sábado, 31 de agosto de 2019

GARY OLDMAN

Um dos atores britânicos mais conceituados da atualidade, o inglês Gary Oldman já participou de vários clássicos cinematográficos.
Inclusive, ele protagonizou um dos principais clássicos de terror do final do final do século XX: Drácula de Bram Stoker (1992).
Vale fazer um comentário aqui...
Existe uma espécie de mito que afirma que os atores considerados grandes astros se recusam a fazer filmes de terror. Mas não é bem isso o que acontece.
Não é novidade pra ninguém que a maioria dos filmes de terror são produções de baixo custo. E em alguns casos, de BAIXÍSSIMO custo.rs Então, o retorno financeiro que os atores desse tipo de filme têm obviamente não é lá essas coisas.
Mas se você der uma olhada em qualquer filme de outro gênero que não seja uma superprodução (um drama ‘pobrezinho’, uma comédia ‘pobrezinha’, um musical ‘pobrezinho’...), com certeza você também não vai ver astros e estrelas de ‘1º escalão’ ali. A não ser que isso tenha sido lá no início da carreira deles. Não vamos esquecer que o Brad Pitt, o Johnny Depp, o Kevin Bacon, o Leonardo diCaprio e o Tom Hanks (tem posts sobre todos eles chegando aí!), entre outros, tiveram filmes de terror de baixo custo entre os seus primeiros trabalhos.
No mesmo peso e na mesma medida, vejam que, quando um filme de terror é uma superprodução que vai pagar alguns milhões de dólares aos seus atores principais, como próprio Drácula de Bram Stoker, não tem nenhum ator de ‘1º escalão’ que se faça de difícil se for convidado pra aparecer ali.
Então, o que faz com que os atores mais consagrados rejeitem aparecer num filme não é o fato do filme ser de terror, mas sim do filme não oferecer um bom cachê.
Não tô dizendo que ninguém tá errado, não! Cada profissional tem o seu preço pra trabalhar. Só tô deixando claro que o problema aí não é o terror (nem nenhum outro gênero). A questão aí é tão somente a grana.
Bom, voltando a falar sobre o Gary, em 1984, ainda no início da carreira (olhem só!rsrs), ele protagonizou 1 capítulo do seriado de terror infantil Dramarama.
Em 2001, ele apareceu em Hannibal.
Em 2006, o Gary protagonizou Bosque das Sombras.
Em 2009, ele foi visto em Alma Perdida.
Em 2011, o Gary participou do filme A Garota da Capa Vermelha.
Em 2013, ele apareceu no curta-metragem de terror David Bowie: The Next Day.
Em 2018, o Gary foi visto em Tau.
E agora em 2019, ele participou de Mary.
Mais informações sobre o Gary? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até Setembro!

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

SUPER-HOMEM / SUPERMAN

título original: Superman – The Movie
títulos brasileiros: Super-Homem / Superman
ano de lançamento: 1978
países: Canadá / Estados Unidos / Inglaterra / Suíça
elenco principal: Christopher Reeve, Margot Kidder, Marlon Brando
direção: Richard Donner
roteiro: Jerry Siegel, Joe Shuster (autores do texto original), David Newman, Leslie Newman, Mario Puzo e Robert Benton

De todos os longas-metragens que retratam o Superman, o que se mantém mais lembrado como um clássico é o de 1978, lançado no Brasil com o título de Super-Homem e, anos depois, relançado com o título de Superman (aliás, é curioso que, até o início dos anos 90, todas as traduções brasileiras de filmes, desenhos e seriados que mostravam esse personagem davam a ele o nome de Super-Homem; mas dali pra frente, por motivos não muito claros, os tradutores passaram a dar preferência à forma Superman).
Super-Homem teve cenas gravadas nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. E uma parte administrativa da produção aconteceu na Suíça.
Bom, esse aqui não é o 1º longa-metragem sobre o herói. Se é isso que você tá procurando, o seu alvo se chama Superman and the Mole-Men (1951).
E esse aqui também não é um filme que chega a mostrar nada inovador em relação ao personagem. Como já mostrado em versões anteriores, ele é mandado pra fora do Planeta Krypton quando esse começa a ser destruído, cai na Terra, adquire poderes ao ser irradiado pela luz do nosso Sol, é adotado por um homem e uma mulher terráqueos com o sobrenome Kent, recebe o nome de Clark, tem uma paixonite de adolescente com uma garota chamada Lana, se torna jornalista, começa uma relação romântica conturbada com uma repórter chamada Lois Lane, tem como inimigo principal o Lex Luthor e tem uma alergia mortal a kryptonita.
O que fez Super-Homem se tornar um clássico provavelmente foi o fato de ter 2 monstros sagrados no elenco: o Christopher Reeve e o Marlon Brando. Sendo que eles eram a própria cara dos personagens que interpretaram.
O Christopher Reeve ficou tão associado pro resto da vida com a imagem do herói que, pouco antes de morrer, fez participações especiais em Smallville (2001), a produção televisiva mais famosa inspirada no personagem Clark Kent.
Lembremos também que Super-Homem ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Especiais, né?
O filme teve 3 continuações (1980, 1983 e 1987). Mas, venhamos e convenhamos, nenhum desses 3 filmes seguintes nem passou perto de superar o 1º.
Mais informações sobre Super-Homem? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘minimonstros’ que você acha um post sobre Superman and the Mole-Men.
Até a próxima!

terça-feira, 27 de agosto de 2019

FLÁVIO BAURAQUI

O brasileiro Flávio Bauraqui tem uma ampla carreira no teatro, embora também já tenha feito trabalhos marcantes no cinema e televisão.
Mas a única vez em que ele participou de uma produção de terror foi no curta-metragem Ninjas (2010).
Calma! Apesar do título, não é nenhum filme de terror sobre fantasmas japoneses.rs O que temos aqui é uma crítica às instituições policiais do Brasil.
O personagem do Flávio é um policial iniciante chamado Jalton que, durante a invasão de uma favela, mata uma criança sem querer. Mas outro policial chega e arruma o cadáver pra parecer que o garoto que ele matou tava armado. Então, o assassinato que ele cometeu passa como legítima defesa.
Traumatizado com a situação, o Jalton começa a enxergar imagens do garoto morto e outros fenômenos sobrenaturais sangrentos quando tá em casa. Mas, como sofre de esquizofrenia, ele acha que aquilo são só crises. Até o momento em que a esposa dele começa a enxergar os mesmos fenômenos...
Depois disso, o chefe do Jalton obriga ele a participar da busca a um suposto bandido de madrugada, forçando ele a participar de torturas e assassinatos bizarros...
Algumas semanas ou meses depois, vemos ele voltando pra casa depois de um dia de serviço e deitando na cama, segundos antes de um enorme grupo de espíritos revoltados (supostamente, pessoas que ele matou enquanto trabalhava) se juntarem ao redor da cama dele, tentando assustar ele. Mas ele, agora que já aprendeu o que é ser um ‘policial de verdade’, não dá a mínima pra isso, deita a cabeça em paz no travesseiro e pega no sono tranquilo.
Então, é um filme que trabalha com o terror real, que se vê na relação entre a classe pobre e a polícia do Brasil.
Mais informações sobre o Flávio? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O FATOR ALIENÍGENA

título original: The Alien Factor
título brasileiro: O Fator Alienígena
ano de lançamento: 1978
país: Estados Unidos
elenco principal: Don Leifert, Mary Mertens, Tom Griffith
direção e roteiro: Don Dohler

Numa cidade cercada por uma floresta no interior dos Estados Unidos, pessoas começam a ser atacadas e quase sempre mortas por 3 estranhos monstros: um insetoide, uma criatura parecida com um sasquatch e um ser invisível.
Os poucos sobreviventes dos ataques contam o que viram, mas ninguém acredita neles.
Um recém-chegado que ninguém conhece se identifica como um astrônomo chamado Benjamin. E menciona que um objeto não-identificado caiu ali perto recentemente, o que pode ter trazido pra Terra alguma forma de vida extraterrestre... E isso podem ser os tais monstros mencionados.
Aos poucos, o Benjamin vai convencendo os habitantes da cidade de que ele tá certo e também vai ensinando a eles como matar as tais feras espaciais... Mas será que ele é mesmo só um astrônomo?

Filmes de terror sobre monstros espaciais que atacam regiões do interior dos Estados Unidos não chegam a ser novidade, é claro. Então, a ‘inovação’ que O Fator Alienígena trouxe ao usar esse tema foi botar 3 monstros espaciais de espécies diferentes atacando uma cidade do interior dos Estados Unidos, pois, quando aparece um filme sobre isso, geralmente ele tem 1 único monstro ou um grupo de monstros da mesma espécie, né?
O Fator Alienígena lembra um pouco Night Fright (1967). Principalmente naquela cena ainda no início do filme com o casal de namorados sendo atacados pelo monstro num carro no meio de uma floresta. E até consegue ser um pouquinho mais bem feito!
E, dentro do que se espera de uma produção desse tipo feita nos anos 70, o filme funcionou muito bem.
Boas cenas de aventura e suspense também são vistas aqui.
Se não me engano, esse filme só passou na TV aberta no Brasil 1 única vez, na extinta TV Corcovado.
O Fator Alienígena teve uma continuação com o mesmo tema e também dirigida pelo Don Dohler, mas que usou a fórmula tradicional de 1 único monstro atacando a cidade. Se chama Criatura da Noite (1982).
O protagonista de ambos os filmes, e único personagem a aparecer nos 2, é o Xerife Jack, interpretado pelo ator Tom Griffith em ambas as produções.
Em 2001, foi lançado um filme chamado The Alien Factor 2: the Alien Rampage, esse também dirigido pelo Don Dohler. Mas não é uma continuação do filme de 1978. Só foi lançado com esse nome por motivos marqueteiros.
Mais informações sobre O Fator Alienígena? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘mutantes’ que você acha um post sobre Night Fright.
Até a próxima!

domingo, 25 de agosto de 2019

FIRASS DIRANI

O australiano Firass Dirani é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger vermelho da 14ª temporada de Power Rangers (2006).
Ele é um ator mais de produções de aventura. E só apareceu até hoje em pouquíssimas produções de terror.
A estreia foi no ano 2000, quando o Firass apareceu no filme Eclipse Mortal.
E em 2016, ele participou do filme Ficção Científica Volume Um: O Legado de Osíris.
Mais informações sobre o Firass? Lá vai:






Até a próxima!

sábado, 24 de agosto de 2019

O ENXAME

título original: The Swarm
título brasileiro: O Enxame
ano de lançamento: 1978
país: Estados Unidos
elenco principal: Katharine Ross, Michael Caine, Richard Widmark
direção: Irwin Allen
roteiro: Arthur Herzog (autor do texto original) e Stirling Silliphant

O Enxame foi um filme inspirado no livro The Swarm (1974), do Arthur Herzog.
O roteiro pode ser resumido de uma forma simples:

Um enxame gigantesco de abelhas atacando os Estados Unidos e meia dúzia de autoridades tentando resolver o problema, mas batendo cabeça uma contra a outra pra ver quem manda mais na situação.

Ou seja, o filme até passaria meio despercebido, se ele não contasse com uma grande quantidade de atores e atrizes do 1º escalão de Hollywood dos anos 70.
Acontece que, como a gente já lembrou várias vezes, depois de Tubarão (1975), os filmes de terror sobre animais enfurecidos foram uma das coisas que mais entraram na moda no meio cinematográfico. E a Warner Bros quis aproveitar a tal moda, né? Eles planejaram fazer a maior superprodução já vista sobre um ataque de abelhas. E assim, o estúdio disponibilizou nada menos do que U$ 20000000,00 pra produção do filme (vamos lembrar o que isso era no final dos anos 70!).
Um cachê tão alto possibilitou a contratação de um elenco estelar. E claro que isso chama atenção pra essa produção. Mas, pra que os renomados astros não ficassem sem ter o que fazer no filme, tiveram que inventar umas historinhas paralelas pra cada um deles. Mas são historinhas que começam, não se desenvolvem e acabam logo depois.
Além de tirar o foco do tema principal, isso deixou o filme desnecessariamente longo (tem 116 minutos, muitas vezes mal aproveitados).
Sobre as abelhas: sim, são abelhas de verdade que aparecem no filme.
Aliás, a história não se preocupa em explicar por que se formou um enxame tão grande nem por que as abelhas ali são tão resistentes às várias tentativas de extermínio que elas sofrem ao longo do filme.
Enfim, O Enxame não é nenhum clássico (embora tenha sido projetado pra ser um). Eu diria que é um filme que vale a pena ser visto mais por curiosidade.
Se você gostou de Abelhas Selvagens (1976), é provável que também goste do Enxame, já que é da mesma época e tem o tema bem parecido.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘animais enfurecidos’ que você acha posts sobre Abelhas Selvagens e Tubarão.
Até a próxima!

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

FABIO LANZONI

Ao lado das carreiras de modelo e escritor, o italiano Fabio Lanzoni também mantém uma carreira de ator. E o 1º filme de terror dele foi O Exorcista III (1990).
Bom, acredito que todo mundo que tá lendo esse texto já tenha percebido que essa foi uma das continuações do Exorcista (1973), um dos filmes de terror mais famosos dos anos 70...
Eu, particularmente, não gosto dessa série cinematográfica. Mas nada contra os fãs dela, é claro.
Vale lembrar que O Exorcista gerou lendas urbanas que são fomentadas até hoje. E talvez a mais persistente seja algumas pessoas insistirem em dizer que esse filme é verdade e que tudo o que é mostrado ali são cenas reais.
Tá duvidando que tem gente que diz isso? Bom, dê uma passeada aí pela Internet em sites pentecostais e neopentecostais e você vai encontrar AFIRMAÇÕES (não são nem suposições!) de que o filme é real. O que não é de se estranhar vindo de onde vem, né? Quando os membros desses grupos religiosos (principalmente os de classes sociais mais baixas) encontram alguma coisa relacionada ao diabo, eles sempre pegam essa coisa, multiplicam por 1000 e depois saem por aí divulgando essa informação aos berros e dizendo que só tão “fazendo o que Jesus manda”.
Bom, em 1992, o Fabio apareceu na comédia de terror A Morte lhe Cai Bem.
E em 2017, ele foi visto em Sharknado 5: Velocidade Global.
Mais informações sobre o Fabio? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

HALLOWEEN - O INÍCIO

título original: Halloween
título brasileiro: Halloween - O Início
ano de lançamento: 2007
país: Estados Unidos
elenco principal: Daeg Faerch, Malcolm McDowell, Tyler Mane
direção: Rob Zombie
roteiro: Debra Hill, John Carpenter (autores do texto original) e Rob Zombie

No início dos anos 90, um menino chamado Michael Myers vive sendo incomodado 24 horas por dia. De um lado tão os garotos da escola que fazem bullying com ele por causa da mãe dele (que trabalha como prostituta), do outro lado tá o padrasto sujo, implicante e mal-humorado, mas de quem a mãe dele se recusa a se separar (é a completa mulher de malandro!).
O garoto dá os primeiros sinais de desequilíbrio mental por causa disso, começando a torturar e matar animais. Mas, no Halloween de 1991, quando o Michael tem 11 anos, ele chega realmente ao limite dele...
Naquela tarde, ele mata um dos garotos da escola. E na mesma noite, massacra todas as pessoas que tão na casa dele, poupando apenas a irmã recém-nascida (a única pessoa que ele amava).
Internado num hospício pra loucos de alta periculosidade, ele passa a ser tratado por um psicólogo chamado Samuel, que acredita que o Michael seja algum tipo de psicopata ainda não catalogado.
O velho até se preocupa com o menino. Mas tá mais interessado em ficar famoso com os livros que escreve sobre o caso.
Mantendo uma natureza agressiva no início (chegando até a matar uma enfermeira), o Michael logo depois se fecha no mundo dele, dedicando os anos seguintes que passa ali a criar máscaras artesanais.
Passados 16 anos desde que foi internado, agora transformado num homem corpulento de 2 metros de altura e que cobre a cara o tempo todo com os longos cabelos, ele consegue fugir do hospício.
O Samuel tem certeza de que o Michael voltou pra cidade natal dele em busca da irmã que ele poupou do massacre. E corre pra lá.
É a Noite de Halloween de 2007. Mas vai se transformar numa noite de terror pros habitantes da cidade...

Remake do clássico slasher de 1978, Halloween - O Início tem várias diferenças em relação a ele: lá existia mais um terror de suspense, aqui existe mais um terror gráfico, com cenas de violência explícita; lá não foi dada nenhuma explicação pro Michael virar um supervilão, aqui o filme gasta metade do seu tempo de duração explicando o motivo disso; lá o Michael entrava em hibernação durante 363 dias do ano e só acordava na véspera e no dia do Halloween, aqui ele fica bem acordado durante o ano inteiro; lá o Michael foi retratado como um homem de estrutura física comum, aqui ele é retratado quase como um lutador de MMA; lá o Michael queria matar só a Laurie e as pessoas que se aproximavam da Laurie e não tava nem aí pro resto da Humanidade, aqui ele mata quase qualquer coisa que se mexa na frente dele; lá o Michael foi retratado como uma figura perigosa e completamente enigmática, aqui ele foi retratado como um mártir que só se tornou o que se tornou por causa da infância infeliz que teve; e lá a personagem principal era a Laurie, aqui é o próprio Michael.
Por tudo isso, esse filme é amado por alguns e odiado por outros.
Tinha gente que achava que a história do Halloween original era imexível. E aí não gostaram da mudança de conotação que o diretor fez na história, botando o Michael como vítima e também como protagonista do filme.
Levando isso em conta, esperem ver nesse remake o mesmo que vocês veem em qualquer slasher moderno.
Uma continuação foi lançada em 2009.
Mais informações sobre Halloween - O Início? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre o filme de 1978.
Até a próxima!

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

EWAN MCGREGOR

Acho que, quando alguém menciona o escocês Ewan McGregor, o 1º personagem que vem à mente da maioria dos fãs de filmes de aventura é o jedi Obi-Wan Kenobi, na forma jovem como ele apareceu nas produções da série cinematográfica Star Wars lançadas a partir de 1999. Mas o Ewan também já participou de filmes de todos os outros gêneros.
Mesmo assim, foram poucas as participações dele em produções de terror.
A 1ª foi em 1996, quando o Ewan apareceu em 1 capítulo do seriado Contos da Cripta.
No ano seguinte, ele protagonizou O Principal Suspeito.
Esse é um remake de um filme dinamarquês chamado Nattevagten (1994). E na verdade tem características mais de suspense do que de terror, né? Mas tá classificado como “horror” no IMDB.
Em 2010, o Ewan protagonizou o suspense misturado com terror light O Escritor Fantasma.
E ele acabou de gravar um novo filme de terror chamado Doutor Sono, previsto pra estrear no final desse ano.
Mais informações sobre o Ewan? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 20 de agosto de 2019

HALLOWEEN / A NOITE DO TERROR / O DIA DAS BRUXAS

título original: Halloween
títulos brasileiros: Halloween / A Noite do Terror / O Dia das Bruxas
ano de lançamento: 1978
país: Estados Unidos
elenco principal: Donald Pleasence, Jamie Lee Curtis, Tony Moran
direção: John Carpenter
roteiro: Debra Hill e John Carpenter

No Halloween de 1963, na cidade de Haddonfield, um menino de 6 anos chamado Michael Myers veste uma máscara e, sem nenhum motivo aparente, esfaqueia a irmã mais velha dele até que ela morra. E depois disso, o menino entra em estado catatônico, não fala mais nenhuma palavra e é mandado pra um hospício de segurança máxima.
Pelos 15 anos seguintes, ele é analisado pelo psiquiatra Samuel Loomis. Até que consegue fugir do hospício às vésperas do Halloween de 1978, voltando à cidade natal dele e passando a usar uma máscara de borracha branca que ele rouba de uma loja. E por motivos que ninguém entende, o Michael começa a perseguir uma garota chamada Laurie e todos que se aproximam dela, enquanto o Samuel tenta localizar e deter o louco assassino.

Embora O Massacre da Serra Elétrica seja considerado a franquia slasher mais antiga da História do Cinema, só se pode dizer isso hoje, que já foram lançadas 7 produções com base no filme de 1974 que deu início à história. Até o meio dos anos 80, o mencionado filme ainda não tinha recebido nenhum tipo de continuação nem de pré-sequência. E quando essas continuações e pré-sequências finalmente chegaram, vieram com muitos anos de diferença entre um filme e outro (1986, 1990, 1995, 2003, 2006, 2013 e 2017).
Antes disso, Halloween já tinha se popularizado como a 1ª franquia com esse tipo de tema da História do Cinema, apesar do 1º filme (exibido no SBT com o título de O Dia das Bruxas e lançado em VHS e DVD com o título de A Noite do Terror) ser 4 anos mais novo que o 1º filme da outra franquia.
Bom, assim começou uma série cinematográfica que trazia uma história com bem mais consistência do que várias outras do mesmo tipo.
É bom lembrar que o 3º filme da série Halloween (1982) conta uma história completamente independente de todo o resto, com outros personagens e outro tema (parece que a ideia original é que a franquia fosse formada por histórias diferentes, cada uma dividida em 2 filmes, mas isso não agradou aos produtores).
O 2º, o 4º, o 5º e o 6º filmes da série (lançados respectivamente em 1981, 1988, 1989 e 1995) são continuações uns dos outros, partindo do 1º filme. Mas, na época do 6º filme, dava pra ver que o rumo que a história tinha tomado não tava agradando nem ao público nem à crítica. Então, mudanças eram necessárias...
Como a história já tinha se tornado complexa demais pra mudar a partir dali, o jeito foi abandonar tudo o que tinha sido mostrado do 3º filme pra frente e criar uma nova versão da história, inspirada só nos 2 primeiros filmes.
Ou seja: a história ganhou uma 2ª linha de tempo.
Assim, o 7º filme da série (1998) inaugurou uma nova versão da história. E chegou a ter até uma continuação (2002). E sabem que esses 2 últimos filmes realmente ficaram mais legais do que aqueles que foram ignorados?rs
É interessante lembrar que, seguindo só o filme de 1978, a gente não consegue ver nenhuma explicação lógica pro Michael ser mau. Ele levava a vida comum de uma criança de classe média dos Estados Unidos: não passava por dificuldades financeiras, não era maltratado pelos pais, não era obrigado a fazer nada que não quisesse...
As explicações pro que ele fez só vão aparecer alguns anos depois, nas continuações que eu mencionei acima.
Algumas coisas que aparecem desde o 1º filme, entretanto, nunca são devidamente explicadas. Principalmente os poderes do Michael: ele é imortal (ele leva inúmeros golpes mortais em TODOS os filmes em que ele aparece, cai inconsciente na hora em que leva o golpe e pouco depois se levanta como se nada tivesse acontecido), é anormalmente forte, tem a capacidade de dirigir veículos aos quais nunca teve acesso (ele foge do hospício dirigindo um carro com perfeição, sendo que nunca tinha manejado um) e tem um aparente poder de teletransporte (em algumas cenas, vemos alguém correndo, correndo, correndo, correndo, correndo, correndo pra fugir dele e, quando a pessoa olha pra trás, ele tá só a uns 5 metros de distância e caminhando a passos lentos!).
É claro que, como alguns filmes da 1ª linha de tempo mencionam que ele tá associado a uma seita de magos que misturam druidismo com satanismo, pode ser isso que dá poderes sobrenaturais a ele. Mas essa explicação não cola muito, né? Até porque esse ‘esclarecimento’ só aparece muitos anos depois do 1º filme.
A história ganhou uma 3ª linha de tempo com um remake do filme de 1978, lançado em 2007 e sendo seguido em 2009 por uma continuação (e tá chegando aí um post sobre esse remake nos próximos dias...).
E uma 4ª linha de tempo apareceu em 2018, sendo uma continuação direta do filme de 1978 e ignorando qualquer outra produção sobre a história que tenha vindo depois.
Algumas coisas ficaram meio forçadas aí...
Se o filme de 2018 foi inspirado SÓ em coisas que foram mostradas no filme de 1978 e se passa 40 anos depois dele, é meio forçado mostrar a Laurie como uma velha traumatizada pelo que ela passou nas mãos do Michael na juventude.
No 1º filme, a Laurie só vê o Michael olhando pra ela de longe na rua algumas vezes e depois ela recebe um ataque direto dele que nem dura tanto tempo assim, porque logo após ela já é salva pelo Samuel.
Será que só isso foi o suficiente pra ela ficar traumatizada pelos 40 anos seguintes, ficar todo dia se especializando no uso de armas pra se defender do Michael se ele voltasse um dia e ainda transformar a casa dela numa espécie de ‘fortaleza anti-Michael Myers’?
Ela tá exagerando tanto quanto aquelas feministas que querem exterminar todos os homens do Mundo só porque algum homem falou alguma coisa desagradável.
Uma curiosidade: Halloween lançou uma espécie de moda em relação aos slashers, já que vários outros que foram lançados nos anos seguintes também tinham nomes relacionados a datas comemorativas ou então a datas consideradas dias de azar.
E uma moda slasher que o filme não lançou, mas que seguiu, foi mostrar uma cena de sexo e uma mulher com as tetas de fora (Tower of Evil, de 1972, por exemplo, é um slasher que já tinha mostrado isso fartamente em várias cenas 6 anos antes de Halloween).
Dá pra ver que os slashers foram os filmes de terror que mais apelaram pras cenas de sexo (simulado, pelo menos na grande maioria das vezes), geralmente entre a garota tarada e o garoto brigão do grupo de heróis.
Mais informações sobre o filme de 1978? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você encontra um post sobre Tower of Evil.
Até a próxima!

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ERIK ESTRADA

O nova-iorquino Erik Estrada provavelmente é mais conhecido por ter interpretado o policial Ponch no seriado CHiPs (1977) e nas continuações que esse seriado teve. E ele sempre foi um ator mais de televisão do que de cinema, aparecendo quase sempre em dramas e comédias.
Não foram tantas as vezes em que ele apareceu em produções de terror, mas foram bem distribuídas ao longo da carreira dele.
A estreia foi em 1975, quando o Erik participou de 1 capítulo do seriado Kolchak e os Demônios da Noite.
Em 1990, ele protagonizou o filme A Maldição dos Espíritos.
Em 1997, o Erik foi visto em 2 capítulos de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
Em 1999, ele teve em King Cobra.
No ano seguinte, o Erik apareceu no filme Oliver Twisted.
Em 2013, ele protagonizou o telefilme Chupacabra.
E em 2018, o Erik participou da comédia de terror Cool Cat Kids Superhero.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

domingo, 18 de agosto de 2019

BICUDO, O LOBISOMEM

título original: Fangface
título brasileiro: Bicudo, o Lobisomem
ano de lançamento: 1978
país: Estados Unidos
produção: Ruby-Spears Productions

De 400 em 400 anos, nasce um menino com uma característica sobrenatural: quando vê a Lua ou uma imagem da Lua, ele se transforma num lobisomem.
Depois disso, se ele chegar a ver o Sol ou uma imagem do Sol, ocorre o fenômeno oposto: ele se transforma de volta em humano.
E no final do século XX, quem nasceu com essa característica foi um menino chamado Bicudo, que, na adolescência, saiu viajando pelo Mundo junto com 3 amigos que fez, chamados Bill, Kim e Gordinho.

Bom, esse é o básico sobre as aventuras do personagem-título de Bicudo, o Lobisomem.
Quanto aos vilões que eles encontram pelo caminho, são os mais variados: assombrações, criaturas de espécies isoladas de partes remotas do Mundo, dinossauros trazidos de volta à vida, extraterrestres, mutantes ou simplesmente bandidos humanos que chefiam organizações criminosas.
Claro que tudo se passa num tom de comédia e mais voltado pro público infantil, né?
As cenas cômicas são protagonizadas principalmente pela relação de amor e ódio entre o Bicudo e o Gordinho.rs E o lobisomem é completamente maluco e acelerado.
É interessante lembrar que os roteiristas de Bicudo, chamados Joe Ruby e Ken Spears, são os mesmos de Scooby-Doo, Cadê Você? (1969).
Bom, nos anos que se seguiram a Scooby-Doo, não faltaram novos desenhos mostrando um grupo de jovens passeando aleatoriamente, acompanhados por um mascote esquisito e encontrando mistérios pra desvendar, né? Afinal, o sucesso de Scooby-Doo mostrou que essa fórmula funcionava.
Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973) talvez tenha sido o seriado que copiou Scooby-Doo de uma forma mais escancarada.
A diferença básica entre Bicudo e outros desenhos que seguem esse estilo é que aqui um dos heróis é um ser sobrenatural (na maioria dos outros, os garotos quase sempre esbarram com um ser sobrenatural ou com um bandido humano disfarçado de ser sobrenatural).
Em 1979, foi lançado um novo seriado quase com os mesmos personagens que a gente vê aqui e continuando a história desse, chamado Bicudo e Bicudinho.
Mais informações sobre Bicudo? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre Goober e Scooby-Doo.
Até a próxima!

sábado, 17 de agosto de 2019

ERIC JOHNSON

Talvez o canadense Eric Johnson seja mais conhecido no Brasil por ter interpretado o personagem Whitney, de Smallville (2001). Embora ele só tenha ficado no elenco fixo do seriado durante a 1ª temporada, já que o personagem foi só um vilãozinho mixuruca que não ‘pegou’ muito na história.
Explicando melhor, Smallville começou dando a entender que o Whitney seria um vilão que encheria muito o saco do Clark Kent. Mas depois dos primeiros capítulos ele virou pouco mais do que um figurante na história.
Acho que, pelo próprio rumo que o seriado tomou, um adolescente brigão que cometia atos de vandalismo e eventual violência contra os heróis (e o Whitney nunca passou disso) acabou não se enquadrando muito na história.
Na área do terror, o Eric estreou em 2004, participando de 3 produções.
A mais famosa provavelmente foi Possuídas 2: A Força Incontrolável.
No mesmo ano, vieram pro Eric o curta-metragem de terror Blinded e o telefilme de terror light Criatura Anônima.
Em 2007, ele apareceu em 1 capítulo do seriado de terror light Ghost Whisperer.
Em 2010, o Eric participou de 1 capítulo do seriado Sobrenatural.
E em 2013, ele foi ator e roteirista do curta-metragem de terror Detention.
Mais informações sobre o Eric? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A MONTANHA DOS CANIBAIS / BUSCA SEM FIM

título original: La Montagna del Dio Cannibale
títulos brasileiros: A Montanha dos Canibais / Busca sem Fim
ano de lançamento: 1978
países: Itália / Malásia / Sri Lanka
elenco principal: Claudio Cassinelli, Stacy Keach, Ursula Andress
direção: Sergio Martino
roteiro: Cesare Frugoni e Sergio Martino

Um subgênero dos filmes de terror que deixou sua marca registrada na História do Cinema no final dos anos 70 e início dos 80 foram os filmes de canibais.
Entretanto, parece que foi mais um modismo daquela época: conforme os anos 80 foram avançando, esse tipo de filme foi sendo produzido numa quantidade cada vez menor, até desaparecer quase por completo. E desde então, novos filmes de terror com esse tema têm sido raros. Provavelmente porque esses filmes tinham um tom meio ofensivo contra alguns países, passando uma imagem direta ou indireta de que só os Estados Unidos e a Europa é que são “civilizados”.
De qualquer forma, o roteiro nunca variava muito:

Um grupo de estadunidenses ou europeus se perdia em alguma densa selva da América do Sul, África ou Ásia, onde, além do grupo enfrentar as dificuldades da selva, alguém acabava virando o almoço de uma tribo isolada de canibais.

Um dos exemplos de filmes com esse tema dos anos 70 é La Montagna del Dio Cannibale, exibido na TV Brasileira com o título de A Montanha dos Canibais e depois relançado em DVD com o título de Busca sem Fim.
O filme mostra uma inglesa chamada Susan organizando uma expedição à Ilha de Roka, na Nova Guiné: de acordo com a Susan, ela quer encontrar o marido, que desapareceu por aquelas bandas enquanto fazia uma exploração... Lá pelo meio do filme, já vemos que não é bem isso que ela quer. E lá pelo final, concluímos que não é NADA disso que ela quer.rs Os interesses reais dela são mais lucrativos do que esse.
Os canibais do filme aparecem mais em ataques eventuais ao grupo, enquanto eles avançam pela floresta da ilha. Mas a aldeia deles, escondida dentro de uma gigantesca caverna, só vai ser vista nas últimas cenas (quando também é revelado por quê o marido da Susan sumiu). Mas os canibais que aparecem nos ataques que eu disse antes conseguem assustar mais do que os que aparecem na aldeia. E o mais engraçado é que o diretor botou alguns figurantes brancos pra fazer os canibais aí! Só que pintou todo mundo de cinza pra disfarçar.rs
Podemos dizer que os canibais como um todo são os vilões principais. Mas, andando com o grupo dos heróis, vai um cara chamado Arthur, irmão da Susan. E além do sujeito ser uma mala sem alça completa, ele também acaba causando vários estragos ao grupo com as atitudes dele. Então, ele é o vilão secundário da história. Não que a Susan seja flor que se cheire, mas o Arthur é pior.
A Montanha dos Canibais tem várias cenas de violência explícita, mas os efeitos especiais da maioria delas são tão toscos que não convencem ninguém. Talvez assustassem alguém nos anos 70, mas hoje nem teatro infantil amador faz uma coisa tão perrapada. Só não digo que pode até passar na Sessão da Tarde por causa do excesso de cenas de mulheres mostrando as tetas (e em alguns casos a xereca) na caverna.
E ao longo do filme todo também vemos dezenas de cenas (totalmente desnecessárias) de animais atacando e devorando uns aos outros mescladas com cenas da história.
Nota-se que A Montanha dos Canibais não é lá essas coisas, né? Mas vale a pena ser visto por quem quer conhecer esse tema. E fãs de aventura e suspense talvez também gostem.
Como ponto positivo, posso dizer que, apesar de ser um filme de terror, ele mostra paisagens muito bonitas (todas essas cenas foram gravadas na Malásia e no Sri Lanka, apesar do filme ter sido produzido na Itália).
Mais informações sobre A Montanha dos Canibais? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

ERIC DANE

O californiano Eric Dane provavelmente é mais conhecido por ter interpretado o personagem Mark Sloan no seriado Grey’s Anatomy ao longo de 6 anos (de 2006 até 2012). E é um ator que faz personagens mais comuns em dramas e comédias.
Assim, foram poucas as produções de terror em que ele teve presente até hoje.
Em 2003 e 2004, Eric participou do seriado Jovens Bruxas.
Também em 2004, ele apareceu no telefilme de terror light Helter Skelter.
No ano seguinte, o Eric foi visto no 1º filme de uma nova série cinematográfica de terror: Banquete no Inferno.
O personagem dele nesse filme só é visto mais do que rapidamente, pois é devorado pelo monstro logo na 1ª cena em que aparece, ainda no início do filme, e depois volta a ser visto numa  cena de flashback.
Mas o que incomodou muita gente nesse filme é que nunca é explicado o que os monstros são (só lá no 3º filme da franquia, em 2009, é que se dá mais ou menos uma explicação pra isso). E é meio estranho que uma manada de criaturas enormes e monstruosas saiam andando pelos desertos da Califórnia e comendo todos os humanos que encontram pela frente sem que ninguém dê nem um palpite sobre o que elas são, né? Pois é. É isso que se vê em Banquete no Inferno.rs
E em 2006, o Eric teve em Pânico em Alto Mar.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 13 de agosto de 2019

TREME-TREME

título original: Shake, Rattle & Roll
título brasileiro: Treme-Treme
ano de lançamento: 1977
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Numa região sempre cheia de névoa e habitada por várias assombrações fica um gótico hotel pra seres sobrenaturais chamado Haunted Inn.
O gerente da casa é o fantasma roxo Treme-Treme. E os outros funcionários são o fantasma amarelo Agitado, que é o recepcionista, e o fantasma azul Redondo, que é o cozinheiro.
Mas tanto eles quanto os lobisomens, vampiros e assombrações de vários outros tipos que moram no hotel têm que fazer o possível pra se esconder de um exterminador de fantasmas chamado Sidney Merciless, que quer livrar a região de todos os seres sobrenaturais que vivem ali.

Treme-Treme é um dos seriados menos conhecidos da Hanna-Barbera, até devido à pouca quantidade de capítulos que teve (não chegou nem a 15).
Mas chegou a ser exibido em terras brasucas pela Globo, na virada dos anos 70 pros 80. Quem tem mais de 40 anos talvez se lembre.rs
A Hanna-Barbera já tinha usado o tema ‘seres sobrenaturais’ como assunto principal de alguns de seus seriados: A Feiticeira Faceira (1965); Scooby-Doo, Cadê Você (1969); e Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973). Mas, com exceção da Feiticeira Faceira, os outros seriados quase sempre retratavam os fantasmas, monstros e adjacências como personagens do mal. E aqui, ao contrário, os fantasmas são os heróis da história.
Treme-Treme também se parece mais com A Feiticeira Faceira por ser mais voltado pra crianças mais pequenininhas, enquanto Goober e Scooby-Doo já eram mais voltados pra pré-adolescentes e adolescentes.
Também é interessante lembrar que alguns poucos monstros de Scooby-Doo tiveram o layout reutilizado pra criar alguns hóspedes do Haunted Inn, geralmente desenhados com outras cores.
Bom, se você gosta de desenhos animados de terror (com um estilo bem infantil e cômico, evidentemente), talvez você goste de Treme-Treme.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Zé Buscapé (todos esses de 1965), Frankenstein Jr., Os Impossíveis (ambos de 1966), O Poderoso Mightor, Os Herculoides (ambos de 1967), Os Mussarelas (1972) e A Família Dó Ré Mi (1974).
Mais informações sobre Treme-Treme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Goober, Mightor, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Herculoides, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Scooby-Doo e Zé Buscapé.
Até a próxima!

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

COLTON FORD

O californiano Colton Ford (também creditado algumas vezes como Glenn Soukesian) chegou à carreira de ator convencional depois de ter começado como músico e, mais tarde, trabalhado como modelo erótico e ator pornô.
Em 2004, ele teve um pequeno personagem no filme de terror HellBent.
Bom, eu não vi esse filme. Mas, pelas informações que eu encontrei nos sites que mencionam HellBent, ele segue o estilo slasher: um maníaco vai perseguindo e matando um grupo de jovens do início ao fim do filme, sendo esse grupo de jovens formado por um bonzinho, um brigão, um tarado, um chato e tal.
A diferença básica entre esse filme e outros desse subgênero é que todos os personagens principais aqui são gays. Então, ele é mencionado por vários sites como o 1º slasher gay da História do Cinema... Bom, talvez seja. Mas é bom lembrar que não é o 1º slasher a ter um personagem gay. Rituais (1977) já tinha um, interpretado pelo Robin Gammell.
Outro trabalho do Colton na área do terror foi o seriado The Lair, que foi ao ar entre 2007 e 2009.
Na história, The Lair é o nome de um clube gay. Mas o que chama a atenção de um jornalista local é que todos os rapazes que frequentam o clube aparecem mortos e sem sangue nenhum no corpo. Até que as investigações do repórter acabam revelando que os donos do clube são vampiros.
Mais informações sobre o Colton? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Rituais.
Até a próxima!

domingo, 11 de agosto de 2019

THE CRATER LAKE MONSTER

título original: The Crater Lake Monster
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1977
país: Estados Unidos
elenco principal: Glen Roberts, Mark Siegel, Richard Cardella
direção: William R. Stromberg
roteiro: Richard Cardella e William R. Stromberg

O Lago Crater é cercado por pinturas rupestres. Algumas das quais mostram o que parecem ser homens das cavernas lutando contra um tipo de monstro...
No fundo do mesmo lago, sem que ninguém veja, repousa um misterioso ovo. E depois que um meteoro cai no lago, elevando muito a temperatura da água, o tal ovo choca. E poucos meses depois, um feroz dinossauro aquático começa a atacar (e eventualmente comer) os rebanhos de vacas e também os humanos que ele encontra ao redor do lago, deixando como única pista dos ataques grandes manchas de sangue e pedaços dos cadáveres no chão e na água.
Ao entenderem o que tá se passando, um grupo de cientistas identificam o monstro como um plessiossauro. E querem capturar e/ou estudar a criatura. Mas o Xerife Steve, a única pessoa que foi atacada pelo monstro e conseguiu fugir viva, tenta explicar a eles que o dinossauro é muito mais feroz do que eles imaginam e não tem como ser controlado. Só resta a eles exterminar o monstro.
Pra resolver o impasse, eles reúnem todos os habitantes da cidade vizinha e colocam o caso em votação. Mas não percebem que o dinossauro saiu do lago e agora tá indo na direção da cidade...

Levando em conta que The Crater Lake Monster é uma produção de baixo custo dos anos 70 e com elenco desconhecido (o diretor e quase todos os atores fizeram só esse filme ou poucos além desse), é bom.
Não chega a ser maravilhoso nem inesquecível, é claro. Mas mostra o que se propõe a mostrar.
O monstro é representado com a câmera fechada só na cabeça dele (e aí botaram lá uma cabeçona de plástico e borracha boiando no lago) ou mesmo de corpo inteiro (stop-motion puro).
The Crater Lake Monster também conta com alguns toques de humor, que ficam por conta dos personagens Arnie e Mitch, 2 caipiras que querem ganhar dinheiro alugando barcos pra passeio no lago. E é claro que eles votam por não matar o monstro, já que querem aproveitar a criatura como um novo atrativo turístico pro lago.
Às vezes, eles também aparecem brigando de forma caricata às margens do lago, ao som de sabem qual música? A Pantera Cor de Rosa!rs
Bom, como vocês veem, The Crater Lake Monster é um filme bastante simples, mas funcional. Boa pedida pra quem nunca viu um filme de terror e tá querendo começar com uma coisa mais light.rs
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E já que eu mencionei A Pantera Cor de Rosa, podem dar uma clicada aí do lado em ‘seriados’ pra ver um post sobre o desenho de 1964.
Até a próxima!

sábado, 10 de agosto de 2019

ENRICO LO VERSO

O italiano Enrico Lo Verso provavelmente é mais conhecido aqui no Brasil por ter interpretado o compositor Riccardo Broschi no clássico Farinelli (1994), lançado em DVD por aqui com o título de Quando o Poder da Voz Não Tem Limite!
Aliás, esse filme foi um divisor de águas na carreira do Enrico, colocando ele entre os grandes astros italianos.
Embora ele já tenha mais de 80 trabalhos no cinema e televisão, ele é um ator basicamente de dramas. E a única produção de terror em que ele já teve até hoje foi Hannibal (2001), que continua a história do filme O Silêncio dos Inocentes (1991)...
Eu, particularmente, não gosto dessa série cinematográfica. Acho o próprio livro O Silêncio dos Inocentes (1988) mais interessante do que o filme. Mas não posso negar que os filmes conquistaram seus fãs, né?
Mais informações sobre o Enrico? Lá vai:


Até a próxima!

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

RITUAIS

título original: Rituals
título em Português: Rituais
ano de lançamento: 1977
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Hal Holbrook, Lawrence Dane, Robin Gammell
direção: Peter Carter
roteiro: Ian Sutherland

Os slasher films (ou slasher movies ou simplesmente slashers) dominaram o Cinema de Terror do início dos anos 80 mostrando sempre o seguinte roteiro:

Um grupo de adolescentes e/ou pós-adolescentes ficam presos num lugar de difícil acesso, onde não podem receber ajuda imediata. E aí começam a ser perseguidos e mortos 1 por 1 por um maníaco com uma aparência bizarra, até que, no final, a mocinha mais boazinha do grupo (que geralmente é a única sobrevivente do massacre) consegue matar o maníaco e se salvar.

Era exatamente isso que todas as versões oitenteiras desses filmes mostravam (com pequenas alterações aqui e ali se a gente comparar uns com os outros, é óbvio). Mas isso prova que os slashers eram o subgênero de filmes de terror com o roteiro mais previsível.
O perfil dos integrantes do grupo também era sempre pré-estabelecido: a garota boazinha, o garoto bonzinho, o garoto brigão, a garota tarada, o nerd, o babaca que pensa que é engraçado...
Alguma cena gratuita de sexo em que aparece uma garota com as tetas e a bunda de fora e um garoto com a bunda de fora (na maioria das vezes, o brigão e a tarada do grupo) também eram comuns.
É difícil encontrar um slasher oitenteiro que não tenha esse tipo de roteiro vivido por esse tipo de personagens. E dá pra ver que os slashers modernos tão tentando criar um novo estilo, que ainda não tá muito bem definido. Assim como os slashers feitos ao longo dos anos 70, que só tinham como tema em comum o assassino de aparência bizarra perseguindo e matando um grupo de pessoas, enquanto o resto da história variava completamente de um filme pro outro.
Alguns exemplos disso são Tower of Evil (1972), O Monstro sem Alma (1976) e Rituais, que é o tema desse post aqui.
Produzido nos Estados Unidos e filmado no Canadá, esse filme foi lançado por lá com o título de Rituals, nunca foi lançado comercialmente no Brasil e foi lançado em Portugal com o título de Rituais.
Apesar do nome, o filme não tem nada a ver com rituais de magia nem nada parecido com isso. Os “rituais” em questão são o modus operandi do vilão, que toda madrugada deixa algum objeto bizarro perto dos heróis, que topam com aquilo e se assustam quando acordam.
Em vez do grupo de garotões e garotonas que se tornaria o padrão desse subgênero cerca de 5 anos depois, nesse filme aqui os heróis são um grupo só de homens, todos já com mais de 40 anos. E um deles é gay, que é outra coisa ainda hoje rara de se ver num slasher.
Nenhuma cena de sexo dá as caras em Rituais, embora até alguns slashers mais antigos já tivessem embarcado nessa (Tower of Evil, por exemplo, mostra cenas de sexo com bundas de tudo quanto é tipo pra quem quiser ver rs).
O vilão aqui também é diferente da maioria dos vilões de slashers, que tão sempre prontos pra matar brutalmente qualquer coisa que se mexa diante deles: ele só chega a matar com as próprias mãos 1 único personagem do grupo dos heróis (tem outros que morrem por causa de coisas que ele faz, mas não são mortos por ele numa agressão direta), preferindo atacar os heróis através de terrorismo psicológico.
Rituais também consegue manter um certo clima de aventura, já que mostra os personagens tentando sair de uma descomunal floresta fechada e, pra tanto, caminhando em direção a uma represa que eles viram num mapa que levaram e que é o único vestígio de civilização nas redondezas... Nem é preciso dizer que nem todos vão viver pra chegar lá, né? E os que chegarem vão ter uma grande decepção.
O filme passou muito despercebido na época em que foi feito, caindo num esquecimento quase total e só voltando a ser lembrado com a Internet. Mas ele representa bem uma fase em que os produtores já tinham entendido que o público queria ver alguma coisa parecida com isso, mas ainda não tinham entendido exatamente o quê.
Mais informações sobre Rituais? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre O Monstro sem Alma e Tower of Evil.
Até a próxima!

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

EMILIANO D’ÁVILA

O brasileiro Emiliano D’Ávila talvez seja mais conhecido pelo seriado humorístico Vai que Cola (2013) e pelo filme homônimo (2015), inspirado no seriado.
Mas ele acabou de gravar o filme de terror Eu Ponho um Feitiço em Você, escrito e dirigido pelo Aaron Salles Torres.
São poucas as informações disponíveis sobre esse filme na Internet e nem parece ter data de estreia prevista. Mas eu acredito que ele já teja em fase de pós-produção, já que o trailer dele já pode ser facilmente encontrado em alguns sites.
Mais informações sobre o Emiliano? Lá vai:







Até a próxima!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O INCRÍVEL HOMEM QUE DERRETEU

título original: The Incredible Melting Man
título brasileiro: O Incrível Homem Que Derreteu
ano de lançamento: 1977
país: Estados Unidos
elenco principal: Alex Rebar, Burr DeBenning, Michael Alldredge
direção e roteiro: William Sachs

Dessa vez, vou falar de um filme que eu considero bem interessante por causa da mensagem que ele passa no final, mas que vai ser visto como muito bobo se você só observar superficialmente.
Acontece que, analisando por alto o roteiro do Incrível Homem Que Derreteu, realmente não vemos nada tão surpreendente pra um filme de terror:

Um astronauta que, depois de ser irradiado por uma energia extraterrestre, se transforma num mutante gosmento que aterroriza as pessoas que ele encontra numa floresta ao longo de um dia inteiro, enquanto vai derretendo.

As situações que ficam sem explicação e os furos no roteiro também não são difíceis de ser detetados...
O Incrível Homem Que Derreteu começa com um trio de astronautas terráqueos que fazem uma expedição aos aneis de Saturno. E ali, são atingidos por uma misteriosa energia que mata 2 deles e fere gravemente o sobrevivente, no que já vemos o 1º furo: ele reaparece desmaiado num hospital da Terra sem explicação nenhuma... Tá bom: entende-se que ele voltou sozinho. Mas ele não tava gravemente ferido? Como ele conseguiu pilotar a nave até chegar aqui?
A tal energia de Saturno também nunca é identificada. Seria simplesmente uma energia do espaço mesmo? Ou foi algum extraterrestre que sentiu seu território sendo invadido e aí se defendeu?
Como o corpo do astronauta tá lentamente se transformando em gosma, o Governo dos Estados Unidos quer manter a situação em sigilo absoluto. Mas deixam o cara sendo vigiado num hospital por ninguém mais do que 1 única enfermeira. Não podia dar em outra: assim que acorda, o mutante (furioso depois de se olhar num espelho e ao mesmo tempo já meio enlouquecido devido ao derretimento do cérebro) mata a enfermeira, sai do hospital e se mete na floresta vizinha, onde faz uma série de outras vítimas.
E por aí vai.
Então, pra quem procura novidades, é fácil não se empolgar muito vendo esse filme. Mas, como eu disse, a mensagem que ele transmite nas cenas finais é bastante significativa.
Vou contar o final. Se você não quiser ler, continue a partir do asterisco vermelho.
Quando o mutante entende que não tem mais salvação (a única pessoa que talvez pudesse fazer alguma coisa por ele acabou de ser morta), ele se encosta na parede de uma fábrica e espera que o destino se cumpra, ficando ali parado até terminar de derreter por completo.
Na manhã seguinte, o zelador da fábrica chega pra trabalhar e encontra as roupas dele misturadas com aquela grande massa de gosma derretida no chão (tudo o que sobrou dele). E com um certo nojo daquilo, mas também sem dar muita importância ao fato, o zelador recolhe tudo e joga na lata de lixo ao lado.
Essa cena é bem significativa, né? O homem não foi nada mais do que um material de consumo que foi usado, o uso dele não deu certo (e os poderosos responsáveis não tão nem aí pro fato de não ter dado certo) e, depois de ter sido usado, foi varrido pro lixo sem ninguém dar importância a isso.
Ao mesmo tempo em que o zelador joga no lixo a ‘sujeira’ que encontra, vemos um foguete que decola em direção a Saturno, levando um novo grupo de astronautas, sem que os poderosos envolvidos na missão anterior avisem a ninguém sobre o que se passou antes e sem que se importem com a possibilidade da mesma situação voltar a acontecer dessa vez. É uma cena de um simbolismo incrível!
*Quanto aos furos que ficaram no roteiro, o que aconteceu foi o seguinte: a intenção do diretor e roteirista William Sachs era, a princípio, criar uma paródia dos filmes de terror, mas os produtores só se dispuseram a se envolver com o filme se ele mostrasse uma história de terror pesado.
Assim, depois que 90% da coisa já tava pronta, foram filmadas cenas adicionais com um clima mais pesado (inclusive a cena inicial, com ele sendo atingido pela energia extraterrestre só foi criada nessa fase de pós-produção). E é por isso que algumas cenas acabam em aberto ou até não parecem ter muita ligação com o resto do filme.
A insinuação de que o mutante come carne humana também parece ter sido acrescentada nessa fase, já que o assunto não se desenvolve e nem ele aparece comendo ninguém em nenhuma cena.
Enfim, acabou ficando bem parecido com um outro filme de terror chamado O Primeiro Homem no Espaço (1959). E tem gente que chega a dizer que ele é um remake não assumido desse outro filme.
Agora falando da produção, os efeitos especiais cumprem as expectativas. E a maquiagem da criatura tá de parabéns.
Apesar dos altos e baixos do roteiro, O Incrível Homem Que Derreteu vale a pena ser procurado por fãs de aventura, ficção científica, suspense e terror.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 6 de agosto de 2019

EDUARDO YÁÑEZ

O mexicano Eduardo Yáñez é mais conhecido no Brasil pelas novelas mexicanas exibidas aqui das quais ele participou, como Eu Compro Essa Mulher (1990), Marielena (1992) e Guadalupe (1993).
Mas, alguns anos antes disso, ele tinha participado de algumas poucas produções de terror.
Em 1983, o Eduardo participou do seriado de terror El Maleficio, interpretando o personagem Diego.
E em 1986, foi lançado um filme de terror de longa-metragem que é uma espécie de continuação da história do seriado: El Maleficio II.
O Eduardo também trabalhou nesse. Mas o personagem dele dessa vez era um professor chamado Andrés.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:





Até a próxima!

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

NATAL CÓSMICO / OS REIS MAGOS DO ESPAÇO

título original: A Cosmic Christmas
títulos brasileiros: Natal Cósmico / Os Reis Magos do Espaço
ano de lançamento: 1977
país: Canadá
produção: Nelvana Ltd.

Na Véspera de Natal de 1977, numa cidade do interior do Canadá, o povo tá bem desmotivado e desinteressado em qualquer coisa.
Um menino chamado Peter tá passeando pela cidade com a gansa de estimação dele quando vê uma nave pousando ali perto. E quando ele se aproxima pra ver o que é, encontra 3 extraterrestres e um robozinho voador. E eles revelam que vieram à Terra estudar uma estrela que, há 2000 anos atrás, pôde ser vista daqui.
O Peter leva eles pra dar demonstrações das coisas que são comemoradas no Natal, como amor e paz.
Mas, observando o comportamento dos habitantes da cidade, eles só veem exemplos de falta de amor, falta de paz e falta de dedicação às pessoas.
Finalmente, o Peter decide levar os aliens pra casa dele, concluindo que é o único lugar onde ele pode demonstrar o que pretendia sobre o Natal. E de fato é o que acontece. Mas o clima de tranquilidade acaba quando um delinquente infantil da cidade rouba a gansa do Peter, pretendendo comer ela no Natal!
Todos vão atrás do garoto pra tentar salvar a gansa. Mas acabam se envolvendo num acidente. Só que é exatamente a partir daí, com a ajuda dos 3 extraterrestres, que eles vão descobrir que a função do Natal é fazer as pessoas se lembrarem de amor, perdão e acolhimento de qualquer pessoa (inclusive dos inimigos).

Natal Cósmico é um especial de Natal lançado pela Nelvana em 1977. E como todo especial de Natal, ele tenta lembrar ao público que, pelo menos no Natal, chegou o momento de baixar as armas e tentar enxergar o que há de bom em todos, mesmo em quem parece que não tem nada de bom.rs
Claro que o desenho também é uma nova versão da história dos 3 Reis Magos, que seguem uma estrela enigmática que apareceu há cerca de 2000 anos. E acabam descobrindo algo de bom por terem seguido a estrela.
Eu só vi esse desenho passar na televisão 1 única vez, no final dos anos 80, num especial natalino do extinto Xou da Xuxa (1986). E recentemente acabei reencontrando ele na Internet. Mas, quando indiquei o desenho na Bússola do Terror, eu recebi um comentário do Dyel dizendo que o desenho já tinha sido exibido nos anos 70 com o título de Os Reis Magos do Espaço, com uma dublagem mais antiga. Só que não encontrei mais informações sobre esse assunto.
Mais informações sobre Natal Cósmico? Lá vai:


Até a próxima!