terça-feira, 30 de junho de 2020

JOHN WILDMAN

O canadense John Wildman é um ator basicamente de dramas. Mas algumas produções de terror também constam no currículo dele.
Em 1978, ele apareceu numa espécie de filme de terror infantil chamado Jacob Two-Two Meets the Hooded Fang.
Em 1982, o John foi visto no slasher A Ilha dos Cães.
É interessante lembrar que o personagem dele nesse filme, chamado Nick, é um dos maiores clichês dos slashers oitenteiros: o garoto brigão.
Claro que os outros personagens da história só se dão mal por causa de uma merda que ele faz, né? Mas antes mesmo disso ele já tinha feito a ‘brincadeira’ de apontar uma arma carregada pro irmão como se fosse atirar nele, ao mesmo tempo em que ficava brigando sem parar com a namorada e demonstrando um mau humor infinito. E tudo isso sem nenhum motivo aparente.
Pois é. Essa alma encantadora também provocou um acidente com o barco em que os demais personagens tavam viajando por um dos Grandes Lagos do Canadá, forçando todo mundo a se jogar na água e ir nadando buscar refúgio numa ilha ali do lado. E nessa ilha eles encontram alguém (ou alguma coisa) realmente perigoso... Ou melhor, alguém realmente perigoso encontra eles!
Mas o que eu quero dizer é que 99% dos slashers dos anos 80 tinham algum personagem desse tipo, que, apesar de sempre causar algum estrago na vida dos outros personagens, geralmente também era um dos primeiros a morrer.
Bom, não existe slasher sem clichê.
Em 1983, o John participou da comédia de terror A Morte em Jogo.
E em 2009, foi a vez de outra comédia de terror: Stan Helsing.
Alguns sites afirmam que o John também trabalhou no slasher A Noite dos Horrores (1987). Mas isso na verdade é um equívoco devido à semelhança do nome dele com o do ator John Stuart Wildman. Foi esse que trabalhou em A Noite dos Horrores.
Mais informações sobre esse John Wildman aqui? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre A Ilha dos Cães.
Até Julho!

domingo, 28 de junho de 2020

JOHNNY CASTLE

O nova-jerseyano Johnny Castle (também creditado algumas vezes como Antonio Lorca e Brock) até agora já fez parte do elenco de algo entre 2500 e 3000 filmes pornô.
Assim, claro que alguns desses foram filmes de terror pornô.
Em 2006, o Johnny apareceu em Ghouls Gone Wild.
Em 2009, ele foi visto em The Wicked.
No ano seguinte, o Johnny participou de Ghost Fuckers, de Ghost Fuckers 3 e de Tru: A XXX Parody.
Em 2012, ele participou de Paranormal Cracktivity: Haunted Milfs.
E em 2015, foi a vez de Fucking with a Vampire.
Mais informações sobre o Johnny? Lá vai:








Até a próxima!

sexta-feira, 26 de junho de 2020

JOHN WEST

Além dos trabalhos como diretor, o John West (também creditado algumas vezes como Marco Rain) já perdeu as contas há alguns anos de em quantos filmes ele apareceu trabalhando como ator pornô. Até ele deixar a carreira em 2014, foram mais de 1000 filmes, de acordo com os registros mais confiáveis.
E entre esses, alguns foram filmes de terror pornô.
Em 1998, o John apareceu em Pornogothic.
Em 2005, ele foi visto em The Devil Made Me Do It!
E em 2007, o John participou de Ghost Whispers e também de Club Satan: The Witches Sabbath.
Mais informações sobre o ex ator? Lá vai:








Até a próxima!

terça-feira, 23 de junho de 2020

A TURMA DA PESADA

título original: Beverly Hills Teens
título brasileiro: A Turma da Pesada
ano de lançamento: 1987
países: Canadá / Estados Unidos
produção: DIC Entertainment

Entre os desenhos animados voltados pra adolescentes dos anos 80 (ou seja, nós que somos coroas hoje rsrs), talvez o que tenha se saído melhor tenha sido A Turma da Pesada.
O seriado mostra basicamente várias aventuras diferentes de um grupo de amigos adolescentes milionários.
Curiosamente, a história não apela em quase nada pra fantasia. Não tem nada aqui de heróis com superpoderes combatendo extraterrestres, mutantes, seres sobrenaturais e outros tipos de monstros.
Nem o Pierce e a Bianca, que são os vilões do seriado, cometem atos diabólicos de extrema perversidade. Embora frequentemente eles tratem todo mundo mal, eles não chegam a ser aqueles vilões diabólicos, sanguinolentos e adjacências. Eles não mandam espancar ninguém, matar ninguém nem nada parecido. Menos ainda fazem isso com as próprias mãos.
Na verdade, eles não são pessoas confiáveis, atrapalham, incomodam e irritam os heróis da história; mas são muito mais chatos do que propriamente maus.
A Bianca se considera muito mais bonita do que todo mundo, muito mais inteligente do que todo mundo e muito mais TUDO do que todo mundo. A soberba em fase extrema dela transforma essa garota numa das companhias mais desagradáveis que alguém pode ter.
E o Pierce é a mesma coisa, só que num nível menos extremo.
O Wilshire, que é o motorista da Bianca, é uma espécie de vilão de 2º escalão. Mas ele também não é mau. Contudo é o principal capacho da Bianca, se deixando pisar por ela de todas as formas possíveis e impossíveis e fazendo cegamente tudo o que ela manda. Inclusive algumas maldadesinhas simples.
Mesmo assim, não é raro ver esses 3 personagens numa boa andando junto com os personagens do bem (às vezes, até ajudando!).
E por falar no pessoal do bem, como era de se esperar, os 2 protagonistas são o garoto mais bonzinho e a garota mais boazinha da turma, chamados Troy e Larke.
E excetuando-se a riqueza, eles passam por situações iguais às de qualquer adolescente comum dos Estados Unidos nos anos 80.
A única coisa fantasiosa que a história apresenta é a tecnologia de ultimíssima geração usada pelos personagens. Mas, como eles são adolescentes milionários de Beverly Hills, o que é que vocês esperavam que eles tivessem em casa? Fogão à lenha?rsrs
Aventura? Sim.
Comédia? Sim. Total!
Sexo? Não.rsrs Apesar do público-alvo serem os adolescentes, tinha muita criança que via, né?
Mais informações sobre A Turma da Pesada? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 22 de junho de 2020

JOHN STAGLIANO

O illinoisano John Stagliano, mais conhecido popularmente como Buttman, é lembrado no Mundo inteiro como o maior diretor de filmes pornô do início dos anos 90. E mesmo hoje, já se aproximando dos 70 anos, ele ainda é visto no mínimo como um dos maiores.
No final dos anos 70, ao longo dos 80 e no início dos 90, antes da carreira dele de diretor pornô se firmar, ele chegou a trabalhar também como ator pornô. E em 1985 ele foi ator, diretor e roteirista de um filme pornô (vagamente) de terror. Se trata de Indecent Itch.
O filme conta a história da personagem Gale, interpretada pela atriz pornô Brittany Stryker, que, entre outras aventuras, ‘se diverte’ com vibradores. E um desses vibradores, aparentemente, é amaldiçoado: depois que a Gale se masturba com o tal vibrador e vai dormir, ela sempre tem sonhos com o diabo aparecendo e transando com ela e com amigas dela...
Só que essa parte da história simplesmente não se desenvolve: depois de um certo tempo isso nem volta mais a aparecer no filme, não fica explicado se o vibrador era mesmo amaldiçoado...
Ah! E não é o John que interpreta o diabo, mas sim o hoje falecido Harry Reems (o John interpreta um stripper que vai dançar nu numa espécie de despedida de solteira e depois volta na última cena pra participar de uma orgia na casa da Gale).
Como dá pra ver, o filme não tem muito contexto. E os personagens que aparecem meio que vêm e vão à deriva. Só vale a pena ver se você quiser ver sacanagem, porque a história é bem superficial.
Em 2009, o John foi o produtor executivo do filme Pure.
Embora esse filme teja classificado no IMDB como “horror”, não é exatamente isso. Mas talvez Pure tenha entrado nessa classificação por causa do excesso de cenas de sexo brutal. BDSM, pra ser mais exato.
Em 2012, o John foi diretor, roteirista, produtor e cameraman do filme de terror pornô Voracious.
Em 2014, foi lançada uma série de 4 filmes que eram uma espécie de continuação de Voracious (Voracious: Season Two, Volume 1; Voracious: Season Two, Volume 2; Voracious: Season Two, Volume 3; e Voracious: Season Two, Volume 4). E o John cuidou totalmente da parte técnica de todos os 4 filmes, sendo igualmente diretor, roteirista, produtor e cameraman deles.
E em 2019, ele dirigiu o filme Intercourse with a Vampire.
E outro filme em que o John foi diretor e roteirista que eu já indiquei aqui foi Rock’n’Roll Heaven (1989).
Mais informações sobre o ator e diretor? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções estadunidenses’ que você acha o post sobre Rock’n’Roll Heaven.
Até a próxima!

sábado, 20 de junho de 2020

SECTAURS, OS GUERREIROS DE SYMBION

título original: Sectaurs: Warriors of Symbion
título brasileiro: Sectaurs, os Guerreiros de Symbion
ano de lançamento: 1986
país: Estados Unidos
produção: Ruby-Spears Productions

Originalmente habitado por humanos, o Planeta Symbion foi completamente modificado quando um grupo de cientistas perderam o controle de uma experiência, que, aparentemente, espalhou algum tipo de energia por todo o planeta, destruindo as construções que existiam até então e alterando a estrutura física de todas as formas de vida animais e vegetais que viviam ali. E os humanos especificamente adquiriam características físicas de insetos.
Muitos anos (talvez séculos) depois desse grande abalo, 2 países mais poderosos conseguiram se formar no planeta: o Reino da Luz, governado pelo Príncipe Dargon, e o Império das Trevas, governado pelo General Spidrax.
Um dia, chegam ao Reino da Luz os guerreiros do Império das Trevas, liderados pelo Spidrax. E eles começam a destruir as plantações e incendiar as casas dos camponeses.
Em defesa de seu país, o Dargon ataca, acompanhado por seus guerreiros principais.
Mas ninguém percebe que o ataque do Spidrax é só pra camuflar uma tentativa de roubar um mapa do sábio Mantor, o que eles conseguem fazer enquanto o Dargon e os amigos dele tão distraídos.
Aquele mapa mostra a localização do Hyve...
Ninguém ali parece saber bem o que é Hyve. Mas dizem as lendas que é uma fortaleza construída pelos antigos habitantes de Symbion e que esconde segredos importantíssimos. E quem se apossar desses segredos vai ser capaz de dominar o planeta.
Depois de uma tentativa frustrada de recuperar o mapa, os habitantes do Reino da Luz percebem que os habitantes do Império das Trevas já partiram na direção que o mapa indica.
Agora só resta aos heróis seguir os passos dos inimigos através de Symbion e enfrentar todos os perigos desconhecidos que vão aparecer pelo caminho...

Em 1985, a Coleco Industries Inc. lançou nos Estados Unidos uma coleção de bonecos chamada Sectaurs: Warriors of Symbion.
A coleção mostrava um grupo de guerreiros do bem e outro de guerreiros do mal. E foi criada toda uma mitologia pra explicar quem eram aqueles personagens, qual era a história pessoal de cada um deles, qual era a personalidade de cada um deles, qual era a relação de cada um deles com os outros... Tudo isso vinha escrito no verso da caixa em que cada boneco era vendido.
Os bonecos eram muito bem feitos, comparados com outras coleções de brinquedos da época! Mas, apesar disso, a aparência deles não agradou muito, o que fez com que a coleção acabasse encalhada nas lojas de brinquedos dos Estados Unidos. E a Coleco, pra tentar salvar o produto, propôs uma parceria à Ruby-Spears Productions, uma companhia que criava desenhos animados, pedindo que a Ruby-Spears lançasse um seriado inspirado nos bonecos da coleção, pra chamar um pouco mais a atenção das crianças.
A Ruby-Spears concordou em produzir 5 capítulos experimentais. E dependendo da aceitação do público, o seriado continuaria depois disso ou não.
E assim, em 1986, foi lançado o seriado Sectaurs, os Guerreiros de Symbion.
Na verdade, a história acabou ficando meio insossa: as histórias pessoais de quase todos os personagens são ignoradas pelo seriado; as aventuras pelas quais eles passam não têm muita ligação umas com as outras, já que, ao longo da história, eles passam por aquilo, esquecem e já começam a se preocupar com a aventura seguinte; e o roteiro ficou com algumas contradições meio bizarras.
Nem é preciso dizer que o desenho ficou só nesses 5 episódios experimentais mesmo, né?
Talvez a falta de humor também tenha incomodado o público, já que os personagens aqui só passam por dramas e lutas. E não tem nenhum personagem fofucho fazendo coisinhas engraçadas pra servir como alívio cômico.
Parece que também tentaram imitar He-Man e os Defensores do Universo (1983) na parte que envolve a obsessão do Spidrax em se apossar do Hyve pra conquistar Symbion: vão dizer que isso não lembra a obsessão do Esqueleto tentando se apossar do Castelo de Grayskull pra conquistar Etérnia?
Quanto à coleção de bonecos, ela também foi lançada no Brasil, mas incompleta: através da Mimo Brinquedos, a Coleco distribuiu no Brasil os bonecos dos 8 humanoides principais (Dargon, Spidrax, Mantor, Pinsor, Skulk, Skito, Waspax e Zak) e dos 4 insetoides pequenos deles (Bitaur, Raplor, Toxcid e Winged). E só isso. Ou seja, mais ou menos a 3ª parte do que foi lançado nos Estados Unidos.
Outra produção da Ruby-Spears que eu já indiquei aqui foi Bicudo, o Lobisomem (1978).
Mais informações sobre Sectaurs? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre Bicudo e He-Man.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 19 de junho de 2020

JOHN SCHNEIDER

O novaiorquino John Schneider talvez seja mais lembrado no Brasil por ter interpretado o fazendeiro Jonathan Kent, o pai adotivo do Clark, em Smallville (entre 2001 e 2011). Mas ele também já apareceu em várias produções de terror ao longo da carreira.
A estreia dele na área foi em 1987, quando ele apareceu em A Maldição - Raízes do Terror.
Em 2007, o John protagonizou o telefilme Pânico no Lago 2.
No ano seguinte, ele foi visto em Ataque dos Tubarões, O Feiticeiro e O Ogro.
Em 2011, o John participou de Besta da Neve e de Super Shark.
No ano seguinte, ele protagonizou Return of the Killer Shrews.
Em 2016, o John foi ator, diretor e roteirista da comédia de terror Smothered.
No ano seguinte, ele apareceu em Demons e também foi produtor executivo do filme 2016.
Em 2018, o John foi ator e produtor de Exit 14.
Agora em 2020, ele foi ator e produtor executivo do filme Penance Lane.
E atualmente, o John tá gravando um filme de terror novo, com o título provisório de The Stairs.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 18 de junho de 2020

FALCÕES DE PRATA / SILVERHAWKS

título original: SilverHawks
títulos brasileiros: Falcões de Prata / SilverHawks
ano de lançamento: 1986
país: Estados Unidos
produção: Rankin Bass Productions

Um grupo de heróis, cada um com uma habilidade diferente, tem uma base encimada por uma estátua gigante do animal que representa eles.
Esses heróis são orientados por um mentor mais sábio do que eles. E lutam contra um vilão principal que ‘se transforma’ num ser mais poderoso quando vai encarar eles pessoalmente.

Se não fosse pelo título do post e pelo pôster aí do lado, vocês iam pensar que eu tô falando de ThunderCats (1985), né?
Não é pra menos: a intenção dos criadores de SilverHawks ao criar o seriado era exatamente seguir os passos de ThunderCats.
Acontece que a Rankin Bass Productions, uma das companhias responsáveis pela produção de ThunderCats, pretendeu repetir o sucesso desse seriado em 1986, lançando um seriado nos mesmos moldes. Só que se passando no espaço.
Claro que os personagens são outros, o tema é outro e tal. Mas é impossível olhar pro Monstro Estelar (o vilão principal de SilverHawks) e não se lembrar do Mumm-Ra (o vilão principal de ThunderCats), é impossível olhar pro Ninho dos Falcões (a base dos silverhawks) e não se lembrar da Toca dos Gatos (a base dos thundercats) e é impossível olhar pros traços de SilverHawks em geral e não se lembrar da aparência de vários personagens de ThunderCats.
Isso sem mencionar que os dubladores que SilverHawks teve no Brasil foram quase exatamente os mesmos que ThunderCats já tinha tido. O que fez os 2 desenhos ficarem mais parecidos ainda.
Curiosamente, na abertura que o seriado teve no Brasil, ele era anunciado com o nome de “Falcões de Prata”, embora nos intervalos comerciais do SBT ele fosse anunciado como “SilverHawks” mesmo. E na própria dublagem só se usava a expressão “silverhawks” quando os personagens falavam.
Bom, SilverHawks vai agradar mais aos fãs de ThunderCats, visto que, como já ficou bem claro, é o mesmo tipo de seriado, embora não tenha o mesmo carisma do outro. E ao contrário de ThunderCats, SilverHawks não teve um último capítulo produzido. Então, não temos um destino final pra maioria dos personagens.
Mais informações sobre o seriado? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre ThunderCats.
Até a próxima!

quarta-feira, 17 de junho de 2020

JOHN ROBERT DIXON

O californiano John Robert Dixon deixou a carreira de ator depois de pouquíssimos trabalhos, passando a se dedicar aos meios esportivo e mobiliário.
Durante a sua curta carreira no meio artístico, ele participou de 1 único filme de terror. Se trata de Sexta-feira 13 - Parte 5: Um Novo Começo (1985).
O John interpretou o personagem Eddie, que foi um dos maiores clichês da série: o babaca que pensa que é engraçado.
Pra quem não tá ligando o nome à pessoa, se trata daquele garoto que passa uma boa parte do filme falando e fazendo um monte de merda pensando que os outros tão achando graça. Mas na verdade a única coisa que ele tá conseguindo é encher o saco de todo mundo ali.
Sexta-feira 13 - Parte 5 evidentemente foi o 5º filme da saga do Jason. Mas nos 4 filmes anteriores tiveram personagens que desempenharam a mesma função do Eddie na história: o Ned no 1º filme (1980), o Scott no 2º filme (1981), o Shelly no 3º filme (1982) e o Ted no 4º filme (1984).
O Eddie também é um dos poucos personagens da franquia que morrem assassinados longe de Crystal Lake e sem ser pelas mãos do Jason.
E em 2013, o John também apareceu no documentário sobre a série Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th.
Mais informações sobre o ex ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre todos os filmes da franquia Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

sexta-feira, 12 de junho de 2020

OS FANTASMAS

título original: Ghostbusters
título brasileiro: Os Fantasmas
ano de lançamento: 1986
país: Estados Unidos
produção: Filmation Associates Studios

Em 1975, um seriado de 15 capítulos chamado The Ghost Busters contou a história de 2 exterminadores de fantasmas, chamados Jake e Eddie, e seu gorila de estimação, chamado Tracy, misturando os gêneros ‘aventura’, ‘comédia’ e ‘terror light’.
Em 1986, a Filmation Associates Studios decidiu fazer outro seriado continuando a história do anterior. E assim, lançaram Os Fantasmas.
No 1º capítulo, 11 anos depois dos eventos mostrados no seriado original, os exterminadores resolvem se aposentar, entregando o negócio deles aos seus respectivos filhos, também chamados Jake e Eddie. E o Tracy se junta aos rapazes pra formar esse novo trio de exterminadores de fantasmas.
Quanto aos vilões, o vilão principal é o Líder Mau, que, embora pareça mais um cyborg, é mencionado pelo seriado como o fantasma mais poderoso do Mundo. Mas um fantasma chamado Grande Mau, que demonstra ser mais poderoso do que ele, também aparece de vez em quando pra encher o saco dos heróis. E também pra encher o saco do Líder Mau, já que ele às vezes tenta usurpar o poder dele.
Assim como o seriado dos anos 70, Os Fantasmas é uma mistura de ‘aventura’, ‘comédia’ e ‘terror light’. A diferença básica é que o outro seriado era live-action e esse aqui é um desenho animado.
Vendo o seriado, você vai notar que tanto a aparência quanto o comportamento dos personagens lembram bastante os personagens de He-Man e os Defensores do Universo (1983) e de She-Ra (1985). E não é por acaso: esses também são produções da Filmation.
Inclusive, no final de cada capítulo dos Fantasmas, um dos heróis aparece falando diretamente com o público pra dar uma lição de moral, geralmente inspirada em alguma coisa que aconteceu naquele capítulo, igualzinho a He-Man e She-Ra, né?
Até o Líder Mau, se a gente olhar bem, tem um aspecto que parece uma mistura do Esqueleto com a Sombria.rsrs
Então, acho que esse seriado vai agradar basicamente a fãs de He-Man e She-Ra e de seriados do mesmo tipo: aventura, comédia, pouca violência explícita e lições de moral no final da história.
Logo depois que Os Fantasmas foi lançado pela Filmation, Os Caça-Fantasmas tava pra ser lançado em trio pela Coca-Cola Telecommunications, pela Columbia Pictures Television e pela Dic Enterprises. E como Os Fantasmas nos Estados Unidos se chama Ghostbusters e Os Caça-Fantasmas ia se chamar Ghost Busters, a Filmation abriu um processo contra as outras 3 produtoras e ganhou o direito de impedir que outro desenho usasse um nome com as mesmas palavras que esse aqui.
Conclusão: o outro desenho teve o nome mudado pra The Real Ghostbusters (“Os Verdadeiros Caça-Fantasmas”).
Imaginem como o pessoal da Filmation deve ter ficado puto com isso, né?rsrsrs
Outra produção da Filmation que eu já indiquei aqui foi He-Man & She-Ra: Especial de Natal (1985).
Mais informações sobre Os Fantasmas? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha posts sobre Os Caça-Fantasmas, He-Man, She-Ra e He-Man & She-Ra: Especial de Natal.
Até a próxima!

quinta-feira, 11 de junho de 2020

JOHN MALKOVICH

O illinoisano John Malkovich é famoso por ser um ator principalmente de dramas, embora também já tenha aparecido em filmes de quase todos os outros gêneros. E isso inclui algumas produções de terror.
Em 1996, ele interpretou o Dr. Jekyll e o Sr. Hyde em O Segredo de Mary Reilly, uma das várias adaptações cinematográficas do livro O Médico e o Monstro (1886), do escocês Robert Louis Stevenson.
No ano 2000, o John protagonizou o controverso A Sombra do Vampiro.
Em 2006, ele protagonizou o curta-metragem de terror The Call.
No ano seguinte, o John se envolveu com A Lenda de Beowulf.
Em 2008, ele foi visto em A Era da Escuridão.
Em 2013, o John participou da comédia de terror Meu Namorado é um Zumbi.
No ano seguinte, ele fez parte do elenco de 1 capítulo do seriado de terror World Premiere.
Em 2018, o John teve em Caixa de Pássaros.
E no ano seguinte, ele apareceu em Toda Arte é Perigosa.
Mais informações sobre o John? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘góticos’ que você acha um post sobre A Sombra do Vampiro.
Até a próxima!

terça-feira, 9 de junho de 2020

OS CAÇA-FANTASMAS

título original: The Real Ghostbusters
título brasileiro: Os Caça-Fantasmas
ano de lançamento: 1986
país: Estados Unidos
produção: Coca-Cola Telecommunications, Columbia Pictures Television e Dic Enterprises

A produção mais famosa inspirada no filme Os Caça-Fantasmas (1984) sem dúvida é o seriado de animação lançado em 1986, que no Brasil também recebeu o nome de Os Caça-Fantasmas.
Já no seu país de origem, o desenho teve alguns problemas jurídicos em relação ao nome...
Acontece que, também em 1986, a Filmation Associates Studios já tava lançando um seriado de animação chamado Ghostbusters, com o nome escrito junto, que no Brasil foi chamado de Os Fantasmas (inspirado num seriado de 1975).
O nome original do filme de 1984 é Ghost Busters, escrito separado. Mas, apesar disso, a Filmation ganhou o direito de não permitir que outro desenho animado fosse lançado com o mesmo nome que o desenho dela, ainda que fosse escrito diferente.
Conclusão: por decisão judicial, o desenho que continua a história do filme de 1984 não pôde se chamar Ghost Busters, como os seus criadores queriam. Podia até conter essa palavra no título, mas tinha que ter outras palavras junto.
Pra resolver o problema, a Coca-Cola Telecommunications, a Columbia Pictures Television e a Dic Enterprises, que tavam produzindo o desenho em trio, resolveram chamar ele de The Real Ghostbusters (“Os Verdadeiros Caça-Fantasmas”).
Esse nome foi pra sacanear a Filmation, né?rsrsrs
E em breve vocês vão ver aqui também um post sobre o seriado da Filmation.
Quanto à história do seriado aqui em questão, como era de se esperar, vemos aqui os 5 personagens principais do filme de 1984 de volta: os 4 caça-fantasmas Egon, Peter, Ray e Winston e a secretária Janine.
O fantasminha Geleia, que no filme era um vilão de baixa periculosidade, aqui volta como uma espécie de mascote do grupo. E as cenas mais cômicas do desenho são protagonizadas basicamente por ele, mas também pelo Peter e pelo Ray (que são respectivamente o convencido exagerado e o crianção do grupo).
Quanto aos inimigos que eles enfrentam, são seres sobrenaturais de todas as espécies possíveis, com os mais variados poderes e aparências. Mas geralmente os heróis não destroem essas assombrações: apenas prendem elas em forma de energia e depois transferem essa energia pra um receptáculo, localizado no subsolo da base deles.
No Brasil, muita gente pensa que o filme é que foi inspirado no desenho, porque esse último foi exibido nas telinhas brasucas antes do filme.
Os Caça-Fantasmas teve a história continuada por 3 outros seriados de animação (2 lançados em 1988 e 1 lançado em 1997), com os personagens antigos sendo mantidos, mas com a chegada de vários personagens novos também. E a aparência dos personagens passou a ser bem mais cartunesca mesmo.
Mais informações sobre o desenho de 1986? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 8 de junho de 2020

JEFF GOLDBLUM

O pensilvaniano Jeff Goldblum é antes de mais nada um humorista: mais de 300 comédias constam no currículo dele.
Mas filmes de terror nunca foram estranhos à carreira dele.
O 1º trabalho do Jeff na área foi em 1977, no filme A Sentinela dos Malditos.
No ano seguinte, ele apareceu em Os Invasores de Corpos.
Em 1980, o Jeff protagonizou a comédia de terror The Legend of Sleepy Hollow.
Em 1985, ele protagonizou outra comédia de terror: Transilvânia – Hotel do Outro Lado do Mundo.
No ano seguinte, o Jeff protagonizou o filme de terror mais famoso da carreira dele: A Mosca.
Também em 1986, ele protagonizou 1 capítulo do seriado de terror The Ray Bradbury Theater.
Em 1989, algumas cenas que o Jeff tinha feito pro filme A Mosca foram reaproveitadas em A Mosca 2. Mas ele não gravou nenhuma cena nova pra esse outro filme.
Em 1990, ele foi o personagem-título do filme O Satânico Mister Frost.
Em 1994, o Jeff apareceu em 1 capítulo da minissérie de terror A Dança da Morte.
No ano seguinte, mais uma vez ele protagonizou um filme de terror: O Esconderijo.
Em 1996, o Jeff apareceu em Independence Day... Bom, isso não é exatamente um filme de terror, mas tem lá umas pinceladas de terror light.
E a propósito, em 2016, ele reapareceu na continuação, O Ressurgimento, interpretando o mesmo personagem.
E ainda em 2004, o Jeff apareceu nos filmes Incidente em Loch Ness e Hollywood’s Creepiest Creatures.
Mais informações sobre o Jeff? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha posts sobre A Mosca e A Mosca 2.
Até a próxima!

sábado, 6 de junho de 2020

JONNY QUEST

títulos original e brasileiro: Jonny Quest
ano de lançamento: 1964
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

O pré-adolescente Jonny Quest acompanha o pai dele, o Dr. Benton Quest, nas viagens dele pelo Mundo, embora eles tenham como residência fixa a Ilha de Palm Key.
O Benton é um cientista com um conhecimento quase absoluto sobre todas as áreas de Biologia, Química e Física. E depois de passar por Calcutá, ele adota também um menino hindu chamado Hadji, que sabe fazer algumas magias simples.
Acompanhando eles, vive o Roger Bannon, apelidado de Race, que serve ao mesmo tempo como guarda-costas, professor do Jonny e piloto dos veículos da Família Quest.
E o mascote do grupo é o esquentado cachorrinho Bandit, que às vezes atrapalha e outras vezes salva a situação.

Até o início dos anos 60, a maioria esmagadora dos desenhos animados do Ocidente eram focados principalmente na comédia e povoados de personagens de aparência cartunesca. E consequentemente, quase sempre tinham como público-alvo as crianças.
Até ali, a Hanna-Barbera também tinha trabalhado, em maior ou menor grau, com essas ideias. Mas foi exatamente naquela época que surgiu a ideia de fazer um desenho animado que fosse mais de aventura, que tivesse personagens de aparência mais realista e que fosse explicitamente mais voltado pro público adolescente ou mesmo adulto.
A princípio, a Hanna-Barbera quis fazer isso se inspirando num seriado chamado Jack Armstrong (1947). Mas, por um problema de direitos autorais, não puderam usar os personagens daquele seriado.
Assim, criaram personagens de autoria própria e inseriram eles nos roteiros que pretendiam usar no desenho de Jack Armstrong (fazendo algumas adaptações nesses roteiros, é claro). E esses personagens eram o Jonny, o Benton, o Roger, o Hadji e o Bandit.
Assim, em 1964, surgiu Jonny Quest.
Nos 13 primeiros capítulos, o Jonny e seu grupo enfrentam basicamente bandidos humanos (a única exceção é uma múmia egípcia). Nos 13 últimos, embora os bandidos humanos continuem aparecendo quase sempre, os heróis também passam frequentemente a enfrentar monstros de diferentes origens (embora alguns desses monstros não passem de ladrões e contrabandistas disfarçados).
Aliás, alguns capítulos funcionam como verdadeiros curtas-metragens de terror, como O Abominável Homem das Neves, O Monstro do Mar de Java e O Monstro Invisível.
Não existe um vilão que apareça durante a maior parte do seriado: o personagem contra o qual os heróis lutam por mais tempo (só 4 capítulos, na verdade) é um cientista com manias bizarras e psicopáticas identificado apenas como “Dr. Zin”. E ele nem se encontra pessoalmente com nenhum dos heróis. No máximo, ele fala com eles por algum comunicador que teja disponível na hora.
Pelo conjunto da obra, entende-se que ele e o Benton tiveram algum tipo de desentendimento no passado. Mas nunca é revelado o que exatamente aconteceu.
As cenas de humor do seriado ficam mais por conta do Bandit.rsrs
A época em que a história se passa é um pouco difícil de definir, porque o 1º episódio do seriado se passa exatamente no dia do lançamento do 1º foguete à Lua, o que ainda não tinha acontecido em 1964. E portanto, a intenção era dizer que a história se passava no futuro. Mas provavelmente num futuro não muito distante de 1964.
Jonny Quest é considerado um desenho preconceituoso por algumas pessoas, já que os personagens principais têm a ideia de que, com exceção dos Estados Unidos, o Mundo é formado só por florestas ou lugares exóticos; as raras personagens femininas que aparecem quase nunca participam das cenas de ação; o Oriente como um todo é retratado como um lugar cheio de bandidos; as religiões típicas do Oriente Médio, como o Hinduísmo, o Budismo e o Islamismo, são tratadas como se fossem uma coisa só; os povos florestais são retratados como facilmente enganáveis e a cultura deles é tratada como inferior...
OK. Eu sei que, vendo tudo isso sob a ótica de hoje, parece um aglomerado de preconceitos. Mas essa era a mentalidade dos Estados Unidos nos anos 60, quando o desenho foi feito. Não adianta a gente olhar pra uma expressão artística que foi feita há décadas e décadas atrás e querer que ela pareça politicamente correta dentro da mentalidade de hoje.
Esse também foi um dos primeiros desenhos animados ocidentais a mostrar explicitamente a morte de personagens. Por sinal, o Roger mata vários bandidos em alguns episódios. E consequentemente, isso abriu as portas pra cenas de violência em outros desenhos que a Hanna-Barbera lançou logo depois...
Frankenstein Jr (1966), O Poderoso Mightor e Os Herculoides (ambos de 1967), por exemplo, apesar de terem histórias bem mais rasas do que as histórias de Jonny Quest, mostravam um nível de violência basicamente igual. E inclusive, nesses desenhos não era raro ver os vilões morrendo de forma agressiva no final dos episódios.
Só que esse novo estilo da Hanna-Barbera não agradou nem um pouco aos pais e mães da época, que começaram a reclamar, forçando a Hanna-Barbera a reformular os seus planos e passar a investir em desenhos como Scooby-Doo, Cadê Você? (1969), que mostrava cenas de aventura e vilões relativamente ameaçadores, mas sem mostrar agressões físicas muito explícitas nem ninguém morrendo em cena.
Em 1986, a Hanna-Barbera lançou um seriado de 13 capítulos continuando a história de Jonny Quest. Mas dessa vez, pra evitar o mesmo problema de rejeição dos anos 60, as histórias eram um pouco menos violentas do que na versão de 1964. E também acrescentaram um novo membro ao grupo do Jonny: um guerreiro de pedra chamado Petrônio.
Em 1996, a Hanna-Barbera lançou mais um seriado com os mesmos personagens. Mas esse era um reboot que ignorava os 2 seriados precedentes e contava uma nova versão da história.
E também foram feitos 3 desenhos de longa-metragem com os mesmos personagens (1993, 1995 e 2015).
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram a versão de 1981 dos Herculoides; Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Os Impossíveis (1966); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); Treme-Treme (1977); Os Smurfs (1981); Janjão e Pequeno (1983); e Galtar e a Lança de Ouro (1985).
Mais informações sobre a versão de 1964 de Jonny Quest? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre a versão de 1967 dos Herculoides, a versão de 1981 dos Herculoides, A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr, Galtar, Goober, Janjão e Pequeno, Mightor, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Os Smurfs, Scooby-Doo, Treme-Treme e Zé Buscapé.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 5 de junho de 2020

JOHN HAMILL

O inglês John Hamill deixou as carreiras de ator e modelo no final dos anos 80 e se afastou da grande mídia, depois de ter trabalhado basicamente em dramas, ao longo de pouco mais de 20 anos de carreira.
Mas foram poucas as participações dele em produções de terror. E todas nos anos 70.
A estreia do John na área foi em 1970, quando ele teve um pequeno personagem em O Monstro das Cavernas. Ou, mais especificamente, o personagem dele foi uma das primeiras vítimas do troglodita que dá nome ao filme.rs
No ano seguinte, ele apareceu no slasher The Beast In the Cellar.
Eu posso dizer que esse cumpre as expectativas de um slasher comum daquela época. Mas não passa disso: o assassino aparece muito pouco (o que foi um desperdício, já que ele tinha uma aparência até relativamente assustadora) e a verdadeira vilã da história fica 100% impune no final (e ainda achando que não fez nada de errado).
Em 1972, o John apareceu em outro slasher: Tower of Evil.
Ali ele foi um daqueles 4 jovens que, no início do filme, chegam a uma ilha aparentemente deserta pra fazer sacanagem... Até que eles descobrem, da pior forma possível, que a ilha não é tão deserta quanto eles pensavam!
E em 1975, o John foi visto em 1 capítulo do seriado Espaço: 1999, que tinha lá umas pinceladas de terror light, embora fosse muito mais de ficção científica.
Mais informações sobre o ex ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções inglesas’ que você acha posts sobre O Monstro das Cavernas e Tower of Evil.
Até a próxima!

quarta-feira, 3 de junho de 2020

A MOSCA 2


título original: The Fly II
título brasileiro: A Mosca 2
ano de lançamento: 1989
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Daphne Zuniga, Eric Stoltz, Lee Richardson
direção: Chris Walas
roteiro: Frank Darabont, George Langelaan, Jim Wheat, Ken Wheat e Mick Garris

Depois de ficar grávida do cientista Seth, a jornalista Veronica morre no parto ao botar no Mundo um enorme casulo de inseto, de dentro do qual sai um bebê de aparência humana.
O ambicioso e desumano Anton Bartok, presidente de uma das companhias que financiavam os trabalhos do Seth, se apossa do bebê, dando a ele o nome de Martin e pretendendo tirar proveito disso. Afinal, o Seth se transformou num mutante insetoide depois de ser vitimado por uma experiência que deu errado. E é muito provável que o bebê tenha herdado os genes mutantes do pai...
O Martin é mantido nos laboratórios da companhia, sob o pretexto de tratar uma misteriosa doença, visto que o corpo e a capacidade de raciocínio dele se desenvolvem a uma velocidade espantosa (os supostos sintomas da “doença”).
Com 5 anos de idade, a estrutura física de 25 e a mente de um gênio, ele vê a forma sádica como os cientistas da companhia tratam os animais mantidos ali, percebendo também que ele foi eternamente espionado e filmado desde o dia em que nasceu. E isso faz ele entender que ninguém naquela companhia é nem minimamente inocente. Mas a gota d’água é quando ele percebe que tá se transformando num ser monstruoso e que o Anton não tá nem aí pra isso (ao contrário: o velho quer mais é que a mutação aconteça mesmo pra poder ganhar alguns bilhões de dólares com isso), o que leva o Martin a fugir dos laboratórios e buscar a ajuda da namorada Beth...
Mas o que fazer se as únicas pessoas que podem ajudar ele de fato são exatamente os cientistas desumanos de quem ele tá fugindo?

Continuação do polêmico filme A Mosca (1986), A Mosca 2 recebeu muito mais investimento do que o original, tendo cenários bem maiores e mais variados e também uma grande quantidade de figurantes. Mas pegou mais leve com as cenas splatter.
O próprio monstro insetoide em que o Martin se transforma tem uma aparência bem menos nojenta do que o monstro em que o pai dele se transformou no 1º filme. E também tem uma forma de pensar e de se comportar bem mais controlada, enquanto o pai dele foi ficando cada vez mais animalesco na fase final da transformação.
Os efeitos especiais aqui não são tão impressionantes quanto os do 1º filme. Mas são funcionais.
Bom, se você é daqueles que adoram ver os vilões se ferrando no final da história, com certeza você vai adorar A Mosca 2: nenhum dos vilões aqui fica inteiro no final e todos pagam pelo que fizeram.
Aliás, quanto ao velho Anton, podemos afirmar sem medo de errar que, em toda a História do Cinema, ele foi um dos vilões que tiveram um fim mais justo em termos de ‘olho por olho, dente por dente’.
Na verdade, a impressão que dá é que o diretor quis trabalhar especificamente com isso: os vilões são tão irritantes que você passa o filme todo esperando ansiosamente que eles levem o deles.rs E levam mesmo!
O Jeff Goldblum reaparece em algumas cenas rápidas do 1º filme que foram aproveitadas aqui como stock footage. Mas ele não gravou nenhuma cena nova pra essa continuação.
A Mosca 2 também foi a estreia do Chris Walas como diretor, carreira à qual ele se dedicou muito pouco (ele trabalha com muito mais frequência com a parte de efeitos especiais).
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre A Mosca.
Até a próxima!