quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

FRANKENSTEIN JR.

títulos original e brasileiro: Frankenstein Jr.
ano de lançamento: 1966
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

No final dos anos 60, a Hanna-Barbera apostou na produção de alguns seriados lançados em par. Ou seja, 2 ou mais capítulos de seriados diferentes (cada um protagonizado por um herói diferente) eram acoplados, anunciados juntos na mesma abertura e apresentados um depois do outro na televisão.
E o post de hoje vai ser sobre um deles...

Quando feiticeiros perversos, cientistas loucos e vilões extraterrestres decidem, cada um por sua vez, dominar a Terra, todos eles usam a mesma arma em comum: robôs gigantes e monstros gigantes.
Pra defender o planeta, o garoto-cientista Bob Conroy cria o seu próprio robô gigante com superpoderes, chamado Frankenstein Jr.

Frankenstein Jr. foi um seriado que despertou polêmicas...
Em 1º lugar, por ter sido considerado mais violento do que a maioria dos seriados infantis dos anos 60. E em 2º, por ser visto por alguns como um plágio do seriado japonês Gigantor (1963), que também mostrava um menino que controlava um robô gigante com superpoderes.
De qualquer forma, podemos dizer que, pelo menos no Ocidente, Frankenstein Jr. foi um seriado vanguardista, pois foi um dos primeiros que usou o estilo fartamente seguido nos seriados japoneses, já no anos 60 e depois com mais força ainda a partir dos anos 70. O que seria dos sentais se eles não tivessem vilões que atacam usando monstros gigantes e heróis que usam um robô gigante nas suas lutas? E a partir dos anos 90, o que seria de Power Rangers (1993) se não existisse isso?rsrs
Apesar de Frankenstein Jr. ter capítulos com histórias independentes umas das outras (se você assistir só 1 capítulo, você não deixa de entender a história porque não viu os outros), ele teve alguns vilões que apareceram em mais de 1 capítulo, como o Cérebro Alienígena, o Inventor Louco e o Sr. Ameaça.
E há uma certa variedade entre a origem dos monstros gigantes usados por eles: alguns são animais normais que foram enfurecidos e transformados em feras gigantes, outros são pessoas normais transformadas em monstros, outros são extraterrestres, outros são monstros pré-históricos, outros são mutantes criados em laboratório e outros são seres sobrenaturais criados através de magia.
E como quase todo seriado de aventura da Hanna-Barbera, Frankenstein Jr. também conta com várias pinceladas de comédia.
Pra encerrar, vou esclarecer o que eu disse no início: Frankenstein Jr. foi lançado em par junto com Os Impossíveis, embora os personagens de um desses seriados nunca se encontrem com os personagens do outro. E esse tipo de ‘dupla’, nesses mesmos padrões, foi comum entre as produções da Hanna-Barbera daquela época.
Outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé (todos de 1965).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Frankenstein Jr.:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Jetsons e Zé Buscapé.
Até Fevereiro!

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

AZIM RIZK

O arizonano Azim Rizk é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger preto da 21ª temporada de Power Rangers (2013). E realmente o que consta mais no currículo dele são produções de ação e aventura, até porque ele também tem formação de dublê.
Quanto às produções de terror, não foram muitas até hoje.
Em 2016, o Azim participou como dublê de algumas cenas de Beyond the Gates.
E agora ele acabou de gravar um curta-metragem de terror chamado Zombie 360, ainda sem data de estreia prevista, do qual ele é o protagonista.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Azim:





ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 26 de janeiro de 2019

ZÉ BUSCAPÉ

título original: The Hillbilly Bears
título brasileiro: Zé Buscapé
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Uma família de ursos humanizados moram numa cabana no alto de uma montanha.
A família é composta pelo pai Zé Buscapé, a mãe Bia, a filha Florzinha e o filho Chapeuzinho.
O Zé não gosta muito de forasteiros e passa o tempo resmungando palavras que ninguém entende ou então dormindo na varanda da casa ou encostado em alguma árvore nas proximidades.
A Bia, eternamente insatisfeita com ele, vive reclamando de alguma coisa que ele fez ou deixou de fazer. Mas também tá o tempo todo pedindo que ele faça alguma coisa pra ela.

Zé Buscapé é o 6º e último desenho que eu indico aqui que formou o programa The Atom Ant/Secret Squirrel Show. Os outros 5, lançados ao mesmo tempo que esse, foram A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo e O Xodó da Vovó. Tudo desenho de gente velha, né?rsrs Brincadeira. Mas quem era criança em 1965 já não tá mais na adolescência hoje, certo? Inclusive eu, que nasci um pouquinho depois disso.
Assim como A Feiticeira Faceira, A Lula Lelé e O Xodó da Vovó, Zé Buscapé é um dos desenhos desse grupo que se prendem mais à comédia infantil mais básica, sem muita ficção científica envolvida.
Na verdade, o máximo de ficção científica que aparece é quando o Zé é abduzido por extraterrestres em um dos capítulos.
Nas demais aventuras, ele se envolve geralmente com perigos relacionados à montanha onde eles moram, como animais que aparecem lá pra atrapalhar ou então vizinhos com quem eles não se dão.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960) e Os Jetsons (1962).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Zé Buscapé:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones e Os Jetsons.
Até a próxima!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

ANTHONY HARDWOOD

O húngaro Anthony Hardwood (também creditado algumas vezes como Elmeri, Ian, Marko Nagy e Simon) tem se dedicado há mais de 20 anos à carreira de ator pornô. E entre as várias produções de que já participou, 3 foram filmes de terror.
Na verdade a estreia dele na área foi num filme de terror pornô: Vampire of Budapest (1995).
Em 2004, o Anthony apareceu em Bella Loves Jenna, um filme que conta uma história um tanto confusa. Aliás, no final, você nem consegue entender direito quem morreu e quem não morreu e nem por quê.rs
E no ano seguinte, o Anthony foi visto no filme O Diabo na Senhorita Jones, uma das continuações do clássico O Diabo na Carne de Miss Jones (1973).
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O XODÓ DA VOVÓ

título original: Precious Pupp
título brasileiro: O Xodó da Vovó
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

O Xodó da Vovó é um dos ‘colegas de lançamento’ da Feiticeira Faceira, da Formiga Atômica, da Lula Lelé, do Esquilo sem Grilo e do Zé Buscapé. E conta a história da simpática velhinha Dulcina, que mora só com seu setter chamado Precioso.
A Dulcina pratica vários esportes, tem vários carros e motos super modernos (pros padrões dos anos 60), adora viajar pra lugares exóticos e pensa que o Precioso é um santo...
Santo?! Bom, claro que ele não é mau. Mas ainda bem, pra ela, que ele não é um santo. Porque ele salva ela de inúmeros perigos ao longo do seriado todo sem que ela nem perceba. Principalmente bandidos ocasionais e nativos selvagens dos lugares isolados pra onde ela viaja.
E ele pessoalmente às vezes se estranha com um buldogue que mora na casa ao lado.
Bom, O Xodó da Vovó tem um pouco mais de aventura que os outros desenhos mencionados acima, até por causa dos lugares distantes pra onde a Dulcina viaja com o Precioso. Mas se prende muito mais à comédia, é claro.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960) e Os Jetsons (1962).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Xodó da Vovó:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo sem Grilo, Os Flintstones e Os Jetsons.
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

ANTHONY GALLO

Embora já tenha deixado a carreira, o brasileiro Anthony Gallo (creditado algumas vezes como Antonio Morais) passou muitos anos nos Estados Unidos trabalhando em produções pornô.
E naquele período, ele participou de 2 filmes de terror pornô.
Em 1997, o Anthony apareceu na comédia de terror Night of the Living Bi-Dolls.
A história não tem lá muito contexto. Mas mostra de 3 peruas que foram assassinadas. E algum tempo depois, elas levantam dos seus respectivos túmulos como 3 zumbis cômicas e desorientadas.
Aliás, elas nem entram nas cenas de sexo do filme.
Bom, querendo comer carne humana, as 3 zumbis vão capengando por uma floresta e, aparentemente, mordendo todo mundo que encontram pelo caminho... Não é bem isso que aparece, mas é o que o filme dá pra entender, já que, no final, elas chegam à casa onde tão os heróis principais seguidas por várias pessoas transformadas em zumbis.
Posso dizer que esse filme aposta muito mais nas cenas aleatórias de comédia do que na pornografia.
Mas enfim: em 1999, o Anthony teve em Hellrazer III: The Sacrifice, interpretando um demônio que transa com os espíritos condenados que chegam no Inferno.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ex-ator:


Até a próxima!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

O INSPETOR

título original: The Inspector
título brasileiro: O Inspetor
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: DePatie-Freleng Enterprises (identificada aqui como Mirisch Films Inc.)

O filme A Pantera Cor de Rosa (1963) popularizou nos anos 60 a imagem do Inspetor Jacques Clouseau. E se a pantera cor de rosa que aparecia na abertura inspirou o personagem-título do seriado A Pantera Cor de Rosa (1964), o inspetor inspirou o personagem-título de outro desenho...
Em 1965, a DePatie-Freleng Enterprises, que, por motivos não muito claros, se identificou aqui como Mirisch Films Inc., lançou uma série de desenhos de curta-metragem que eram exibidos nos cinemas nos intervalos entre um filme e outro. E esses desenhos eram protagonizados pelo referido personagem, identificado apenas como “Inspetor”.
Em 1967, esses desenhos de curta-metragem foram reorganizados na forma de capítulos de um seriado e lançados na televisão com o título de O Inspetor.
Bom, o desenho conta a história de um inspetor da Polícia Francesa que anda por Paris tentando prender criminosos, na companhia de uma espécie de ajudante, o Sargento Dudu.
Mas apenas TENTANDO, já que muitos desses criminosos conseguem passar a perna nele e fugir no final do capítulo, pois o Inspetor é tão convencido que acaba relaxando a atenção que presta nos bandidos.
Alguns desses criminosos são cientistas perversos ou extraterrestres, mas outros parecem mais mutantes. E outros são só bandidos bagaceiros dos bairros pobres de Paris.rs
O desenho se preocupa antes de mais nada em ser uma comédia, é claro. Mas não tem um humor tão explícito quanto A Pantera Cor de Rosa. E também tem lá um certo clima de aventura.
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Inspetor:
E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre A Pantera Cor de Rosa.
Até a próxima!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

ALES HANÁK

Afastado da mídia desde 2004, o tcheco (nascido tchecoslovaco, na época em que a Tchecoslováquia ainda existia) Ales Hanák foi bastante conhecido na virada do milênio por ter participado de vários filmes pornô, sendo creditado algumas vezes também como Derec Crucek, George Kostelansky, Ivan, Jarda Kolar, Jeremy, Jirka Kalvoda, Jiri T, Nicola Gismondi, Peter Kotja e Quint.
Mas apenas 1 desses filmes foi uma produção de terror pornô: Prague Rising (2000).
O filme tem como tema uma mansão localizada no interior da República Tcheca onde acontecem fenômenos sobrenaturais.
Uma lenda diz que, há mais de 100 anos, o dono da casa era um milionário gay sádico que raptava os rapazes da aldeia vizinha e prendia no porão da casa pra usar eles como escravos sexuais.
Um dia, a mansão foi invadida e os rapazes foram libertados. Mas 2 deles (um dos quais é o personagem do Ales) tinham morrido ali no cativeiro...
De acordo com a mesma lenda, se os espíritos de quem morreu ali conseguirem transar com pessoas vivas, vão ganhar novos corpos físicos e ressuscitar.
No ano 2000, quando 4 amigos vão passar uma noite na tal mansão, acordam os espíritos dos 2 rapazes mortos sem querer. E eles sobem das profundezas do porão em busca de sexo, a fim de ressuscitar.
Até que Prague Rising consegue contar uma história com início meio e fim. Meio superficial, é claro.
E os efeitos especiais também são bons, levando em conta que se trata de um filme pornô.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Ales:


Até a próxima!

domingo, 13 de janeiro de 2019

SUPERMAN AND THE MOLE-MEN

título original: Superman and the Mole-Men
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1951
país: Estados Unidos
elenco principal: George Reeves, Jeff Corey, Phyllis Coates
direção: Lee Sholem
roteiro: Robert Maxwell (creditado aqui como Richard Fielding)

Na companhia da colega de trabalho Lois Lane, o repórter Clark Kent vai até uma cidade do interior dos Estados Unidos pra fazer uma reportagem sobre extração de petróleo, visto que a perfuratriz da cidade alcançou a maior profundidade já registrada no Mundo.
Mas, quando eles chegam ao campo onde as perfuratrizes tão instaladas, são informados de que as perfurações pararam por motivos não explicados...
Na mesma noite, 2 criaturas humanoides com pouco mais de 1 metro de altura saem pelos dutos subterrâneos do campo e começam a andar pelo local...
Embora as criaturas não façam nada contra ninguém, a aparência delas choca os moradores da cidade, o que logo resulta numa multidão enfurecida armada com paus e pedras e andando pela cidade em busca dos “monstros”.
Transformado em Superman, o Clark vai ter ao mesmo tempo que deter essa turba ignorante e salvar as criaturas.

Superman and the Mole-Men é o 1º filme de longa-metragem com atores de carne e osso sobre um herói da DC (embora seja exatamente o longa mais curto em que o Superman aparece: só tem 58 minutos).
Não esperem ver nada aqui parecido com os filmes mais recentes sobre o herói. Afinal, a maioria dos personagens clássicos da história do Superman nem aparecem aqui (esse filme é praticamente uma versão alternativa sobre ele). E os efeitos especiais e a própria roupa do herói são bastante simples e precários (mas funcionam pros padrões dos anos 50).
O protagonista foi interpretado aqui pelo ator George Reeves. E no ano seguinte, foi lançado um seriado sobre o herói chamado As Aventuras do Super-Homem, que ficaria no ar até 1958, também protagonizado pelo George.
Seguindo a ideia do ‘tudo se aproveita’, os produtores do seriado pegaram Superman and the Mole-Men, dividiram o filme em 2 e lançaram isso no meio do seriado, como se fossem 2 capítulos do seriado. Afinal, já que era o mesmo ator interpretando o mesmo personagem...
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Superman and the Mole-Men:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 12 de janeiro de 2019

ALEC METRO

O luisiano Alec Metro tem andado sumido nos últimos 11 anos. Mas, antes disso, ele teve uma carreira significativa como ator pornô. E algumas das produções em que ele apareceu foram filmes de terror pornô.
O 1º foi em 1995. Se trata de Penetrator 2: Grudge Day.
Em 1997, foi a vez de Buffy, the Vampire Layer.
Em 1999, o Alec apareceu em Kiss of the Vampire e Voodoo Lounge.
No ano seguinte, ele foi visto em On the Prowl.
Em 2001, o Alec participou como ator de 3 filmes de terror pornô: A Wolf’s Tail; Bad Wives 2; e Sexcess 2: Vampire’s Gulch. E foi assistente de direção de mais 1: The Black Room.
E em 2005, ele teve no filme O Diabo na Senhorita Jones.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Alec:


Até a próxima!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

SUPER-HOMEM

título original: Superman
título brasileiro: Super-Homem
ano de lançamento: 1941
país: Estados Unidos
produção: Famous Studios e Fleischer Studios

O Planeta Krypton era habitado por humanos com superforça física e outros superpoderes, como voar e ser imune a ferimentos. Mas, como o planeta começou a sofrer terremotos e o maior cientista kryptoniano não conseguiu convencer ninguém a tomar nenhuma providência, pôs o filho recém-nascido dele numa nave com piloto automático e mandou ele pra Terra, enquanto os terremotos terminavam de destruir Krypton.
Na Terra, o bebê foi encontrado e levado a um orfanato, onde foi batizado com o nome de Clark Kent. E quando cresceu, começou a trabalhar num jornal como repórter, junto com outra repórter chamada Lois Lane. Mas ninguém sabe nada sobre a identidade dele.

Essas informações, dadas na abertura do seriado Super-Homem, são o único esclarecimento que se faz sobre o passado do herói nessa versão sobre ele. E aparecem só na abertura do seriado. Nas histórias em si, ele já aparece como Clark Kent.
Vale lembrar que essa produção foi o 1º seriado em desenho animado a retratar o personagem. Mas só teve 9 episódios produzidos pelos Fleischer Studios e depois mais 8 episódios produzidos pelos Famous Studios (17 ao todo).
Os inimigos do Super-Homem aqui são cientistas loucos, múmias, terroristas, bandidos comuns, animais enfurecidos, dinossauros e às vezes apenas fenômenos naturais (como cometas e vulcões).
Como na época em que o seriado foi lançado os Estados Unidos tavam em plena 2ª Guerra Mundial, os alemães e os japoneses são retratados aqui como vilões, mais ou menos como aconteceria logo depois com o seriado O Morcego (1943), protagonizado pelo Batman. E tem até um capítulo em que o Clark e a Lois são enviados ao Japão pra fazer uma cobertura sobre a guerra e a Lois é presa e condenada à morte lá.
Quanto aos inimigos clássicos do Super-Homem (como o Lex Luthor, o Bizarro e o Brainiac), nenhum aparece no desenho. Esses vilões só vão aparecer em versões às vezes décadas mais recentes sobre o herói.
Pra terminar, só uma observação sobre o nome do herói, já que o pessoal mais novo com certeza cresceu ouvindo ele ser chamado de “Superman”, e não de “Super-Homem”: a gente não consegue entender muito bem o motivo, mas, até o início dos anos 90, todas as traduções brasileiras de filmes, desenhos e seriados que mostravam esse personagem davam a ele o nome de Super-Homem; só que, dali pra frente, os tradutores passaram a dar preferência à forma Superman. Então, como esse seriado é de 1941, foi lançado no Brasil como Super-Homem.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre O Morcego.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

domingo, 6 de janeiro de 2019

CHAD ALLEN

O californiano Chad Allen não é um dos atores norte-americanos mais conhecidos no Brasil, até por ter feito muito mais peças de teatro e programas de televisão do que filmes (e menos ainda clássicos hollywoodianos).
Mas as produções de terror nunca foram estranhas à carreira dele...
A estreia do Chad na área foi em 1985, no remake de Tara Maldita (o filme original tinha sido lançado em 1956).
No ano seguinte, foi a vez da Visão do Terror.
Em 1987, o Chad teve em 1 capítulo do seriado Galeria do Terror.
Depois de mais de 10 anos se dedicando a trabalhos de outros gêneros, em 2001, ele teve no filme Você Quer Saber Um Segredo?
Em 2005, o Chad apareceu em 1 capítulo do seriado Jovens Bruxas e também protagonizou o filme The Pool 2.
O trabalho mais recente dele na área foi em 2011, quando ele protagonizou o filme Fright Flick. E foi também o canto do cisne dele no cinema, já que ele declarou que deixou a carreira de ator em 2015, só tendo participado de algumas peças de teatro depois do filme (agora ele é psicólogo).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Chad:


Até a próxima!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

ZUT! ZUT! MA LÉGITIME!

suposto título original e título brasileiro: Zut! Zut! Ma Légitime!
suposto ano de lançamento: 1920
país: França
elenco: sem registro (possivelmente, 1 cafetão e 2 prostitutas da França)
direção e roteiro: sem registro (possivelmente, cafetões da França)

Qual é o filme pornô mais antigo do Mundo?

Bom, antes de responder a essa pergunta (se é que dá pra responder), temos que ter aqui uma rápida aula sobre a História do Erotismo...
Aquilo que hoje a gente chama de “pornografia” começou nos bordeis na França, na 2ª metade do século XIX, quando os cafetões que tavam lá tiveram a ideia de se fotografar transando com as prostitutas que trabalhavam pra eles e vender as fotos pros fregueses.
As fotos eram feitas nos quartos dos próprios bordeis, eventualmente com um cenário improvisado ao fundo.
Então, os primeiros diretores pornô da História foram os cafetões franceses do século XIX. E os primeiros atores e atrizes pornô da História foram eles e as prostitutas que trabalhavam pra eles.rs
Poucas décadas depois, no início do século XX, essas mesmas pessoas tiveram acesso às máquinas de filmagem (os modelos mais antigos, que só faziam filmes mudos e em preto e branco, é claro). E aí resolveram dar continuidade ao que já faziam com as fotos, ou seja, começaram a fazer os primeiros filmes pornô da História.
Bom, até onde se pode provar, o 1º filme pornô da História foi A L’Ecu d’Or Ou La Bonne Auberge, filmado na França em 1908 e tendo como elenco e direção cafetões e prostitutas.
Mas existe um filme pornô argentino chamado El Satario que alguns historiadores alegam que foi gravado em 1907. Então, há quem diga que El Satario é o 1º de todos, enquanto outros afirmam que ele só foi filmado em 1912 (e assim, seria mais novo do que A L’Ecu d’Or Ou La Bonne Auberge).
Bom, hoje vamos falar exatamente sobre um dos filmes pornográficos mais antigos que sobreviveram até os tempos atuais: Zut! Zut! Ma Légitime!
Embora não haja concordância absoluta de quando o filme foi feito, parece que ele é de 1920. E é um curta-metragem mudo e preto e branco de menos de 3 minutos.
O ‘herói’ da história é um fotógrafo que tá com a amante fazendo umas ‘brincadeirinhas’ na casa dele até que a esposa dele chega...
Zut!Zut! Ma Légitime! pode ser facilmente encontrado pelos ‘tubes’ aí da Internet, mas já foi lançado em DVD no Brasil acoplado a alguns documentários sobre a História do Erotismo.
Claro que nem se sabe se o nome original do filme é esse ou mesmo se alguém deu um nome a ele na época em que foi feito. Mas foi mantido esse nome nos lançamentos que ele recebeu no Brasil.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Zut! Zut! Ma Légitime!:


Até a próxima!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

PREMIAÇÃO DOS VILÕES DE 2018

Feliz 2019!
Como eu fazia na Bússola do Terror, vou abrir o ano premiando os vilões principais dos filmes e seriados dos quais eu falei no ano anterior.
E abaixo de cada premiação e comentário, vocês vão encontrar o link do post referente à produção em questão.
Vamos lá:
O Prêmio Vilão Mais Assustador vai para... THORBOR, de Obras Maestras del Terror (1960).
Ele assusta não só por ser muito feio, mas também por ser alguém que você pode encontrar na vida real: é um velho mal-humorado, sádico e explorador.
Quem é que não tem medo de ser forçado a conviver com alguém assim?


O Prêmio Vilão Mais Bem Intencionado vai para... O MONSTRO DE FRANKENSTEIN, de Frankenstein (1931).
Pelo menos nos primeiros tempos de vida, ele nunca teve nenhuma intenção de fazer mal a ninguém. O lado perverso dele só começa a despertar porque o Fritz começa a sacanear ele, dando chicotadas nele e tentando queimar ele com uma tocha acesa.
E tem a questão do Monstro de Frankenstein desconhecer a própria força, acabando por provocar grandes estragos por causa disso, como na ocasião em que ele vai brincar com uma menina e acaba afogando ela num lago sem querer.


O Prêmio Vilão Mais Desprovido de Características Humanas vai para... O MONSTRO GIGANTE DO GILA, do filme homônimo (1959).
Esse foi difícil de escolher, porque eu falei de pelo menos 3 filmes em que os vilões eram animais (sempre maiores do que seria normal) que agiam sem características humanas. Mas, como no caso do Monstro Gigante do Gila a criatura foi interpretada por um lagarto de verdade (nos outros filmes eram bonecos), acho mais justo que ele receba o prêmio.


O Prêmio Vilão Mais Enigmático vai para... O MONSTRO (sem nome próprio), de Monster from the Ocean Floor (1954).
Nunca é explicado o que essa criatura é. O filme levanta a possibilidade de que seja um animal normal transformado num mutante pela radiação do Atol de Bikini, levanta a possibilidade de que seja um membro de uma espécie desconhecida que vivia no fundo do Mar e levanta a possibilidade de que seja um demônio do Mar. Mas nenhuma das possibilidades é confirmada. Então, fica o enigma.


O Prêmio Vilão Mais Fanático vai para... ERIK, do Fantasma da Ópera (1925).
Ele é fanático e obcecado pela Christine. E tudo o que acontece de ruim na história só acontece por causa disso.


O Prêmio Vilão Mais Folclórico vai para... O CONDE ORLOK, de Nosferatu (1922).
Bom, é graças a ele que existe a figura clássica do vampiro que mora num castelo, que dorme num caixão... Ele foi o 1º vampiro retratado num filme com essas características (aproveitadas e reaproveitadas por inúmeros filmes, seriados e outras produções que retratam vampiros). Então, acho que ele foi o vanguardista da imagem folclórica dos vampiros no cinema.


O Prêmio Vilão Mais Inocente vai para... LEON, da Noite do Lobisomem (1961).
Ele nasceu amaldiçoado, já que foi gerado nas condições que permitiam que essa maldição acontecesse. Mas, obviamente, nunca quis ser assim.
A transformação do Leon em lobisomem acontecia contra a vontade dele e os assassinatos que ele cometia só aconteciam quando ele tava fora das suas faculdades mentais, durante a transformação.
Então, ele nunca teve culpa de nada.


O Prêmio Vilão Mais Mala-Sem-Alça vai para... MARTIN, da Maldição do Monstro (1957).
É difícil imaginar um cara mais chato do que esse sujeito! Sem falar que tudo de ruim que acontece no filme só acontece por causa dos pitis dele.


O Prêmio Vilão Mais Paradão vai para... MEGERA, da Górgona (1963).
Bom, ela sempre espera que as vítimas cheguem até ela, algumas vezes cantando uma espécie de música hipnótica pra provocar isso. E de modo geral, ela fica dentro do Castelo de Borski.
O máximo que a Megera se locomove é quando ela anda pelos arredores do castelo, procurando vítimas eventuais.


O Prêmio Vilão Mais Realista vai para... MARTHA, da Mulher-Lobo de Londres (1946).
Bom, ela é uma empregada que armou um golpe pra se apossar do dinheiro dos patrões. Não é algo nem um pouco impossível de se ver.


O Prêmio Vilão Mais Sádico vai para... QUINTILLUS AURELIUS, da Maldição do Homem sem Face (1958).
A vingança dele foi uma das mais devastadoras que já existiram: não podendo se casar com a mulher que desejava, ele pediu aos deuses etruscos que destruíssem Pompeia e não deixassem nada nem ninguém vivo lá. E os deuses, ouvindo o pedido do seu devoto, provocaram a erupção do Monte Vesúvio e o extermínio de todo um povo.


O Prêmio Vilão Mais Sargentão vai para... COSMO SPACELY, dos Jetsons (1962).
Ele é o patrão autoritário e abusivo do George Jetson. E como quase sempre tá puto da vida, vários capítulos do seriado acabam com ele despedindo o George. Mas, no capítulo seguinte, o George aparece recontratado sem muita explicação (fica implícito que o patrão tem uma compulsão sádica por usar o autoritarismo dele pra maltratar os empregados e, por isso, talvez recontrate eles pouco depois toda vez em que despede, pra poder continuar maltratando).


O Prêmio Vilão Mais Superprotegido vai para... A CRIATURA, da Maldição de Frankenstein (1957).
Sim: o personagem foi creditado no roteiro apenas como “Criatura”.
Bom, ele é o resultado das experiências mutantes do Victor Frankenstein. E não importa o que aconteça, devido à obsessão do cientista em seguir com essas experiências, ele não permite que se faça nada contra o monstro e quer defender ele a unhas e dentes e a ferro e fogo.


Bom, é isso aí. Espero que vocês tenham se divertido.rsrs
Até a próxima!