sexta-feira, 29 de abril de 2022

WILL SMITH

Policiais e agentes do Governo dos Estados Unidos são personagens que o pensilvaniano Will Smith se especializou em interpretar. E as comédias também sempre tiveram presentes no currículo dele. Um Maluco no Pedaço (1990) provavelmente foi o mais famoso entre os trabalhos televisivos dele.
Mas produções com o roteiro focado em terror que contaram com a presença dele foram raríssimas até hoje.
Em 1996, o Will protagonizou Independence Day, que, embora seja um filme de aventura, tem lá umas pitadas superficiais de terror.
Em 1999, ele protagonizou As Loucas Aventuras de James West, que, embora seja uma comédia de ficção científica, também tem lá umas pitadas superficiais de terror.
O único filme de terror mais pesado que o Will protagonizou foi Eu Sou a Lenda (2007), que mostra um Mundo habitado por monstros mutantes, que são as antigas pessoas e animais transformados depois de uma epidemia. E ele interpreta um dos raríssimos humanos não afetados pela epidemia, tentando sobreviver ali no meio dessas criaturas.
Recentemente, surgiram rumores de que ele pretende produzir e protagonizar uma continuação pra esse filme. Mas, levando em conta como o filme de 2007 acabou, se isso acontecer, provavelmente vai ser uma pré-sequência, e não uma continuação.
Em 2017, o Will participou de Bright, mais uma espécie de aventura com toques de terror.
Há alguns anos, ele tem anunciado que vai aparecer numa comédia de terror chamada Ghost Graduation. Mas as informações sobre isso são mínimas e o filme (pelo menos até agora) nunca passou de um projeto.
Mais informações sobre o Will? Lá vai:


Antes de encerrar, quero aproveitar pra debater um assunto inspirado numa situação protagonizada pelo Will na última cerimônia do Oscar: como todos vocês com certeza já sabem (quem não viu, no mínimo, ouviu falar) ele deu um tapa na cara do Chris Rock, que fez uma piada da qual o Will não gostou sobre uma doença da esposa dele.
Entre as várias opiniões que foram emitidas a favor e contra o que aconteceu ali, podemos levantar uma questão: se essa situação tivesse se passado entre 2 artistas brasileiros, como o meio artístico brasileiro reagiria a isso?
Bom, lembrando que o José de Abreu já cuspiu em pessoas que simplesmente não concordavam com a mesma opinião política que ele e a gente não viu nenhuma grande manifestação do meio artístico contra ele só porque ele é esquerdista, eu posso concluir que, se um artista esquerdista desse um tapa na cara de outro artista, o silêncio do meio artístico seria o mesmo que a gente viu no caso do José de Abreu.
Ou, no caso de alguns artistas específicos, iam botar panos quentes na situação:

“Ah, coitado... Ele agiu sem pensar...”

“Ah, coitado... Ele fez isso num momento de descontrole...”

“Ah, coitado... Vocês estão desconsiderando tudo que ele fez de bom até hoje porque ele errou num momento específico...”

Claro. A gente sabe que, embora existam artistas de direita e também artistas que simplesmente não querem se envolver publicamente com política, a maior parte do meio artístico brasileiro se declara explicitamente esquerdista (pelo menos ao falar em público).
Aliás, e se fosse um artista brasileiro de direita que tivesse dado um tapa em outro artista brasileiro de direita?
Aí os comentários dos colegas de esquerda iam ser algo como:

“Ah! Gente de direita é assim mesmo. Só sabe resolver as coisas na base da violência.”

E se fosse um artista brasileiro de direita que tivesse dado um tapa num artista brasileiro de esquerda?
Ih! Aí além do meio artístico em sua maioria também iam aparecer todas aquelas feministas famosas e semifamosas pedindo desde a prisão até a pena de morte pra esse direitista.
Pois é. Esse é o nosso atual meio artístico.

Obs.: Não sou direitista nem esquerdista (até porque vejo muita merda tanto de um lado quanto do outro) e tenho verdadeira aversão contra fanáticos e extremistas de qualquer ideologia (direita, esquerda, centro ou seja lá o que for). Mas eu não sou obrigado a compactuar com gente que tem duas conversas nem com gente que tem ataques histéricos quando encontra discordâncias de opinião e ainda quer ser aplaudida pelos ataques histéricos que tem nessas ocasiões. E nos últimos anos, tenho visto que a maioria dos artistas brasileiros de esquerda se enquadram exatamente nessa definição. E fazem isso mais do que qualquer outro grupo da sociedade (a não ser, talvez, os pentecostais e neopentecostais, que sempre seguiram esse modus operandi).
Até Maio!

terça-feira, 26 de abril de 2022

TUBARÕES ASSASSINOS

título original: Raging Sharks
título brasileiro: Tubarões Assassinos
ano de lançamento: 2005
países: Bulgária / Estados Unidos
elenco principal: Corin Nemec, Todd Jensen, Vanessa Angel
direção: Danny Lerner
roteiro: Les Weldon

No ano 2000, quando 2 naves aliens vão ancorar uma na outra no espaço, acontece um acidente, o que provoca a explosão de ambas as naves.
Devido ao impacto, um pedaço de uma delas é lançado a milhões de quilômetros dali, entra na órbita da Terra e acaba caindo no Triângulo das Bermudas.
O conteúdo do aparelho extraterrestre, uma grande quantidade de cristais alaranjados, afunda perto de um laboratório submarino que fica ali...
Embora nada fora do comum aconteça ali nos 5 anos seguintes, em 2005, os funcionários do laboratório percebem que os tubarões que vivem na região sofreram algum tipo de mutação estranha: eles formaram um cardume com mais de 100 tubarões de mais de 15 raças diferentes, ficaram mais agressivos, passaram a nadar a alta velocidade, passaram a rugir como leões e (o mais espantoso de tudo) adquiriram uma certa capacidade de raciocínio!
E os biólogos descobrem que os tubarões ficaram assim depois que comeram misteriosos cristais alaranjados que encontraram no fundo do Mar...

Pra quem já viu Viagem Rumo ao Infinito (1966), Abismo do Terror (1989) e Do Fundo do Mar (1999) é impossível ler a sinopse acima e não se lembrar desses filmes, né? O tema é bem parecido (comparando cenas daqui com cenas diferentes de cada filme, é claro).
Aliás, o Harvey aqui morre basicamente da mesma forma que o Snyder de Abismo do Terror.
Mas o final de Tubarões Assassinos consegue ser bem diferente dos finais dos 3 outros filmes.
Produzido nos Estados Unidos e filmado todo na Bulgária, ele não mostra basicamente nenhuma violência explícita nas cenas dos ataques de tubarões. Só aparece a pessoa nadando e uma boca de tubarão (visivelmente de plástico) mordendo ela. Aí a câmera treme, a água fica vermelha e cheia de bolhas e a cena acaba.
As partes em que os tubarões aparecem inteiros são visivelmente stock footage aproveitado de outra produção (provavelmente algum documentário).
Também não é um filme com muito ritmo. Às vezes fica uns 15 ou 20 minutos mostrando só a mesma coisa.
E por fim, tem algumas bizarrices.
Por exemplo, na última meia hora do filme, um personagem revela que ele é membro de um serviço secreto e chegou ali pra se apossar dos cristais alaranjados... Isso não chega a ser lá uma grande surpresa, porque o cara já tinha um ar suspeito desde o início do filme. Mas o problema aí é que, quando ele se revela, ele invade a sala onde tá o resto do pessoal disparando uma metralhadora a esmo e vestido como se fosse algum vilão de seriado infantil (você tem a impressão de que os Power Rangers vão entrar ali a qualquer momento pra lutar contra ele). E todo mundo tenta enfrentar ele, mas o sujeito deve ter algum parentesco com o Jason Voorhees: não importa quantos golpes mortais ele leve (incluindo tiros e facadas), no máximo ele sai mancando e continua atacando.
O filme só inovou por introduzir extraterrestres num filme de terror de tubarões (de fato, não me lembro de nenhum outro que tenha feito isso).
Enfim, definitivamente Tubarões Assassinos não é um filme pra você ver esperando grandes coisas. Mas também não é um lixo total. Veja só pra se distrair mesmo.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘ficção científica’ que você acha posts sobre Abismo do Terror, Do Fundo do Mar e Viagem Rumo ao Infinito.
Até a próxima!

domingo, 24 de abril de 2022

CURIOSIDADES MISCELÂNICAS SOBRE SHE-RA


Encerrando a nossa série de curiosidades sobre He-Man e os Defensores do Universo (1983) e She-Ra (1985), hoje a gente vai falar sobre algumas curiosidades miscelânicas sobre She-Ra.

Terminado o 130º episódio de He-Man (A Região Fria), o centro das atenções da história vista até ali se deslocou do Planeta Etérnia pro Planeta Etéria, continuando nos 5 primeiros episódios de She-Ra (Em Etéria, A Ilha da Fera, A Descoberta de She-Ra, Reencontros e Batalha por Lua Clara). Mas, terminado o 5º episódio, houve uma passagem de tempo antes de começar o resto do seriado?
Sim.
O 7º episódio de She-Ra (O Cavaleiro Vermelho) se passou pelo menos 3 anos depois da fundação da Grande Rebelião, já que a Feira de Blackmoor, vista ali, servia como uma comemoração anual do início da Grande Rebelião. E o episódio mencionou que o Arqueiro sempre venceu a corrida realizada na feira, o que deixa claro que a corrida já aconteceu pelo menos 2 vezes antes.

No 1º episódio (Em Etéria), o Arqueiro disse que os anões moravam na Floresta do Sussurro. No 10º capítulo (O Perigo da Floresta do Sussurro), vimos que os anões eram magicamente ligados à Floresta do Sussurro. Mas o 27º episódio (O Adeus de Arqueiro) deixou claro que os anões não eram originários da Floresta do Sussurro, e sim de um bosque menor chamado Vila dos Anões que não tinha proteção nenhuma contra os ataques da Horda. Nesse caso, por que existia essa conexão deles com a outra floresta?
Isso realmente nunca foi explicado.
Mas talvez pelo fato de uma boa parte dos anões terem se mudado pra Floresta do Sussurro eles tenham sido envolvidos por algum tipo de magia. E assim, se a floresta sofria algum tipo de queimada ou de desmatamento, os anões também ficavam doentes.
A conexão deles com florestas em geral parecia ser confirmada pelas roupas feitas com folhas de árvores que eles vestiam.
De qualquer forma, a Família Real que governava os anões (o Rei Sprite e a Rainha Sparkle) ficava instalada mesmo na Vila dos Anões, e não na Floresta do Sussurro.

Não existiam fêmeas entre os trolls de Spikeheart?
Embora, com exceção do Rei Ahgo e do Grox, nenhum deles nunca tenha se identificado explicitamente como macho nem como fêmea, todos tinham uma aparência masculina.
Mas pode ser que alguns deles fossem fêmeas não identificadas.

O Rei Ahgo tinha 5 dedos em cada mão e 4 em cada pé e as unhas dele eram mais escuras e compridas, mas os outros trolls tinham 4 dedos em cada mão e 3 em cada pé e tinham unhas mais claras e curtas. Por quê?
Talvez o que acontecesse entre os trolls de Etéria fosse o mesmo que acontecia entre os habitantes da cidade de Aquática em Etérnia: existia uma espécie dominante e outra dominada. E o rei, é claro, era da espécie dominante.

No 41º episódio (Inimiga Semelhante a Mim), o Hordak mencionou que ninguém nunca conseguiu fugir das minas de Mondor. Mas como, se no 23º episódio (As Minas de Mondor) os rebeldes já tinham libertado vários escravos que tavam lá?
Isso realmente parece ter sido só um erro de continuidade.

Quando a Horda chegou a Etéria?
No 46º episódio (O Preço do Poder), uma cena de flashback mostrou que a conquista principal da Horda sobre Etéria aconteceu na época em que a Rainha Mágica ainda era adolescente.

No 55º episódio (Duelo entre Vilões), o Hordak vinha num veículo à frente de vários outros veículos da Horda quando o Esqueleto e a Sombria atacaram ele. Por que os tripulantes dos outros veículos não socorreram ele nem denunciaram a traição da Sombria?
A única explicação possível é que os ocupantes de todos os outros veículos eram robôs. E quando a Sombria provocou o desabamento que atingiu os veículos, todos devem ter sido destruídos.

O povo gato de Etérnia tinha alguma ligação com os gatos mágicos de Etéria?
Possivelmente, sim.
Os membros de ambas as espécies eram felinos humanoides e todos pareciam acreditar em algum tipo de divindade chamada Saz (nenhuma informação foi dada sobre esse personagem, mas é bem possível que fosse um deus felino).
Talvez o povo gato e os gatos mágicos fossem descendentes de uma mesma espécie que se dividiu em 2 grupos, indo um pra Etérnia e outro pra Etéria num passado distante.

Por que algumas coisas no seriado parecem ter ficado diferentes a partir do 66º episódio (Alguém para Contar)?
A partir dali, dá pra ver que houve uma passagem de tempo de pelo menos uns 3 ou 4 anos na história: o Modulok não apareceu mais (o Hordak deve ter despedido ele), a maior parte das funções de cientista da Horda passaram a ser exercidas por uma espécie de assistente da Felina chamada Traiçoeira, o ex-General Sunder e a Mally já tinham uma filha de uns 3 anos (eles tinham se conhecido e, supostamente, começado a namorar no 52º episódio)...
No 72º episódio (Transformador do Tempo), algumas cenas de flashback mostraram que o Hordak tinha reconstruído o Balão da Destruição, destruído pela She-Ra no 20º episódio (A Pedra da Espada). E ele usou isso pra atacar o Castelo Vista do Vale, mas teve o balão novamente destruído pela She-Ra.
Essa situação foi lembrada ali, mas nunca foi mostrada em tempo real em nenhum episódio, o que dá a entender que isso aconteceu durante a passagem de tempo mencionada acima.

Quem exatamente era o Tromba Rosa?
O Tromba Rosa (também chamado algumas vezes de Elefantinho) só apareceu em 3 episódios de She-Ra. E sempre em cenas rápidas.
No 24º e no 68º episódios (A Fórmula de Encolhimento e Fora do Casulo), as situações deram a entender que ele vivia em Etéria e fazia parte da Grande Rebelião. Mas no 74º episódio (O Dia das Flores), a Adora disse que ele era de Etérnia!?
Bom, se ele era de Etérnia, isso até ajudaria a explicar as pouquíssimas aparições do personagem em She-Ra. Mas, nesse caso, por que ele foi visto em outros 2 episódios antes disso sem nenhum outro personagem de Etérnia junto com ele?
Só se ele tivesse o hábito de viajar de Etérnia pra Etéria sozinho.

Todo o povo de Etéria tinha consciência do que a Horda era?
Não.
Embora os atos sádicos e tirânicos de 99% dos membros da Horda fossem sempre evidentes, existiam alguns eterianos que ainda não tinham entendido bem como a Horda funcionava. Inclusive, entre membros da própria Horda.
No 25º episódio (A Queima dos Livros), já começamos a ver que principalmente algumas crianças e jovens acreditavam que a Horda era bem intencionada e que a Grande Rebelião era formada por criminosos que queriam o mal do planeta.
É claro que essas ideias, divulgadas pela própria Horda, só conseguiam convencer a uma minoria, pois não era possível esconder por muito tempo as más ações dos vilões.
No 77º e no 79º episódios (A Cuidadora e Romeu e Cintilante), vimos claramente que alguns membros da Horda, como o Romeu e a Shakra, acreditavam que o Hordak tinha pelo menos algum tipo de boas intenções nas atitudes dele (embora a Shakra tivesse plena consciência das más atitudes da Horda e da necessidade de que ela fosse combatida pela Grande Rebelião).
No 52º episódio (Um Aliado Inesperado), o General Sunder demonstrava ter consciência das más ações da Horda, contrastando com o senso de justiça que ele procurava seguir. Mas, ao mesmo tempo, se comportava como se tivesse chegado longe demais pra voltar atrás, ou seja, obrigado a seguir a Horda mesmo percebendo o lado maléfico da organização.

No 80º episódio (Ataque aos Rebeldes), um cidadão aprisionado no calabouço da Zona do Medo chamado Peck usava roupas do mesmo tipo que o Rei Micah. Por quê?
O Micah só usou o mesmo tipo de roupa enquanto ficou preso nos calabouços do Soberano da Horda. Então, talvez aquilo fosse algum tipo de uniforme que a Horda dava aos prisioneiros.

Afinal, quem era o Cavaleiro Vermelho?
Esse personagem só apareceu no 7º episódio (intitulado exatamente O Cavaleiro Vermelho).
Desde a 1ª cena em que apareceu, ele usava uma armadura vermelha que escondia todo o corpo dele e jurou que só revelaria a identidade dele no dia em que a Horda fosse definitivamente expulsa de Etéria. E como nunca foi produzido um episódio mostrando essa situação, o personagem nunca mais foi visto e menos ainda revelou a verdadeira identidade dele.
A Rainha Angella mencionou várias vezes que reconheceu a voz do Cavaleiro Vermelho, embora não se lembrasse de onde. E nesse caso, a probabilidade maior é de que ele fosse um membro da Família Real de Lua Clara que a rainha não via fazia muitos anos.

No 46º episódio de She-Ra (O Preço do Poder), vimos que, depois de absorver a energia de um cristal mágico da Horda, a Sombria passou a se cobrir da cabeça aos pés, flutuar em vez de caminhar e ter aversão à luz. Mas no 42º episódio de He-Man (Eternal Darkness), já tínhamos conhecido o Sonho Negro, que tinha uma aparência bem parecida com a da Sombria e também flutuava e tinha aversão à luz. Isso significa que ele passou pelo mesmo processo que ela?
É bem possível.
Tudo o que foi revelado sobre o passado do Sonho Negro é que ele foi preso pelo Mentor no passado. E talvez esse passado tenha sido na época em que a Horda atacou Etérnia.
O Sonho Negro pode ter sido uma criatura menos poderosa de Etérnia (talvez até um humano) e o Hordak pode ter oferecido poderes mágicos a ele através de uma joia mágica em troca de apoio à Horda, exatamente como faria mais tarde com a Sombria.
E logo depois disso, o Sonho Negro pode ter sido derrotado e preso pelo Mentor.

Os unicórnios de Etérnia e os unicórnios de Etéria eram animais de espécies diferentes?
Tudo indica que sim.
O Ventania apareceu na grande maioria dos episódios de She-Ra, sendo retratado como um ser racional, capaz de falar e com asas.
E no 35º e no 93º episódios (O Rei Unicórnio e O Filhote de Ventania), vimos que todos os outros unicórnios de Etéria tinham essas mesmas características, sendo inclusive governados por um rei da espécie deles.
No 56º episódio de He-Man (The Huntsman), vimos como eram os unicórnios de Etérnia: eles não tinham asas e menos ainda tinham a capacidade de raciocinar, se comportando como animais comuns.
E no 52º episódio (The Sleepers Awaken), vimos que em Etérnia existiam cavalos alados...
...mas não unicórnios alados. E os cavalos alados de Etérnia também se comportam como animais irracionais mesmo, e não como um povo racional.
Como só foram vistos naquele episódio, podemos concluir que os cavalos alados de Etérnia também eram animais raros. E aparentemente só podiam ser encontrados no território que pertencia ao Lord Tyrin e à Lady Valtira.

Por que os sinistros, vistos no 62º episódio de He-Man (House of Shokoti – part 2) na pirâmide que pertencia à Shokoti, reapareceram na Sexta Dimensão no 19º episódio de She-Ra (Três Corações Corajosos)?
A única explicação possível é que os sinistros viviam em planetas diferentes (ou, no mínimo, tanto em Etérnia quanto na Sexta Dimensão) e eram criaturas que sempre procuravam lugares escuros pra servir a eles como habitat.
É interessante lembrar que os sinistros que viviam na Sexta Dimensão não manifestavam nenhum poder mágico (se limitavam a ficar pulando), enquanto os sinistros vistos em Etérnia podiam voar, podiam perder a consistência física até um ponto em que era possível alguém passar através deles e podiam se transformar em cordas.
É possível que a Shokoti tivesse dado esses poderes aos sinistros pra que eles servissem melhor aos propósitos dela.
Aliás, vale lembrar que a Fera Adormecida se parecia com um sinistro superdesenvolvido.
Talvez ela fosse um sinistro que a Shokoti fortaleceu ainda mais do que os outros.

O Tauron visto no 24º episódio de He-Man (Orko’s Favorite Uncle) e o Nazghal visto no 60º episódio de She-Ra (A Batalha dos Dragões) tinham a mesma aparência, usavam as mesmas roupas e ambos eram feiticeiros maléficos. Eles tinham alguma coisa a ver um com o outro?
Como o Nazghal nasceu cerca de 1000 anos antes do Tauron, é possível que um fosse um descendente do outro.

O Onanda visto no 47º episódio de He-Man (Trouble in Arcadia) e o Rei Tarbin visto no 60º episódio de She-Ra (A Batalha dos Dragões) tinham a mesma aparência. Eles tinham alguma coisa a ver um com o outro?
Como o Tarbin nasceu cerca de 1000 anos antes do Onanda, é possível que um fosse um descendente do outro.

Cronologicamente, a história de He-Man continuou em She-Ra. Mas isso já estava previsto desde que He-Man ainda estava na fase inicial?
O 77º episódio de He-Man (A Origem da Feiticeira) foi o primeiríssimo capítulo a mostrar a espada da She-Ra (ela se encontrava cruzada com a espada do He-Man, enquanto ambas ficavam penduradas numa parede do Castelo de Grayskul) e também a mostrar membros da Horda (além de deixar claro que esses invasores iam voltar no futuro).
Como esse episódio foi lançado em 1984, fica claro que desde aquele ano as ideias sobre She-Ra já se encontravam pelo menos em fase de produção (embora os nomes “She-Ra” e “Horda” não tenham sido mencionados em momento nenhum do episódio, as situações que seriam vistas no ano seguinte deixariam bem claro aquilo que tinha sido mostrado ali).

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Outras vezes em que o blog já falou sobre He-Man e She-Ra:













Até a próxima!

sexta-feira, 22 de abril de 2022

O SEGREDO DE BROKEBACK MOUNTAIN

título original: Brokeback Mountain
título brasileiro: O Segredo de Brokeback Mountain
ano de lançamento: 2005
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Anne Hathaway, Heath Ledger, Jake Gyllenhaal
direção: Ang Lee
roteiro: Annie Proulx (autora do texto original), Diana Ossana e Larry McMurtry

Em 1963, 2 caubóis chamados Ennis e Jack se conhecem quando vão procurar trabalho no mesmo lugar, acabando por ser contratados pro mesmo emprego: ficar numa montanha florestal onde uma criação de ovelhas é mantida e ali vigiar e proteger os animais.
Enquanto ficam sozinhos na montanha, eles desenvolvem uma relação de parceria de trabalho e amizade. Mas, passado algum tempo, os 2 acabam se tornando amantes. Contudo, enquanto o Jack não liga muito pra isso e até propõe ao namorado de morar junto com ele, o Ennis quer manter a imagem de que é hétero e quer que tudo o que tá havendo entre eles fique no mais absoluto segredo, já que ele é traumatizado com uma situação que presenciou na infância envolvendo um homossexual que foi torturado até a morte só por ser homossexual.
Depois disso, o Ennis e o Jack passam a se comportar como “chefes de família tradicionais”: se casam com mulheres, têm filhos com elas e até têm relações extraconjugais eventuais com outras mulheres que eles encontram pelo caminho. Mas eles mantêm o romance deles, se encontrando em segredo nas montanhas até 1981, quando tudo acaba num final infeliz...

Inspirado no conto Brokeback Mountain (1997), da Annie Proulx, O Segredo de Brokeback Mountain ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado de 2006, enquanto o diretor Ang Lee ganhou o Oscar de Melhor Diretor de 2006.
Vale lembrar que os atores Heath Ledger e Jake Gyllenhaal também foram indicados ao Oscar de Melhor Ator e ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
Bom, o básico que podemos dizer sobre a história que o filme conta é que ela retrata uma situação da vida real que acontece com muito mais frequência do que a maioria das pessoas pensam: um bissexual se casa com uma mulher, tem filhos com ela e dá suas escapadinhas com um ou mais homens de vez em quando ou então mantém um romance fixo com um homem específico paralelo ao casamento hétero dele (pode ter certeza de que você já conheceu até hoje muitos e muitos homens nessa situação, embora você não saiba). A diferença que vemos no filme é que o Ennis faz isso pra esconder o máximo os impulsos sexuais dele, enquanto o Jack vai simplesmente curtindo a vida e quem não gostar da forma como ele vive que fique sem gostar.
Em termos de ação, o filme tem muitos altos e baixos: tem partes bem paradas e outras partes que têm um certo clima de aventura.
Mais informações sobre O Segredo de Brokeback Mountain? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 21 de abril de 2022

CURIOSIDADES MISCELÂNICAS SOBRE HE-MAN


Continuando a nossa série de curiosidades sobre He-Man e os Defensores do Universo (1983) e She-Ra (1985), hoje a gente vai falar sobre algumas curiosidades miscelânicas sobre He-Man.

Existe um episódio de He-Man mostrando como o Adam se tornou He-Man ou como começou a guerra entre os súditos do Rei Randor e os súditos do Esqueleto?
Não.
No 16º episódio (A Friend in Need), foi revelado que o He-Man prendeu o vilão Jarvan com a ajuda do Rei Randor “há muito tempo”. E embora a duração exata desse tempo não tenha sido revelada, isso já deixa claro que o Adam já tinha se transformado em He-Man e começado a enfrentar vilões no mínimo uns 5 anos antes dos eventos mostrados no seriado. Mas não há nem sequer uma cena de flashback que mostre a situação em que o Adam se transformou em He-Man pela 1ª vez.
No 1º episódio do seriado (Diamond Ray of Disappearance), foi dito explicitamente que a inimizade entre o He-Man e o Esqueleto já era antiga e que eles já se enfrentaram em ocasiões anteriores ao que apareceu ali no episódio de estreia. Mas também não há nem sequer uma cena de flashback que mostre a 1ª vez em que eles se enfrentaram.

O que eram as criaturas de pedra e de areia de Etérnia?
As criaturas de pedra nascidas de forma natural apareceram no 25º episódio (Quest for the Sword).
E eram uma tribo que vivia nos túneis pedregosos embaixo de uma montanha de Etérnia.
Elas viviam basicamente da mesma forma que os homens das cavernas do período pré-histórico da Terra, se abrigando em cavernas e fazendo pinturas rupestres nas paredes.
A aldeia deles ficava entre um rio subterrâneo e um profundo abismo que chegava até o centro do planeta. E ao lado, ficavam alguns suportes com dezenas de metros que impediam que o teto da caverna caísse, o que dava a entender que eles não eram os primeiros habitantes da caverna (criaturas tão primitivas quanto eles não seriam capazes de construir aquilo).
A grande maioria dos indivíduos ali era pacífica e costumava apenas se assustar e se angustiar quando via demonstrações de violência. Mas 2 membros da tribo chamados Rabar e Togar já tinham subido até a superfície por breves períodos e, vendo maus elementos impondo a vontade deles às pessoas através de violência, roubaram as armas do He-Man e do Mentor pra tentar se impor dessa forma também. No entanto, acordados dos seus sonhos equivocados, eles retomaram sua natureza pacífica e decidiram se isolar pra sempre no subterrâneo.
Diferentes manifestações de magia negra também podiam fazer com que as pedras normais assumissem a mesma aparência que as criaturas de pedra.
Mas essas não tavam vivas de verdade: eram apenas pedras se movendo ao cumprir ordens de algum tipo de magia perversa.
O Esqueleto criou um deles no 1º episódio (Diamond Ray of Disappearance), a Maligna criou outro no 13º episódio (Evil-Lyn’s Plot) e o Chifre do Mau transformou uma pedra normal numa criatura desse tipo no 51º episódio (Dree Elle’s Return).
No mesmo peso e na mesma medida, diferentes manifestações de magia negra também podiam fazer com que areia normal assumisse uma aparência igual à das criaturas de pedra.
E da mesma forma, essas também não tavam vivas de verdade, sendo apenas areia cumprindo ordens de algum tipo de magia perversa.
O vilão Nepthu criou várias criaturas desse tipo no 49º episódio (Temple of the Sun) e o feiticeiro Kothos criou outra no 58º episódio (The Witch and the Warrior).
No 61º episódio (House of Shokoti – part 1), o feiticeiro Máscara criou um novo tipo de criatura de areia, também sem vida própria e formada apenas por areia movimentada por magia, mas muito maior e com uma aparência muito mais medonha do que todas as outras vistas até ali.
O demônio que o Aquático invocou no 2º episódio (Teela’s Quest) na verdade era um ogre?
Aparentemente, sim.
Como vimos no 39º episódio (The Starchild), os ogres eram predadores que viviam na Velha Selva de Trepadeiras, uma das regiões do subterrâneo de Etérnia. E o demônio invocado pelo Aquático, chamado Bakkull, tinha a mesma aparência deles. Só que vivia no Mar.
É possível que ele fosse um ogre que recebeu algum tipo de maldição ou passou por algum tipo de magia, já que ele só se manifestava e se comportava preso a uma série de condições mágicas (só aparecia de 20 em 20 anos, era hipnotizado por uma pérola mágica e parecia mudar de tamanho de uma cena pra outra).
Outro ogre dessa espécie foi visto no 65º episódio (The Heart of a Giant) entre as criaturas capturadas por um caçador, que pretendia abrir uma espécie de circo dos horrores expondo seres de aparência bizarra.

As naves do Esqueleto foram criadas por ele?
A maior nave do Esqueleto, o Coletor, foi construída por ele, como ele explicou com toda clareza no 3º episódio (Colossor Awakes). E funcionava como uma nave-mãe, abrigando outros veículos voadores menores que o Esqueleto eventualmente usava.
No 56º episódio (The Huntsman), vimos que o Barão Grod tinha uma nave igual a uma das outras naves do Esqueleto...
...o que dá a entender que os outros veículos do feiticeiro não eram criações dele, mas sim modelos de veículos voadores comercializados em Etérnia e que também podiam ser adquiridos por outros habitantes do planeta.

Por que alguns dragões foram representados de forma animalesca e outros não foram?
A forma como os dragões foram retratados em He-Man realmente foi contraditória: enquanto alguns dragões foram retratados como meros animais irracionais, outros foram retratados como um povo pensante e racional.
No 37º episódio (The Defection), vimos que pelo menos 1 dragão era mantido no zoológico do Rei Randor como um animal comum. E a Maligna até soltou ele através de magia pra fazer com que ele atacasse o rei e a rainha.
Mas mesmo no 4º episódio (The Dragon Invasion), que mostrou os dragões como animais simples, eles demonstravam compreender mais ou menos o que os humanos falavam. E até faziam o que eles pediam.
No 18º episódio (The Dragon’s Gift), fomos apresentados ao dragão mais velho de Etérnia, chamado Granamyr, que também parecia funcionar como uma espécie de rei de todos os dragões do planeta. E apesar de manifestar um comportamento bem feroz em algumas cenas, ficou evidente que ele era extremamente racional e dono de uma vasta sabedoria.
O episódio que retratou os dragões com uma personalidade mais humanizada foi o 114º (Batalha dos Dragões).

No 6º episódio (The Time Corridor), o Esqueleto usou os poderes dele pra voltar ao passado junto com seus súditos Triclope e Garras Aduncas. Mas depois o feiticeiro voltou sozinho ao presente, deixando os outros 2 vilões no passado. Só que o Triclope voltou a aparecer em outros episódios (sem que ninguém mencionasse como ele voltou ao presente) e o Garras Aduncas nunca mais foi visto nem mencionado. Por quê?
O Triclope não tinha poderes mágicos. Então, se ele voltou ao presente certamente foi porque o Esqueleto trouxe ele de volta através de magia (ele voltou a aparecer a partir do 15º episódio).
Quanto ao Garras Aduncas, é provável que o Esqueleto tenha se desinteressado por ele e abandonado ele no passado mesmo, se esquecendo da existência dele depois disso.

Os shriekers foram criaturas que viveram num passado distante de Etérnia. Mas então por que eles foram retratados vivendo no tempo presente do seriado, na Ilha Selkie e na Montanha da Serpente?
De fato, cadáveres de shriekers apareceram sendo trazidos de volta à vida no 7º e no 50º episódios (Creatures from the Tar Swamp e Wizard of Stone Mountain), respectivamente pelos feitiços do Esqueleto e do Lokus.
No 47º episódio (Search for the VHO), vimos que a Ilha Selkie é um lugar que permaneceu bastante isolado, sem muito contato com o resto de Etérnia. E provavelmente esse isolamento fez com que espécies de tempos antigos continuassem sobrevivendo lá sem serem alteradas.
No 91º episódio (Desafio a 3), 1 único shrieker foi visto na Montanha da Serpente. Mas, como vimos em vários episódios que o Esqueleto mantinha monstros de espécies diferentes vivendo ali, usando eles como animais de estimação, talvez esse shrieker tenha sido caçado por ele e levado pra Montanha da Serpente com essa intenção.
E mais um shrieker foi visto no 123º episódio (Identidade Equivocada), morando num ninho subterrâneo não muito longe do palácio do Rei Randor.
Talvez esse tenha se desgarrado do grupo da Ilha Selkie.

Por que os guardas vistos no castelo do Monstro de Moragora, no 117º episódio (A Bela e a Fera), usavam o mesmo uniforme que os guardas vistos no castelo da Rainha Elmora, no 9º episódio (She-Demon of Phantos)?
O Esqueleto tinha se apossado do Castelo de Phantos, assim como depois se apossou do Castelo de Moragora.
Talvez aqueles guardas fossem um grupo de capangas especiais que o feiticeiro instalava nos castelos dos quais ele se apossava. Mas os que ficaram em Moragora se afeiçoaram ao Monstro de Moragora e acabaram se mostrando mais leais a ele do que ao Esqueleto.

No 10º episódio (Reign of the Monster), vimos um dos monstros mais poderosos do seriado, chamado Molkrom. Mas, se ele era tão poderoso, por que ele se sujeitava às ordens do Esqueleto sem contestar, já que ele era visivelmente mais poderoso do que o próprio Esqueleto?
De fato, o Molkrom foi um dos vilões mais poderosos que apareceram em todo o seriado: um centauro monstruoso com superpoderes sobrenaturais de caráter aterrorizante. E outros vilões com o mesmo nível de poder que ele realmente não se submeteram ao Esqueleto.
Uma possível explicação pra isso é que o Molkrom ficou, no mínimo por muitos séculos, aprisionado dentro de um cristal mágico. E como foi o Esqueleto que conseguiu soltar ele do cristal, talvez existisse o fato de servir a quem libertasse o monstro como parte da magia que prendia ele ali, como um gênio libertado de uma lâmpada.

No 13º episódio (Evil-Lyn’s Plot), o anão Squinch foi enganado pela Maligna. Mas no 84º episódio (O Menor dos Gigantes), ele aceitou a ajuda dela acreditando que ela era uma feiticeira boa. Por quê?
Bom, o Squinch não demonstrava ser um dos personagens mais inteligentes do seriado. Tanto que, no mesmo 84º episódio, ele ofereceu 3 moedas velhas ao Esqueleto em troca de uma magia da qual ele precisava, acreditando sinceramente que o feiticeiro aceitaria a troca.
Assim, não é de se admirar tanto que ele tenha confiado na Maligna.

Quem era a criatura mais velha de Etérnia?
No 18º episódio (The Dragon’s Gift), o Granamyr afirmou que a única forma de vida em Etérnia mais velha do que ele era a Árvore do Céu, ambos já com milênios e milênios de idade (inclusive, isso era um grande motivo de inveja do velho dragão contra a velha árvore).
Mas, no 67º episódio (O Monstro Energia), vimos que, quando Etérnia se formou, há muitos milhões de anos, uma criatura chamada Monstro Energia se formou junto com o planeta. E assim, não pode existir nenhuma forma de vida em Etérnia mais velha do que ele.
É provável que tanto o Granamyr quanto a Árvore do Céu desconhecessem a existência do Monstro Energia, já que essa criatura passou milênios aprisionada dentro de um domo mágico (talvez tanto o Granamyr quanto a Árvore do Céu tenham nascido depois que o Monstro Energia já se encontrava preso).

No 23º episódio (Quest for He-Man), o Zodac entregou uma varinha mágica ao Gorpo, dando a entender que aquilo ajudaria muito nos problemas que ele encontraria dali pra frente, mas a varinha nunca mais voltou a aparecer nem a ser mencionada em nenhuma cena do seriado depois dessa. Por quê?
Realmente, não há explicação lógica pra isso. Ficou parecendo que os roteiristas se esqueceram da existência da varinha mágica do Zodac depois que essa cena passou.

O Planeta Trannis vai ser Etérnia no futuro?
No 23º episódio (Quest for He-Man), o Esqueleto apagou a memória do He-Man e mandou ele pra um planeta muito poluído chamado Trannis. E logo descobrimos que a causa da tal poluição era uma fábrica instalada ali pelo vilão Plundor.
No final do episódio, quando Trannis foi magicamente desinfetado da poluição, vimos que as paisagens campestres dele eram iguais às de Etérnia. E o próprio planeta visto do espaço tinha a mesma aparência que Etérnia.
Achar que Etérnia vai ser poluída até que, num futuro distante, ela vai se transformar em Trannis, mas que, livre da poluição, vai voltar a ser Etérnia realmente faria sentido. Mas não pode ser isso, já que Trannis também apareceu sendo visitado pela entidade espacial Om antes que essa chegasse a Etérnia.
E no 109º episódio (O Novo Amigo de Gorpo), vimos que o Escravizador mantinha como prisioneiras 2 criaturas de uma espécie nativa de Trannis.
E elas foram mandadas de volta de Etérnia pra Trannis no final do episódio, depois de terem sido libertadas, o que deixou bem claro que Etérnia e Trannis eram 2 planetas diferentes.

No 95º episódio (A Pedra do Sol), o Negator usou como nave uma das aranhas-robôs criadas pelo Mandíbula, vistas no 61º episódio (House of Shokoti – part 1). Por quê?
Na única outra vez em que o Negator tinha aparecido, o 25º episódio (Game Plan), o capítulo acabava com a base subterrânea onde ele morava sendo destruída. Então, ele deve ter saído em busca de outra base.
Como ele costumava vagar pelos desertos de Etérnia, ele deve ter encontrado os destroços de uma das aranhas-robôs criadas pelo Mandíbula que foram destruídas na luta contra o He-Man num deserto, reformou essa aranha e passou a usar ela como base.

No 30º episódio (The Return of Orko’s Uncle), havia um cetro mágico que chamou a atenção por aparecer sendo destruído 2 vezes. Por que houve isso?
Aparentemente, eram 2 cetros.
O 1º pertencia à feiticeira Aranhosa. E foi destruído pela Teela, que arrancou o objeto mágico das mãos da Aranhosa e quebrou ele.
Não muito tempo depois, o Gorpo foi hipnotizado pelo feiticeiro Azrog e usou um cetro igual pra ameaçar o Mont-Rok. Mas, pela lógica, só podia ser outro cetro, já que o anterior, como já foi dito, tinha sido destruído pela Teela.
Esse cetro também parecia conter mais poder do que o outro, já que ele explodiu quando o He-Man golpeou ele.

Os monstros Aroo e Braylok tinham aspectos muito parecidos. Mas eram criaturas da mesma espécie?
De acordo com o 34º episódio (Masks of Power), o Aroo era um monstro gigante que vigiava as máscaras do poder. Mas não sabia falar nem parecia ter muita capacidade de discernimento, entendendo apenas que tinha que obedecer ao feiticeiro Demos e proteger as máscaras contra outras criaturas que entrassem na sala onde elas ficavam.
De acordo com o 54º episódio (The Return of Granamyr), o Braylok era um demônio da noite, ou seja, uma criatura maléfica de uns 2 metros de altura invocada por feiticeiros pra matar os inimigos deles ou levar esses inimigos pra uma dimensão das trevas. E ele tinha a capacidade de raciocinar e conversar.
Então, apesar da aparência física relativamente próxima, não pareciam ser criaturas da mesma espécie.

No 34º episódio (Masks of Power), se 2 máscaras mágicas da Cidade dos Patriarcas foram roubadas pelos feiticeiros Aron e Oona e outras 2 máscaras iguais apareceram na parede depois disso, afinal quantas máscaras mágicas existiam?
Essa parte realmente foi só um erro de continuidade mesmo. Não tem explicação.

No 35º episódio (Ordeal in the Darklands), vimos uma garota chamada Mira que vivia no Mundo Subterrâneo e tinha exatamente a mesma aparência da cantora Celice, vista no 8º episódio (Song of Celice). Por quê?
Embora isso nunca tenha sido explicado, é possível que a Celice fosse aparentada com o feiticeiro Kor, o pai da Mira, já que, assim como ele, ela tinha o poder de controlar um monstro subterrâneo.
Devido ao parentesco, ela e a Mira teriam a mesma aparência.

No 45º episódio (Eye of the Beholder), vimos que o Garth sofreu uma metamorfose ao mergulhar no Mar da Eternidade: a água superoxigenada mudou a estrutura física dele de uma forma parecida com a de um besouro-de-chifre pra uma forma híbrida de homem e borboleta. E ele concluiu que essa era a forma que a espécie dele tava destinada a ter dali a alguns séculos. Mas por que aparecem outros ‘homens-borboletas’ no 106º episódio (A Rosa Triste)?
Talvez outros membros da espécie dele tenham mergulhado no Mar da Eternidade e passado pela mesma metamorfose que ele.

Ogres, orks e torcs eram criaturas da mesma espécie?
A estrutura física deles, o comportamento agressivo e pouco inteligente, o habitat (todos eles demonstravam preferir viver em cavernas e outros ambientes subterrâneos) e a forma como eles se vestiam (todos usavam peças de roupas avermelhadas, mas que deixavam várias partes do corpo expostas) realmente sugere que eles eram criaturas da mesma espécie, embora os membros de cada um desses grupos nunca tenham sido vistos interagindo com os membros dos outros.
Os ogres só apareceram no 56º episódio (The Huntsman) e os torcs só apareceram no 92º episódio (Apenas uma Mentirinha). E em ambos os grupos, alguns deles tinham a aparência 100% igual à dos orks.
Os orks pareciam ser mais numerosos, já que apareceram em mais episódios do que os outros.
Curiosamente, todos os membros dos 3 grupos pareciam ser machos. Ou, se existiam fêmeas entre os ogres, orks e torcs vistos no seriado, elas não eram identificáveis pela aparência física.
Obs.: Cuidado pra não confundir os ogres que viviam nas cavernas das montanhas, vistos no 56º episódio, com os ogres que viviam na Velha Selva de Trepadeiras, vistos no 39º episódio (The Starchild).
E vale lembrar que esses 2 grupos de criaturas na verdade pareciam ser 2 espécies diferentes (não havia similaridade nenhuma entre as aparências e capacidades de raciocínio dos indivíduos dos 2 grupos), embora fossem chamados igualmente de “ogres”.

O vilão Monteeg, que apareceu só no 48º episódio (Castle of Heroes), era um amigo do Esqueleto do tempo em que ele trabalhava pra Horda?
O Monteeg certamente não era de Etérnia, já que ninguém lá parecia conhecer ele. E além disso, ele parecia andar com mais frequência pelo sistema solar da Terra, visto que capturou espíritos de guerreiros que viveram em séculos passados de Marte, de Saturno e da própria Terra.
É pouco provável que ele conhecesse o Esqueleto desde o tempo da Horda, já que nunca foi mencionada nenhuma ligação dele com a Horda.
Talvez o Esqueleto tenha conhecido ele numa das viagens ocasionais que ele fazia pra outros planetas.

No 50º episódio (Wizard of Stone Mountain), fomos apresentados a um ser sobrenatural maléfico que afirmava que ele era o próprio mal. E de acordo com várias insinuações feitas ao longo do episódio, ele seria o diabo. Nesse caso, ele era o vilão principal do seriado?
Não. E a explicação pra isso é um pouco longa, mas vamos lá:
Embora Etérnia seja habitada por uma infinidade de criaturas com poderes sobrenaturais, tanto benéficos quanto maléficos, nunca vimos nenhum tipo de manifestação religiosa por parte de nenhuma dessas criaturas. E as disputas que apareciam entre elas eram sempre políticas (quase sempre com alguma criatura sobrenatural do mal querendo se apossar do posto de comando que outra criatura ocupava) e nunca religiosas.
Não vimos em nenhum episódio nenhum tipo de sacerdote, monge, pregador religioso nem nada parecido com isso oferecendo culto a nenhum deus.
Então, assuntos religiosos em Etérnia pareciam ser inexistentes ou, no mínimo, raríssimos. E os heróis não serviam a nenhum deus nem os vilões serviam a nenhum demônio.
Apareceram algumas criaturas sobrenaturais maléficas ao longo do seriado que foram chamadas de “demônios”, mas 99% delas eram tratadas como monstros comuns pelos demais personagens. O único personagem que foi retratado como um demônio no sentido cristão da palavra foi mesmo aquele que apareceu no 50º episódio.
O Esqueleto era indiscutivelmente o vilão principal do seriado. Mas ele (como a maioria esmagadora dos vilões de Etérnia) agia em beneficio próprio, e não pra agradar a nenhum tipo de demônio. E ele nem parecia saber da existência do “diabo” visto no 50º episódio.
Aliás, o único vilão visto no seriado todo que parecia saber da existência dele era o demônio serviçal dele, chamado Lokus. E como nenhum outro vilão da história servia a ele, o dito cujo não tem como ser considerado o vilão principal do seriado.

No 58º episódio (The Witch and the Warrior), o feiticeiro Kothos foi retratado como um homem negro vestindo roupas quase inteiramente azuis e que foi transformado pela Maligna numa grande lesma azul; no 83º episódio (Vingança não Compensa), ele foi retratado com um tom de pele um pouco mais claro vestindo roupas com peças brancas e avermelhadas e que foi transformado pela Maligna numa grande lesma marrom. Por que essas mudanças de cores?

Essas mudanças de cores nunca foram nem sequer mencionadas por nenhum personagem. Mas é possível que fosse uma mutação posterior que o Kothos sofreu devido ao feitiço da Maligna.

No 83º episódio (Vingança não Compensa), quando o Gorpo encontrou o Kothos, ele não pareceu reconhecer o vilão, apesar de já ter visto ele por um breve momento antes, no 58º episódio (The Witch and the Warrior). Por quê?
Isso realmente parece ter sido só um erro de continuidade.

Embora o Semente do Mal tenha aparecido só no 59º episódio (Evilseed), ele foi lembrado como um dos vilões mais assustadores do seriado. O que explicaria isso?
Talvez a autoria do personagem: o Semente do Mal foi um personagem inventado pelo Barney Cohen, que tava acostumado a ser roteirista de produções de terror (entre elas, Sexta-Feira 13 parte 4 – O Capítulo Final, de 1984) e, portanto, acostumado a criar monstros assustadores.
Aliás, o Semente do Mal tava previsto pra ter uma aparência bem mais monstruosa...
...mas os produtores decidiram amenizar um pouco o aspecto dele.
Vale lembrar que o personagem apareceu até morrendo e secando no final, coisa bem rara de se ver em He-Man.
Foi também o único trabalho do Barney nesse seriado.

No 117º episódio (A Bela e a Fera), vimos que o Esqueleto usou aranhas-robôs voadoras iguais às que o Mandíbula tinha usado no 61º episódio (House of Shokoti – part 1). Mas essas últimas que apareceram eram menores e tinham a capacidade de voar. Há alguma ligação entre os 2 grupos de robôs?
As aranhas-robôs que apareceram no 61º episódio foram construídas pelo Mandíbula (e aparentemente, uma delas passou a ser usada mais tarde pelo Negator), mas as que apareceram no 117º episódio nunca foram vistas em outro episódio além daquele.
Levando em conta que o Mandíbula nem apareceu no 117º episódio, é pouco provável que elas tenham sido construídas por ele também.
É mais provável que o Esqueleto tenha aproveitado os moldes feitos pelo Mandíbula e criado uma versão menor (e relativamente mais perigosa) daqueles robôs.

No 62º episódio (House of Shokoti – part 2), todos, a princípio, se referiram à Shokoti como uma feiticeira. Mas quando a vilã se mostrou pela 1ª vez ao He-Man, ela disse “Sou muito mais do que bruxa!”... O que exatamente ela era?
É bem possível que ela fosse um demônio, até devido à evidente imortalidade dela: o seriado deixou bem claro que ela passou milênios presa dentro de uma pirâmide.
Não se sabe quem prendeu a Shokoti ali, mas certamente conseguiu reduzir os poderes dela, fazendo com que ela só conseguisse se manifestar fisicamente no centro da pirâmide, só conseguindo aparecer em outras salas da pirâmide como uma imagem meio impalpável. E fora da pirâmide, o máximo que ela conseguia fazer era enxergar e falar através da efígie grudada na porta da pirâmide e capturar pessoas que chegassem bem do lado da efígie.
Essa limitação de poderes talvez tenha feito algumas pessoas confundirem ela com uma simples feiticeira, em vez de entenderem que ela era um demônio.

No 62º episódio (House of Shokoti – part 2), a Shokoti desapareceu no ar depois que o He-Man derrotou a Fera Adormecida e nunca mais apareceu depois disso. Ela morreu?
Provavelmente, não.
A Shokoti passou milênios presa dentro da pirâmide dela, o que dá a entender que ela era imortal. E ao mesmo tempo, nada mostrava que ela dependia da Fera Adormecida pra viver, mas queria apenas que o monstro espalhasse escuridão sobre Etérnia, pra que ela pudesse sair da pirâmide.
Quando o He-Man prendeu a Fera Adormecida dentro do poço em que ela vivia (aparentemente pra sempre), a Shokoti entendeu que os planos dela tavam arruinados definitivamente. E assim, se retirou e não voltou a atacar.
E o motivo de não terem acontecido novas aparições dela é exatamente porque ela perdia os poderes diante da luz. E agora não era mais possível espalhar a escuridão sobre Etérnia, ou seja, ela não tinha mais como atacar.

Na última cena do 62º episódio (House of Shokoti – part 2), o Aríete mencionou “uma cobrinha” que ele tinha enfrentado. Mas do que ele tava falando, se não apareceu nada disso naquele capítulo?
Esse episódio ultrapassou um pouco o limite máximo de 21 minutos de duração que cada episódio de He-Man podia ter. E assim, tiveram que cortar uma cena pra encurtar ele um pouco.
Nessa cena, o Aríete aparecia sendo capturado por uma serpente voadora...
...mas sendo salvo pelo He-Man pouco depois.
Curiosamente, o diretor se esqueceu de cortar a cena do final em que o Aríete mencionava essa situação.

O vilão Chimera, capacho principal do Conde Marzo, apareceu no 63º episódio (The Once and Future Duke) como uma espécie de réptil humanoide com cores em tons diferentes de azul e cinza. Mas ele apareceu a partir do 112º episódio (A Flor de Etérnia) com uma aparência que lembrava mais um zumbi com cores rosadas em tons diferentes. Por que ele mudou completamente de aparência?
Isso nunca foi explicado e nenhum personagem pareceu nem sequer perceber a mudança de aparência do Chimera.
Mas podemos lembrar que, no 63º episódio, ele foi visto pela última vez sendo aprisionado pelo He-Man entre algumas placas de cristal, das quais ele não conseguia sair, mesmo usando todos os poderes dele.
Talvez, pra conseguir sair dali, o Chimera tenha evoluído pra outra forma mais poderosa e com novos poderes.

No final do 63º episódio (The Once and Future Duke), o Conde Marzo perdeu a memória. Mas ele reapareceu no 112º e no 122º episódios (A Flor de Etérnia e À Procura de um Filho) sem nenhum problema pra se lembrar de nada. Por quê?
Como vimos no próprio 63º episódio, o feitiço que produzia perda de memória não era irreversível: o Gorpo e o David conseguiram se livrar dele depois de certos procedimentos mágicos.
Visto que o Marzo era um feiticeiro, é possível que, até de forma não intencional, ele tenha praticado algum procedimento mágico depois disso que tenha restituído a memória dele.
E no 122º episódio também vimos que ele transferiu o Poço do Esquecimento do Castelo de Abra pro novo esconderijo dele, dentro de uma montanha oca. Mas ele não usou mais as águas do poço pra provocar esquecimento, e sim pra enxergar situações que se passassem longe dali.
Nesse caso, também é possível supor que os poderes das águas do poço pra provocar o esquecimento tenham se esgotado (provocando a volta da memória do Marzo) e agora o poço só pudesse ser usado pra fazer outros tipos de magia.

No 65º episódio (The Heart of a Giant), vimos um caçador que pretendia abrir uma espécie de circo dos horrores, expondo seres de aparência bizarra. Mas ele era de Etérnia?
Nada foi revelado sobre o passado desse personagem, mas seguramente ele não passou só por Etérnia capturando criaturas que considerava bizarras: entre os prisioneiros dele, vimos uma criatura da mesma espécie que o Gark (que era uma espécie comum do Planeta Trolla) e outra criatura da mesma espécie que o Tik e o Tok (que eram de uma espécie comum do Planeta Omiros).
É bem provável que o caçador fosse um pirata espacial, já que a nave dele era parecida com a nave dos piratas espaciais vistos no 93º episódio (Todos por Um).
Por que o Lord Todd, visto no 69º episódio (O Falso Jogador), tinha a mesma aparência que o caçador de seres de aparência bizarra, visto no 65º episódio (The Heart of a Giant)?
A aparência humana que o Todd usou pra se apresentar ao Rei Randor era só um disfarce: na verdade, ele tinha uma aparência muito mais monstruosa.
E provavelmente ele usou aquele disfarce humano porque viu o caçador e se inspirou na aparência dele.
O mais estranho nisso tudo é que o Adam, o Gorpo e o Pacato tinham visto o caçador antes e não estranharam a semelhança entre ele e o Todd. Isso realmente não tem explicação.

Por que o Herman, visto no 120º episódio (O Monstro na Montanha), era tão parecido com o Cambro, visto no 65º episódio (The Heart of a Giant)?
O 120º episódio é uma espécie de remake do 65º episódio: ambos mostravam um homem de aparência abrutalhada, mas pacifista, que foi viver como eremita num ambiente selvagem porque as pessoas debochavam ou tinham medo da aparência dele.
Inclusive, ambos os episódios mostravam o Gorpo desmaiando na 1ª vez em que encontrava esse homem, mas depois sendo o 1º a fazer amizade com ele.
Talvez a intenção dos roteiristas tenha sido mostrar como seria a mesma história se passando em lugares diferentes e encontrando pessoas diferentes pelo caminho.

O Rei Barbo, visto no 66º episódio (A Sombra de Esqueleto), usava o mesmo tipo de roupa e o mesmo corte de cabelos que o Rei Tamusk, visto no 99º episódio (A Roda do Tempo). Por quê?
O Tamusk viveu milhares de anos antes dos eventos mostrados no seriado.
No 66º episódio, ficamos sabendo que a Lua das Trevas, governada pelo Barbo, vivia em condições muito primitivas, o que justifica o fato dos governantes de lá se vestirem da mesma forma que os governantes mais antigos do resto de Etérnia.

Por que no 69º episódio (O Falso Jogador), o Lord Todd usou uma nave do Palácio Real pra voltar ao palácio dele no deserto?
Como ele voltou ao palácio dele junto com a Teela, é provável que a nave fosse da Teela. O Todd foi pilotando apenas pra demonstrar gentileza a ela, já que ele tava pretendendo parecer o mais agradável possível a ela.

No 74º episódio (O Gato e a Aranha), quando o He-Man entrou no templo do povo gato, ele encontrou 3 estátuas de feras felinas no altar. Mas todas as 3 tinham poderes mágicos?
Provavelmente, sim. Mas não há certeza.
A estátua que ficava no centro do altar (a única que o He-Man levou, provavelmente por ser a que tinha mais destaque) era o demônio Grimalkin transformado; e a estátua que ficava à direita de quem olhava pro altar podia adquirir vida e atacar quem se aproximasse dali. Mas a estátua que ficava à esquerda foi completamente ignorada.
Ela tinha a mesma aparência que a estátua da direita, mas não manifestou o mesmo poder que ela. Entretanto, como ficava do lado de 2 estátuas que tinham algum tipo de vida própria, provavelmente ela também tinha.

No 93º episódio (Todos por Um), quando o povo de Pax começou a se mobilizar pra prender os piratas espaciais, o feiticeiro Mallek apareceu na aldeia e começou a ajudar no trabalho. Mas o Adam, a Teela e o Pacato pareceram ignorar a presença dele e nenhuma cena deu nenhum destaque a ele, retratando o feiticeiro como um simples figurante. Por quê?
Realmente, não há explicação pra isso.
A não ser que o homem que apareceu naquelas cenas não fosse o Mallek, mas sim alguém que usava o mesmo corte de cabelos que ele e roupas iguais às dele.

O que era o monstro Gedge, visto no 98º episódio (O Gato Guerreiro)?
Ficou bastante evidente que só a Feiticeira sabia detalhes sobre essa criatura e todos os demais personagens do seriado nem pareciam saber da existência dele antes que ele fosse solto.
Tudo de que se tem certeza é que o Gedge era um monstro gigante, muito mal intencionado e que não tinha como ser ferido por nenhum tipo de arma. E assim, a única forma de se livrar dele era prender ele dentro de um prédio específico, que foi construído há centenas de séculos no meio de uma selva aonde quase ninguém ia.
Como só cipós conseguiam crescer ao redor do prédio e todas as outras formas de vida da selva evitavam chegar ali perto, ao mesmo tempo em que os arredores do prédio ficavam com uma atmosfera desagradável à noite, com certeza o Gedge emanava algum tipo de energia negativa, mesmo ficando preso dentro do prédio.

No encerramento do 112º episódio (A Flor de Etérnia), a Teela aparecia no áudio original em Inglês falando com o público pra evitar o uso de drogas. Mas o texto foi mudado na tradução em Português, no qual ela dizia às crianças pra não desobedecerem aos pais. Por quê?
Bom, He-Man foi dublado no Brasil durante o período de censura. Então, muito provavelmente algum censor não permitiu que se falasse sobre drogas num programa dirigido ao público infantil.

O Zagraz era um feiticeiro que controlava cometas?
Embora os corpos celestes que o Zagraz controlava fossem sempre chamados de “cometas”, eles pareciam ser muito mais meteoritos: cometas seriam muito maiores do que aquilo.

Por que a Karyn e a Oona usavam roupas iguais, só que em cores diferentes?
Bom, as 2 eram feiticeiras. Então, talvez isso fosse algum tipo de uniforme usado por alguma ordem de feiticeiras de Etérnia.

Os feiticeiros Jarvan e Zem tinham o mesmo tipo físico, tinham formas de pensar e de se comportar parecidas (se já tinham sido incomodados por alguém no passado, agora tentavam prejudicar esse alguém através de magia) e usavam o mesmo tipo de roupa. Eles eram criaturas da mesma espécie?
É possível. Exatamente por causa de todas essas características em comum.
Embora um tenha a pele branca e o outro tenha a pele azul, eles podiam ser simplesmente de raças ou etnias diferentes da mesma espécie.

Por que o Primeiro Ministro Pangas e o Professor Orion usavam roupas iguais, só que em cores diferentes?
O Pangas governava a cidade de Tahryn e o Orion governava a Lua Brilhante. Então, talvez isso fosse apenas algum uniforme usado por autoridades.

Por que os trolls do gelo não gostavam dos humanos?
Nenhuma explicação foi dada sobre isso.
Existiam 2 raças diferentes de trolls do gelo: uma mais alta, de pele azul e que costumava viver nos arredores de Darksmoke; outra mais baixa, coberta de pelos amarronzados, que vivia em qualquer lugar onde houvesse uma grande aglomeração de gelo e à qual os demais habitantes de Etérnia costumavam se referir como “os anões”, devido à sua altura menor.

Ambas as raças atacavam os humanos sempre que se encontravam com eles. E pareciam se considerar bem superiores aos humanos, já que até evitavam falar a mesma língua que eles (embora entendessem tudo o que eles falavam) e achassem que a língua dos trolls é que era a língua oficial de Etérnia.
Como os dragões também demonstravam, pelo menos a princípio, um grande preconceito contra os humanos e isso começou por causa de guerras de épocas distantes entre as 2 espécies, é possível que essa aversão dos trolls do gelo contra os humanos tivesse a mesma origem. Ainda mais levando em conta que pelo menos uma comunidade de trolls do gelo parecia ter boas relações com o Granamyr.

A Encantadora era uma versão maléfica e mais fraca da Feiticeira?
Aparentemente, sim.
Pouquíssimas informações foram dadas sobre o passado da Encantadora. Só sabemos que ela foi a pior inimiga do Rei Miro na época em que ele governava Etérnia (provavelmente ela foi durante o reinado dele a mesma coisa que o Esqueleto se tornaria durante os eventos mostrados no seriado). E quando ele desapareceu, ela também deixou de ser vista por todos (exceto pelos súditos dela). Inclusive, na época dos eventos mostrados no seriado, o Rei Randor pensava que ela já tinha morrido.
Mas o nome Encantadora já lembra alguma coisa vagamente parecida com o nome Feiticeira. E o Castelo do Medo, onde ela morava, era um velho e desgastado castelo parecido com uma estátua de monstro e fica cercado por uma floresta e protegido por magia, exatamente como o Castelo de Grayskull.
Além disso, a Encantadora usava roupas que eram imitações da aparência de uma ave e, embora já fosse obviamente muito velha, ela mantinha uma aparência jovem, exatamente como a Feiticeira.
De qualquer forma, os poderes da Feiticeira eram evidentemente muito mais fortes que os da Encantadora.

Por que no 28º episódio (Game Plan) o Negator precisava o tempo todo da energia dos Trônios e, depois disso, esse assunto nem sequer foi mencionado?
Os Trônios tinham o mesmo tipo de aparência que os Jawas vistos na franquia Star Wars (1977), além de falarem uma língua bem parecida com a deles.
Então, provavelmente esses personagens foram postos lá só pra tentar atrair o público de Star Wars.

No 93º episódio (Todos por Um), os piratas espaciais mantinham como uma espécie de cão farejador um monstro da mesma espécie que os monstros que foram vistos no 10º episódio (Reign of the Monster), só que bem menor. E eles chamavam a criatura de Seguidor. Por quê?
Provavelmente, o Seguidor era um filhote dos monstros daquela espécie que os piratas raptaram. E julgando pela forma como a criatura se comportava, eles treinaram ela pra perseguir e matar inimigos, se orientando pelo cheiro que esses inimigos deixavam.

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Outras vezes em que o blog já falou sobre He-Man, sobre She-Ra e sobre a franquia Sexta-Feira 13:













Até a próxima!