domingo, 31 de outubro de 2021

DAVID ZEPEDA

O mexicano David Zepeda é mais conhecido pelas várias novelas de que já participou. Até porque os trabalhos dele no cinema foram pouquíssimos até hoje.
Entretanto, a estreia dele no cinema foi num filme de terror: Olhos Famintos 2 (2003).
E no ano anterior, o David já tinha aparecido em 1 episódio do seriado Buffy, a Caça-Vampiros.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:












ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até Novembro!

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

O LABIRINTO DO FAUNO

título original: El Laberinto del Fauno
título brasileiro: O Labirinto do Fauno
ano de lançamento: 2006
países: Espanha / México
elenco principal: Ivana Baquero, Maribel Verdú, Sergi López
direção e roteiro: Guillermo del Toro

Com o fim da Guerra Civil Espanhola, os poucos rebeldes que ainda existem vivem escondidos nas florestas e montanhas, usando suas últimas forças pra derrubar o Franquismo, a ditadura recém-instalada.
Um capitão franquista chamado Vidal vive num moinho no meio de uma dessas florestas, que ele agora usa como base, sem desconfiar que a empregada Mercedes é uma espiã rebelde. E perto dali fica um misterioso labirinto, aparentemente construído na época do Império Romano, onde ninguém entra, com medo de se perder.
Uma viúva acabou de se casar com o Vidal. E ela tem uma filha do 1º casamento, chamada Ofelia, que é fã de contos de fada.
Indiferente a isso, o Vidal continua praticando atos de sadismo gratuito contra os rebeldes capturados.

A partir desse ponto, O Labirinto do Fauno, produção que completou 15 anos de lançamento em Maio, pode ser assistido sob 2 pontos de vista diferentes, já que a Ofelia começa a enxergar vários seres sobrenaturais que só ela vê. E um deles, o Fauno, diz que ela é a reencarnação de uma princesa encantada. E que dentro do labirinto existe uma passagem pra ela voltar ao antigo reino dela. Mas, pra fazer isso, antes ela tem que cumprir 3 provas, que só vão ser reveladas a ela no momento de serem cumpridas.
Então, como 1ª possibilidade, podemos entender que tudo o que aparece é mesmo real, embora só a Ofelia veja (o filme insinua isso em algumas cenas, como quando é só com a ajuda do Fauno que ela consegue escapar do quarto onde tava trancada); ou, como 2ª possibilidade, podemos entender que tudo era só a imaginação da menina, como uma forma dela de fugir do ambiente duro em que vivia (o filme também insinua isso em algumas cenas, como quando o Vidal encontrou a Ofelia no labirinto falando sozinha, enquanto ela própria se via falando com o Fauno).
Na verdade, O Labirinto do Fauno tem várias metáforas e mensagens subliminares. E dando um passeio aí pela Internet, você encontra vários sites fazendo dissertações enormes sobre cada cena do filme.
É interessante lembrar que, embora a gente veja aqui seres sobrenaturais e cenas de violência bem fortes, quem comete os atos mais aterrorizantes não são os seres sobrenaturais (com uma certa exceção em relação ao monstro que fica sentado à mesa do banquete), mas sim os vilões humanos do filme.
Sobre a produção, os efeitos especiais são ótimos.
O Labirinto do Fauno foi todo filmado na Espanha, embora algumas partes da produção tenham tido o México como base.
Foi o filme que ganhou mais prêmios em 2006.
Uma coisa pouco comentada é que a canção de ninar entoada por alguns personagens durante o filme parece ter sido inspirada no tema musical de um filme de terror de 1972 chamado The Legend of  Boggy Creek. E eu acredito que não tenha sido exatamente por acaso.
Vou deixar a tradução aqui pra explicar o que eu quero dizer:

Lonely Cry

É aqui que a história acontece
Um mundo que raramente olhamos
Uma página do livro dos dias passados
Aves, feras, vento e água
Aqui abaixo do Céu azul brilhante
Nenhum homem embaça a visão da águia
E coisas que rastejam, nadam, voam,
Alimentam-se, reproduzem-se, vivem e morrem
Aqui o fluxo do rio de enxofre
Segue enquanto a nuvem de tempestade sopra
É pra esse lugar que a criatura vai
Segura dentro de um mundo que ela conhece
Talvez ela vagamente se pergunte:
“Por que não há outro como eu?
Pra eu tocar e amar antes de morrer?
Pra ouvir meu choro solitário?”
(Earl E. Smith)

Quem já viu O Labirinto do Fauno já percebeu que a letra dessa música descreve mais ou menos as condições em que a Ofelia vive, né? E o ritmo em que essa música é cantada é o mesmo ritmo da canção de ninar do Labirinto do Fauno.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

DESENHOS ANIMADOS (até os anos 80)


Amanhã, 28 de Outubro, é o Dia Mundial da Animação.
Então, vamos comemorar essa data com os links pra todos os desenhos animados que a Multibússola já indicou até hoje.

SUPER-HOMEM (1941)


OS FLINTSTONES (1960)


OS JETSONS (1962)


A PANTERA COR DE ROSA (1964)


JONNY QUEST (1964)


A FEITICEIRA FACEIRA (1965)


A FORMIGA ATÔMICA (1965)


A LULA LELÉ (1965)


O ESQUILO SEM GRILO (1965)


O INSPETOR (1965)


O XODÓ DA VOVÓ (1965)


ZÉ BUSCAPÉ (1965)


FRANKENSTEIN JR. (1966)


OS IMPOSSÍVEIS (1966)


O PODEROSO MIGHTOR (1967)


OS HERCULOIDES (1967)


O GÊNIO MALUCO (1969)


SCOOBY-DOO, CADÊ VOCÊ? (1969)


OS MUSSARELAS (1972)


GOOBER E OS CAÇADORES DE FANTASMAS (1973)


A FAMÍLIA DÓ RÉ MI (1974)


NATAL CÓSMICO (1977)


TREME-TREME (1977)


BICUDO, O LOBISOMEM (1978)


FRANKENSTEIN (1981)


OS HERCULOIDES (1981)


OS SMURFS (1981)


A CAVERNA DO DRAGÃO (1983)


HE-MAN E OS DEFENSORES DO UNIVERSO (1983) & SHE-RA (1985)


JANJÃO E PEQUENO (1983)


EWOKS (1985)


GALTAR E A LANÇA DE OURO (1985)


HE-MAN & SHE-RA: ESPECIAL DE NATAL (1985)


THUNDERCATS (1985)


OS CAÇA-FANTASMAS (1986)


OS FANTASMAS (1986)


SECTAURS, OS GUERREIROS DE SYMBION (1986)


SILVERHAWKS (1986)


A TURMA DA PESADA (1987)


Todos aí são desenhos que fizeram parte da infância mais de quem tem de 30 anos pra cima, né?
Mas tem que ser. Os desenhos animados que eu via quando eu era criança e adolescente são os que foram lançados até o final dos anos 80. Os que foram lançados dos anos 90 pra frente são animações que eu não conheço ou só conheço superficialmente, porque eu já não via mais desenhos dali pra frente (eu sou dos anos 70). Portanto, não posso emitir muito a minha opinião sobre as últimas novidades desse assunto.
E antes que coloquem palavras na minha boca, nada contra os adultos que são fãs de desenhos recentes, certo? Cada um vê o que gosta.
Bom, como curiosidade, vamos lembrar aqui os 2 principais grupos em que os desenhos animados são divididos pela maioria dos fãs ocidentais: os cartoons...
...e os animes.
Como a palavra ANIME veio do Japão, vale lembrar que, por lá, não existe esse tipo de diferença. Simplesmente porque os japoneses chamam qualquer tipo de desenho animado de “anime”.
Aqui no Ocidente é que convencionaram chamar um tipo de animação de cartoon e um outro tipo de anime.

Mas enfim: a 1ª diferença é exatamente que o que chamam de “animes” são os desenhos produzidos no Japão, enquanto o que chamam de “cartoons” são os desenhos produzidos no Continente Americano (principalmente nos Estados Unidos) e no Continente Europeu.
Inclusive, os fãs mais hardcore de animes aqui no Ocidente não gostam que eles entrem na classificação de “desenhos animados”. Contudo, isso é meio sem sentido, pois, se a coisa é um desenho em movimento, é um desenho animado. Não importa se veio do Japão ou de qualquer outra parte do Mundo.
Além disso, existem desenhos que são coproduções do Japão com algum outro país (por exemplo, A Caverna do Dragão e Thundercats). E aí? Será que esses também não podem usar o título de “desenhos animados” só porque o Japão teve uma participação neles?

Outra diferença: num cartoon mais sério e mais voltado pra aventura, a maioria dos personagens humanos tem uma aparência mais realista, relativamente mais parecida com o aspecto físico de um ser humano de verdade (por exemplo, A Caverna do Dragão, A Turma da Pesada, Frankenstein Jr., Galtar, He-Man, Jonny Quest, Mightor, Natal Cósmico, Os Caça-Fantasmas, Os Fantasmas, Os Herculoides, She-Ra, SilverHawks, Super-Homem e ThunderCats); num cartoon mais voltado pra comédia, os personagens todos têm uma aparência mais de caricatura mesmo (por exemplo, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, A Pantera Cor de Rosa, O Esquilo sem Grilo, O Inspetor, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Os Smurfs, Treme-Treme e Zé Buscapé).
Nos animes não existe esse tipo de distinção: seja uma comédia ou uma história mais séria, embora a aparência do personagem não seja exageradamente ‘fofinha’, também não tenta ser tão realista, geralmente com a cabeça um pouco maior do que uma pessoa teria na vida real, com os olhos maiores do que uma pessoa teria na vida real (por exemplo, Frankenstein e O Gênio Maluco)...

Outra: os cartoons geralmente partem mais pra comédia. Mesmo nos cartoons mais sérios é difícil não encontrar nenhum personagem fofucho que fique fazendo coisas engraçadinhas em algumas cenas pra servir de alívio cômico (por exemplo, o Bandit de Jonny Quest, o Geleia dos Caça-Fantasmas, o Gloop e o Gleep dos Herculoides, o Gorpo de He-Man, a Madame Riso de She-Ra, o Snarf de ThunderCats, a Uni da Caverna do Dragão e os próprios personagens-título de Bicudo, Goober e Scooby-Doo). E embora vários personagens de cartoons muitas vezes se machuquem e corram risco de morrer durante a história, é raro que alguém (mesmo que seja um vilão) chegue a morrer de fato. E nem pensar em mostrar sangue em nenhuma cena!
Os animes não deixam de ter cenas cômicas também. Mais eles têm sempre uma carga dramática mais intensa e cenas de violência bem mais explícitas, com o sangue escorrendo das feridas dos personagens que se machucam. E a morte de personagens (inclusive de heróis) é até relativamente comum.
Por isso mesmo, quando um anime é exibido na TV aberta do Ocidente, frequentemente ele sofre algum tipo de censura pela companhia que faz a distribuição: algumas cenas são simplesmente removidas do início ao fim, outras cenas são tingidas (quando um personagem cai ou é jogado de algum lugar alto, por exemplo, o sangue dele que aparece depois disso é tingido de marrom, pra ser confundido com lama), outras cenas são redesenhadas (principalmente as que têm imagens de nudez ou seminudez)...

Outra: os animes, em maior ou menor grau, sempre mostram alguma coisa relacionada à Cultura Japonesa.
Os cartoons, falando aqui com todo o destaque pros cartoons produzidos nos Estados Unidos, se preocupam mais em mostrar um personagem estadunidense salvando o Mundo em alguma situação ou então chegando entre outro povo e ensinando esse outro povo a viver de forma mais ‘civilizada’ do que em mostrar detalhes da Cultura WASP.

Bom, até aqui eu mencionei as diferenças gerais, tanto pra seriados quanto pra desenhos de longa-metragem. Agora, vamos ver diferenças especificamente entre os animes e cartoons que têm mais de 1 episódio.

A maioria esmagadora dos animes contam uma história inteirona, e não dividida em várias partes. Ou seja, pra você entender a história de um anime nos mínimos detalhes, quase sempre você tem que ver todos os capítulos na ordem, um depois do outro, no ‘estilo novela’ mesmo.
Existem cartoons que também seguem, mais ou menos, esse estilo? Sim, é claro (Sectaurs, por exemplo). Mas, na maioria das vezes em que isso ocorre, é com menos rigidez: mesmo quando um cartoon tem uma história inteira, ele sempre vai ter mais a tendência de mostrar um tema, que acaba recebendo mais destaque do que a história principal do desenho e que vai começar e acabar no mesmo capítulo.
Alguns cartoons até têm episódios específicos que, pra você entender, de fato você tem que ter visto outro episódio anterior ou então o próprio episódio tem que ter alguma cena de flashback mostrando partes de episódios anteriores (por exemplo, A Formiga Atômica, Ewoks, Frankenstein Jr., Galtar, He-Man, Janjão e Pequeno, Jonny Quest, Mightor, O Esquilo sem Grilo, Os Caça-Fantasmas, Os Fantasmas, Os Flintstones, Os Herculoides, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Smurfs, She-Ra, SilverHawks e ThunderCats). Mas isso é meio raro, se a gente levar em conta a quantidade total dos episódios desses cartoons. É mais comum o episódio começar com algum tipo de problema aparecendo, os personagens se mobilizando pra resolver esse problema e só conseguindo resolver já nos minutos finais do episódio. E quando conseguem resolver, na maioria das vezes alguém do núcleo dos heróis fala ou faz alguma coisa engraçada, todo mundo ali em volta acha graça daquilo e o episódio acaba. E junto com ele, geralmente também acaba aquele tema, já que é pouco provável que a aventura vivida ali volte a ser mencionada em episódios seguintes.
Outros cartoons explicitamente nunca se preocuparam em dar continuidade às histórias vistas em cada episódio (por exemplo, A Feiticeira Faceira, A Lula Lelé, A Pantera Cor de Rosa, Bicudo, Goober, O Inspetor, O Xodó da Vovó, Os Mussarelas, Scooby-Doo, Super-Homem e Zé Buscapé). Eles mostram curtas-metragens com histórias 100% independentes umas das outras, mas protagonizadas pelos mesmos personagens.
E eles são feitos assim propositalmente pra que, se você começar a ver o cartoon a partir de qualquer episódio, você não deixe de entender a história.

E outra, pra terminar: em quase todos os cartoons existem personagens que têm bordões. Você vê aquele mesmo personagem, quase sempre em momentos de emoção, falando aquela mesma palavra ou aquela mesma frase em todos os episódios em que ele aparece (por exemplo, o Bob Conroy gritando “Alakazam!!!”, os exterminadores de fantasmas gritando “Exterminadores: ação!!!”, os Ewoks gritando “Ee-Chee-Wa-Ma!!!”, a Formiga Atômica gritando “Lá vai a triônica Formiga Atômica!!!”, o Fred Flintstone gritando “Yabba Dabba Doo!!!”, o Goober falando “Isso é ridículo, ridículo, ridículo...”, os Impossíveis gritando “Vamos nós!!!”, a Madame Riso falando “Ai, minha mãezinha!” e  o Scooby-Doo falando “Scooby-Doo-By-Doo”).
Os únicos bordões que a gente costuma ver nos animes são as palavras ou frases que os personagens gritam quando invocam algum poder deles ou quando dão algum golpe mortal num inimigo.

Bom, claro que vocês também vão encontrar desenhos animados que misturam as características dos 2 tipos descritos acima. Então também não é pra tratar a coisa com uma rigidez militar.

“ISTO é cartoon e ISTO é anime! E vamos meter a porrada em quem diz o contrário!”

Calma! Não é assim! Até porque a função principal de qualquer desenho animado, seja ele um anime ou um cartoon, não é provocar uma guerra entre os fãs dos 2 gêneros, mas sim divertir e entreter o público.

Até a próxima!

terça-feira, 26 de outubro de 2021

O ABOMINÁVEL

título original: Abominable
título brasileiro: O Abominável
ano de lançamento: 2006
país: Estados Unidos
elenco principal: Haley Joel, Matt McCoy, Michael Deak
direção: Ryan Schifrin
roteiro: James Morrison e Ryan Schifrin

Criar a versão de terror de Janela Indiscreta (1954).

Essa era a intenção do Ryan Schifrin quando projetou O Abominável, produção que completou 15 anos de lançamento em Abril.
Pra isso, ele usou um roteiro basicamente igual ao do filme dos anos 50, só que substituindo o vilão humano por um monstro:

Sozinho em casa e sem ter muito o que fazer, um cadeirante chamado Preston começa a observar a casa vizinha de binóculos meio por acaso. E aí, ele percebe que alguma coisa tá rondando a casa e tentando entrar... vendo logo depois que a ‘coisa’ em questão é um feroz e selvagem sasquatch, que quer entrar na casa pra devorar os moradores que ele encontrar ali!
E agora, o Preston vai tentar alertar o pessoal da casa vizinha do que tá havendo antes que seja tarde. Mas como só tem mulheres na tal casa, elas acham que o vizinho é só um tarado de binóculos que tá querendo ver elas peladas.
Então, até mesmo convencer elas de que tão correndo perigo vai ser um problema que o Preston vai tentar resolver.

A ideia de usar um sasquatch como monstro foi simplesmente pra simplificar a história: se usassem outro tipo de monstro nesse roteiro, teriam que explicar o que era esse monstro, o que ele tava fazendo ali e tal; usando um sasquatch, pode-se dizer simplesmente que ele tá ali porque tá ali e acabou, já que a história se passa numa floresta e os sasquatches já são monstros conhecidos do Folclore Norte-Americano (as casas mencionadas acima são 2 chalés no meio de uma floresta).
Bom, O Abominável tem bons momentos de aventura e suspense. E as cenas de violência explícita são poucas e rápidas, mas bem agressivas.
Mas acho que a parte mais aterrorizante do filme é o próprio monstro, que é o sasquatch de aparência mais assustadora que eu já vi num filme de terror com esse tema. E olhem que eu já vi vários, como The Legend of Boggy Creek (1972), Curse of Bigfoot (1976), Night of the Demon (1980) e O Demônio do Espaço (1988). Mas achei todos esses tão trash e/ou com o roteiro tão desconjuntado que nem me animei a fazer posts sobre eles aqui na Multibússola. E é claro que também vi alguns melhores do que esses, como Creature from Black Lake (1976) e A Fera das Neves (1977).
O único ponto negativo do Abominável é uma situação que fica completamente sem sentido: o monstro tem 3 chances em ocasiões diferentes do filme de pegar o Preston quando ele tá completamente indefeso, mas o bicho simplesmente não faz nada além de olhar direto pra ele e depois ir embora! Ué! Se ele tava tão ansioso por comer carne humana, por que não aproveitou a chance nessas 3 cenas?
Tem algum vilão que não seja um sasquatch no filme? Bom, tem o enfermeiro casca grossa do Preston, chamado Otis, que também faz lá suas maldades contra o protagonista do filme.
Também é curioso lembrar que do ano 2000 pra cá houve uma espécie de retomada dos filmes de terror de sasquatches, que tinham ficado meio abandonados desde os anos 80. Parece que isso voltou um pouco à moda no século XXI.rs
Mais informações sobre O Abominável? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘sasquatches’ que você acha posts sobre A Fera das Neves e Creature from Black Lake.
Até a próxima!

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

REGINALDO FARIA

O brasileiro Reginaldo Faria (que muitas vezes também já foi creditado como Reginaldo Farias, com S no final) é conhecido principalmente pelas dezenas de novelas em que trabalhou, embora também já tenha tido muitas experiências como ator cinematográfico ao longo de toda a carreira. E tanto de um lado quanto do outro ele já se envolveu com produções de terror.
Em 1975, ele protagonizou o filme Quem Tem Medo de Lobisomem?, do qual ele também foi diretor, roteirista e produtor.
Na verdade, o lobisomem em questão aparece bem pouco no filme, que se preocupa muito mais em criticar o autoritarismo dos coronéis das fazendas do interior do Brasil.
Em 1991, o Reginaldo interpretou o Capitão Jonas Rocha, um dos personagens principais da novela Vamp, que lutaram contra o ataque dos vampiros na Baía dos anjos.
E em 1993, o Reginaldo interpretou o tirânico César Zapata, o vilão principal da novela Olho no Olho, que tentou contar uma história de terror adolescente misturada com suspense e investigação policial, mas não deu muito certo (o personagem do Reginaldo era um milionário trapaceiro que vendeu a alma ao diabo em troca de poder).
E outra produção em que ele apareceu e que a Multibússola já indicou foi O Clone (2001).
Mais informações sobre o Reginaldo? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções brasileiras’ que você acha posts sobre O Clone e Vamp.
Até a próxima!

sábado, 23 de outubro de 2021

A COBRA ASSASSINA

título original: Boa... Nguu Yak!
título brasileiro: A Cobra Assassina
ano de lançamento: 2006
país: Tailândia
elenco principal: Kiratikorn Ratkulthorn (creditada aqui como New Keerakitorn), Nophand Boonyai, Pongsanart Vinsiri
direção: Chaninton Muangsuwan
roteiro: Charlat Sriwanda e Manop Udomdej

Hoje a Multibússola vai começar outra série: a gente vai lembrar as produções que tão completando 15 anos esse ano.
Vamos ver o que temos a dizer sobre a 1ª:

Um grupo de jovens, formado por 3 garotos chamados Go, Khin e Soet e 2 garotas chamadas Phrae e Sida, decidem ir até uma floresta pra procurar um amigo deles que desapareceu ali recentemente.
Pra isso, eles alugam um balão. E apesar de conseguirem sobrevoar o local onde o rapaz sumiu, na parte mais isolada da floresta, são derrubados ali por uma tempestade.
Não demora muito e outro amigo dos garotos se junta a um grupo de militares pra se embrenhar no meio das árvores e procurar eles. E o dono do balão, querendo reaver o globo dele, também forma um grupo não oficial e entra na floresta pra isso.
O que nenhum dos 3 grupos sabe é que aquela floresta é cheia de cobras gigantes muito ferozes. E assim, poucos são os membros desses 3 grupos que vão sair vivos de lá!

Assim como Python (2000), A Cobra Assassina tentou aproveitar a moda lançada por Anaconda (1997) no final do século passado, mostrando filmes de terror com serpentes gigantes.
E já que tocamos no assunto, cuidado pra não confundir A Cobra Assassina com Python, já que esse último também foi lançado no Brasil com o título de A Cobra Assassina.
Mas enfim: a história aqui se resume basicamente ao que a sinopse já disse, ou seja, 3 grupos de pessoas andando pra lá e pra cá por uma floresta tailandesa e tendo encontros ocasionais (e eventualmente fatais) com serpentes gigantes.
Só nos minutos finais do filme é que aparecem alguns acontecimentos um pouco mais significativos, mas sem sair muito do tema mostrado até ali.
Em algumas poucas cenas, a gente tem a impressão de que vai aparecer alguma novidade (como num momento em que os garotos encontram uma caverna com algumas esculturas dentro, retratando figuras híbridas de cobras e mulheres), mas o assunto é sempre abandonado logo depois.
A propósito, assim como em Anaconda, aqui não se dá nenhuma explicação pro fato de existirem cobras gigantes nas florestas da Tailândia. Elas tão lá simplesmente porque tão lá e acabou.
Outra esquisitice é que as serpentes aqui matam os humanos simplesmente por matar. Não devoram os cadáveres nem nada disso!
Quanto ao CGI que foi usado pra representar as cobras, é um dos tipos mais simples. Não esperem ver nada demais.
Então, eu diria que vale a pena ver A Cobra Assassina mais por curiosidade. Afinal, não é todo dia que um filme de terror tailandês é lançado comercialmente no Brasil, né?
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha posts sobre Anaconda e Python.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

MURILO BENÍCIO

O brasileiro Murilo Benício é mais conhecido pelas várias novelas de que já participou. Mas os trabalhos no cinema nunca foram estranhos ao currículo dele.
Numa dessas ocasiões, ele protagonizou um filme de terror: O Animal Cordial (2017).
Outra produção protagonizada pelo Murilo que a Multibússola já indicou foi O Clone (2001).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:











E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha o post sobre O Clone.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

VYHNÁNÍ Z RÁJE

título original: Vyhnání Z Ráje
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2001
país: República Tcheca
elenco principal: Bolek Polívka, Jan Antonín Pitínský, Milan Steindler
direção: Vera Chytilová
roteiro: Desmond Morris (autor do texto original), Bolek Polívka e Vera Chytilová

Numa manhã ensolarada, um médico chamado Rosta tá tomando café num restaurante, quando uma cena inusitada chama a atenção de todos: um velho nu da cabeça aos pés entra correndo no restaurante procurando um médico!
Logo a situação é explicada, pois o idoso é um frequentador de uma praia de naturismo não muito longe do restaurante. E uma criança que tava na praia comeu um bichinho que encontrou na areia, o que deixou todos ali preocupados, com medo da criança ter se envenenado.
O Rosta decide ir até lá com o velho. E depois de constatar que a criança não tem nada, ele olha ao redor e acaba tendo algumas ideias... Ele vai dirigir um filme ali naquela praia, tendo os próprios naturistas como elenco.
Pra cuidar da produção e do roteiro do filme, ele convida 2 amigos chamados Igor e Petr. E eles acham a ideia interessante também. Mas surge um problema: cada um dos 3 quer fazer um tipo diferente de filme...

Inspirado no livro The Naked Ape (1967), do inglês Desmond Morris, Vyhnání Z Ráje completou 20 anos de lançamento em Abril.
Tá longe de ser um filme de aventura e ação. Ao contrário: é desnecessariamente longo e cheio de blábláblá.
Mas é um filme de arte europeu, né? As últimas coisas que a gente vê nesse tipo de produção são ação e aventura.
Também não contem com comédia nem com suspense.
Pra dizer a verdade, a própria história não se desenvolve muito.
Vyhnání Z Ráje chama mais atenção por mostrar cenas de nudez total em cerca de 80% das cenas (embora os atores do elenco principal nunca apareçam sem roupa).
A propósito, a nudez que aparece aqui é completamente desprovida de erotismo: não tem nenhuma cena de relação sexual no filme.
Eu realmente não encontrei informações sobre o local da filmagem. Mas, embora a história se passe numa praia, julgando pela tranquilidade da água, Vyhnání Z Ráje parece ter sido filmado às margens de um lago (até porque a República Tcheca não tem Mar).
Bom, se você é o tipo de pessoa que gosta de ver produções cinematográficas diferentes da maioria que o mercado brasileiro consome e que fogem bastante da estética americana, com certeza vale a pena dar uma olhada nesse filme.
Mais informações sobre Vyhnání Z Ráje? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

LUCIANO HUCK

Embora o brasileiro Luciano Huck seja muito mais conhecido como apresentador de programas de variedades e escravoceta nas horas vagas, muita gente esquece que ele também é ator. E uma coisa que quase ninguém sabe é que ele protagonizou uma sátira de terror, escrita e dirigida pelo Felipe M. Guerra e lançada em 2003. Se trata de Mistério na Colônia.
O filme é um curta-metragem de 11 minutos e tem características de slasher, tendo também aquele conceito de loucos assassinos que vivem num lugar isolado... Aliás, a família que aparece nesse filme me lembrou um pouco a família de caipiras de Madrugada Alucinante (1981).
No filme, o Luciano é um médico carioca que viaja até uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, chamada Nova Velha, de onde, segundo a lenda, nenhum forasteiro volta.
Ele não sabe, mas a cidade é o lar de um assassino mascarado que usa uma serra elétrica e um facão como armas... Assim, ele lembra um pouco tanto o Leatherface, do Massacre da Serra Elétrica (1974), quanto o Jason Voorhees, no estilo que ele adotou a partir de Sexta-Feira 13 – parte 3 (1982).
E no final do filme, vemos que TODOS os habitantes da cidade têm tendências assassinas...
Bom, pelo próprio nome da cidade (Nova Velha) e pela interpretação exagerada dos atores indo direto pra caricatura, fica bem claro desde o início que Mistério na Colônia não é um filme pra ser assistido sendo levado a sério. Mas sem dúvida que é uma sátira de terror bastante interessante. Principalmente levando em conta que foi tudo gravado num único dia e quase completamente no improviso.
E uma produção que contou com uma participação especial do Luciano e que a Multibússola já indicou foi O Clone (2001).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha o post sobre O Clone e em ‘slashers’ que você acha posts sobre Madrugada Alucinante e Sexta-Feira 13 – parte 3.
Até a próxima!

sábado, 16 de outubro de 2021

PUPPETRY OF THE PENIS : LIVE AT THE FORUM

título original: Puppetry of the Penis: Live at the Forum
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2001
país: Inglaterra
elenco e roteiro: David Friend e Simon Morley
direção: Mick De Montignie

Bom, vou começar o post esclarecendo que, ao contrário do que o pôster aí do lado talvez faça parecer, a produção em questão aqui não é um filme pornô gay.rsrs O que não quer dizer que ela não chame uma atenção até meio específica do público gay, é claro. Mas é uma produção humorística, sem nenhuma cena de relação sexual.
Explicando melhor, provavelmente muitos de vocês já ouviram falar ou já viram os vídeos de uma mágica chamada Ursula Martinez. O Jô Soares, volta e meia, exibia algum show dela no extinto programa dele.
Bom, pra quem não sabe do que se trata, ela é uma mágica que se apresenta pelada nos shows e faz truques mágicos com a xereca... Vamos chamar de ‘vagina’, né? ‘Xereca’ fica meio agressivo.rsrs
Num dos truques, ela faz um lenço sumir no início da apresentação, fica pelada e... Bom, acho que vocês já entenderam de onde ela tira o lenço no final.
Pois bem. Os humoristas David Friend e Simon Morley fizeram um show que segue mais ou menos a mesma linha, só que na versão masculina. Sim: eles chegam diante de uma plateia e cada um deles faz uma série de truques humorísticos com o pênis. E por isso mesmo o show se chama Puppetry of the Penis, que pode ser traduzido como “show de marionetes do pênis”.
Embora o show em si seja uma criação dos 2 atores, a direção ficou por conta do Mick De Montignie, que teve aqui a estreia dele como diretor. E em 2001 eles gravaram uma das apresentações num DVD, que, de acordo com o IMDB, foi lançado em Novembro daquele ano. E é sobre esse DVD, intitulado Puppetry of the Penis: Live at the Forum que a gente tá falando aqui.
Então, o DVD é uma das produções que tão completando 20 anos esse ano.
Bom, claro que essa não é uma produção pra você ver levando a sério, né? O objetivo é só rir e ponto final.
Mais informações sobre o que aparece no DVD? Lá vai:


Até a próxima!

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

DALTON VIGH

O brasileiro Dalton Vigh é mais conhecido principalmente por todas as novelas de que já participou. Até porque a maioria dos trabalhos dele foram na televisão. Mas entre a quantidade relativamente pequena de trabalhos que ele teve no cinema até hoje consta um filme de terror: A Comédia Divina (2017).
Em 2006, ele interpretou o vilão Clóvis na novela O Profeta, que também tá classificada no IMDB como “horror”.
Inclusive, na cena em que o Clóvis morre, o espírito dele é cercado e levado embora por um bando de espíritos das trevas.
E outra produção da qual o Dalton participou e que a Multibússola já indicou foi O Clone (2001).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:




E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha o post sobre O Clone.
Até a próxima!

domingo, 10 de outubro de 2021

CASA DOS ARTISTAS

título original: Casa dos Artistas
ano de lançamento: 2001
país: Brasil
elenco principal: Bárbara Paz, Mari Alexandre, Supla
direção: Rodrigo Carelli
roteiro: Rodrigo Carelli e Sílvio Santos

Esse mês se completam 20 anos que surgiu na TV aberta do Brasil um tipo de programa que, principalmente nos primeiros anos do século, agradou muito ao público brasileiro: os reality shows que mostram um grupo de pessoas isoladas numa casa com câmeras espalhadas por todas as partes. Afinal, tudo começou com um curioso programa chamado Casa dos Artistas.
A 1ª edição do programa foi ao ar em 28 de Outubro de 2001. E chegou à televisão de uma forma completamente mantida em segredo até o último segundo.
Acontece que a Globo pretendia lançar no início do ano seguinte o Big Brother Brasil (o BBB, como ficaria conhecido popularmente pouco depois). E a direção do SBT teve a ideia de passar a frente da Globo e lançar um programa nos mesmos moldes, só que com participantes famosos.
Pra dizer a verdade, nem todos os participantes do programa eram tão famosos assim. Mas todos tinham, sim, algum tipo de imagem pública.
Tavam lá os atores Alexandre Frota, Mateus Carrieri, Taiguara Nazareth e Bárbara Paz; os cantores Leandro Lehart, Supla e Patrícia Coelho; e os modelos Marco Mastronelli, Alessandra Scatena, Mari Alexandre, Nana Gouvêa e Núbia Oliver.
As regras eram basicamente as mesmas que a gente veria no BBB: como 1 dos participantes do programa era obrigado a sair a cada semana, os outros participantes votariam em quem eles queriam que saísse, os 2 mais votados iriam pro paredão e o público votaria e elegeria qual dos 2 que tavam no paredão deveria sair. E enquanto isso, todos os cômodos da casa eram filmados 24 horas por dia.
E quando tudo terminasse, o último dos 12 participantes que ficasse na casa seria o vencedor do programa.
Bom, as únicas informações que os 12 participantes do programa receberam no início é que eles tavam convidados pelo SBT pra participar de um programa novo que seria lançado pela emissora: de acordo com eles, ninguém foi informado sobre o que o programa seria. Eles só podiam responder “Sim” ou “Não”, arrumar uma bagagem básica e ir se reunir no SBT no dia combinado (o já mencionado 28 de Outubro de 2001).
Feito isso, saindo de lá, os 12 foram levados de olhos vendados até uma casa no Morumbi, onde o programa foi gravado. E ao vivo, o Sílvio Santos explicou a eles e ao público ao mesmo tempo sobre como o programa funcionaria.
Dali pra frente, aconteceram basicamente as mesmas coisas que a gente veria em qualquer edição do BBB ao longo dos últimos 19 anos. Mas que, naquela época, eram uma super novidade.
A vencedora dessa 1ª edição, encerrada em 16 de Dezembro daquele ano, foi a Bárbara Paz (o Supla ficou com a medalha de prata e a Mari Alexandre ficou com a medalha de bronze).
Considerado o maior sucesso do SBT no início do século, com um pico de audiência nunca visto antes desde que a emissora tinha sido fundada, o programa teve uma 2ª e uma 3ª temporadas já em 2002 e uma 4ª temporada em 2004.
As 2 últimas temporadas tiveram algumas mudanças (a 3ª teve fãs participando do programa junto com as celebridades e a 4ª só teve atores e atrizes desconhecidos da grande mídia).
Mas o Sílvio Santos decidiu não dar continuidade à Casa dos Artistas (afinal, apesar da boa audiência, nenhuma das 3 últimas temporadas repetiu o sucesso da 1ª).
Desde 2001, a Globo não gostou do que tava se passando no SBT. E entrou na justiça contra a emissora paulistana, alegando que o que tava acontecendo lá era um plágio do BBB. Mas, curiosamente, a Globo decidiu transformar o BBB numa espécie de nova versão da Casa dos Artistas a partir de 2020, passando a mandar pra lá participantes famosos (ou relativamente famosos).
Será que podemos usar aqui o ditado “Quem desdenha quer comprar”?
Vale lembrar que, em Agosto desse ano, a Telemundo lançou nos Estados Unidos um reality show falado em Espanhol nos mesmos moldes que a Casa dos Artistas. Se chama La Casa de los Famosos.
Mais informações sobre a Casa dos Artistas? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 9 de outubro de 2021

CHRISTIAN MEIER

Ao lado das carreiras musicais (cantor, compositor e músico), o peruano Christian Meier também segue na carreira de ator, trabalhando principalmente em novelas. Inclusive, por pouco que ele não interpretou o Lucas em El Clon (2010), versão da novela brasileira O Clone (2001) gravada na Colômbia.
Mas, em 1994, o Christian participou do filme O Limite do Terror 3, interpretando ninguém menos do que o monstro da história em quase metade das cenas (é que o monstro foi interpretado por 3 atores diferentes, dependendo das cenas: ele, o Carlos Gonzales e o Matt Singer).
Bom, como o Christian tem 1, 88m de altura e uma estrutura física bem robusta, ele tem o tipo físico ideal pra fazer o monstro, que era um mutante feroz solto numa floresta (aliás, esse filme se diferencia um pouco dos seus 2 antecessores por causa do tipo de monstro mostrado ali: nos outros filmes, os monstros eram mamíferos; em O Limite do Terror 3, é um tipo de réptil.).
Foi a estreia dele como ator.
Em 2007, o Christian protagonizou o seriado Zorro: la Espada y la Rosa.
Não posso opinar sobre esse seriado porque eu nunca vi nenhum capítulo. Mas ele tá classificado no IMDB como “horror”, embora me pareça muito mais um seriado de aventura.
E em 2010, o seriado de terror Alguien te Mira contou com a presença do Christian.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E já que eu mencionei O Clone, dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre essa produção.
Até a próxima!

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

A MALDIÇÃO DO TALISMÃ

título original: Curse of the Talisman
título brasileiro: A Maldição do Talismã
ano de lançamento: 2001
países: Austrália / Estados Unidos
elenco principal: Jesse Spencer, Rod Mullinar, Sara Gleeson
direção: Colin Budds
roteiro: Duncan Kennedy

Na 2ª metade da Idade Média, os alquimistas, católicos conservadores e satanistas ingleses fizeram uma aliança pra punir as sociedades dominadas pela corrupção, decidindo que as gárgulas deveriam vir à vida pra cumprir essa missão. E eles parecem ter submetido algumas centenas de gárgulas a uma magia que proporcionou isso.
Entretanto, a vida das gárgulas ficou associada a 8 talismãs de prata em forma de monstros: se alguém derramar sangue sobre um desses talismãs, uma das gárgulas adquire vida e, 5 noites depois, ela realiza um ritual que faz as outras adquirirem vida também. E então, transformadas em pequenos monstros alados e com chifres, elas destroem por completo a cidade onde se encontram no momento e matam todos os habitantes.

Essa lenda, lançada pelo telefilme A Maldição do Talismã, é o ponto de partida pras aventuras de 3 amigos adolescentes que estudam na mesma escola, já que um deles, chamado Jeremy, trabalha numa loja de muamba. E ali foram parar uma das gárgulas (ainda transformada em pedra) e um dos talismãs. E ao pegar o talismã pra olhar melhor, o Jeremy se espeta nele e acaba sujando o talismã com o sangue dele...
No mesmo instante, a gárgula assume a sua forma monstruosa e se prepara pra transformar as ‘colegas’ quando tiver se passado o período de 5 noites a partir dali. E nesse meio tempo, ela vai atacando os habitantes da cidade e matando algumas pessoas e animais que encontra pelo caminho...
Produzido nos Estados Unidos e filmado na Austrália, A Maldição do Talismã é uma produção que completou 20 anos em Janeiro.
É um bom filme pra quem gosta de ‘terror adolescente’, mas não passa disso. E dá pra ver que foi feito tendo como público-alvo os jovens mesmo.
O filme tem boas cenas de ação (principalmente de perseguição), bons efeitos especiais (dentro do que se esperava ver num filme desse tipo na virada do século) e consegue contar uma história com início, meio e fim.
Aliás, a última cena deixa uma porta aberta pra pelo menos 3 continuações! Mas não rolou nenhuma.rsrs
Acontece que A Maldição do Talismã não chamou muita atenção nem ao menos na época em que foi lançado. E hoje ainda não é muito comum encontrar uma grande quantidade de sites que tragam informações significativas sobre esse filme.
Claro que não é um filme pra ver com grandes expectativas, porque o filme em si não teve nenhuma intenção de criar grandes expectativas. Mas é um bom filme de terror pra ver e se distrair sem compromisso.
Mais informações sobre A Maldição do Talismã? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

JACKSON BOSTWICK

O pensilvaniano Jackson Bostwick provavelmente é mais lembrado por ter interpretado o Capitão Marvel até o início da 2ª temporada do seriado Shazam! (1974). E ao longo da carreira, ele sempre se dedicou mais ao teatro do que ao cinema e à televisão. Mas ele também apareceu em filmes de terror.
Em 1973, ele já tinha sido ator e produtor executivo de An Eye for an Eye.
Em 1978, o Jackson participou das gravações do Depredador, filme que só seria lançado de fato em 1983.
No ano seguinte, ele foi visto em Perigo na Montanha.
Em 1995, o Jackson participou de Mutant Species.
E em 2008, Horror Grindshow Double Feature contou com ele no elenco.
Mais informações sobre o Jackson? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre Shazam! e em ‘slashers’ que você acha um post sobre O Depredador.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 5 de outubro de 2021

O CLONE

título original: O Clone
ano de lançamento: 2001
países: Brasil / Marrocos
elenco principal: Dalton Vigh, Giovana Antonelli, Murilo Benício
direção: Jayme Monjardim
roteiro: Gloria Perez

Nos anos 80, o adolescente Lucas se apaixona pela também adolescente Jade. Um amor impossível, já que ele é católico e ela é muçulmana, além de ele viver acostumado com os hábitos da Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto ela é educada com toda rigidez por uma família marroquina.
Pouco depois, o soberbo padrinho cientista do Lucas usa células dele (sem o consentimento dele e sem nem sequer avisar nada a ninguém) pra fazer um clone, que recebe o apelido de Leo.
Em 2001, o Leo acaba acidentalmente conhecendo a Jade. E como ele traz na mente a memória genética do Lucas, se apaixona por ela também.
Assim, o jovem mutante acaba entrando no meio do turbulento relacionamento dos agora balzaquianos Lucas e Jade, que tentam se livrar dos casamentos infelizes em que acabaram se metendo pra viver o amor que não puderam viver na adolescência.

O Clone é uma produção que esse mês tá chegando aos seus 20 anos de lançamento. E pra quem quiser ver, tá sendo reapresentado pela Globo no Vale a Pena Ver de Novo (é a 2ª reprise da novela na emissora, já que a 1ª aconteceu em 2011, também no Vale a Pena Ver de Novo).
As cenas de humor do núcleo muçulmano da novela ficam mais por conta da Nazira, personagem da atriz Eliane Giardini. Ela foi projetada inicialmente pra ser uma vilã (no início da novela, ela até chega a fazer umas maldadesinhas simples). Mas, devido à sua personalidade escandalosa e mandona, ela acabou descambando mais pro lado da comédia. E isso deu a ela a simpatia do público.
Já o Said acaba se tornando o vilão principal, pois ele passa mais da metade da história maltratando a Jade, por quem ele desenvolveu uma paixão obsessiva, mas sem nunca conseguir desenvolver o mesmo sentimento nela.
Apesar das polêmicas que gerou, O Clone é considerado uma das novelas de maior sucesso da Globo. E teve até um remake que foi uma coprodução Colômbia/Estados Unidos, lançado em 2010.
A que polêmicas eu me refiro? Bom, O Clone chamou a atenção por ser a 1ª novela brasileira a ter personagens muçulmanos fixos e fazendo parte do núcleo principal. Mas, ao mesmo tempo, provocou grandes desagrados entre a comunidade muçulmana brasileira, por mostrar personagens fazendo interpretações um tanto deturpadas de passagens do Alcorão.
Entretanto, se brasileiros dessa religião não gostaram disso, o que dizer do Estado Islâmico, da Al Qaeda, do Boko Haram, do Takfirismo e do Wahabismo?
Vale lembrar que esses grupos muçulmanos veem o simples fato dos ocidentais existirem seguindo o estilo de vida que seguem como uma ofensa contra a religião deles. A nossa não submissão ao Alcorão e aos hadiths é um sacrilégio pelo qual nós, ocidentais, deveríamos ser punidos com castigos físicos ou mesmo com a pena de morte (aliás, os ataques religiosos de árabes contra o Ocidente são fundamentados basicamente nisso). Ainda mais levando em conta que o Islamismo é a religião que mais defende castigos físicos.
E quanto aos muçulmanos sunitas e xiitas que seguem a Taquia (o direito do muçulmano de mentir e enganar se for pra converter uma pessoa ao Islamismo, mesmo sem essa pessoa querer) e a Muruna (o ato de tirar de uso momentaneamente as partes mais violentas da religião pra que os muçulmanos pareçam mais pacíficos e possam se misturar com outros povos sem encontrarem resistência)?
E já que falamos em xiitas, o que dizer dos discursos do expoente máximo dos muçulmanos xiitas no Mundo, o Aiatolá Ruhollah Khomeini?

“O homem e a mulher não muçulmanos são tão impuros quanto a urina e as fezes.”

Ou:

“Allah não criou o homem para que ele pudesse se divertir. O objetivo da criação é pôr à prova a Humanidade por meio de dureza e oração. Um regime islâmico deve ser sério em todos os aspectos. Não há piadas no Islam. Não há humor no Islam. Não há diversão no Islam. Não pode haver diversão e alegria naquilo que é sério. O Islam não permite nadar no Mar e se opõe a seriados de rádio e televisão. O Islam, entretanto, permite tiro ao alvo, andar a cavalo e competição.”

Aliás, essas últimas atividades nem teriam como ser proibidas, já que permitem que os muçulmanos treinem o ataque contra futuros inimigos infiéis.
Mas enfim: esses grupos também não fazem (pelo menos de acordo com os muçulmanos ocidentais) interpretações deturpadas do Alcorão?
Então, os muçulmanos brasileiros deveriam reclamar mais disso do que de uma simples novela.
Mais informações sobre O Clone? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

EICHI KIKUCHI

O japonês Eichi Kikuchi é mais conhecido no Brasil por ter interpretado os vilões Igana, de Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982), e Gasami 1, do Fantástico Jaspion (1985). Além de já ter tido personagens menores em Os Vingadores do Espaço (1966); Spectreman (1971); Lion-Man (1972); Machineman (1984); Spielvan (1986); Jiraiya, o Incrível Ninja; e Kamen Rider Black RX (ambos de 1988).
Mas, algum tempo depois disso, ele também apareceu em alguns raríssimos filmes de terror.
Em 2005, o Eichi foi visto na comédia de terror Koara Kacho.
E em 2008, ele participou de Saikyo Heiki Joshikosei: Rika - Zonbi Hanta vs Saikyo Zonbi Gurorian.
E outra produção que contou com o Eichi no elenco e que a Multibússola já indicou foi Kosoku Sentai Turboranger (1989).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Goggle Five, Jaspion, Jiraiya, Kamen Rider Black RX, Lion-Man, Machineman, Os Vingadores do Espaço, Spectreman, Spielvan e Turboranger.
Até a próxima!

sábado, 2 de outubro de 2021

13 FANTASMAS

títulos originais: 13 Fantômes / Thir13en Ghosts
título brasileiro: 13 Fantasmas
ano de lançamento: 2001
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: F. Murray Abraham, Matthew Lillard, Tony Shalhoub
direção: Steve Back
roteiro: Robb White (autor do texto original), James Gunn, Neal Marshall Stevens, Richard D’Ovidio e Todd Alcott

Hoje a Multibússola vai começar uma série em que a gente vai lembrar as produções que tão completando 20 anos esse ano.
Vamos ver o que temos a dizer sobre a 1ª:

Um viúvo com sérios problemas financeiros chamado Arthur fica sabendo que herdou uma mansão de um tio recentemente falecido. E ele decide se mudar pra lá com os 2 filhos e a empregada.
Quando chegam, eles veem que a mansão é bem estranha: no meio de uma região florestal e sem vizinhos por perto, a casa tem todas as paredes feitas de vidro com orações em Latim escritas sobre o vidro. E além disso, essas paredes ficam se movendo sozinhas de tempos em tempos, se encaixando e se desencaixando umas das outras.
Numa dessas movimentações, os recém-chegados ficam trancados dentro da mansão pelas paredes. E junto com eles, o advogado que foi anunciar a herança ao Arthur e um vidente que trabalhava pro tio dele, chamado Dennis.
Mas essa não é a pior parte: numa sala mais escondida da mansão se encontram presos 12 fantasmas que o tio do Arthur aprisionou enquanto ele era vivo. E se um 13º fantasma se juntar a eles, isso vai dar início a um ritual sobrenatural que vai colocar o Mundo inteiro em risco!

Na época da produção de 13 Fantasmas, o filme foi anunciado como um remake do filme 13 Fantasmas de 1960. Mas não foi bem isso que aconteceu.
Um filme foi inspirado no outro? Sim. Mas esse aqui tá mais pra reboot do que pra remake.
OK. Nos 2 filmes tem lá o cara que herda uma mansão assombrada de um tio, habitada por fantasmas que só podem ser enxergados com óculos especiais. Mas, tirando isso, a história é outra. E os personagens não são os mesmos. Não houve uma preocupação em seguir os passos do roteiro do outro filme.
Apesar do filme ter sido massacrado pela crítica na época em que foi lançado, eu não acho que seja um filme ruim.
Talvez o problema principal tenha sido o diretor querer dar um clima ao mesmo tempo assustador e light ao filme: alguns fantasmas são realmente assustadores nos momentos em que eles atacam, mas os cenários super iluminados e algumas piadas meio fora de hora não ajudam em nada a criar um ambiente ameaçador.
Aliás, a última cena, protagonizada pela empregada, encerra a história num clima de comédia total.
Sobre quem são os 13 fantasmas que dão nome ao filme...
Bom, embora cada um dos 12 fantasmas que aparecem no início tenha uma história própria, essas histórias não são descritas no filme em si. Mas nos extras do DVD do filme foi lançada uma parte contando o passado de cada fantasma enquanto ele era vivo e como foi a morte de cada um.
Na verdade, essas cenas foram gravadas pra serem usadas no filme, mas o diretor cortou elas na edição final pra que o filme não ficasse muito grande.
E o 13º seria o Arthur. Ou, explicando melhor, uma certa personagem incentiva ele a se suicidar pra se tornar o 13º fantasma e, dessa forma, impedir uma grande catástrofe. Mas, pouco depois, vemos que as intenções dela são outras.
Aventura e ação? Sim. Embora bem restritas ao terreno da mansão.
Suspense? Bom, o filme tem bons jump scares. E também um plot twist relacionado ao tio do Arthur e a uma mulher apaixonada por ele.
Sexo? Nada, nada.
Mais informações sobre 13 Fantasmas? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!