quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

JASON SMITH

O australiano Jason Smith talvez seja mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger vermelho da 16ª temporada de Power Rangers (2008). Mas ele é um ator mais de dramas e romances. E até hoje foram pouquíssimas as participações dele em filmes de terror.
Em 2010, ele foi visto 10 Days to Die.
E em 2012, o Jason apareceu no curta-metragem Rotting Hill.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:







Até Fevereiro!

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

SLEEPAWAY CAMP (ACAMPAMENTO SINISTRO)

título original: Sleepaway Camp
título brasileiro (não oficial): Acampamento Sinistro
ano de lançamento: 1983
país: Estados Unidos
elenco principal: Christopher Collet, Felissa Rose, Jonathan Tierston
direção e roteiro: Robert Hiltzik

A colônia de férias de Camp Arawak é o palco de um violento mistério...
Uma garota chamada Angela tá indo lá pela 1ª vez. Mas ela nunca abre a boca pra falar nenhuma palavra, passa dias sem comer e fica olhando fixo pras pessoas ao redor dela. E devido a esse estranho comportamento, ela se torna alvo do bullying de quase todos os adolescentes e crianças da colônia.
Só que todas as pessoas que fizeram ou tentaram fazer alguma coisa contra a garota foram brutalmente atacadas por um agressor misterioso. Quase todas morreram, outras ficaram com tantas sequelas que não têm condições de explicar o que houve.
E tudo indica que a coisa não vai parar...

Embora Sleepaway Camp tenha sido apelidado pelos seus fãs brasileiros de Acampamento Sinistro, ele nunca foi lançado comercialmente no Brasil.
Acampamento Sinistro, na verdade, é o nome com o qual a continuação do filme (1988) foi lançada em terras brasucas.
Por falar nisso, o filme teve outras 3 continuações além dessa (1989, 2002 e 2008).
Bom, temos aqui mais um entre tantos e tantos slashers dos anos 80 que se passam em campings, clubes, colônias de férias e adjacências. E é claro, o vilão é um assassino que apresenta uma mistura de problemas mentais e instinto de vingança.
Enfim, quem já viu Sexta-Feira 13 (1980), A Vingança de Cropsy (1981) e Madman (1982) talvez, a princípio, não veja nada de novo em Acampamento Sinistro.
Mas esse filme tem uma pequena diferença em relação à maioria dos outros: o mistério principal aqui não é exatamente a identidade do assassino, mas sim o motivo que fez a pessoa em questão enlouquecer e virar um serial killer.
Bom, claro que não vamos negar que se faz, sim, um certo mistério sobre a identidade do criminoso, que só é revelada explicitamente na última cena. Mas, venhamos e convenhamos, desde o início do filme só tem 2 possibilidades de quem pode ser o assassino (a própria Angela ou então o primo superprotetor dela, chamado Ricky). E mesmo assim, uma das possibilidades (a verdadeira) parece bem mais óbvia do que a outra desde o 1º assassinato. Então, não esperem nenhuma surpresa chocante quando isso se revela.
O único assassinato que fica sem explicação é o da vilã Judy. A figura que mata ela é mostrada rapidamente e contra a luz. Mas não se parece com nenhum dos 2 suspeitos.
Aliás, embora a figura mais odiada do filme seja a Judy, já vimos que não é ela que massacra todo mundo em Camp Arawak. E não é preciso analisar muito a história pra ver que a tia da Angela, chamada Martha, foi a responsável por tudo de ruim que aconteceu naquela colônia de férias, devido à forma como ela criou a Angela.
Então, vocês já viram que fica meio difícil definir quem é o vilão principal desse parangolé, né? Não falta gente fazendo merda nessa história.
Acampamento Sinistro tem bons momentos de suspense.
Aventura... Mais ou menos. Mas também não é paradão.
Comédia... Sim. Em cenas avulsas, geralmente envolvendo personagens menores da história. Mas são só aquelas brincadeirinhas bobas de adolescentes em que um mostra a bunda pro outro, um dá um susto no outro quando o outro tá dormindo... Será que alguém acha graça disso?
Mais informações sobre Acampamento Sinistro? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre A Vingança de Cropsy, Madman e Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

JASON FAUNT

O illinoisano Jason Faunt é mais conhecido por ter interpretado 2 rangers vermelhos na 9ª temporada de Power Rangers (2001): ele interpretava um ranger vermelho que viveu no início do século XXI e outro ranger vermelho, descendente do anterior, que viveu 1000 anos depois dele.
Mas a estreia dele como ator foi num filme de terror de 1999: Witchouse.
Logo depois, também em 1999, o Jason protagonizou outro filme de terror: Totem.
Em 2007, ele apareceu no filme Jekyll, uma das várias adaptações cinematográfica do livro O Médico e o Monstro (1886), do escocês Robert Louis Stevenson.
Em 2016, no filme Reclusion, o Jason trabalhou como ator e também foi responsável pelo marketing social da produção, além de também ser visto no filme The Wrong Child.
E no ano seguinte, ele participou como dublador do desenho 3D de terror Resident Evil: a Vingança.
Mais informações sobre o Jason? Lá vai:


Até a próxima!

sábado, 25 de janeiro de 2020

O ELEVADOR ASSASSINO

título original: De Lift
título brasileiro: O Elevador Assassino
ano de lançamento: 1983
país: Países Baixos
elenco principal: Huub Stapel, Josine van Dalsum, Willeke van Ammelrooy
direção e roteiro: Dick Maas

Um prédio de escritórios de Amsterdam tem 3 cabines de elevador com portas duplas, uma do lado da outra. E um dia, um pequeno grupo sai da cobertura do prédio e pega o elevador do meio pra descer. Mas o elevador trava entre 2 andares e fica ali por vários minutos. E só quando todos quase já morreram sufocados é que ele volta a funcionar normalmente e vai pro térreo.
No dia seguinte, quando um homem cego vai entrar no mesmo elevador, a porta se abre com a cabine fora do andar onde o homem tá, fazendo ele cair no poço e morrer.
Naquela madrugada, o vigia noturno do prédio percebe que o mesmo elevador começou a funcionar sozinho, abrindo a porta no 10º andar com a cabine no 15º. E o vigia bota a cabeça ali pra ver o que tá acontecendo. Mas as portas do elevador fecham e prendem a cabeça do vigia. E o elevador desce, guilhotinando o homem!
Diante da situação, o técnico Felix é chamado pra dar uma olhada no elevador. Mas, apesar de analisar a máquina mais de 1 vez, ele não vê nada fora do comum.
Enquanto o Felix é cercado insistentemente por uma repórter de um tabloide que quer escrever uma matéria sobre o assunto, ele fica sabendo que o técnico que instalou aquele elevador enlouqueceu. E decide ir ao hospício pra falar com o homem e ver se ele descobre o que houve com a máquina.
O tal técnico não fala nada. Mas a reação que ele tem contra uma situação que acontece ali é a 1ª pista pro Felix desvendar o mistério do elevador assassino...

Quando um filme ou seriado mostra um cyborg, o que aparece é quase sempre um corpo orgânico que teve uma parte eletrônica adaptada a ele, né? Mas e se o cyborg for um objeto eletrônico que teve uma parte orgânica adaptada a ele e, a partir dali, se transformou numa criatura com vontade própria?
Bom, é basicamente isso que acontece aqui.
Eu até diria que o filme é mais ‘policial’ do que ‘terror’, já que a gente vai descobrindo pistas ao longo da história que no final acabam revelando o que tá acontecendo.
Nenhum personagem tem características muito desenvolvidas. Nem sequer o Felix.
O único grande interesse dele parece ser descobrir o que tá havendo com o elevador. Tanto que ele nem dá grandes explicações à esposa quando ela supõe (de forma equivocada) que ele tá tendo um caso e vai embora de casa levando os filhos. Quase que ele responde pra ela “Se quiser ir embora, pode ir!”.rs
O Elevador Assassino foi uma produção de baixíssimo custo. Assim, as cenas com figurantes foram interpretadas por membros da equipe técnica. E como não havia dinheiro pra construir um cenário, todas as cenas internas foram gravadas num prédio que foi alugado pra isso.
Bom, essa parte não incomoda nem um pouco. Mas, também devido à grana curta da produção, na hora de representar o coração orgânico que o elevador desenvolveu, tiveram que usar uma gosma azul parecida com gelatina de cabelo, que foi simplesmente espalhada por cima dos controles do elevador... Aí sim: isso ficou meio ridículo.
Em 2001, o Dick Maas lançou uma espécie de reboot americano desse filme, igualmente escrito e dirigido por ele, chamado O Elevador da Morte.
Mais informações sobre O Elevador Assassino? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

JASON ALEXANDER

O nova-jerseyano Jason Alexander é antes de mais nada um humorista: mais de 700 comédias constam no curriculum dele.
Só que a estreia dele como ator foi num filme de terror: o slasher oitenteiro A Vingança de Cropsy (1981), lembrado pelos fãs de terror por fugir de vários clichês típicos desse subgênero, mesmo tendo sido produzido no início dos anos 80, que foi a idade de ouro dos slashers.
Depois disso, o Jason também apareceu em mais algumas (mas até hoje não muitas) produções de terror...
Em 1990, ele apareceu no filme Alucinações do Passado.
Em 2002, o Jason protagonizou 1 capítulo do seriado Além da Imaginação, interpretando a aparência humana da morte.
Em 2004, ele participou do telefilme Contos de Natal – o Musical, que tem lá uns toques de terror light.
E em 2006, o Jason foi visto na comédia de terror Hood of Horror.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre A Vingança de Cropsy.
Até a próxima!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O DEPREDADOR

título original: The Prey
título brasileiro: O Depredador
ano de lançamento: 1983
país: Estados Unidos
elenco principal: Debbie Thureson, Jackie Coogan, Steve Bond
direção: Edwin Brown
roteiro: Edwin Brown e Summer Brown

Muitos mencionam O Depredador como o último filme do ator Jackie Coogan, famoso por interpretar o personagem-título do clássico O Garoto (1921), estrelado pelo Charles Chaplin... Bom, foi realmente o último filme dele que foi ao ar, mas não foi o último filme que ele fez.
Acontece que O Depredador foi todo filmado em 1978. Mas, por motivos não muito claros, o filme ficou guardado na gaveta do diretor por 5 anos, só tendo um tímido lançamento em Novembro de 1983 e depois uma espécie de relançamento mais midiático já em 1984 (o Jackie morreu em Março de 1984, tendo gravado 5 outros filmes desde 1978).
Mais uma: a história do filme não se passa em 1978 nem em 1983, mas sim em 1980.
Bom, em sua forma original, O Depredador é um filme de 95 minutos. Mas a maioria das cópias que vocês vão achar aí pela Internet têm só 79 minutos. Porque as cenas que explicam a causa do vilão ter se tornado o que se tornou, que têm cerca de 15 minutos, foram cortadas nessa versão que se espalhou mais por aí. Elas mostram basicamente o seguinte:

Em 1948, uma mulher que traía o marido foi surpreendida por ele com ‘marcas suspeitas’ no corpo. E pra se salvar, ela disse que tinha sido estuprada por um cigano que vivia numa floresta perto da casa deles.
Furioso, o homem foi até o acampamento cigano na tal floresta e incendiou tudo lá, vitimando todos os inocentes ciganos, já que o fogo fugiu ao controle e se espalhou por uma vasta parte da floresta.

Ambas as versões já começam mostrando a floresta em chamas, apenas com uma legenda indicando que aquilo foi em 1948. Mas a versão mais curta não revela nada sobre quem provocou o fogaréu (um grande incêndio na floresta é mencionado mais de uma vez, mas ninguém entra em muitos detalhes sobre isso).
Já chegando no final do filme, tem uma cena em que o guarda-florestal-chefe daquele distrito (o personagem do Jackie) tá conversando com um colega mais jovem. E conta a ele do incêndio ocorrido ali 32 anos antes, dizendo que uma das primeiras missões dele foi participar do replantio de árvores na área danificada pelo fogo. Então, ele conta que, num momento em que ficou sozinho na floresta, ele viu por poucos segundos uma espantosa figura que saiu correndo e se perdeu de vista entre as árvores. Era um menino de uns 7 anos horrivelmente queimado da cabeça aos pés...
Como a maioria dos slashers de floresta, O Depredador também tem um grupo de pós-adolescentes que vão acampar ali, embora pareça ser comum o desaparecimento de pessoas naquela floresta, supostamente causado pelo ataque de ursos. Mas claro que vocês já entenderam que não é um urso que tá fazendo isso, né?rs
Bom, o filme é bem parado em várias partes, só ficando mais movimentado lá pelos últimos 15 minutos, quando o vilão finalmente sai da moita e vai atacar diretamente os heróis da história. E também tem muitas cenas mal editadas...
Em várias vezes tá passando uma cena, aí muda sem lógica pra outra cena que não tem nada a ver com aquilo, aí volta pra cena que tava passando antes. Ou então, passa uma cena desnecessariamente longa mostrando algum animal da floresta andando pra lá e pra cá, mas que não acrescenta nada à história.
Talvez essas falhas tenham acontecido por falta de experiência do diretor em filmes convencionais, já que o Edwin Brown sempre dirigiu filmes pornô e só se aventurou umas 2 ou 3 vezes na direção de filmes de suspense e terror, mais ou menos como seus colegas Joe D’Amato e Tom DeSimone.
Essa intimidade do diretor com o meio pornô parece explicar a presença do ator pornô John Leslie interpretando um dos ciganos.
Mas, pros padrões de um slasher, até que O Depredador consegue, mais ou menos, contar uma história. E vale a pena ser visto por fãs de slashers oitenteiros.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

JAMES SPADER

Mais lembrado atualmente pelo vilão Red do seriado Lista Negra (2013), o massachusettsiano James Spader também já teve trabalhos interessantes na área do terror.
A estreia dele aí foi em 1985, quando ele apareceu no filme Juventude Perdida.
Em 1988, o James protagonizou o filme A Volta de Jack, o Estripador.
Em 1994, estreou talvez o filme de terror mais famoso em que ele apareceu: Lobo. Ali ele interpretou um lobisomem do mal fazendo frente a um lobisomem do bem, interpretado pelo Jack Nicholson. E engraçado que o filme termina deixando a personagem da Michelle Pfeiffer como uma nova lobisomem do bem.rs
Em 1998, o James protagonizou uma comédia romântica com pitadas de terror light chamada Adoráveis Fantasmas.
No ano 2000, ele protagonizou 2 filmes de terror: O Observador e Supernova.
E em 2003, o James apareceu no filme de terror light Contato Alienígena.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

KRULL

títulos original e brasileiro: Krull
ano de lançamento: 1983
países: Espanha / Estados Unidos / Inglaterra / Itália
elenco principal: David Battley, Freddie Jones, Ken Marshall
direção: Peter Yates
roteiro: Stanford Sherman

Os habitantes do Planeta Krull conhecem algumas profecias e aguardam que elas se cumpram.
Uma delas afirma que, um dia, Krull será atacado pelo Monstro, um terrível ser com vastos poderes mágicos que já dominou vários planetas e chegará a Krull trazendo o mesmo caos e a mesma destruição deixada nos outros mundos por onde ele passou...
Outra profecia afirma que, um dia, uma jovem de uma antiga estirpe se tornará uma rainha. Depois disso, ela escolherá um rei. Juntos eles governarão o planeta. E o filho deles governará a galáxia...

Apesar de ter sido produzido em parceria com os Estados Unidos, Krull não teve nem uma única cena gravada em solo estadunidense. A Espanha, a Inglaterra e a Itália foram os palcos de todas as filmagens.
É um filme que trabalha basicamente com clichês de aventura vistos até o início dos anos 80: um herói que vai salvar uma heroína que se encontra a mercê de um monstro, um velho sábio que dá conselhos aos heróis, um mago atrapalhado responsável pelas cenas cômicas da história, uma arma mágica que só pode ser usada pelo homem certo (leia-se: pelo ‘mocinho’ do filme, é claro rs) e um planeta cheio de lugares perigosos por onde os heróis vão passando.
Mas, apesar disso, sabem que funcionou?
É verdade que, na época em que foi lançado, Krull foi um filme meio deixado de lado. Mas, com o passar das décadas, passou a ser considerado cult.
Pra quem gosta de filmes em que as cenas mostram TUDO, TUDO, TUDO, talvez desagrade. Porque tem várias coisas que são apenas mencionadas pelos personagens, mas nunca mostradas.
Por exemplo, são mencionadas várias comunidades de camponeses destruídas pelos exércitos do Monstro. Mas, com exceção de um palácio visto no início do filme, o resto do Planeta Krull parece ser formado só por desertos, florestas, geleiras, montanhas e outros lugares desabitados. As tais comunidades nunca dão as caras.
O sábio Ynyr, respeitadíssimo pelos demais habitantes do planeta e visto por todos como um grande personagem da História de Krull, simplesmente nunca tem o seu passado revelado: nenhuma cena mostra e nenhum personagem conta o que ele fez de tão importante assim no passado (a única cena de ação que vemos ele protagonizando é quando ele vai falar com a Viúva da Teia e enfrenta a aranha gigante).
Apesar disso, eu não tiro o mérito do filme. Ele consegue contar uma história com início, meio e fim e você nem chega a sentir falta dessas coisas que não aparecem.
Os vilões assustam? Bom, o Monstro propriamente aparece muito pouco.
Na verdade, ele invadiu Krull pra se aproveitar daquela profecia da rainha. Ou seja, ele concluiu que a jovem em questão é a Princesa Lyssa. E assim que ela se tornou rainha, ele raptou ela, esperando que ela se casasse com ele pra cumprir a profecia, ou seja, fazer dele o Soberano de Krull.
Uma espécie de golpe do baú interplanetário, né?
Guardando-se as devidas proporções de diferença, Krull lembra um pouco Mercenários das Galáxias (1980), substituindo as batalhas de naves espaciais por uma odisseia ao longo de um planeta inóspito.
Aliás, tanto o Monstro quanto o Sador lembram vários vilões principais de sentais: uma criatura despótica e sádica que viaja pelo espaço tentando conquistar outros planetas, escoltada por um exército de seres bizarros.
Já que falamos nos súditos do Monstro, eles aparecem muito mais do que o patrão deles ao longo do filme. Mas não parecem ter exatamente uma hierarquia. São todos igualmente submissos a ele, mas um membro do exército do Monstro não manda no outro. Então, todos eles juntos formam um 2º escalão como um todo. E quase todos atuam simplesmente como guerreiros, enquanto alguns poucos se disfarçam com a aparência de seres pacíficos pra matar os inimigos na traição quando eles se encontram desarmados.
Todos eles, quando percebem que foram mortalmente feridos, se jogam no solo e se enterram ali pra morrer, enquanto soltam um grito de animal ferido.
Como curiosidade, podemos mencionar aqui a presença do jovem Liam Neeson, ainda nos seus primeiros anos de carreira cinematográfica, interpretando um personagem secundário.
Mais informações sobre Krull? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘extraterrestres’ que você acha um post sobre Mercenários das Galáxias.
Até a próxima!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

DOLPH LUNDGREN

O sueco Dolph Lundgren se dedicou principalmente aos filmes e seriados de aventura. E o 1º protagonista dele foi ninguém menos do que o He-Man, no filme Mestres do Universo (1987), vagamente inspirado no desenho He-Man e os Defensores do Universo (1983).
Aliás, Mestres do Universo acabou virando uma trasheira, já que foi projetado pra ser uma superprodução, mas teve as verbas cortadas ainda no início das gravações, o que obrigou o diretor e terminar o filme de forma improvisada. E extremamente mais barata, é óbvio.
Mas enfim: principalmente nos últimos anos, as produções de terror têm aparecido com uma certa frequência no currículo do Dolph.
Ele estreou na área em 1990, protagonizando o filme O Grande Anjo Negro.
Em 1998, o Dolph protagonizou o filme O Guerreiro do Futuro.
Em 2012, ele apareceu em Soldado Universal 4 – Juízo Final.
No ano seguinte, o Dolph protagonizou e produziu Zumbis e Robôs e também foi visto no filme A Tumba do Dragão.
Em 2015, ele protagonizou e produziu O Lago dos Tubarões.
No ano seguinte, o Dolph protagonizou e produziu Caçador de Demônios e também participou do filme Welcome to Willits e de 1 capítulo do seriado de terror Eye on Entertainment.
E em 2017, ele protagonizou o filme Dead Trigger e também teve em Sharknado 5: Voracidade Global.
Como era de se esperar dentro do currículo do Dolph, embora todas essas produções tenham componentes do gênero ‘terror’, elas também são bastante voltadas pro gênero ‘aventura’.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre He-Man e os Defensores do Universo.
Até a próxima!

sábado, 18 de janeiro de 2020

JANJÃO E PEQUENO

título original: Johan & Peewit
título brasileiro: Janjão e Pequeno
ano de lançamento: 1983
países: Bélgica / Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions e SEPP International S. A.

Quem foi criança ou adolescente na 2ª metade dos anos 80 talvez se lembre de um seriado que foi timidamente exibido pelo Xou da Xuxa (1986), antes de sumir completamente da TV aberta do Brasil. E que mostrava 2 heróis humanos que eram amigos dos smurfs. E o desenho se chamava Janjão e Pequeno, nome dos 2 protagonistas.
Se você se lembra disso, calma! Não foi uma alucinação nem uma fantasia da sua infância! O desenho existiu mesmo!rsrs
Mas por que ele não deixou vestígios no Brasil, a não ser nas memórias de quem foi “baixinho da Xuxa” nos anos 80?
Eu explico:
Tudo começou nos anos 50, quando existiam histórias em quadrinhos protagonizadas por uma dupla de heróis chamados Johan, um jovem cavaleiro, e Pirlouit, um anão trapaceiro, que viviam várias aventuras na Europa Medieval. E essas histórias eram criações do desenhista belga Peyo.
Numa história de 1958, o Peyo mostrou um schtroumpf, um duende azul, participando das aventuras dos 2 heróis. E a partir dali, a presença dos schtroumpfs se tornou constante nas histórias do Johan e do Pirlouit, sempre ajudando eles.
Mas um fenômeno inesperado aconteceu: os schtroumpfs acabaram se tornando mais populares do que a dupla de heróis humanos. E assim, foram eles que acabaram tendo uma pequena mitologia desenvolvida ao redor deles, enquanto o Johan e o Pirlouit quase caíram num esquecimento total.
Em 1981, a Hanna-Barbera Productions comprou os direitos autorais sobre os schtroumpfs, rebatizou eles como smurfs e lançou o desenho animado Os Smurfs. E na 2ª temporada desse seriado, surgiu a ideia de reintroduzir o Johan e o Pirlouit na história: fizeram eles aparecerem em 18 capítulos da 2ª e da 3ª temporadas.
Nessa versão, o Johan continuou basicamente igual. Mas o Pirlouit deixou de ser um anão trapaceiro pra ser um menino esperto, rebatizado como Peewit.
Os 2 personagens receberam bastante destaque. E nos primeiros capítulos em que eles apareceram, os roteiristas tentaram seguir o mesmo estilo dos quadrinhos dos anos 50: ajudados pelos smurfs, o Johan e o Peewit lutavam quase sempre contra vilões humanos (ladrões, bandidos que tentavam usurpar o governo legítimo de algum lugar...).
A dupla de heróis também aparecia sempre junto com o rei (sem nome mencionado) do castelo onde eles moravam, com a Princesa Sabina (sobrinha do rei) e com a Dama Barbara (preceptora mal-humorada da Sabina).
Nos capítulos seguintes, tentaram mudar um pouco isso: os temas sobrenaturais passaram a ganhar mais destaque e o rei, a Princesa Sabina e a Dama Barbara sumiram.
A popularidade inicial dos 2 heróis humanos fez com que, logo depois, os produtores separassem os 18 capítulos dos Smurfs em que eles apareciam e reeditassem esses capítulos pra formar um seriado próprio, chamado Johan & Peewit. Ou, como foi lançado no Brasil, Janjão e Pequeno.
Então, o seriado que a gente viu aqui na época do “Beijinho, beijinho! Tchau, tchau!” não era nada além dos 18 episódios dos Smurfs em que o Janjão e o Pequeno apareciam, mas reeditados como se fossem outro seriado.
Por que não fizeram nenhum capítulo novo além desses 18? Porque a ideia não deu muito certo.
Enquanto o Janjão e o Pequeno eram personagens secundários dos Smurfs, tudo bem. Mas quando eles ganharam um seriado próprio feito com aventuras que já tinham passado, isso não agradou muito ao público estadunidense. E devido à queda de audiência, o seriado não passou desses poucos capítulos mesmo.
As cópias dubladas em Português provavelmente se perderam, porque, se você digitar no Google DESENHO JANJÃO E PEQUENO, vai encontrar pouquíssima coisa. Mas pouquíssima mesmo!
De qualquer forma, não é difícil encontrar esse seriado na Internet dublado em Inglês e Espanhol nos sites de vídeo mais famosos.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram a versão de 1967 dos Herculoides; a versão de 1981 dos Herculoides; Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Frankenstein Jr; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); e Treme-Treme (1977).
Mais informações sobre Janjão e Pequeno? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre a versão de 1967 dos Herculoides, a versão de 1981 dos Herculoides, A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Goober, Mightor, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Os Smurfs, Scooby-Doo, Treme-Treme e Zé Buscapé.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

JAMES MARSTERS

O californiano James Marsters (ou Masters, sem R, como foi creditado algumas vezes) é um ator principalmente de filmes e seriados de aventura. Mas a imagem dele também é fortemente vinculada às produções de terror...
Isso acontece por causa do vampiro Spike, um vilão que apareceu em 2 seriados de terror: Buffy, a Caça-Vampiros (entre 1997 e 2003) e Angel: o Caça-Vampiros (entre 1999 e 2004).
Outro trabalho do James na área do terror foi em 1999, em 1 capítulo do seriado Millennium. E no mesmo ano, ele apareceu no filme A Casa da Colina.
Em 2001, ele foi visto em 1 capítulo do seriado de terror Strange Frequency. E no ano seguinte, ele teve no telefilme de terror Histórias do Além, que foi inspirado em Strange Frequency.
Em 2007, o James protagonizou o filme A Sombra.
No ano seguinte, ele participou do seriado Torchwood.
Em 2009, o James protagonizou a comédia de terror Invasão de Outro Mundo.
Em 2011, ele apareceu em 1 capítulo do seriado Sobrenatural.
Em 2013, o James foi visto no seriado de terror light Armazém 13.
No ano seguinte, ele participou do seriado As Bruxas de East End.
E atualmente, o James tá gravando um novo filme de terror, com o título provisório de Abruptio.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

HE-MAN E OS DEFENSORES DO UNIVERSO & SHE-RA

















título original: He-Man and the Masters of the Universe
título brasileiro: He-Man e os Defensores do Universo
ano de lançamento: 1983
país: Estados Unidos
produção: Filmation Associates Studios

título original: She-Ra: Princess of Power
título brasileiro: She-Ra
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
produção: Filmation Associates Studios

“PELOS PODERES DE GRAYSKULL! EU TENHO A FORÇA!”

Quem é que foi criança no Brasil nos anos 80 e nunca gritou essas frases enquanto brincava?
Pois é. O He-Man foi o herói preferido de 90% das crianças brasileiras daquela época... Na verdade, eu não me lembro de outro desenho animado que tenha sido lançado no Brasil depois de He-Man e os Defensores do Universo e que tenha conquistado tantos fãs quanto esse seriado, que foi o 1º em que o personagem apareceu.
Inspirado na linha de brinquedos Masters of The Universe (lançada nos Estados Unidos no início dos anos 80 e chegada ao Brasil pouco tempo depois), o seriado se passa no Planeta Etérnia, governado pelo Rei Randor, pai do Príncipe Adam. E esse não é ninguém menos do que o próprio He-Man, em sua identidade verdadeira.
Aliás, a gente passa o seriado inteiro sem entender como é que ninguém vê que os 2 são a mesma pessoa, já que os 2 têm a mesma cara, usam o mesmo corte de cabelo, carregam a mesma espada e têm tigres verdes como bichinhos de estimação (o tigre Pacato, que acompanha o Adam, se transforma no Gato Guerreiro, quando o herói se transforma no He-Man).
Pra transformar a ele mesmo e ao Pacato, o Adam só precisa tocar na espada dele (arma que ele ganhou da Feiticeira de Grayskull), quase sempre apontando ela pro Céu, e falar a tão conhecida frase mágica...
É impressão minha ou essa parte lembra um pouco O Poderoso Mightor (1967)? Não tô dizendo que seja plágio. Mas parece que houve aí pelo menos uma inspiração.
Bom, pra se transformar de volta (embora isso só tenha aparecido com detalhes uma única vez), ele usava o mesmo recurso, mas dizendo outra frase mágica:

“Que a força retorne!”

He-Man e os Defensores do Universo é, antes de mais nada, um seriado de aventura. Mas quase sempre com pitadas de comédia.
O próprio Esqueleto, vilão principal do seriado, consegue ser mais engraçado do que mau em vários momentos.
E como a gente pode se esquecer da Maligna, a feiticeira que, abaixo do Esqueleto, domina praticamente todos os outros vilões?
O desenho só perde pelo maniqueísmo: os heróis são mostrados como verdadeiros santos de altruísmo em tempo integral; enquanto os vilões são maus porque são maus, sem explicação nenhuma. E no final de cada capítulo sempre aparece um dos heróis dando uma lição de moral no público, geralmente inspirada em alguma coisa que aconteceu naquele capítulo.
O seriado teve 2 temporadas (1983 e 1984). Mas em vez de partirem pra 3ª, os produtores acharam mais interessante fazer um seriado novo, mais ou menos com os mesmos personagens, continuando a história do outro. E assim foi criado She-Ra.
Foram poucas as mudanças no estilo da história: a heroína principal passou a ser a She-Ra (irmã do He-Man), o vilão principal passou a ser o Hordak (professor de magias do Esqueleto), a história foi deslocada pro Planeta Etéria (que tem o mesmo tipo de natureza que Etérnia), aumentou um pouco a quantidade de personagens femininas tanto entre os heróis quanto entre os vilões...
Tirando isso, continuou quase exatamente a mesma coisa em termos de mentalidade e comportamento dos personagens. Inclusive, quase metade dos personagens fixos de He-Man e os Defensores do Universo voltaram a aparecer, ainda que rapidamente, em She-Ra.
Não se pode negar que também houve uma manifestação da Síndrome de Chuck Cunningham: no deslocamento da história que aconteceu de Etérnia pra Etéria, vários personagens vistos com frequência em 1983 e 1984, como a Maligna, simplesmente sumiram sem explicação.
Vale lembrar que a coisa ficou um pouco mais humorística: os amigos do He-Man ajudavam ele MESMO nos momentos mais críticos (principalmente o Gorpo, o Mentor e a Teela), enquanto os amigos mais próximos da She-Ra (embora não deixassem de ajudar do jeito deles) eram personagens mais cômicos, que se destacavam mais nas cenas de humor do seriado.
Talvez a que tivesse mais importância fosse a Madame Riso, que eu não me espantaria se alguém dissesse que foi inspirada na protagonista do seriado A Feiticeira Faceira (1965), já que ambas são o mesmíssimo tipo de personagem: uma bruxa sempre amigável e bem-humorada, que mora numa floresta acompanhada por uma vassoura mágica com personalidade própria, eventualmente atrapalhada com seus feitiços e que acaba criando pequenas confusões que ela consegue resolver de alguma forma.
Quanto ao time do mal, como já vimos, o Hordak passou a ser o suposto vilão principal, comandando uma organização perversa chamada Horda. E como é essa organização que domina a maior parte de Etéria, a She-Ra e os amigos dela na verdade são vistos como rebeldes, que tentam expulsar esse governo opressor do planeta deles.
Ah, sim... Eu disse que o Hordak é o SUPOSTO vilão principal porque, hierarquicamente, o Soberano da Horda é que é o vilão principal, enquanto o Hordak seria o vilão secundário, visto que o Soberano da Horda é o líder de todas as divisões e subdivisões da Horda em todos os planetas onde ela se encontra, enquanto o Hordak é o líder só das forças da Horda que se encontram instaladas no Planeta Etéria. Mas, na prática, o Hordak acaba funcionando como o vilão principal do seriado, já que a história se passa em Etéria.
Bom, os 5 primeiros capítulos de She-Ra explicam a migração da história de um seriado pro outro. E logo depois de serem lançados, esses 5 capítulos foram adaptados ao formato de um desenho de longa-metragem. E isso foi lançado nos cinemas, com o título de O Segredo da Espada Mágica (1985).
Até agora, o único filme com atores de carne e osso mais ou menos inspirado no seriado de 1983 foi Mestres do Universo (1987), que teve o ator sueco Dolph Lundgren interpretando o He-Man.
Em 1988, os diretores da Filmation tiveram a ideia de lançar outro seriado animado chamado He-Ro (Son of He-Man) and the Masters of the Universe, dando continuidade aos 2 seriados anteriores.
Nessa versão, com a morte do Rei Randor, o Adam se torna o novo Rei de Etérnia e se casa com a Teela, adotando um filho chamado He-Ro. E ao mesmo tempo, a Sombria, a maga da corte do Hordak, abandona a Horda, vai pra Etérnia e se casa com o Esqueleto, tendo um filho com ele chamado Skeleteen.
Passados 15 anos, os filhos adolescentes do Adam e do Esqueleto enfrentariam um ao outro, como os pais deles tinham feito alguns anos antes.
Mas os produtores acharam o roteiro meio ridículo e não se interessaram por ele. Assim, esse projeto nunca saiu do papel.
Em 1990, foi lançado um seriado que pretendia continuar a história dos seriados dos anos 80 que mostravam o He-Man. Mas tanto a aparência quanto a personalidade dos personagens foram tão alteradas que isso descaracterizou muito a história original, o que resultou num desenho que não fez lá muito sucesso...
E em 2002, decidiram fazer um remake do seriado de 1983, agora mais voltado pro público adolescente e menos pro infantil... E também menos maniqueísta.rsrs Aí as coisas foram melhores do que na tentativa de 1990.
E em 2018, foi lançado um reboot feminista de She-Ra.
Pra encerrar, uma curiosidade: tudo isso começou por causa do filme Conan, o Bárbaro (1982).
Acontece que, em 1982, a Mattel Inc. ia lançar uma linha de brinquedos inspirada em Conan. Só que o filme ficou violento demais e, consequentemente, meio inacessível ao público infantil. Assim, claro que lançar uma coleção inspirada no filme pra ser consumida por esse público era falência garantida. O que restava fazer era reformular os brinquedos que iam ser lançados, fazendo com que mantivessem o mesmo estilo, só que mais infantilizado. E assim foi lançada a já mencionada coleção Masters of The Universe.
Pra que a vendagem fosse garantida, a Mattel encomendou à Filmation a produção de um seriado com personagens inspirados nos bonecos da coleção. E em 1983, foi lançado He-Man e Os Defensores do Universo. E a partir dele, todas as outras produções que a gente viu aqui.
Mais informações sobre os 2 seriados dos anos 80? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, Conan e Mightor.
Até a próxima!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

JAMES MARSDEN

O okie James Marsden é conhecido no Brasil por vários filmes. Talvez mais pelos filmes da série cinematográfica X-Men (2000-2019), na qual ele interpretou o Ciclope.
Mas ele também já participou de algumas poucas produções de terror.
A estreia do James na área foi em 1997, no filme Contos da Meia-Noite.
No ano seguinte, ele protagonizou 1 capítulo do seriado Limites do Terror e também protagonizou o filme Comportamento Suspeito.
Em 2015, o James protagonizou o filme Dentro do Labirinto Cinzento.
E atualmente, ele tá protagonizando o seriado de terror A Dança da Morte.
Mais informações sobre o James? Lá vai:





Até a próxima!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A NOITE DO MEDO

título original: The Being
título brasileiro: A Noite do Medo
ano de lançamento: 1983
país: Estados Unidos
elenco principal: Bill Osco (creditado aqui como Rexx Coltrane), Marianne Gordon, Martin Landau
direção e roteiro: Jackie Kong

No início dos anos 80, numa pequena cidade do interior de Idaho, o prefeito começou a despejar lixo tóxico sem nenhum tipo de tratamento num terreno baldio perto dali.
Pouco depois, coisas estranhas começaram a acontecer: buracos começaram a aparecer no chão da cidade, uma gosma verde não identificada começou a ser encontrada por toda parte e, o mais estranho de tudo, pessoas começaram a sumir sem deixar vestígios! Entre elas, uma criança chamada Michael.
Uma noite, ao chegar em casa, o Xerife Mortimer é atacado por um estranho monstro, só conseguindo escapar dele por um triz.
Juntando A + B, ele entende não só que a criatura é algum tipo de mutante criado pelo lixo tóxico derramado nas redondezas, mas também que a criatura é a causa do desaparecimento das pessoas.
Mas o que fazer se o prefeito e a primeira dama querem simplesmente fazer de conta que tá tudo bem na cidade?

Dentro do que se propõe a mostrar, A Noite do Medo até que é um filme bom... No início.
Porque esse é aquele tipo de filme que começa bom, mas, do meio pro fim, a qualidade desce a ladeira com o pé no acelerador. As contradições e situações sem sentido que aparecem na 2ª parte do filme são quase insanas.
Outra coisa que incomoda um pouco é que o monstro nunca aparece inteiro: a câmera geralmente fecha só no olho dele (sim: ele tem 1 olho só mesmo), só na boca dele, só nas mãos dele...
Os poderes dele até que dão pro gasto: a criatura pode diminuir de tamanho, se transformar em líquido (na verdade, gosma rs) e até andar por baixo da terra.
Desde os primeiros minutos do filme são feitas várias insinuações de que o monstro é a criança desaparecida, transformada devido ao contato com lixo tóxico. Mas a última cena do filme deixa claro que não é nada disso...
A parte mais esquisita aí é que o monstro é um cíclope mutante vermelho que vive com a bocarra cheia de dentes escancarada e soltando uma baba transparente. Só que, em todos os lugares por onde ele passa, ele deixa a tal da gosma verde que sai de algum lugar do corpo dele...
Ué! Mas se ele é todo vermelho e a baba que escorre da boca dele é transparente, o que é esse troço verde e gosmento que ele deixa por onde passa? Diarreia mutante?
Bom, A Noite do Medo tem alguns bons momentos de suspense e algumas cenas de aventura. Mas nada que chegue a animar muito.
De qualquer forma, como eu já disse, o que faz o filme perder mais são as contradições e o nonsense de algumas cenas.
Tirando isso, só leve em conta que é um típico filme de terror dos anos 80 sobre um monstro mutante sanguinário. Se você gosta disso, vale a pena assistir.
Mais informações sobre A Noite do Medo? Lá vai:


Até a próxima!

domingo, 12 de janeiro de 2020

JAKE CHRISTIAN

O californiano Jake Christian talvez seja mais conhecido por algumas pessoas pelo ‘nome de guerra’ de Bret Wolfe, como ele foi creditado nos filmes pornô em que trabalhou entre 2002 e 2006.
Depois disso, quando deixou a carreira pornô, ele passou a trabalhar só como ator convencional.
O único trabalho do Jake até hoje na área do terror foi no filme Pornography (2009).
É bom esclarecer que, apesar do nome e apesar de ter atores pornô no elenco, Pornography NÃO É um filme pornô, pois não tem cenas reais de sexo.
Bom, eu não vi o filme do início ao fim, pois só encontrei algumas cenas soltas dele aí pela Internet. Mas, pelo que eu vi, me pareceu mais um filme policial e de suspense (a história gira em torno do desaparecimento de um ator pornô de uma forma que ninguém consegue explicar direito) do que de terror. Só que esse filme tá classificado em alguns sites como “horror” e, de acordo com alguns roteiros que a gente acha dele por aí, tem lá umas certas pinceladas de temas sobrenaturais.
Mais informações sobre o Jake? Lá vai:


Até a próxima!

sábado, 11 de janeiro de 2020

A CAVERNA DO DRAGÃO

títulos originais: Danjonzu & Doragonzu / Dungeons & Dragons
título brasileiro: A Caverna do Dragão
ano de lançamento: 1983
países: Estados Unidos / Japão
produção: Marvel Productions, Toei Animeshon e TSR Inc.

Quando se fala na Caverna do Dragão atualmente, talvez o que venha à mente do pessoal mais novo antes de mais nada sejam as lendas urbanas que se criaram sobre o último capítulo do seriado no final dos anos 90...
Mas se você foi adolescente ou pré-adolescente nos anos 80 (portanto, já não é mais tão novinho assim rsrs), deve se lembrar desse desenho como um dos maiores sucessos da época, exibido nas manhãs da Globo.
O prólogo da história, mostrado só na abertura do desenho e nunca durante os capítulos em si, nos apresenta a um grupo de 4 garotos e 2 garotas, num dia de diversão comum, entrando no trem fantasma de um parque de diversões... Vai tudo bem a princípio, até que, do nada, ocorre uma espécie de explosão de energia diante do carrinho deles, teletransportando todos pra outro planeta, cheio de guerreiros, magos e monstros de todos os tipos... Aliás, mais uma curiosidade: na tradução brasileira, o planeta foi chamado de Caverna do Dragão só na própria abertura, enquanto, nos capítulos, ele é chamado simplesmente de Reino.
Mas enfim: depois que chegam ao Reino, os garotos se dedicam a andar pelo planeta à procura de um recurso que mande eles de volta pra Terra. Quase sempre, portais mágicos. Mas uma vez também tentam voltar de nave.
Pelo caminho, eles são orientados (mas quase nunca ajudados diretamente) por um mago anão conhecido como Mestre dos Magos, ao mesmo tempo em que são perseguidos por um mago perverso conhecido como Vingador. E de vez em quando também esbarram com um dragão-fêmea mega-poderoso chamado Tiamat (que por algum motivo não identificado foi apresentada ao público brasileiro como personagem masculino e dublada com voz de homem).
Quando não são atacados diretamente pelo Vingador, os garotos são quase sempre observados pelo Demônio da Sombra, um espião do Vingador que parece ser o 2º no comando entre os súditos do vilão.
Já no caso da Tiamat, embora a própria abertura do seriado dê a entender que ela vai ser uma personagem fixa da história e vai lutar tanto contra os heróis quanto contra o Vingador, ela some do mapa e não volta a ser mencionada a partir do capítulo 20 do seriado, quando os garotos vão ao Cemitério dos Dragões pedir a ajuda dela pra matar o Vingador.
Aliás, o desenvolvimento da personagem ao longo do seriado foi bem pobre: ela só aparece pessoalmente em 4 capítulos, embora seja mencionada em outros.
Dá pra ver que o tema da Caverna do Dragão é bem parecido com o tema do Elo Perdido (1974), né? Só que lá os heróis ficam presos no que parece ser outra dimensão. Aqui é outro planeta mesmo (tanto que uma vez, como já foi dito, eles tentam voltar pra casa com a nave das Crianças Perdidas: se fosse outra dimensão, usar uma nave não faria sentido).
Como o último capítulo da Caverna do Dragão nunca foi produzido, nos anos 90 pipocaram fake news sobre isso na Internet, contando versões diferentes pro fim da história (as lendas urbanas que eu mencionei lá em cima).
A mais famosa afirmava que o Reino era o Inferno, que o Vingador e o Mestre dos Magos eram 2 faces do demônio e que a unicórnio de estimação deles chamada Uni era um demônio subalterno que tinha a função de impedir eles de voltar pra Terra!
Revendo todos os capítulos, vocês vão ver cenas do Mestre dos Magos sem os garotos por perto deixando claro que ele tem um passado triste com o Vingador (portanto ele e o Vingador não podem ser a mesma criatura) e que ele quer, sim, ajudar os garotos (portanto ele não pode ser o demônio). E também vão ver que não tem nenhuma cena em que a Uni impede os garotos de voltarem pra Terra (quem faz isso quase sempre é o Vingador).
A Caverna do Dragão foi inspirado no jogo Dungeons & Dragons e voltado muito mais pro público adolescente do que pro infantil. Aliás, muita gente não entendeu isso na época, o que levou alguns pais e mães a reclamarem porque o desenho assustava as crianças.rsrs
Tem até um capítulo em que os garotos chegam a uma cabana em ruínas e aparentemente abandonada no meio de uma floresta. Mas logo são atacados pelos moradores da casa: uma família de zumbis!
Esse seriado é uma ótima pedida pra quem gosta de aventura com um certo nível de drama e de terror light.
Curiosamente, A Caverna do Dragão é um dos poucos desenhos clássicos dos anos 80 que nunca tiveram uma versão em longa-metragem com atores de carne e osso.
E outra produção da Toei Animeshon que eu já indiquei aqui foi Frankenstein (1981).
Mais informações sobre A Caverna do Dragão? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha o post sobre Frankenstein e O Elo Perdido.
Até a próxima!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

JACK BLACK

O californiano Jack Black é antes de mais nada um humorista. Então, é claro que as comédias é que aparecem em 1º lugar no currículo dele. Mas ele também já passeou pela área do terror, ainda que muito superficialmente.
Em 1996, ele estreou no gênero com a comédia de terror Marte Ataca! Mas ele morre logo no início do filme, naquela cena em que os marcianos matam a pomba: ele é um sargento que vai atirar nos marcianos e vê que a arma tá descarregada, acabando por tentar lutar agarrando uma bandeira dos Estados Unidos.
Em 1998, o Jack teve uma pequena participação em Eu Ainda Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, que continua a história de Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997).
E em 2005, ele foi visto em King Kong. Mas acho que de todas as versões dessa história, essa de 2005 foi a menos de ‘terror’ de todas.
Em 2014, o Jack participou do curta-metragem de terror Die Antwoord: Ugly Boy.
No ano seguinte, ele protagonizou o filme de terror infantil Goosebumps: Monstros e Arrepios. E voltou em 2018 interpretando o mesmo personagem em Goosebumps 2: Halloween Assombrado.
Ainda m 2016, o Jack teve em 1 capítulo do seriado World Premier.
No ano seguinte, ele apareceu no curta-metragem de terror Tommy Can’t Sleep.
E em 2018, o Jack protagonizou a comédia de terror O Mistério do Relógio de Parede e também apareceu no seriado History of Horror.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

OS SMURFS

títulos originais: De Smurfen / Smurfs / Smurfs’ Adventures / The Smurfs
título brasileiro: Os Smurfs
ano de lançamento: 1981
países: Bélgica / Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions e SEPP International S. A.

Qual é a diferença entre duende e gnomo?

Bom, sem querer discutir com quem acredita ou não acredita nisso, se fizermos essa pergunta a esotéricos, vamos ouvir as mais diferentes respostas, já que eles mesmos discordam bastante em relação a esse assunto.
Mas e quando entra nessa discussão a palavra ‘smurf’? Bom, aí é fácil:
Os smurfs são uma raça de duendes azuis inspirados nos schtroumpfs, personagens criados pelo desenhista belga Peyo.
O 1º desenho animado sobre os schtroumpfs foi Les Aventures des Schtroumpfs (1965). Mas os smurfs mesmo (vistos como uma nova versão dos schtroumpfs) foram apresentados ao público pela 1ª vez num desenho animado belga de 1976. E aí eles chamaram a atenção da Hanna-Barbera, que comprou os direitos autorais sobre os personagens e, em parceria com a SEPP International S. A., lançou em 1981 o seriado Os Smurfs.
O desenho foi lançado na Bélgica como De Smurfen. Mas chegou a ser anunciado nos Estados Unidos com 3 títulos diferentes (Smurfs, Smurfs’ Adventures e The Smurfs). E é um desenho de aventura misturada com comédia.
Nessa versão, o local e a época exatos em que os smurfs vivem nunca ficam muito claros. Mas a história se passa basicamente numa floresta europeia (aparentemente na França ou nas proximidades da França) no início da Idade Média. E lá, eles enfrentam uma série de bandidos, magos, monstros e assombrações. Ou simplesmente se metem em confusões pessoais uns com os outros que acabam resultando em pequenas aventuras.
Às vezes, os roteiristas acabam incluindo personagens de outras culturas na história, o que acaba criando situações meio ‘estranhas’. Por exemplo, uma criatura parecida com um yeti mora numa montanha da floresta dos smurfs... Seja lá onde fique essa floresta, com certeza ela fica bem longe do Himalaia, né?
São poucos os smurfs que são personagens fixos e vários aparecem em 1 único capítulo. Mas o que podemos destacar é o Papai Smurf, que é o líder da aldeia onde eles vivem. E é também o único que usa roupas vermelhas, ao contrário de todos os outros smurfs mais jovens do que ele, que usam roupas brancas (ou pelo menos 1 peça de roupa branca).
O vilão principal, chamado Gargamel, é um mago perverso, mas que só tem conhecimentos muito rudimentares sobre magia (aliás, acho que ele é o mago mais inábil que já apareceu na História dos Seriados: sempre sai alguma coisa errada nas magias que ele faz!). E assim, são raras as vezes em que ele sozinho cria problemas realmente sérios pros smurfs.
Curiosamente, o Gargamel só se veste com roupas remendadas (aliás, ele é quase igual às criaturas subterrâneas que aparecem em Superman and the Mole-Men, de 1951) e mora num castelo em ruínas deixado pela mãe dele sem nenhum vizinho por perto, o que dá a entender que todas as terras ao redor são só da família dele, mas dinheiro ele não tem nenhum. Então, é provável que ele e os parentes dele sejam nobres falidos.
Há quem enxergue nesse desenho uma apologia ao socialismo...
Os smurfs não usam nada parecido com dinheiro na aldeia deles (embora todos tenham profissões definidas, ninguém ganha nada por trabalhar), não têm classes sociais separando uns dos outros (as únicas divisões hierárquicas que existem são por idade, com os mais velhos mandando nos mais jovens), todos vão consultar o Papai Smurf quando surge qualquer tipo de problema (vemos aí a ideia de que não se deve pensar e tomar decisões próprias, mas sim consultar o sábio vestido de vermelho, que é a cor do socialismo), todos se vestem quase exatamente da mesma forma e com roupas da mesma cor (só o Papai Smurf e o Vovô Smurf, que são os smurfs mais velhos, se vestem de vermelho e amarelo) e eles não têm religião (eles comemoram o Natal e a Páscoa, mas tratam isso como simples festas sem nunca mencionarem nada do Cristianismo).
Isso parece a descrição exata de uma sociedade socialista.
Alguns afirmam até que a palavra SMURF é formada pelas iniciais de SOCIALIST MEN UNDER RED FATHER (“homens socialistas sob um pai vermelho”).
Ao mesmo tempo, os vilões do desenho, que representariam o capitalismo, tão sempre em busca de dinheiro e, muitas vezes, querendo transformar os smurfs em ouro. E o Gargamel usa sapatos vermelhos, como se ele quisesse pisar no socialismo.
Será que tudo isso é só coincidência? Pode até ser. Mas não dá pra negar que dá o que pensar, né?
Em 2011 e 2013 foram lançados 2 filmes em live-action com os smurfs. Mas eles foram mais inspirados nas revistas em quadrinhos com os personagens do que no seriado dos anos 80.
E dando uma olhada pela Internet, a gente vê que o seriado inspirou vários filmes amadores também com atores de carne e osso.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram a versão de 1967 dos Herculoides; a versão de 1981 dos Herculoides; Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Frankenstein Jr; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); e Treme-Treme (1977).
Mais informações sobre o seriado dos anos 80? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre a versão de 1967 dos Herculoides, a versão de 1981 dos Herculoides, A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Goober, Mightor, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Scooby-Doo, Superman and the Mole-Men, Treme-Treme e Zé Buscapé.
Até a próxima!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

J. C. CHASEZ

O marylandiano J. C. Chasez (creditado algumas vezes como Joshua Chasez) é mais conhecido por ter participado do grupo musical NSYNC. Mas, ao lado da carreira musical, ele também mantém uma carreira mais modesta como ator.
A maioria das produções televisivas e cinematográficas de que ele já participou evidentemente foram musicais. Mas alguns poucos trabalhos dele também foram na área do terror.
Em 1999, o J. C. apareceu em 1 capítulo de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
Em 2005, ele foi visto como desenho em 1 capítulo do seriado O que Há de Novo, Scooby-Doo?. E também foi ele mesmo que se dublou no áudio original do desenho.
É interessante lembrar que, embora a história do Scooby-Doo tenha começado em 1969 com o seriado Scooby-Doo, Cadê Você?, que foi seguido por vários outros seriados até hoje, isso não é uma história inteira.
Embora em alguns seriados a gente até veja alusões a situações que aconteceram em seriados mais antigos com os mesmos personagens, cada novo seriado do Scooby-Doo funciona mais como se fosse um reboot do seriado anterior, e não como uma continuação do que começou lá em 1969 (isso explica o motivo dos personagens nunca envelhecerem). E O que Há de Novo, Scooby-Doo? foi um deles.
Mas enfim: em 2006, o J. C. participou de 1 capítulo do seriado de terror light Em Contato, Entre Vidas.
E em 2008, ele teve na comédia de terror Killer Movie.
Mais informações sobre o J. C.? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre Scooby-Doo, Cadê Você?
Até a próxima!

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

OS HERCULOIDES (versão de 1981)

título original: The Herculoids
título brasileiro: Os Herculoides
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Quem acompanha o blog sabe que eu já indiquei vários desenhos animados antigos aqui. Mais especificamente, desenhos dos anos 70 pra trás. E até já brinquei dizendo que eles eram desenhos de gente velha.rsrs Então, acho que posso dizer que agora vou indicar alguns desenhos de coroa.
É que a partir de agora vocês vão ver aqui posts sobre alguns desenhos dos anos 80. E como os anos 80 já acabaram há mais de 30 anos, quem era criança naquela época e via esses desenhos naquela época hoje já passou um pouco da casa dos 20, né? E eu me incluo nisso!
Sobre falar de desenhos mais recentes, lançados nas últimas décadas, isso não vai rolar na Nova Bússola por 2 motivos básicos:

1º Aí já é uma programação feita pro público infantil de hoje. E esse site não é voltado pro público infantil de hoje nem eu estou interessado em que passe a ser.

2º Os desenhos que eu via eram esses desenhos mais antigos, que passavam quando eu era criança e adolescente. Então, é deles que eu posso falar, né? Eu não entendo ABSOLUTAMENTE NADA dos desenhos de hoje. Então, não posso fazer posts em que eu vou explicar esses desenhos, porque não posso explicar uma coisa que eu não conheço. Ia ficar parecendo uma lacrateen tentando explicar o funcionamento do Mundo com o “grande conhecimento” que chega até ela através das feministas globais.

Assim, quando o assunto for ‘desenho animado’, o limite desse blog vão ser os anos 80 mesmo.
Bom, vamos ao tema do post de hoje:
Em 1967, a Hanna-Barbera lançou o seriado Os Herculoides, contando as aventuras dos guerreiros Zandor, Tara e Dorno e de seus animais heroicos Gleep, Gloop, Igoo, Tundro e Zok.
Esse seriado teve 36 capítulos.
Em 1981, a Hanna-Barbera lançou o programa infantil Space Stars, que exibia as aventuras de vários heróis extraterrestres (lembrando que, devido ao lançamento da franquia Star Wars em 1977, produções sobre heróis se passando em outros planetas tavam na crista da onda da moda no início dos anos 80). E como o Zandor, a Tara e o Dorno eram heróis extraterrestres criados pela Hanna-Barbera, a empresa decidiu trazer eles de volta em novas aventuras num seriado de 11 capítulos, também chamado Os Herculoides, que foi lançado dentro do programa Space Stars.
Foi um remake? Não. Afinal, aqui não foram criadas novas versões das histórias vistas no outro seriado.
Tá mais pra reboot. Mas também não foram feitas tantas alterações assim na história. O nome do planeta dos Herculoides mudou (na versão de 1967 se chamava Amzot e na versão de 1981 passou a se chamar Quasar), a iluminação mudou (na nova versão as cenas são todas relativamente mais escuras)...
As histórias ficaram um pouquinho mais consistentes, procurando destacar mais a Geografia e a História do planeta.
Quanto aos personagens principais, são exatamente os mesmos e fazem as mesmas coisas.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Frankenstein Jr; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); e Treme-Treme (1977).
Mais informações sobre a versão de 1981 dos Herculoides? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre a versão de 1967 dos Herculoides, A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Goober, Mightor, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Scooby-Doo, Treme-Treme e Zé Buscapé.
Até a próxima!