títulos originais: 13 Fantômes / Thir13en Ghosts
título brasileiro: 13 Fantasmas
ano de lançamento: 2001
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: F. Murray Abraham, Matthew Lillard, Tony Shalhoub
direção: Steve Back
roteiro: Robb White (autor do texto original), James Gunn, Neal Marshall Stevens, Richard D’Ovidio e Todd Alcott
Hoje a Multibússola vai começar uma série em que a gente vai lembrar as produções que tão completando 20 anos esse ano.
Vamos ver o que temos a dizer sobre a 1ª:
Um viúvo com sérios problemas financeiros chamado Arthur fica sabendo que herdou uma mansão de um tio recentemente falecido. E ele decide se mudar pra lá com os 2 filhos e a empregada.
Quando chegam, eles veem que a mansão é bem estranha: no meio de uma região florestal e sem vizinhos por perto, a casa tem todas as paredes feitas de vidro com orações em Latim escritas sobre o vidro. E além disso, essas paredes ficam se movendo sozinhas de tempos em tempos, se encaixando e se desencaixando umas das outras.
Numa dessas movimentações, os recém-chegados ficam trancados dentro da mansão pelas paredes. E junto com eles, o advogado que foi anunciar a herança ao Arthur e um vidente que trabalhava pro tio dele, chamado Dennis.
Mas essa não é a pior parte: numa sala mais escondida da mansão se encontram presos 12 fantasmas que o tio do Arthur aprisionou enquanto ele era vivo. E se um 13º fantasma se juntar a eles, isso vai dar início a um ritual sobrenatural que vai colocar o Mundo inteiro em risco!
Na época da produção de 13 Fantasmas, o filme foi anunciado como um remake do filme 13 Fantasmas de 1960. Mas não foi bem isso que aconteceu.
Um filme foi inspirado no outro? Sim. Mas esse aqui tá mais pra reboot do que pra remake.
OK. Nos 2 filmes tem lá o cara que herda uma mansão assombrada de um tio, habitada por fantasmas que só podem ser enxergados com óculos especiais. Mas, tirando isso, a história é outra. E os personagens não são os mesmos. Não houve uma preocupação em seguir os passos do roteiro do outro filme.
Apesar do filme ter sido massacrado pela crítica na época em que foi lançado, eu não acho que seja um filme ruim.
Talvez o problema principal tenha sido o diretor querer dar um clima ao mesmo tempo assustador e light ao filme: alguns fantasmas são realmente assustadores nos momentos em que eles atacam, mas os cenários super iluminados e algumas piadas meio fora de hora não ajudam em nada a criar um ambiente ameaçador.
Aliás, a última cena, protagonizada pela empregada, encerra a história num clima de comédia total.
Sobre quem são os 13 fantasmas que dão nome ao filme...
Bom, embora cada um dos 12 fantasmas que aparecem no início tenha uma história própria, essas histórias não são descritas no filme em si. Mas nos extras do DVD do filme foi lançada uma parte contando o passado de cada fantasma enquanto ele era vivo e como foi a morte de cada um.
Na verdade, essas cenas foram gravadas pra serem usadas no filme, mas o diretor cortou elas na edição final pra que o filme não ficasse muito grande.
E o 13º seria o Arthur. Ou, explicando melhor, uma certa personagem incentiva ele a se suicidar pra se tornar o 13º fantasma e, dessa forma, impedir uma grande catástrofe. Mas, pouco depois, vemos que as intenções dela são outras.
Aventura e ação? Sim. Embora bem restritas ao terreno da mansão.
Suspense? Bom, o filme tem bons jump scares. E também um plot twist relacionado ao tio do Arthur e a uma mulher apaixonada por ele.
Sexo? Nada, nada.
Mais informações sobre 13 Fantasmas? Lá vai:
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!
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