segunda-feira, 29 de abril de 2019

CLINT EASTWOOD

O californiano Clint Eastwood foi um dos principais nomes dos filmes de faroeste em Hollywood, sendo lembrado principalmente por isso até hoje. Mas, durante a sua longuíssima carreira, é claro que ele já apareceu em quase todos os outros tipos de filme. E os filmes de terror, embora poucos, também aparecem no enorme currículo dele.
Bom, pra ser exato, ele estreou num filme de terror, em 1955. Se trata da Revanche do Monstro, continuação do Monstro da Lagoa Negra (1954). E no mesmo ano, ele apareceu em Tarântula.
Em 1985, o Clint dirigiu 1 capítulo focado em terror do seriado Histórias Maravilhosas.
E em 1995, ele foi visto no filme de terror infantil Gasparzinho, o Fantasminha Camarada.
Mais informações sobre o Clint? Lá vai?


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre O Monstro da Lagoa Negra.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 26 de abril de 2019

SCOOBY-DOO, CADÊ VOCÊ?

título original: Scooby-Doo, Where Are You?
título brasileiro: Scooby-Doo, Cadê Você?
ano de lançamento: 1969
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Pra algumas pessoas, provavelmente parece contraditório falar em terror infantil. Afinal, histórias de terror são voltadas especificamente pro público adulto. Ou, no mínimo, adolescente. Mas o terror infantil sempre existiu. E o maior marco dele (pelo menos na grande mídia) possivelmente foi o seriado Scooby-Doo, Cadê Você?, lançado pela Hanna-Barbera no final dos anos 60.
O desenho pretendia fazer um resgate da comédia nos desenhos animados, já que alguns desenhos lançados poucos anos antes pela Hanna-Barbera, como Frankenstein Jr. (1966) e Os Herculóides (1967), tinham sido considerados violentos demais por alguns pais e mães, que começaram a reclamar.
Então, a Hanna-Barbera decidiu fazer uma coisa parecida com A Turma do Archie, um desenho que a Filmation tinha lançado em 1968 e que tava dando ótima audiência, mostrando um grupo de jovens amigos e o cachorro deles passando por várias aventuras.
E o terror não seria tão terror assim: os monstros, fantasmas e adjacências que os heróis encontrariam pelo caminho seriam simplesmente bandidos humanos, disfarçados como criaturas bizarras pra ocultar algum crime (o único monstro de verdade que chegaria a aparecer em 1 capítulo do seriado seria um yeti).
Nessas condições, dando vida aos personagens Fred, Salsicha, Velma, Daphne e Scooby-Doo, tão familiares a tantas gerações que se passaram de lá pra cá, o seriado estabilizou o estilo do terror infantil mais usado desde então: a apresentação de personagens clássicos do terror (vampiros, lobisomens, fantasmas...) sem violência explícita e com um ar quase sempre cômico e dentro de um contexto de aventura.
Scooby-Doo, Cadê Você? foi sucedido por vários desenhos (tanto seriados quanto desenhos de longa-metragem) com os mesmos personagens e seguindo quase sempre o mesmo estilo. E também inspirou alguns filmes com atores de carne e osso.
Eu não sei qual emissora de TV aberta no Brasil tá com os direitos autorais desse seriado atualmente. Mas ele já passou pelo SBT, pela Globo e pela Bandeirantes ao longo dos anos. Sem mencionar, é claro, os canais de TV a cabo.
De qualquer forma, se um seriado que tá completando 50 anos esse ano ainda é exibido até hoje chamando a atenção do público e já inspirou tantas continuações de tipos diferentes, não se pode negar que é um clássico.
Se a Hanna-Barbera tivesse um museu, Scooby-Doo, Cadê Você? teria que estar num lugar de destaque lá.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Zé Buscapé (todos esses de 1965), Os Impossíveis (1966) e O Poderoso Mightor (1967).
Mais informações sobre Scooby-Doo, Cadê Você? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Mightor, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Herculóides, Os Impossíveis, Os Jetsons e Zé Buscapé.
Até a próxima!

quinta-feira, 25 de abril de 2019

CHRISTIAN SLATER

Analisando o curriculum do nova-iorquino Christian Slater, a gente vê que é um curriculum bastante eclético. Além de ser um ator de cinema, televisão e teatro, ele já participou basicamente de filmes de quase todos os gêneros: drama, comédia, aventura, romance, suspense... E quanto ao terror?
Bom, talvez o filme de terror mais famoso que já teve ele no elenco seja Entrevista com o Vampiro (1994). Mas ele já trabalhou em várias outras produções de terror.
A estreia mesmo foi em 1982, quando o Christian apareceu em 1 capítulo do seriado CBS Library.
Em 1984, ele participou de 1 capítulo do seriado Galeria do Terror.
Em 1986, o Christian teve no filme Malícia.
Em 1990, ele foi visto no filme Contos da Escuridão.
Em 2004, o Christian apareceu em Caçadores de Mentes.
No ano seguinte, ele protagonizou O Despertar do Mal (filme inspirado no jogo Alone In The Dark). Mas esse, apesar da divulgação da mídia da época, não fez o mesmo sucesso de Entrevista com o Vampiro nem conquistou a mesma legião de fãs. Até porque O Despertar do Mal realmente não é um filme com uma história empolgante. Sabe aquele filme que, depois de 15 minutos, você para de prestar atenção nele e começa a pensar no que tem que fazer daqui a pouco? Pois é. É mais ou menos por aí.
Em 2006, o Christian protagonizou O Homem sem Sombra 2.
Em 2012, ele participou do filme De Volta ao Terror.
No ano seguinte, o Christian protagonizou o filme Infectados.
E em 2014, ele teve no filme O Caminho do Mal.
Mais informações sobre o Christian? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 22 de abril de 2019

O GÊNIO MALUCO

título original: Hakushon Daimao
título brasileiro: O Gênio Maluco
ano de lançamento: 1969
país: Japão
produção: Tatsunoko Purodakushon

Imagine um seriado em que o herói principal é orelhudo, narigudo, beiçudo, dentuço e gordo, além de andar sempre com uma roupa toda remendada (sim: é esse que vocês tão vendo no pôster aí do lado rs).
Não é preciso descrever mais do que isso pra saber que o personagem em questão não pode ser o protagonista de uma produção estadunidense, né? Afinal, essa descrição vai contra TUDO o que a gente vê na aparência de um herói norte-americano clássico. E provavelmente por isso os Estados Unidos foram o país onde O Gênio Maluco foi menos aceito pelo público.
No Brasil, o seriado só não fez tanto sucesso porque, a princípio, só foi exibido por emissoras menos midiáticas, só chegando ao SBT na virada dos anos 80 pros 90, quando ganhou mais popularidade. Mas, tirando isso, agradou ao público brasuca da época, que não se incomodou tanto com a estética do protagonista.
O desenho conta as aventuras do Gênio, uma entidade árabe que ajuda um menino chamado Zeca nas confusões em que ele se mete, geralmente envolvendo um buldogue inglês e a turma do João Grande (um bando de adolescentes rebeldes que rondam a vizinhança).
De vez em quando, algum outro gênio da família do protagonista (principalmente a filha dele, a Geniazinha) também resolve sair da garrafa pra criar confusão.
A história como um todo não apresenta grandes evoluções. Na 1ª metade do seriado, o Zeca esconde os gênios no sótão ou no quarto dele, pra que os pais dele não descubram nada; na 2ª metade, os pais do menino ficam sabendo da existência dos gênios, que passam a circular livremente pela casa. E é a única grande mudança que a gente vê.
O seriado todo tem um clima de comédia misturada com aventura.
Em 1992, a Saban Entertainment comprou os direitos autorais do Gênio Maluco e fez outro seriado inspirado nele, chamado Bob, o Gênio, aproveitando algumas cenas do original de 1969 e acrescentando novas cenas... Ou seja: basicamente a mesma coisa que fariam com Power Rangers em 1993, né?
Mais informações sobre O Gênio Maluco? Lá vai:


Até a próxima!

domingo, 21 de abril de 2019

CHRIS KIRKPATRICK

O pensilvaniano Chris Kirkpatrick é mais conhecido por sua participação no grupo NSYNC. Mas desde 2001 ele tem investido também na carreira de ator, às vezes sendo creditado como Christopher Kirkpatrick.
Embora tenha trabalhado mais em comédias, ele também já participou de algumas poucas produções de terror.
Em 1999, o Chris apareceu em 1 capítulo do seriado Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
Em 2013, ele cuidou da trilha sonora do curta-metragem de terror Fiend Fatale.
Em 2015, o Chris foi visto em Sharknado 3: Oh, Não!
E no ano seguinte, ele teve na comédia de terror Dead 7.
Mais informações sobre o Chris? Lá vai:



Até a próxima!

quinta-feira, 18 de abril de 2019

O PLANETA DOS MACACOS

título original: Planet of the Apes
título brasileiro: O Planeta dos Macacos
ano de lançamento: 1968
país: Estados Unidos
elenco principal: Charlton Heston, Kim Hunter, Roddy McDowall
direção: Franklin J. Schaffner
roteiro: Pierre Boulle (autor do texto original), Michael Wilson e Rod Serling

Depois de uma viagem pelo espaço, 3 astronautas chegam a um planeta que não conseguem identificar. E depois de muito andar por um vasto deserto, encontram uma tribo de humanos bestializados. Mas, pouco depois, são encontrados por um grupo de macacos humanizados, que revelam ser os senhores do planeta.

Mesmo que você nunca tenha visto o filme, acho quase impossível que nunca tenha pelo menos lido essa sinopse por aí, pois O Planeta dos Macacos foi um dos maiores clássicos de ficção científica do final dos anos 60.
A cena final, em que o personagem George Taylor encontra as ruínas da Estátua da Liberdade numa praia e então conclui que o misterioso Planeta dos Macacos não é nada mais do que a Terra no futuro, é sem dúvida uma das cenas mais famosas da História do Cinema.
Inspirado no livro La Planète des Singes (1963), do francês Pierre Boulle, o filme rendeu 4 continuações lançadas nos anos seguintes (1970, 1971, 1972 e 1973).
Um filme que foi anunciado como remake, mas que na verdade foi um reboot, com outros personagens e praticamente outro tema, foi lançado em 2001.
Em 2011, foi lançado Planeta dos Macacos: A Origem, que a princípio parecia ser uma pré-sequência do filme de 1968, já que dava a entender que estava explicando os antecedentes do que aconteceu ali.
Na verdade, o que foi lançado em 2011 foi uma 3ª versão da história, que teve uma continuação em 2014 e outra em 2017.
Mais informações sobre o filme de 1968? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 17 de abril de 2019

A EUROPA INSTAUROU A CENSURA NA INTERNET!!!


Hoje eu vou falar de um assunto que interessa a todos nós que postamos qualquer coisa na Internet. Não importa se o que você tem é um blog, uma página no FaceBook, um canal no YouTube ou qualquer outro tipo de site onde você poste o conteúdo que você produz: ISSO INTERESSA A VOCÊ!!!
Caso você ainda não saiba, no dia 15 de Abril, a União Europeia aprovou a nova lei de direitos autorais na Internet. E algumas passagens do artigo 13 dessa lei (que agora se chama artigo 17) são as que têm assustado mais os produtores de conteúdo na Internet.
Acontece que, anteriormente, em caso de violação de direitos autorais, a lei responsabilizava a própria pessoa que violasse os direitos autorais. Ou seja, por exemplo, se você tivesse um blog e postasse uma foto nesse blog que estava protegida por direitos autorais, a pessoa ou empresa que tivesse a posse desses direitos ia cair em cima de você e exigir que você retirasse a foto.
Com o artigo 13 (ou 17) da nova lei, a pessoa ou empresa não tem mais que cair em cima de você; ela tem que cair em cima da plataforma que permitiu que você postasse a foto. E aí, pra não pagar nenhuma multa, a plataforma vai deletar a foto ou até mesmo o site todo em que a foto se encontra.
Aí todos os europeus que produzem material de Internet começaram a entrar em pânico:

“SOCORRO!!! AGORA QUANDO O YOUTUBE, O FACEBOOK, O BLOGGER OU QUALQUER OUTRA PLATAFORMA RECEBER UMA RECLAMAÇÃO DE ALGUMA EMPRESA, ELES VÃO DELETAR O MEU SITE PRA NÃO TEREM QUE PAGAR MULTA!!!”

Bom, não estou dizendo que isso não possa acontecer. Mas a gente também tem que pensar que, pra que a plataforma faça isso, primeiro quem se sentiu lesado tem que reclamar. Mas será que alguém vai se sentir lesado só porque ele teve o seu trabalho divulgado?
Por exemplo, se você tem um blog no WordPress que fala sobre cinema e você bota lá o pôster de um determinado filme e escreve um texto sobre o filme, qual seria a lógica do estúdio que tem os direitos autorais desse filme de multar o WordPress e exigir que o WordPress tire aquilo do ar? Será que o estúdio não vai querer que o filme dele seja divulgado?
É claro: com todo o direito, eles podem não aceitar que você deixe lá um link pra download de um filme inédito em que os leitores do blog podem baixar o filme e o estúdio não vai ganhar nada com isso. Aí já é outra história. Mas se você apenas deixou um pôster do filme e comentou sobre o tema do filme, isso não está prejudicando eles em absolutamente nada. Ao contrário: está ajudando na divulgação.
Vamos lembrar que a divulgação de qualquer produto nos dias de hoje só funciona se for feita primeiramente pela Internet. Não adianta mais contar com divulgação só de televisão, só de rádio, só de revista... Nada disso tem a mesma força de divulgação que a Internet tem.
Então, se qualquer empresa quiser que aquilo que ela faz sobreviva no mundo atual, ela precisa da Internet pra divulgar aquilo que ela faz. Se a coisa não é divulgada na Internet, essas empresas vão sofrer uma perda de milhões de dólares por dia.
E outra coisa: será que uma megaempresa multimilionária vai ter chiliques porque algum blogueiro botou fotos de algum produto dela ou escreveu um texto sobre algum produto dela no blog dele? Na maioria das vezes, provavelmente, ela nem sabe que esse blog existe e nem nunca vai saber, né?
Mas vamos dizer que, ‘por engano’, eles deletem o seu site. Você não postou ali nada que justifique uma violação de direitos autorais. Mas, mesmo assim, um dia você vai lá atualizar o seu site e vê que o site simplesmente sumiu sem explicação!

Como eu disse mais acima, isso pode acontecer, sim. Até porque não é preciso ter muita capacidade de raciocínio pra ver que isso é só um golpe muito mal disfarçado da União Europeia pra eliminar os sites que estão incomodando alguém com os seus posts. Simplificando: censura.
As grandes plataformas já têm ferramentas que identificam violações de direitos autorais vindas dos seus usuários. Assim, se a preocupação sincera da União Europeia fosse só proteger direitos autorais, ela simplesmente não criaria lei nenhuma falando sobre isso. É um problema que já está resolvido!
Bom, essa lei só é válida pros países que são membros da União Europeia. E mesmo assim, cada país vai ter que adaptar essa lei às suas necessidades locais.
Então, já vai ter gente olhando pra isso e dizendo:

“Nesse caso, eu não vou sair prejudicado. Eu faço as postagens aqui do Brasil. Não preciso me importar com isso.”

Não é bem assim.
É claro que é muito pouco provável que aconteça o mesmo tipo de restrição no Brasil. Até por causa do próprio governo atual: o Jair Bolsonaro usa principalmente a Internet pra se comunicar com o povo, então provavelmente a última coisa que ele vai querer fazer nos próximos anos é tornar a Internet menos acessível.
Mas se você está escrevendo alguma coisa ou falando alguma coisa num vídeo que está incomodando algum poderoso europeu ou os aliados de algum poderoso europeu, a plataforma que você usa pode ser ‘convidada por engano’ a tirar o seu site do ar, sob justificativa de violação de direitos autorais.
Deu pra entender por que esse assunto interessa a todos nós, né?
Então, se você tem um site com fotos, vídeos, textos ou outro material qualquer que seja importante pra você, não deixe só na Internet. Salve e faça várias cópias!

Até a próxima!

segunda-feira, 15 de abril de 2019

THE EQUINOX... A JOURNEY INTO THE SUPERNATURAL & EQUINOX
































título original: The Equinox… A Journey Into the Supernatural
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
elenco principal: Barbara Hewitt, Edward Connell, Frank Bonner
direção: Dennis Muren
roteiro: Mark McGee

título original: Equinox
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1970
país: Estados Unidos
elenco principal: Barbara Hewitt, Edward Connell, Frank Bonner
direção: Jack Woods
roteiro: Mark McGee (autor do texto original) e Jack Woods

Apesar do título talvez sugerir uma história de terror, The Equinox… A Journey Into the Supernatural, produção independente de 1967, pretendia ser simplesmente um filme de aventura.
Mas, sem grana pra lançar o filme, o diretor acabou tendo que deixar a fita na gaveta até que algum produtor se interessasse por ela. E isso realmente aconteceu 2 anos depois, quando o Jack H. Harris decidiu lançar a produção, acrescentando algumas cenas pra transformar o filme numa história de terror. E a nova versão foi lançada em 1970, com o título abreviado pra Equinox.
Quase todas as cenas do original de 1967 foram aproveitadas (embora dubladas com outros diálogos) e as devidas cenas adicionais foram acrescentadas. Mas o resultado foi um filme um tanto... confuso.
O terror mostrado ali acabou ficando bastante superficial e o filme acabou mantendo um clima mais de aventura mesmo do que de terror.
Talvez isso seja fortalecido pelo fato de não haver cenas noturnas no filme: a história nos mostra 4 jovens que passam uma manhã e uma tarde correndo por uma floresta e tentando impedir que criaturas sobrenaturais peguem uma espécie de bíblia satânica que, aparentemente, pertenceu a uma seita de satanistas suicidas... Só que o filme nunca deixa claro por quê eles querem impedir essas criaturas de pegarem o livro (já que eles próprios não entendem o que o livro diz) nem por quê as criaturas querem o livro...
Ah, sim... As criaturas em questão são o próprio diabo e alguns monstros que ele vai criando através de um anel mágico ao longo do filme.
O diretor Jack Woods entrou em várias cenas adicionais interpretando a aparência humana do diabo (ou Asmodeus, como ele se identifica). Mas a interpretação exagerada dele acabou mergulhando de cabeça no caricato. O homem chega a aparecer numa cena torcendo a boca e babando, querendo (pelo menos eu suponho) parecer assustador. E foi o único trabalho dele tanto como ator quanto como diretor... Dá pra entender por quê, né?rs
Vale lembrar que esse filme retratou o diabo de uma das formas mais folclóricas que eu já vi, apelando pra todos os clichês que vocês possam imaginar: o diabo aqui (na forma de monstro) é vermelho, tem chifres e foge quando vê alguma cruz; além de só atacar os heróis com aqueles poderes beeeeem estereotipados atribuídos a ele, como pactos, possessões e induções à culpa. Só faltou o tridente!
Exceto pelo diretor/ator, os outros atores principais são os mesmos nos 2 filmes.
Bom, tenho que reconhecer que o filme tem efeitos especiais muito bons pros padrões do final dos anos 60. Principalmente na cena em que os personagens David e Jim lutam contra o homem das cavernas azul.
Se você tá procurando por um filme de terror light, com um clima mais de aventura e sem uma história muito consistente, procure Equinox. Você vai gostar.
Mais informações sobre os filmes? Lá vai:


Até a próxima!

domingo, 14 de abril de 2019

CHRIS GRAHAM

O neozelandês Chris Graham é mais conhecido no Brasil por ter feito várias pontas nos seriados Hércules; Xena, a Princesa Guerreira (ambos de 1995); e O Jovem Hércules (1998) e também por ter interpretado um dos rangers da 14ª temporada de Power Rangers (2006). E quase todas as produções em que ele trabalhou até hoje foram pra televisão mesmo.
Mas um dos raros trabalhos cinematográficos que ele fez foi um filme de terror: Entrevista com o Assassino (1997).
Mais informações sobre o Chris? Lá vai:









Até a próxima!

sexta-feira, 12 de abril de 2019

OS HERCULOIDES

título original: The Herculoids
título brasileiro: Os Herculoides
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

O Planeta Amzot é formado por desertos e florestas, além de ter uma região escura que é habitada quase só por criaturas hostis.
Pra se defender dessas criaturas e de vilões espaciais que eventualmente pousam ali, os guerreiros humanos Zandor, Tara e Dorno contam com a ajuda de um pequeno exército de animais daquele planeta: o gigante de pedra Igoo, o triceratops Tundro, o dragão Zok e as criaturas gelatinosas Gleep e Gloop. Ou, como são conhecidos de forma conjunta, os Herculoides.

Talvez o que incomode mais nesse seriado são as histórias rasas, com assuntos que não se desenvolvem.
A cada capítulo algum vilão ataca, o Zandor comanda os Herculoides contra ele e o vilão morre ou desaparece de forma indefinida no final do capítulo (até porque alguns vilões aparecem em mais de 1 capítulo).
Se você não se incomoda em ver um desenho de aventura que mostra só isso, tudo bem. Você vai gostar. Mas se você faz questão de ver seriados com roteiros mais elaborados, com certeza Os Herculoides não é pra você.
O nível de aventura é bom.
As cenas de humor ficam basicamente por conta do Gloop e do Gleep (eu acho que os barbapapas dos anos 70 foram inspirados neles rs), que curiosamente também são os Herculoides mais poderosos, já que podem assumir qualquer forma, aumentar ou diminuir de tamanho e até se dividir em vários corpos diferentes.
Quanto aos efeitos especiais, não vamos esquecer que Os Herculoides foi feito nos anos 60, né? Não é nada que se compare com os efeitos especiais de hoje.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Zé Buscapé (todos esses de 1965), Frankenstein Jr., Os Impossíveis (ambos de 1966) e O Poderoso Mightor (1967).
Mais informações sobre Os Herculoides? Lá vai:

http://hipercecgb.blogspot.com/2018/07/a-1-versao-dos-herculoides.html

E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., O Esquilo Sem Grilo, O Poderoso Mightor, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons e Zé Buscapé.
Até a próxima!

quinta-feira, 11 de abril de 2019

CHICO DÍAZ

O mexicano (naturalizado brasileiro) Chico Díaz é bem conhecido pelo público brasuca principalmente pelas novelas que já fez na Globo e na extinta Rede Manchete, na maioria das vezes interpretando um bandido pobre.rs Mas o único trabalho dele até hoje na área do terror, e que na verdade foi tão somente uma figuração, foi no filme Hell Hunters (1987).
Embora tenha tido como base a Alemanha e os Estados Unidos, esse filme teve cenas gravadas no Brasil e nas Filipinas. Por isso, alguns atores brasileiros (como o Chico e os hoje falecidos Eduardo Conde e Rômulo Arantes) também fizeram parte do elenco.
Mais informações sobre o Chico? Lá vai:





Até a próxima!

sábado, 6 de abril de 2019

O PODEROSO MIGHTOR

título original: Mighty Mightor
título brasileiro: O Poderoso Mightor
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Como já comentamos em outros posts, no final dos anos 60, a Hanna-Barbera apostou na produção de alguns seriados lançados em par, como Frankenstein Jr. e Os Impossíveis (1966).
Um desses pares foi Moby Dick e Mighty Mightor, que trazia a cada dia um bloco de 2 capítulos do seriado Mighty Mightor e 1 capítulo do seriado Moby Dick.
Mas essa ordem não foi tão mantida quando esses seriados chegaram ao Brasil, não. Exibido pela Bandeirantes no início dos anos 80 com o título de O Poderoso Mightor, esse seriado teve muitas vezes seus capítulos exibidos desgarrados dos capítulos de Moby Dick (e vice-versa, é claro). E nas demais vezes em que foi exibido por outras emissoras brasucas de lá pra cá, aconteceu a mesma coisa.
Bom, o seriado nos mostra um homem das cavernas pós-adolescente chamado Tor que, depois de ganhar uma clava mágica de um feiticeiro eremita, passa a ter o poder de se transformar no herói Mightor, capaz de voar e dono de uma força física sobre-humana. E a clava também dá ao dinossauro de estimação dele chamado Tog o poder de cuspir fogo.
E com esses poderes, a dupla passa a defender a tribo de homens das cavernas deles contra os vilões da época: tribos inimigas, gigantes, demônios, dinossauros ferozes e monstros de todos os tipos.
Assim como Os Flintstones (1960), O Poderoso Mightor nos mostra uma Pré-História um tanto utópica. Mas aqui voltada inteiramente pro lado da aventura e só com algumas raras e eventuais cenas cômicas.
Além dos mencionados acima, outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé (todos de 1965).
Mais informações sobre O Poderoso Mightor? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons e Zé Buscapé
Até a próxima!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

CAMERON JEBO

O californiano Cameron Jebo é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger prateado da 22ª temporada de Power Rangers (2014). E foram pouquíssimas as produções de terror em que ele apareceu até hoje.
Em 2016, ele foi visto no telefilme de terror The Crooked Man.
E no ano seguinte, o Cameron participou de Circus Kane.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:











ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 2 de abril de 2019

NIGHT FRIGHT

título original: Night Fright
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
elenco principal: Carol Gilley, John Agar, Ralph Baker Jr.
direção: James A. Sullivan
roteiro: Russ Marker

Numa noite comum de 1967, um objeto não identificado cai numa floresta ao lado de uma cidade do interior dos Estados Unidos. E alguém (ou alguma coisa) que sai desse objeto ataca e mata ferozmente um casal de namorados que tavam dando uns amassos naquela floresta...
Na manhã seguinte, o Xerife Clint vai até a floresta investigar o tal objeto que caiu, acabando por descobrir que não se trata de um meteoro nem de uma nave alien: é um foguete dos Estados Unidos, posto em órbita em 1966.
Logo depois, ele recebe um chamado referente ao casal atacado na floresta na noite anterior. E investigando os arredores, as únicas coisas incomuns que ele encontra são pegadas estranhas deixadas na terra fofa e pelos de um animal desconhecido grudados nas árvores.
O Clint entende que tem alguma fera estranha à solta na floresta e decide não deixar mais ninguém entrar lá, ao mesmo tempo em que entrega o material a um amigo biólogo dele pra tentar descobrir o que é aquilo.
Enquanto isso, como não podem entrar propriamente na floresta, um grupo de jovens decidem fazer uma festa naquela noite às margens de um lago ao lado da floresta. E quando começam, não percebem que um vulto peludo que caminhava pela floresta ouviu o barulho da festa e começou a andar naquela direção...

Night Fright teria sido um filme bom se 2 coisas tivessem sido diferentes: se a produção tivesse mais dinheiro pra investir e se o filme tivesse menos cenas escuras.
A produção foi tão de baixo custo que a coisa foi feita de forma quase artesanal. E a atriz Carol Gilley chegou a emprestar a cozinha da casa dela pra gravarem uma das cenas e o carro do marido dela pra aparecer em outra cena.
Quanto à falta de iluminação, aconteceu principalmente nas cenas noturnas externas... Aliás, dá pra ver claramente que essas cenas foram gravadas à luz do dia e depois escurecidas (provavelmente porque não tinham equipamento de filmagem adequado pra gravar de noite, né?).
Por causa disso, nem dá pra saber se o monstro ficou bem feito ou mal feito, porque a gente nunca consegue ver ele com detalhes. Não esperem ver muito mais do que um vulto peludo nas cenas em que ele aparece.
A cena de apresentação da criatura seria triunfal, com ele saindo do meio das árvores, aparecendo de frente pra câmera e andando na direção do carro de um policial que ele vai atacar... Mas, na prática, o que a gente vê na maior parte dessa cena é só a tela toda preta.
Vale a pena ver Night Fright mais como curiosidade. Mas não que vá ser um filme inesquecível pra quem vai ver.
Mais informações sobre o filme? Pois não:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!