sexta-feira, 28 de setembro de 2018

ANTONIO BANDERAS

Considerado o ator espanhol mais famoso do final do século XX e início do XXI, o Antonio Banderas já apareceu em todos os gêneros de filmes: aventuras, dramas, faroestes, musicais, policiais, romances, suspenses e principalmente comédias.
Mas, como um todo, foram poucas as participações dele em filmes de terror.
A estreia do Antonio na área foi em 1994, no clássico Entrevista com o Vampiro.
Em 1999, ele protagonizou o filme O 13º Guerreiro... Bom, a meu ver, esse filme é de aventura. Mas tá classificado em alguns sites como “horror”... Tá. Vai lá. Tem umas pitadas de ‘terror light’. Mesmo assim, fazendo força.rs
Em 2010, o Antonio fez a voz do Gato de Botas no especial de Halloween O Susto de Shrek.
No ano seguinte, ele protagonizou o filme A Pele que Habito.
Ao lançar esse filme, o diretor Pedro Almodóvar declarou que pretendia mostrar ao Mundo “um filme de terror, mas sem gritos nem sustos”.
E tem um novo filme de terror do Antonio com data de estreia prevista pra 2019. Se chama Os Novos Mutantes.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

A MALDIÇÃO DE FRANKENSTEIN

título original: The Curse of Frankenstein
título brasileiro: A Maldição de Frankenstein
ano de lançamento: 1957
país: Inglaterra
elenco principal: Christopher Lee, Peter Cushing, Robert Urquhart
direção: Terence Fisher
roteiro: Mary Shelley (autora do texto original) e Jimmy Sangster

Órfão de pai e de mãe aos 15 anos, o jovem Victor Frankenstein contrata um tutor chamado Paul pra orientar ele sobre como cuidar da fortuna e da mansão onde ele mora, no meio de uma montanha florestal da Suíça.
O Paul é um cientista. E durante os vários anos em que convive com o Victor, transmite a ele vastos conhecimentos sobre Biologia, Química e Física, no laboratório que eles criam na mansão.
Com tais conhecimentos, o Victor pretende criar um novo ser com o cérebro de um gênio! E ele rouba um cadáver pra usar com esse propósito, adquirindo depois olhos e mãos pra acrescentar ali. Mas ao saber que o Victor matou um grande cientista pra tirar o cérebro dele e acrescentar ali também, o Paul se revolta e destrói o cérebro.
O Victor recolhe os pedaços do cérebro e implanta assim mesmo no corpo que ele tá montando.
Pouco depois disso, quando ele sai do laboratório numa noite de tempestade, um raio cai ali, energiza o corpo que ele tava montando e traz ele à vida antes mesmo de ter ficado concluído.
Monstruosa e demente, a criatura ataca o seu criador. E mais tarde, foge do laboratório e se mete na floresta vizinha, onde mata impiedosamente quem vai encontrando pelo caminho.
O Paul sai tentando deter o monstro. Mas, mesmo que ele consiga, será que o Victor vai desistir da experiência?

A Maldição de Frankenstein chama a atenção por trazer os parceiros de filmes de terror Christopher Lee e Peter Cushing interpretando respectivamente o monstro e o cientista louco e contracenando um com o outro pela 1ª vez.
Foi também o 1º filme colorido sobre essa história.
A intenção da Maldição de Frankenstein era explicitamente criar uma versão mais moderna (pra época) do Frankenstein de 1931. Era mais ou menos um reboot, né? E também com cenas mais agressivas.
Claro que hoje esse é um filme que, em termos de violência, pode passar na Sessão da Tarde. O monstro nem mata tanta gente assim. E aliás a cena em que o Victor mata o outro cientista é mais violenta do que todas as cenas em que o monstro tá presente.
A aparência da criatura aqui ficou bem mais parecida com um cadáver do que no filme de 1931. E a personalidade dela também é mais mal intencionada.
Assim como no filme de 1931, a criatura é ao mesmo tempo um mutante e um zumbi, já que foi feita com pedaços de cadáveres trazidos de volta à vida e ao mesmo tempo foi criada através de uma experiência mutante.
Aventura? Muito pouco, mas tem. Tá mais pra gótico do que pra filme de aventura.
Comédia? Nada.
O filme teve uma única continuação, lançada no ano seguinte. E embora o Peter Cushing reapareça em filmes posteriores voltando a interpretar o Victor Frankenstein, esses outros filmes não são continuações desse aqui, mas sim novas versões da história.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Maldição de Frankenstein:


E dê uma clicada aí do lado em ‘mutantes’ que você acha um post sobre o Frankenstein de 1931.
Até a próxima!

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ANDY GARCIA

Um dos atores cubanos mais famosos da atualidade, o Andy Garcia é mais lembrado pelas dezenas de dramas e comédias que fizeram parte da carreira dele.
Já as produções de terror são raras no currículo dele.
Em 2005, o Andy protagonizou The Lazarus Child.
E em 2016, ele apareceu no reboot feminista dos Caça-Fantasmas.
Isso é até curioso, visto que o Andy tem uma cara de vampiro perfeita, né? Se ele protagonizasse alguma produção interpretando o Drácula ia ficar incrível.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Andy:



Até a próxima!

A ILHA DO PAVOR

título original: Attack of the Crab Monsters
título brasileiro: A Ilha do Pavor
ano de lançamento: 1957
país: Estados Unidos
elenco principal: Pamela Duncan, Richard Garland, Russell Johnson
direção: Roger Corman
roteiro: Charles Griffith

Posso começar esse post falando sobre as chamadas “comédias involuntárias”. Aqueles filmes e seriados que, em tese, pretendiam contar uma história séria, mas que acabam fazendo você rir. Só que você não ri porque é engraçado, e sim porque é ridículo: essas obras são carregadas de exagero ou de contradições na história ou simplesmente têm uma produção de ruim pra péssima. Ou, em alguns casos, tudo isso junto!rsrs
Agora vamos à sinopse do filme indicado nesse post:

Em 1946, foram realizados testes nucleares no Atol de Bikini.
Em 1957, a Marinha dos Estados Unidos mandou um grupo a uma ilha florestal e desabitada do Pacífico pra verificar se os testes nucleares tinham causado algum efeito colateral por lá... Mas todos os membros do grupo sumiram sem deixar rastro!
Pouco depois, outro grupo comandado pelo supervisor Hank foi enviado à mesma ilha com a missão de encontrar o grupo anterior. Mas um dos marinheiros que foram escoltando o grupo caiu no Mar acidentalmente. E quando os colegas tiraram ele da água, viram que ele tinha sido reduzido a um cadáver sem cabeça!
Pra piorar as coisas, o avião que levou eles até lá explode ao decolar pra ir embora! E o rádio não funciona devido às más condições climáticas.
Presos na ilha e sem poderem avisar a ninguém da situação em que se encontram, os 8 membros do grupo só podem se abrigar no laboratório improvisado da ilha e esperar até o dia em que a marinha volte a mandar mais alguém ali.
Mas situações piores ainda esperam por eles, já que os resultados dos testes de Bikini foram mais sérios do que todos imaginavam: atingidos pela radiação, 2 caranguejos que vivem no subterrâneo da ilha se transformaram em mutantes gigantes com a capacidade de absorver as características de todas as criaturas e objetos que eles comem. E como se trata de um macho e uma fêmea, eles cruzaram e a fêmea ficou grávida.
Ou seja, além de ameaçar devorar os 8 humanos presos na ilha, os monstros também ameaçam pôr no Mundo milhares de criaturas da mesma espécie!

A Ilha do Pavor é um filme que atrai críticas negativas ao longo dos seus mais de 60 anos de existência. Mas principalmente por causa da tosquice dos monstros, que sem dúvida podem ser incluídos entre os mais mal feitos de todos os monstros de filmes de terror que já existiram.
Aliás, tudo indica que fizeram 1 boneco só. Porque, como já sabemos, a história apresenta 2 caranguejos monstruosos, mas só aparece 1 em cada cena.
A movimentação do boneco também era muito limitada. E o ator que tivesse contracenando com ele na hora é que tinha que manipular ele através de fios de náilon!
Outra coisa sem sentido: embora os mutantes saibam falar, a voz deles só pode ser emitida através de peças de metal que tejam por perto... Ué! Mas o que é que uma coisa tem a ver com a outra?
Sobre os personagens humanos, também tem esquisitices, como a indiferença ao fato de um marinheiro ter caído no Mar e alguma coisa ter comido a cabeça dele... Do jeito que todo mundo reagiu, parece que eles veem isso todo dia.
Também tem 2 biólogos que são namorados, chamados Dale e Martha. E eles são os primeiros a ser atacados por um dos monstros, mas conseguem escapar. E também tratam essa situação como se não fosse nada demais!
Aliás, tentaram criar um triângulo amoroso entre o Hank, o Dale e a Martha, com o Hank tentando se encostar nela sempre que pode. Mas não colou. Até porque ela reage como se nem percebesse qual é a dele.
A Ilha do Pavor também acaba de uma forma bem idiota, já que a última cena é totalmente inconclusiva. Você fica completamente sem entender o que aconteceu com os personagens que sobreviveram quando aparece o “the end”! Dá impressão de que a cena final foi cortada!
Por tudo isso, A Ilha do Pavor acabou se transformando numa indiscutível comédia involuntária.rsrs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ALESSANDRO CECCHI PAONE

O italiano Alessandro Cecchi Paone se dedica principalmente à carreira de apresentador de televisão. Mas, eventualmente, ele também já fez alguns trabalhos como ator.
Um desses foi uma paródia dos filmes de terror de zumbis chamada Apocalypse Gay, lançada em 2012.
Obviamente, o filme é só uma grande brincadeira, né? É um curta-metragem de 3 minutos. E mostra uma cidade da Itália sendo atacada por um exército de zumbis gays que tentam morder os homens héteros. E quando isso acontece, o hétero se transforma em outro zumbi gay.
No final, só sobram 2 homens héteros no Mundo. E eles vão enfrentar o chefe dos zumbis, que é o personagem do Alessandro.
Aí um deles acorda e vê que era só um pesadelo, em que ele tava vendo ele e o namorado dele como os tais únicos homens héteros do Mundo.rs
Claro que o filme tá debochando daquela frase: “O pior pesadelo de um hétero é virar gay”. Aqui ele tá dizendo (humoristicamente): “O pior pesadelo de um gay é virar hétero”.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Alessandro:


Até a próxima!

O MONSTRO DA LAGOA NEGRA

título original: Creature From The Black Lagoon
título brasileiro: O Monstro da Lagoa Negra
ano de lançamento: 1954
país: Estados Unidos
elenco principal: Julie Adams, Richard Carlson, Richard Denning
direção: Jack Arnold
roteiro: Arthur A. Ross, Harry Essex e Maurice Zimm

O Monstro da Lagoa Negra é provavelmente o filme de terror mais famoso dos anos 50.
Teoricamente, é um filme de monstro pré-histórico. Mas, como a origem da criatura mostrada ali, apelidada de Gill-Man, nunca é explicada com clareza (a origem pré-histórica do monstro é mais uma suposição do que uma certeza), não podemos afirmar isso.
O Monstro da Lagoa Negra conta com bons momentos de aventura e suspense e tem efeitos especiais muito bons pros padrões dos anos 50. E apesar de algumas lutas subaquáticas, não contém cenas de violência explícita. Pelo menos, nada que você não veja na Sessão da Tarde.
Rendeu 2 continuações, lançadas logo nos anos seguintes (1955 e 1956).
O tema desse filme (um monstro humanoide aquático que sai do lago onde vive e começa a matar os humanos que encontra pelo caminho) inspirou vários outros que vieram depois, embora esse nunca tenha chegado a ser um tema tão recorrente quanto vampiros e lobisomens.
Se você é fã de aventura, ficção científica ou terror e ainda não viu O Monstro da Lagoa Negra, procure. Vale a pena.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

domingo, 23 de setembro de 2018

ALEJANDRO AMENÁBAR

Já reconhecido como o maior diretor nascido no Chile (muita gente pensa que ele é espanhol, mas ele é chileno criado na Espanha), e mesmo visto por muitos como o maior diretor de Língua Espanhola do Mundo, o Alejandro Amenábar tem, paralelo a essa carreira, trabalhos também como produtor, roteirista e ator no seu curriculum.
Nesse último caso, ele teve alguns poucos trabalhos na área do terror, geralmente interpretando personagens que só aparecem muito rápido em cada filme, no Estilo Alfred Hitchcock.
Vemos isso no curtametragem Luna (1995), do qual o Alejandro também foi o diretor e o roteirista; no clássico de terror light Preso na Escuridão (1997), do qual ele também foi o diretor e o roteirista; e no telefilme Espectro (2006).
Sobre produções de terror das quais ele foi o roteirista, podemos destacar Morte ao Vivo (1996), do qual ele também foi o diretor e o produtor; Os Outros (2001), do qual ele também foi o diretor; e Regressão (2015), do qual ele também foi o diretor e o produtor.
E não vamos nos esquecer de uma produção de terror light inspirada no roteiro de Preso na Escuridão: Vanilla Sky (2001).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Alejandro:


Até a próxima!

MONSTER FROM THE OCEAN FLOOR

título original: Monster from the Ocean Floor
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1954
país: Estados Unidos
elenco principal: Anne Kimbell, Stuart Wade, Wyott Ordung
direção: Wyott Ordung
roteiro: Bill Danch (creditado aqui como William Danch)

Em 1946, ocorreram testes nucleares no Atol de Bikini. E logo depois disso, numa aldeia isolada do litoral do México, pessoas e animais começaram a desaparecer, por terem sido, de acordo com os nativos, devorados por um demônio do Mar.
De férias na aldeia, uma turista estadunidense chamada Julie começa a investigar o caso. E numa noite em que anda pela praia, ela vê realmente uma espécie de cíclope cheio de tentáculos saindo da água e atacando uma vaca.
Conversando sobre o assunto com o namorado dela, o oceanógrafo Steve, ela é lembrada por ele de que os testes de Bikini devem ter causado alterações nas profundezas do Mar. E assim, embora ele duvide da existência do monstro descrito por ela, levanta a possibilidade de que a criatura seja um resultado do que aconteceu em 1946.
Seja como for, a Julie se obstina em encontrar o monstro, mergulhando cada vez mais fundo e se expondo cada vez mais ao perigo naquela praia...

Nunca lançado comercialmente no Brasil, Monster from the Ocean Floor na verdade é um filme de terror meio sem assunto. Tanto é que várias cenas foram visivelmente colocadas lá só pra encher linguiça (pois não acrescentam nada de nada à história e não servem nem pra fazer suspense) e mesmo assim o filme não consegue passar de 64 minutos.
OK. Tem lá um monstro marinho e tem uma heroína que quer descobrir mais sobre ele e fica compulsivamente mergulhando no local onde ele costuma ser visto (alguém em sã consciência vai ficar mergulhando numa praia onde viu um monstro que, de acordo com os relatos, adora comer qualquer criatura que ele encontre pelo caminho?). Mas, na verdade, a história se resume a isso.
Acho que o diretor faria melhor em tentar explicar a origem do monstro. E aliás, isso nunca acontece: levantam a possibilidade de que ele seja um demônio do folclore local, levantam a possibilidade de que ele seja um animal normal transformado num mutante pela radiação de Bikini... Mas ninguém parece chegar a nenhuma conclusão definitiva.
Falando no diretor, o chinês Wyott Ordung entra em cena na pele de um pescador local que chegou a ver o monstro. E ele passa a acompanhar a Julie nas investigações dela, ao mesmo tempo em que fica na dúvida se um sacrifício humano não acalmaria o “demônio”, vendo que a Julie seria uma vítima perfeita...
E o monstro? Bom, como eu disse, não há certeza nenhuma do que ele é na história. Mas, na produção do filme, a criatura é um improviso...
O monstro original que deveria ser visto no filme ficou tão mal feito que o diretor cortou as cenas em que ele apareceu, mandou fazer um boneco mais interessante e regravou as cenas com esse novo boneco. Cenas essas que ele procurou embaçar bastante na edição do filme (provavelmente pra esconder as imperfeições do boneco).
Agora imaginem a merda que o boneco original deve ter ficado...
De qualquer forma, acho que aqueles aliens Kang e Kodos que aparecem em alguns especiais dos Simpsons devem ter sido inspirados nele, porque têm exatamente a mesma forma.
Como vocês veem, Monster from the Ocean Floor como um todo é um filme meio sem graça. Mas, como é curto, não chega a ser cansativo.
Se você tiver com 70 minutos sobrando no seu dia, veja.
Pra encerrar, não vamos esquecer que esse é um dos exemplos de filmes de terror dos anos 50 sobre monstros gigantes criados através de radiação (pelo menos de acordo com uma das explicações que se dá sobre a origem da criatura). E isso foi muito, muito, muito comum naquela época. Em grande parte por causa das bombas atômicas detonadas no Japão e do próprio teste nuclear no Atol de Bikini, ambos eventos nucleares acontecidos nos anos 40: as pessoas que viveram nos anos 50 morriam de medo (e com bastante razão) dos desastres que toda essa radiação podia causar na Natureza. E os filmes de terror daquela época refletem exatamente esse medo.
Muitas vezes (nem sempre, é claro) os filmes de terror refletem o medo que as pessoas sentem de uma coisa específica naquela época específica. Por isso dá pra perceber facilmente certas ‘modas’ diferentes de uma época pra outra dentro do Cinema de Terror.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Monster from the Ocean Floor:


Até a próxima!

sábado, 22 de setembro de 2018

ALEC BALDWIN

O novaiorquino Alec Baldwin tem seguido em frente nas suas carreiras de dublador, diretor, roteirista e ator em meio às produções hollywoodianas.
Em 1988, ele protagonizou a comédia de terror Os Fantasmas Se Divertem.
Em 2002, o Alec foi um dos dubladores do desenho animado de terror Final Fantasy.
E no ano seguinte, ele dirigiu a comédia de terror O Julgamento do Diabo, na qual ele também trabalhou como ator.
Vale lembrar que todos os irmãos do Alec são atores (o Daniel Baldwin, o Stephen Baldwin e o William Baldwin) e que todos os 3 são figurinhas fáceis em filmes de terror.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Alec:


Até a próxima!

A FERA DE LONDRES / A MULHER-LOBO DE LONDRES

título original: She-Wolf of London
títulos brasileiros: A Fera de Londres / A Mulher-Lobo de Londres
ano de lançamento: 1946
país: Estados Unidos
elenco principal: Don Porter, June Lockhart, Sara Haden
direção: Jean Yarbrough
roteiro: Dwight V. Babcock e George Bricker

Quando vemos um filme com um título como She-Wolf of London, é claro que a 1ª coisa que pensamos é que se trata de uma continuação de Werewolf of London, conhecido no Brasil como O Lobisomem de Londres (1935), não é isso?
Pois é: parece, mas não é.rs
O que quiseram fazer aqui, de forma marketeira, foi exatamente pegar uma carona no nome do Lobisomem de Londres pra, 11 anos depois dele, lançar outro filme. Mas com uma história que não tem NADA a ver com a história do anterior.
Agora vou ter que jogar um balde de água fria em vocês que tão pensando que vão ver aqui mais um filme de lobisomem: não existe NENHUM lobisomem na história da Mulher-Lobo de Londres. E é até bastante discutível que se trate de um filme de terror, pois não tem nem cenas de violência explícita. É muito mais uma mistura de suspense com policial.
Vejam só essa sinopse:

A jovem órfã milionária Phyllis toda noite tem pesadelos em que ela se vê se comportando como se fosse um lobisomem. E num parque perto na casa dela, em Londres, algo estranho tem acontecido: todas as madrugadas alguém é encontrado morto lá com marcas de unhas e dentes que parecem ter sido deixadas por uma fera selvagem.
Nas mesmas ocasiões, uma mulher misteriosa foi vista vagando pelo parque usando uma roupa que cobre ela da cabeça aos pés, ao mesmo tempo em que os cães da vizinhança têm assumido um comportamento estranho (uivando a noite inteira e avançando nos donos sem motivo), como se tivessem se excitado com alguma presença estranha ali.
E isso tem levado alguns moradores da vizinhança a supor que a mulher é um lobisomem e que é ela que tem atacado as pessoas lá.
A Phyllis entra em pânico com a possibilidade de ela ser o lobisomem, já que, de acordo com lendas locais, alguns antepassados dela eram lobisomens.
Mas a ‘tia’ dela, chamada Martha, diz a ela que isso tudo é uma bobagem, ao mesmo tempo em que tenta esconder seu próprio segredo: a Martha não é tia da Phyllis, mas sim uma antiga empregada dos pais dela que inventou essa história de tia pra se apossar dos bens da família.

É claro que a Phyllis é inocente. Mas também é claro que tem realmente uma assassina cometendo esses crimes no parque de madrugada. E vendo logo as primeiras cenas do filme não é difícil entender quem é. Não esperem nenhuma grande surpresa em relação a isso.
O que talvez seja mais sem sentido é o fato de que a maioria das vítimas dela eram homens adultos e saudáveis... Já que a vilã não era um monstro, mas sim uma mulher comum e que já tinha até uma certa idade, como ela conseguia matar esse tipo de vítima com tanta facilidade?
E vamos lembrar que ela nem usava arma nenhuma, mas avançava só com unhas e dentes, que deixavam marcas que lembravam as de uma fera...
Meio esquisito, né?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Mulher-Lobo de Londres:


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Até a próxima!

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

ALBERTO ESTRELLA

O mexicano Alberto Estrella é mais conhecido no Brasil por ter aparecido nas novelas Amor em Silêncio (1988), Amor Cigano (1999), No Limite da Paixão (2002), Paixão (2007) e O que a Vida me Roubou (2013), exibidas pelo SBT. E podemos dizer que, até hoje, um terço dos trabalhos dele foram novelas, outro terço foram filmes lançados direto em vídeo e outro terço foram filmes lançados no cinema.
Entre esse último terço, algumas poucas produções em que ele se envolveu foram filmes de terror.
Em 1992, o Alberto apareceu no média-metragem de terror Corazones de Terciopelo.
Em 2002, ele protagonizou o filme Exxxorcismos.
E em 2015, o Alberto participou do filme Os Parecidos.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

O MORCEGO

título original: The Batman
título brasileiro: O Morcego
ano de lançamento: 1943
país: Estados Unidos
elenco principal: Douglas Croft, J. Carrol Naish, Lewis Wilson
direção: Lambert Hillyer
roteiro: Bill Finger, Bob Kane (autores do texto original), Harry L. Fraser, Jerry Robinson, Leslie Swabacker e Victor McLeod

Em 1939, uma edição da revista Detective Comics apresentou ao público pela 1ª vez o personagem Batman, criado em conjunto pelos escritores Bill Finger e Bob Kane.
Ele não demoraria a se tornar um dos super-heróis mais populares de revistas em quadrinhos. E a 1ª produção com atores de carne e osso envolvendo o personagem foi o seriado O Morcego, lançado 4 anos depois que ele apareceu na revista.
A história é um pouco diferente do que a gente veria nas versões seguintes:

Um agente secreto japonês chamado Daka, servido por uma tropa de bandidos que se vestem como mafiosos italianos, vive escondido numa mansão subterrânea nos Estados Unidos. E ele pretende dominar o país fazendo uma lavagem cerebral nas pessoas e transformando elas em ‘zumbis’ sob o comando dele.
Quando descobrem as atividades do Daka, 2 agentes secretos do FBI chamados Bruce e Dick se fantasiam com máscaras, capas e roupas meio esquisitas e vão tentar impedir os planos dele. E assumem os nomes códigos respectivamente de Batman e Robin.

A tentativa explícita de retratar os italianos e os japoneses como vilões que queriam dominar os Estados Unidos se deve ao fato de que o seriado foi lançado em plena 2ª Guerra Mundial.
Os vilões clássicos retratados como inimigos do Batman, como o Coringa, a Mulher-Gato e o Pinguim, só seriam vistos pela 1ª vez em seriados e filmes lançados depois desse aqui.
Também não vemos aqui ainda apetrechos comuns que o herói usaria em produções futuras, como o bat-móvel (aqui o Batman e o Robin se locomovem com um carro comum, dirigido pelo mordomo Alfred). Por isso mesmo, as cenas de ação em geral só mostram lutas mano a mano: socos, chutes e adjacências. Nada de heróis e vilões disparando raios um no outro nem nada disso.
Vale lembrar que o diretor Lambert Hillyer também foi o responsável pelo filme A Filha de Drácula (1936), uma das continuações do clássico Drácula (1931).
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Morcego:


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Até a próxima!

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

ALAN RITCHSON

Além das carreiras de modelo e músico, o norte-dakotano Alan Ritchson tem investido também na profissão de ator desde 2005, quando interpretou o herói Arthur Curry, o Aquaman, em Smallville (e ficou nesse seriado até 2010).
Mas ele também já deu sua passeada pelas produções de terror...
Em 2006,  o Alan apareceu no filme O Açougueiro.
Em 2009, ele foi visto no telefilme de terror Scream Award 2009.
Em 2017, o Alan protagonizou o seriado de terror Corrida Sangrenta.
Há poucos meses atrás, ele participou da comédia de terror Office Uprising.
E tem 2 novos filmes de terror do Alan que ainda não foram lançados, chamados Bad Seeds of Loving Spring e Ghosts of War.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

O LOBISOMEM

título original: The Wolf Man
título brasileiro: O Lobisomem
ano de lançamento: 1941
país: Estados Unidos
elenco principal: Claude Rains, Evelyn Ankers, Lon Chaney Jr.
direção: George Waggner
roteiro: Curt Siodmak

“Uma doença mental na qual humanos imaginam que são lobos humanoides. De acordo com uma antiga lenda que ainda persiste em certas localidades, as vítimas realmente assumem as características físicas do animal. Existe uma pequena vila perto do Castelo de Talbot que ainda afirma que tem tido experiências horríveis com essa criatura sobrenatural. O símbolo do lobisomem é uma estrela de 5 pontas: um pentagrama.”

É esse o texto que vemos quando um figurante do filme O Lobisomem abre um dicionário e procura a palavra LICANTROPIA.
Não demora muito e começamos a ouvir alguns personagens do filme recitarem um misterioso poema popular:

“Até mesmo um homem que é puro de coração e reza suas orações à noite pode se transformar num lobo quando o acônito floresce e a Lua está brilhante no Outono.”

Essas pistas já mostram bem o que vai acontecer com o personagem Larry, que protagoniza o filme.
Devido à morte de seu irmão mais velho, ele volta pra casa pra ficar com o pai. Mas ao visitar uma loja onde compra uma bengala de prata, ele estranha o fato do objeto ter uma cabeça de lobo esculpida na ponta. E pergunta à vendedora Gwen, de quem ele começa a se aproximar a partir daí, o que é aquilo.
A mulher responde que aquela é a figura de uma criatura conhecida como ‘lobisomem’, que é um ser humano que se transforma num lobo em certas épocas do ano.
Mais tarde, uma amiga da Gwen é atacada e morta por um lobo. E o Larry ataca e mata o animal, mas acaba sendo ferido por ele. Entretanto, fica realmente perturbado ao saber, mais tarde, que o cadáver de um homem (interpretado pelo ator Bela Lugosi) foi encontrado no lugar do cadáver do lobo... Já dá pra imaginar o resto, né?rs
Sobre o aspecto que o Larry assume, é só um lobo humanoide.
Aliás, o filme dá a entender que cada pessoa assume uma aparência diferente quando se transforma em lobisomem, já que o outro homem virava um lobo com aparência 100% de lobo mesmo e o Larry virava um lobo humanoide e completamente vestido.
Dizem que O Lobisomem foi uma tentativa da Universal Pictures de lançar um filme de lobisomem que fosse lembrado entre os fãs de filmes de terror, visto que, em 1935, eles tinham lançado O Lobisomem de Londres, que não tinha feito o sucesso esperado.
Parece que o objetivo foi alcançado, já que o filme teve 4 continuações (1943, 1944, 1945 e 1948). Mas em todas elas algum outro monstro dividiu a cena com o lobisomem, como o Conde Drácula e o mutante criado pelo Dr. Frankenstein, continuando as histórias lançadas sobre eles em 1931.
Um remake também foi lançado em 2010.
Aventura? Mais ou menos. Mas nada extremamente marcante.
Comédia? Não. Tentaram contar aqui uma história mais séria. Talvez com medo de repetir o mesmo ‘erro’ do Lobisomem de Londres, no qual realmente podemos ver algumas cenas cômicas que ficaram meio descabidas no filme. Aqui tentaram até fazer uma coisa mais gótica, com uma floresta assustadora e cheia de névoa.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Lobisomem:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha posts sobre Drácula, Frankenstein e O Lobisomem de Londres.
Até a próxima!

terça-feira, 18 de setembro de 2018

AKSHAY KUMAR

O indiano Akshay Kumar já conta com mais de 100 trabalhos cinematográficos no currículo.
Especialista em filmes de aventura, devido aos vários anos em que se dedicou às artes marciais, é quase sempre ele mesmo que atua nas cenas de luta de seus personagens.
Foram poucos os filmes de terror de que o Akshay já participou até hoje.
Em 2002, ele protagonizou Jaani Dushman: Ek Anokhi Kahani, que segue o estilo ‘espírito vingativo’.
Em 2007, o Akshay protagonizou Bhool Bhulaiyaa, que segue o estilo ‘mansão assombrada’.
E ele acabou de gravar agora outro filme de terror, chamado 2.0, com estreia prevista pra Novembro.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Akshay:


Até a próxima!

O HOMEM-LOBO / O LOBISOMEM DE LONDRES

título original: Werewolf of London
títulos brasileiros: O Homem-Lobo / O Lobisomem de Londres
ano de lançamento: 1935
país: Estados Unidos
elenco principal: Henry Hull, Valerie Hobson, Warner Oland
direção: Stuart Walker
roteiro:  John Colton e Robert Harris

Um rico botânico inglês chamado Wilfred percorre o Mundo procurando vegetais exóticos. E o próximo acréscimo em que ele tá de olho pra coleção dele é uma planta que só cresce no alto de uma montanha do Tibete.
Apesar de receber advertências pra não ir até o lugar onde essa planta cresce e apesar dos guias nativos fugirem quando avistam a tal montanha, ele persiste em ir até lá e consegue pegar a planta. Mas é atacado por uma criatura estranha que fere ele e depois foge.
De volta a Londres, ele se depara com a esposa se reaproximando de um ex namorado. E ao mesmo tempo, ele encontra outro cientista chamado Yogami que quer falar sobre a planta que ele recolheu no Tibete... De acordo com ele, as flores dessa planta são o único antídoto pra uma doença que atingiu vários homens na Idade Média, transformando eles em criaturas que reuniam o pior dos homens com o pior dos lobos.
Tendo como preocupação principal atualmente afastar a esposa do ex dela, o Wilfred nem presta atenção nisso. Mas, poucos dias depois, ele começa a se transformar num lobisomem, concluindo que foi uma criatura dessa espécie que atacou ele no Tibete.
Só que, quando vai usar as flores da planta pra impedir a transformação, ele vê que alguém roubou todas as flores!
Sim: o lobisomem que atacou ele no Tibete seguiu ele até Londres pra pegar as flores. E até que desabrochem novas flores na planta e o Wilfred possa usar elas, ele vai se transformar em todas as noites daí pra frente num lobisomem sanguinário, que vai massacrar uma vítima inocente atrás da outra pelas ruas desertas de Londres.

Werewolf of London foi lançado no Brasil com 2 títulos: O Homem-Lobo e O Lobisomem de Londres.
Com o último ele foi lançado em DVD. E com o 1º, até onde eu pude entender, ele foi lançado há muitos anos nos cinemas brasucas.
Bom, esse não foi o 1º filme a falar sobre lobisomens. Mas foi o 1º longa-metragem a se focar especificamente em lobisomens (produções anteriores tinham sido curtas-metragens ou então tinham só abordado o assunto superficialmente).
Lembrando que O Lobisomem de Londres foi gravado há mais de 80 anos, claro que não podemos esperar nada próximo de grandes efeitos especiais.
Sobre cenas de violência explícita, a única coisa que aparece é uma luta entre o Wilfred e o Yogami, já chegando ao final do filme. Mas não é nada que impressione.
Quanto às pessoas que o lobisomem mata, a única parte mostrada (se é que dá pra chamar assim) é quando ele encontra uma mulher andando sozinha por uma rua deserta de madrugada. Aí, ela grita, sai correndo e sai de cena. E ele sai correndo atrás dela e sai de cena também.
As outras vítimas nem sequer aparecem. Só é mencionado que outra pessoa foi encontrada morta ali, mais outra pessoa foi encontrada morta acolá...
Bom, nem poderia ser de outra forma, já que a censura naquela época era muito forte.
A própria aparência do monstro teve que ser moderada por causa da censura.
Mas O Lobisomem de Londres não é ruim. E consegue mostrar uma história com início, meio e fim.
Acho que a única parte que fica realmente sem explicação é: por que o lobisomem que tava lá no Tibete não usava as flores da planta pra impedir a própria transformação? Afinal, ele não tava lá do lado delas? Por que esperou outra pessoa pegar a planta pra fazer alguma coisa?
Como curiosidade, podemos lembrar que, sim, o Wilfred, na sua forma de lobisomem, em tese é o vilão principal. Mas acabamos vendo que o Yogami se revela um vilão bem pior do que ele.
Aventura? Mais ou menos. Tem cenas de luta, como eu já disse. Mas não muito mais do que isso.
Comédia? Entre alguns personagens secundários tem algumas cenas aleatórias de humor. Algumas até bastante bobas.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Lobisomem de Londres:


Até a próxima!

sábado, 15 de setembro de 2018

ADAM TUOMINEN

O australiano Adam Tuominen é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o 1º ranger carmesim de Power Rangers, na 11ª temporada do seriado (2003).
Na verdade, ele é mais um ator de televisão, não tendo feito quase nada no cinema até hoje. Mas o único trabalho dele até agora na área do terror não foi nem pro cinema nem pra televisão: se trata de um curta-metragem lançado em DVD, chamado I, Rot.
O filme foi lançado em 2010, é uma comédia de terror de 17 minutos e gira em torno de um homem rico que começa a se transformar num zumbi (aliás, a tradução do título do filme em Português seria “Eu, Apodrecido”) e na forma como ele passa a ser tratado pelos subordinados dele depois disso.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Adam:


Até a próxima!

FRANKENSTEIN (versão de 1931)

títulos original e brasileiro: Frankenstein
ano de lançamento: 1931
país: Estados Unidos
elenco principal: Boris Karloff, Colin Clive, Mae Clarke
direção: James Whale
roteiro: Mary Shelley (autora do texto original), Francis Edward Faragoh, Garrett Fort, John L. Balderston, John Russell, Peggy Webling, Richard Schayer e Robert Florey

Isolado num castelo no alto de uma montanha, o cientista Henry Frankenstein tem se dedicado à sua mais excêntrica experiência: reunir pedaços de vários cadáveres num só e assim formar uma criatura, que ele quer trazer à vida usando uma descarga elétrica.
Mas, não encontrando um cérebro que possa ser usado em nenhum dos cadáveres que roubou, ele manda seu assistente Fritz invadir uma faculdade de Biologia e roubar um cérebro em boas condições. Mas, acidentalmente, o assistente deixa o cérebro que ele rouba cair no chão e o órgão se despedaça. E pra não voltar de mãos vazias, ele leva o cérebro de um deficiente mental.
Consequentemente, o cientista cria um mutante que, a princípio, não é perigoso nem gratuitamente perverso, mas que tem uma capacidade de raciocínio que não ultrapassa o de uma criança estranhando cada nova coisa que vê pelo caminho.
Mesmo assim, a criatura vai ficando mais forte e resistente a cada dia que se passa. E o Henry não demora a perder completamente o controle sobre ela...

Muita gente pensa que ESSE AQUI foi o 1º filme inspirado no livro Frankenstein ou o Prometeu Moderno (1818), da inglesa Mary Shelley. E foi sem dúvida nenhuma o 1º mais famoso. Mas não foi o 1º de todos. Este foi um curta-metragem dirigido pelo J. Searle Dawley, em 1910.
Entretanto, a imagem clássica que todos têm até hoje do Monstro de Frankenstein foi lançada realmente pelo filme de 1931: um homem com mais de 2 metros de altura, com a parte de cima da cabeça achatada, com 2 parafusos nos cantos do pescoço, com costuras na pele por várias partes do corpo e com a mentalidade retardada.
Ele é mau? Não é bem o que o filme demonstra. Acontece que o Fritz tem uma personalidade muito sádica. E ele sacaneia o monstro quando ninguém tá vendo até despertar a fúria da criatura. Então, podemos dizer que o lado perverso do monstro começa a aflorar por causa disso.
O monstro pode ser considerado tanto um mutante quanto um zumbi: ele é um cadáver trazido de volta à vida, mas ao mesmo tempo foi criado através de uma experiência mutante.
O filme teve 6 continuações, lançadas em 1935, 1939, 1942, 1943, 1944 e 1945.
Em quase todas elas, a história do Monstro de Frankenstein se misturou com a história do Conde Drácula lançada em 1931.
Bom, pra todos os fãs de clássicos e pra todos os pesquisadores da História do Cinema, Frankenstein é imperdível.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre o Frankenstein de 1910 e sobre o Drácula de 1931.
Até a próxima!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

ABHISHEK BACHCHAN

O indiano Abhishek Bachchan tem principalmente romances no currículo dele.
Membro de uma família de atores (o pai e a mãe dele são atores e a esposa dele é atriz), ele só teve até hoje em 1 filme considerado de terror: Rakht (2004).
Bom, pra dizer a verdade, esse filme é mais de suspense (as coisas aterrorizantes e sobrenaturais que aparecem geralmente são pesadelos da heroína). Mas o IMDB e alguns outros sites classificam ele como “horror”. Então...
Temos que lembrar que os filmes de terror indianos muitas vezes (nem sempre, é claro) são de um terror mais discreto. Nada que se compare a um slasher, por exemplo.
Bom, se levarmos em conta que, na Índia, uma cena de beijo na boca recebe o status de “cena de sexo”, vamos concluir que, no mesmo peso e na mesma medida, um filme indiano que tenha uma cena superficialmente sangrenta vai receber o status de “filme de terror”, né?
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Abhishek:


Até a próxima!

DRÁCULA

títulos original e brasileiro: Drácula
ano de lançamento: 1931
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Bela Lugosi, Dwight Frye, Helen Chandler
direção: Tod Browning
roteiro: Hamilton Deane (autor do texto original), Dudley Murphy, Garrett Fort, John L. Balderston, Louis Bromfield, Louis Stevens, Max Cohen e Tod Browning

Em 1897, o irlandês Bram Stoker lançou o livro Drácula. E com a morte dele, em 1912, a viúva Florence Balcombe ficou com os direitos autorais do livro, proibindo que fossem feitas manifestações artísticas inspiradas no texto.
Nosferatu (1922) foi um filme não autorizado inspirado em Drácula. Mas quase foi pra fogueira devido à ação dos advogados da Florence. Só chegou até os dias de hoje porque algumas cópias escaparam na época.
Só em 1924 a viúva mal humorada permitiu que um teatrólogo chamado Hamilton Deane lançasse uma peça de teatro inspirada no livro, também chamada Drácula e trazendo o ator Bela Lugosi como o personagem-título.
Depois disso, a Florence finalmente cedeu os direitos autorais à Universal Pictures pra fazer um filme sobre o livro. Mas o estúdio se interessou mais em comprar os direitos autorais da peça, e não do livro...
Vamos lembrar que era a época da Grande Depressão Americana. E o estúdio não tinha dinheiro na época pra fazer um filme mostrando tudo o que o livro mencionava, enquanto a peça tinha uma história mais simplificada e menos dispendiosa.
E assim foi lançado o filme Drácula.
É por isso que algumas pessoas mencionam que o filme destoa do livro: o Jonathan é substituído pelo Renfield em metade das aventuras que ele vive no livro, o mesmo Jonathan tem o nome mudado pra John, a Mina aparece como filha do Dr. Seward enquanto no livro eles são personagens sem nem um mínimo de parentesco...
Mas é porque na peça era assim. E o filme, como já vimos, foi inspirado na peça, e não no livro.
Quanto ao roteiro:

Um corretor de imóveis inglês chamado Renfield vai ao castelo de um misterioso conde do Leste Europeu chamado Drácula.
Os habitantes locais olham pra ele com espanto ao saberem disso. E advertem que o conde é um vampiro polígamo, que mora no castelo na companhia de suas 3 esposas, também vampiras.
O Renfield não dá importância a essa aparente superstição de caipiras e segue até o castelo, onde vai levar pro conde a documentação de uma casa que ele quer comprar na Inglaterra.
No castelo em ruínas e cheio de morcegos, gambás e tatus, ele é drogado e aparentemente mordido pelo conde, passando a servir a ele e indo com ele pra Inglaterra, onde o Drácula vai começar a fazer novas vítimas com seus poderes de vampiro.

É evidente que Drácula tem seu valor, por ser considerado a mais antiga produção cinematográfica OFICIAL do livro do Bram Stoker que chegou até os dias de hoje. Mas também tem suas limitações, é claro.
O filme não conta com grandes efeitos especiais, pois não havia dinheiro nem exatamente condições técnicas pra isso.
Também não vemos o Drácula expondo seus famosos dentes compridos em nenhuma cena. Ele foi retratado com a aparência mais humana possível (apesar de sinistra).
E na cena final, se vocês pretendem ver uma grande luta entre o vampiro e os heróis do filme ou o vampiro manifestando poderes sobrenaturais em fase extrema, desistam.
Existe uma versão falada em Espanhol da história, filmada ao mesmo tempo que essa.
Aproveitando os mesmos cenários, o elenco que falava Inglês gravava as cenas de manhã e no início da tarde, enquanto o elenco que falava Espanhol gravava as cenas no final da tarde e de noite.
A versão em Inglês teve 4 continuações, lançadas em 1936, 1943, 1944 e 1945.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Drácula:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Nosferatu.
Até a próxima!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

AARÓN DÍAZ

Embora o mexicano Aarón Díaz seja lembrado antes de tudo como uma presença constante nas novelas mexicanas, ele já participou de uma produção de terror.
Se trata do telefilme de terror méxico-estadunidense Dinoshark (2010), no qual o Aarón interpretou o personagem Luis.
Temos aqui mais um filme de terror de tubarão, só que fazendo parte do subgênero ‘criaturas pré-históricas’.
Simplificando, o filme mostra um filhote de tubarão pré-histórico que ficou congelado no Polo Norte há muitos milênios atrás. E agora, devido ao aquecimento global e ao consequente derretimento de grandes blocos de gelo dos polos, o bicho se soltou e, pro azar dos banhistas desavisados, tá vivíssimo!
E 3 anos depois de se soltar, agora já adulto e enorme (além de faminto), o monstro chega às praias do México pra transformar o lugar num caos...
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Aarón:


Até a próxima!

O FANTASMA DA ÓPERA

título original: The Phantom of the Opera
título brasileiro: O Fantasma da Ópera
ano de lançamento: 1925
país: Estados Unidos
elenco principal: Lon Chaney, Mary Philbin, Norman Kerry
direção: Edward Sedgwick, Ernst Laemmle, Lon Chaney e Rupert Julian
roteiro: Gaston Leroux

No final do século XIX, a prima-dona do Teatro Opéra de Paris começa a receber misteriosas ameaças pelo correio, exigindo que ela abdique ao posto dela em favor de uma cantora secundária chamada Christine.
Depois de ignorar o caso, ela morre esmagada durante um show, quando o lustre do teatro cai sobre ela sem explicação.
Passado o espanto inicial, a Christine ouve a voz de um homem misterioso dizendo que vai dar tudo a ela, desde que ela passe a viver só pra ele.
E quando ele finalmente se mostra a ela, o que vemos é um homem usando uma máscara e com o resto do corpo todo coberto, que atrai ela pro gótico subsolo do teatro, descendo cada vez mais...
Aquele teatro foi construído sobre 5 andares subterrâneos de uma masmorra medieval abandonada. E os funcionários do teatro falam de um fantasma que vive ali, pois muitos já viram um homem todo coberto e escondendo o rosto andando pelos corredores do prédio. E ele sempre some sem deixar vestígio quando entra por qualquer porta ou faz a curva em qualquer corredor.
Seria o fantasma o tal admirador secreto da Christine? E seria ele realmente um fantasma ou um homem bem vivo que quer esconder o rosto por algum motivo mais estranho?

O livro O Fantasma da Ópera, do francês Gaston Leroux, foi lançado em 1909. E 15 anos depois, o autor reformulou o texto pra forma de um roteiro cinematográfico, criando assim o filme homônimo (um filme mais antigo também inspirado no livro já tinha sido gravado em 1916, mas se perdeu).
Esse filme também pode ser considerado, guardando-se as devidas proporções, a 1ª manifestação do subgênero slasher da História do Cinema: mostra um vilão deformado e com problemas mentais que esconde a cara com uma máscara e que vai matando várias pessoas ao longo do filme. É quase o roteiro exato de um slasher oitenteiro, né?
O ator Lon Chaney, que interpretou o personagem-título, foi também um dos diretores do filme (e também foi ele que inventou a aparência que o vilão deveria ter).
Devido à época, é claro que O Fantasma da Ópera é um filme mudo e preto e branco. Mas, curiosamente, ele tem uma cena colorida, que se passa num baile de máscaras.
Aventura? Sim. Principalmente nos minutos finais, quando rola uma perseguição decisiva.
Comédia? Por incrível que pareça, sim.rs Principalmente nos primeiros minutos do filme, quando os funcionários do teatro tão conversando sobre a lenda do fantasma.
Clássico! Imperdível tanto pra fãs de filmes de terror quanto pra estudantes de História.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Fantasma da Ópera:


Até!

domingo, 9 de setembro de 2018

AARON ASHMORE

O canadense Aaron Ashmore provavelmente é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o personagem Jimmy Olsen em Smallville (ele participou do seriado de 2006 até 2009).
Mas ele também foi presença constante em vários outros seriados e filmes. Alguns dos quais foram produções de terror.
A estreia dele na área foi em 1 capítulo do seriado Clube do Terror, em 1993. E no ano 2000, ele participou de outro capítulo do mesmo seriado interpretando outro personagem.
Outros seriados de terror de que o Aaron também participou foram A Rainha das Sombras, entre 2010 e 2012, e Fronteiras, em 2010.
Quanto aos filmes de terror, ele apareceu em Contaminação, Pânico Na Ilha (ambos em 2009), O Altar (2010) e Regressão (2015).
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Aaron:


Até a próxima!

NOSFERATU & A SOMBRA DO VAMPIRO





















títulos originais: Nosferatu, eine Symphonie des Grauens / Upír Nosferatu
título brasileiro: Nosferatu
ano de lançamento: 1922
países: Alemanha / Tchecoslováquia
elenco principal: Greta Schroeder, Gustav V. Wangenheim, Max Schreck
direção: F. W. Murnau
roteiro: Bram Stoker (autor do texto original) e Henrik Galeen

título original: Burned to Light / Shadow of the Vampire
título brasileiro: A Sombra do Vampiro
ano de lançamento: 2000
países: Estados Unidos / Inglaterra / Luxemburgo
elenco principal: Catherine McCormack, John Malkovich, Willem Dafoe
direção: E. Elias Merhige
roteiro: Steven Katz

Em 1897, o irlandês Bram Stoker lançou o romance de terror Drácula, livro que nem chamou muita atenção na época...
Em 1912, o escritor morreu, deixando os direitos autorais de sua obra pra viúva Florence Balcombe.
Poucos anos depois da morte dele, os alemães F. W. Murnau e Henrik Galeen decidiram criar a 1ª versão cinematográfica de Drácula. Só que a Florence não liberou o texto pra isso. Então, o F. W. e o Henrik decidiram seguir em frente assim mesmo, removendo personagens do texto original, mudando os nomes dos personagens que ficaram e alterando o final do filme.
Assim foi gravado em 1921 o filme Nosferatu, sendo lançado no ano seguinte.
Apesar de todas as mudanças que foram feitas no texto original, a Florence não aceitou a produção desse filme e abriu um processo contra ele, conseguindo que quase todas as cópias fossem recolhidas e destruídas... Pois é: QUASE todas. Porque a essa altura várias cópias já tinham sido vendidas pra colecionadores e algumas já tavam até em outros países. E foi graças a essas cópias que Nosferatu chegou até os dias de hoje.
Bom, apesar de ser um filme mudo e em preto e branco, ele impressiona até hoje e nunca deixou de ser considerado um clássico do Cinema de Terror (principalmente levando em conta que ele foi filmado com os recursos de quase 100 anos atrás, né?).
Temos aqui um terror gótico com bons momentos de suspense e até alguns de aventura.
O Conde Orlok, versão alemã do Conde Drácula, foi talvez o vilão mais assustador de todos os filmes de terror do início do século XX.
Foi esse personagem que lançou no cinema pela 1ª vez a figura clássica do vampiro que mora num castelo, que dorme num caixão e tal. E essas ideias foram aproveitadas e reaproveitadas por inúmeros filmes, seriados e outras produções que retratam vampiros.
E sim: o nome dele é Orlok, e não Nosferatu, como muita gente pensa. O que se chama de “nosferatu” nos folclores dos países da Europa Oriental é a espécie da qual essa criatura faz parte, ou seja, assombrações que se alimentam de sangue (mas, mesmo assim, o personagem foi apelidado de Nosferatu em algumas representações posteriores que ele teve).
A única coisa que fica realmente sem explicação é um vilão secundário chamado Knock...
Ele é evidentemente um súdito do Orlok. Mas o filme nunca explica como nem por que ele começou a servir ao vampiro. Até porque, até onde dá pra entender, eles nunca se viram pessoalmente.
O filme teve um remake, lançado em 1979, chamado Nosferatu, o Vampiro da Noite.
No ano 2000, outra obra foi inspirada no filme de 1922: A Sombra do Vampiro.
Esse filme retrata vagamente o que teria acontecido durante as filmagens de Nosferatu. Mas se engana quem pensa que é um filme épico que reproduz situações reais: os personagens históricos vistos na Sombra do Vampiro são retratados de forma extremamente fantasiosa, tomando atitudes que nunca tomaram na vida real e até morrendo de formas diferentes e em épocas diferentes de como morreram na realidade.
E o filme gira em torno da ideia de que o ator Max Schreck, que interpretou o Conde Orlok no filme de 1922, era um vampiro de verdade.
Por isso, A Sombra do Vampiro costuma ser entendido como uma sátira de terror ou mesmo como uma comédia de humor cáustico.
Eu particularmente não gostei dessa produção. Pelo menos uns 15 minutos de filme podiam ser cortados numa boa. E olhem que nem é um filme tão grande assim!
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Nosferatu e sobre A Sombra do Vampiro:


Até a próxima!