quinta-feira, 28 de novembro de 2019

A ILHA DOS CÃES / O MONSTRO DA ILHA

título original: Humongous
títulos brasileiros: A Ilha dos Cães / O Monstro da Ilha
ano de lançamento: 1982
país: Canadá
elenco principal: David Wysocki (creditado aqui como David Wallace), Garry Robbins, Janet Julian
direção: Paul Lynch
roteiro: William Gray

Se você ler qualquer crítica sobre Humongous, uma reclamação que com certeza vai encontrar lá é sobre a iluminação ruim do filme. E é uma reclamação que realmente procede: muitas cenas são tão escuras que você nem entende o que tá acontecendo ali, pois não dá pra enxergar!
Tudo bem que 2 terços do filme se passam de noite. Mas existem técnicas pra fazer uma cena ficar com aspecto noturno sem deixar a tela toda preta, né?
Entretanto, parece que o excesso de escuridão do filme foi causado exatamente pela fixação do diretor em não mostrar a cara da criatura enquanto isso fosse possível, fazendo um jogo de luz por trás dele de forma que só aparecesse um vulto. Só dá pra ver mais ou menos alguma coisa quando ele fica preso no meio de um incêndio, já no final. E é aí que a gente entende o que houve: a maquiagem ficou muito mal feita! Tinham que dar um jeito de não aparecer muito.
Por outro lado, cenas escuras parecem fazer parte da estética que o Paul Lynch seguia nos anos 80: quando ele lançou Baile de Formatura, também conhecido como A Morte Convida para Dançar (1980), esse filme também foi criticado pelo excesso de cenas escuras.
Se a intenção é contar uma história, essa história não pode ser contada de uma forma que ninguém entenda, certo? E um filme que é todo escuro acaba entrando nessa de ninguém entender: a escuridão torna o filme confuso, e não misterioso.
Bom, lançado no Brasil com o título de A Ilha dos Cães quando saiu em VHS, e ao mesmo tempo exibido na televisão com o título de O Monstro da Ilha, esse filme tem como história um roteiro corriqueiro de slashers. Vamos ver:

Um pequeno grupo de jovens (um garoto bonzinho, uma garota boazinha, um garoto brigão, uma garota tarada e uma nerd) tão passeando de iate por um dos Grandes Lagos do Canadá, até que acabam se afastando dezenas de quilômetros da margem meio sem perceber.
De repente (e bota ‘de repente’ nisso!), a noite cai e ao mesmo tempo eles são envolvidos por um espesso nevoeiro, não conseguindo encontrar o caminho de volta pra margem. Mas, por outro lado, eles esbarram com uma lancha que tava à deriva com 1 único tripulante.
Esse homem explica que o único ponto de terra naquela parte do lago é a chamada Ilha dos Cães... Uma informação valiosa, já que o garoto brigão logo depois provoca um acidente que incendeia o iate e obriga todo mundo a se jogar no lago. Ou seja, eles são obrigados a nadar pra tal ilha, que tá a poucas dezenas de metros dali... A única coisa que ninguém sabe é que a ilha é habitada por alguém louco, deformado, anormalmente forte e que se comporta literalmente como um animal selvagem!

Só pra completar o ‘grupinho clichê’ de personagens de slashers, o cara da lancha é aquele personagem que entra no filme só pra explicar um pouquinho da história e morre menos de meia hora depois.
O maior buraco que o roteiro deixa é uma passagem de tempo de 1946 pra 1982, já que nada é explicado sobre o que aconteceu nesse meio tempo. E seriam exatamente as informações mais importantes pra gente entender a história com detalhes...
Acontece que o filme começa nos apresentando a filha de um milionário que é estuprada pelo ex namorado bêbado numa ilha florestal da família dela, em 1946. E segundos depois do estupro, os cães de estimação dela avançam no cara e fazem ele em pedaços. Mas ela termina de matar ele, quebrando-lhe o crânio com uma pedrada.
E aí é que tá: o filme não mostra o que aconteceu imediatamente depois disso. Mas deixa claro que o estupro resultou numa gravidez e, por algum motivo, o filho nasceu deformado e com o cérebro afetado.
A mulher passa a viver sozinha com o filho na ilha. E só sai de lá 2 vezes por ano pra comprar mantimentos, sendo que nessas ocasiões ela não olha nos olhos de ninguém nem diz nenhuma única palavra a ninguém, se limitando a comprar o que precisa e voltar pra ilha, onde acredita que o filho tá “protegido” do mundo exterior, guardado por uma grande matilha de cães de guarda que ela mantém ali.
No início dos anos 80, ao ver que tá doente e morrendo, ela destrói todos os barcos que tem na ilha, pra ter certeza de que, depois que ela morrer, o filho não vai embora, continuando “protegido” ali.
Conclusão: depois que ela morre, o filho tem que matar e comer todos os bichos da ilha pra sobreviver (e isso inclui os cães de guarda). Até que aqueles náufragos chegam ali em 1982...
Essas são as informações que aparecem. Mas ninguém explica o motivo do bebê nascer demente e deformado ou o fato da mulher passar a viver como eremita na ilha, já que ela era uma milionária. Só podemos supor que ela tentou fazer um aborto que não funcionou e acabou sequelando o feto. E ela, profundamente traumatizada por todo aquele conjunto de situações trágicas, decidiu viver ‘escondida’ naquela ilha. Mas é questionável que existisse amor materno ali, pois o filme dá a entender que ela sempre tratou o filho como pouco mais do que um dos cães dela. E nem deu um nome a ele: no roteiro ele é identificado apenas como Ida’s Son, já que o nome da mulher é Ida.
Quanto à força e resistência física fora do comum que ele adquiriu, talvez tenham sido exatamente por ter crescido como um animal selvagem, numa floresta.
Também é questionável que a tragédia de 1946 tenha caído num esquecimento tão absoluto em pouco mais de 30 anos (nenhum dos personagens de 1982 sabe nada sobre essa história): a Ida foi estuprada e matou o estuprador a algumas dezenas de metros de onde tava acontecendo uma festa com vários e vários convidados. Será que quando encontraram ela ninguém na festa estranhou a situação? E ninguém ali comentou o que aconteceu com outras pessoas mais tarde, quando foi embora da festa?
Eu sempre tive as minhas dúvidas sobre classificar A Ilha dos Cães como um filme de terror, pois ele não tem muitas cenas propriamente aterrorizantes. É um slasher, é claro. Mas pode ser entendido como um suspense com pinceladas de terror.
Outra particularidade que dá pra destacar aqui é que esse filme não tem como vilão um assassino sádico. O “monstro da ilha” é retratado como um predador que mata pra comer e pra defender o território dele, mas sem nenhuma conotação de matar por vingança ou sadismo (a gente percebe mais características de perversidade indiscutível em outros personagens que aparecem na 1ª metade do filme, como o Nick e o Tom). Tecnicamente, ele é só um animal irracional, sem característica humana nenhuma.
Ação? Bom, apesar do filme ser bem parado em várias partes, consegue manter um certo clima de aventura nas últimas cenas. Mas o final mesmo é aquele clichezão de slasher oitenteiro que todo mundo conhece.
Agora vou destacar uma coisa que qualquer fã de slashers dos anos 70 e 80 vai perceber se chegar a ver A Ilha dos Cães: esse filme bebeu na fonte de vários slashers um pouquinho mais antigos do que ele.
Logo de cara a gente vê que várias partes desse filme foram ‘aproveitadas’ de Antropophagus (1980), embora Antropophagus não seja um filme bom pra se ‘aproveitar’ ideias.rs Mas pelo menos A Ilha dos Cães não ficou com as contradições de Antropophagus.
Uma cena aqui que foi inegavelmente (e escancaradamente) plagiada de Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981): quando a Sandy tá sendo perseguida pelo Ida’s Son, ela entra num quarto escuro, veste uma blusa da Ida e, quando ele entra, ela finge que é a Ida e consegue controlar ele assim... No outro filme, lançado 1 ano antes, uma garota perseguida pelo Jason já tinha usado essa mesmíssima tática pra escapar do vilão.
Se vocês acham que esse foi o plágio mais indiscutível que A Ilha dos Cães cometeu é porque vocês ainda não compararam esse filme com Tower of Evil (1972).
Ambos os filmes mostram uma mulher que teve um filho aberrante e foi viver com ele separada do Mundo numa ilha aonde ninguém ia. Até que ela morreu, o filho virou uma espécie de terror ambulante vagando pela ilha e atacou um grupo de pessoas que chegaram lá...
Tem até cenas que são quase 100% iguais nos 2 filmes, como os recém-chegados encontrando uma foto antiga da mãe com o bebê aberrante no colo em que ela tenta esconder ele. E também uma garota que encontra a carcaça da velha sentada numa cadeira no quarto dela. E não vou contar como é a cena do confronto final entre a mocinha e o vilão em ambos os filmes, mas até nessa parte A Ilha dos Cães mostra exatamente o mesmo tipo de situação que Tower of Evil.
Santo filme de terror plagiado, Batman!rs
Agora, uma parte fofa rs: A Ilha dos Cães conseguiu plagiar até mesmo cenas de Scooby-Doo, Cadê Você? (1969). É só ver a cena em que um loiro bonitão, uma ruiva boazuda e uma nerd de óculos (o Eric, a Sandy e a Carla) tão andando por um casarão abandonado, procurando pistas sobre o que aconteceu ali. Vão me dizer que isso não lembra várias cenas do Fred, da Daphne e da Velma em Scooby-Doo?
Mais informações sobre A Ilha dos Cães? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre Antropophagus, Sexta-Feira 13 – parte 2 e Tower of Evil. E dê uma clicada em ‘seriados’ que você acha um post sobre Scooby-Doo.
Até Dezembro!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

HALEY JOEL OSMENT

“I see dead people!”

O californiano Haley Joel Osment se tornou famoso ao sussurrar essa frase pro Bruce Willis no filme de terror O Sexto Sentido (1999), quando tinha 11 anos. E embora ele tenha aparecido em várias produções antes e depois dessa tanto no cinema quanto na televisão (afinal, ele trabalha como ator desde os 6 anos de idade), o Haley parece ser mais lembrado até hoje pelo Sexto Sentido mesmo.
Embora esse filme aposte mais no suspense do que no terror (as cenas aterrorizantes funcionam mais como detalhes do filme do que como parte integrante dele), essa produção ganhou o seu lugar na galeria dos clássicos de terror dos anos 90.
De qualquer forma, as produções de terror são raras no currículo do Haley. E de modo geral, foram raros os grandes trabalhos que ele teve depois dos anos 90.
Em 2014, ele apareceu na sátira de terror A Transformação.
Em 2016, o Haley protagonizou o filme Nightmare Time e também foi visto no filme Yoga Hosers.
E em 2018, ele participou de 1 capítulo do seriado de terror History of Horror.
Mais informações sobre o Haley? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 26 de novembro de 2019

UM LOBISOMEM AMERICANO EM LONDRES

título original: An American Werewolf in London
título brasileiro: Um Lobisomem Americano em Londres
ano de lançamento: 1981
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: David Naughton, Griffin Dunne, Jenny Agutter
direção e roteiro: John Landis

Desde que o 1º filme de lobisomem foi lançado até o início dos anos 80, esses monstros eram sempre retratados de 2 formas:

a) Humanos (homens, na maioria das vezes) com a cabeça e as mãos mais peludas do que o normal, além de orelhas pontudas e dentes e unhas afiados.
A gente vê exemplos disso em O Lobisomem de Londres (1935), A Maldição do Lobisomem (1961), La Loba (1965) e A Noite do Lobo (1972).

b) Algum animal (geralmente um pastor alemão) era maquiado e usado pra interpretar o lobisomem.
Exemplos disso em Nosferatu (1922) e A Fera Deve Morrer (1974).

E também tiveram filmes que usaram os 2 recursos, como O Lobisomem (1941): quando o Larry se transforma em lobisomem, ele vira um híbrido de homem e lobo (em ambas as aparências, interpretado pelo ator Lon Chaney Jr.); quando o Bela se transforma em lobisomem, ele assume a aparência de um lobo comum (que foi interpretado pelo cachorro do Lon).
Assim sendo, talvez a maior inovação que Um Lobisomem Americano em Londres tenha trazido tenha sido a estrutura física do lobisomem, retratado dessa vez como um monstro quadrúpede mais assustador do que os lobisomens de todos os filmes anteriores (embora ele só apareça ‘inteiro’ nas últimas cenas do filme).
Mas, além disso, temos que destacar que estamos falando aqui do maior clássico de filmes de lobisomens do final do século XX, colocado num pedestal até hoje por 99% dos fãs de filmes desse subgênero.
E há bons motivos pra isso: o lado psicológico dos personagens é bem trabalhado, os efeitos especiais foram o máximo do máximo pra época (e até deram um oscar ao filme!), é um filme que nunca fica paradão (embora os personagens nem cheguem a passar por tantas aventuras assim, a não ser na 1ª parte do filme), o suspense é garantido do início ao fim e as cenas de ataques do lobisomem, apesar de serem de violência extrema, não ficam expondo imagens de ‘açougue’ por vários minutos seguidos só pra chocar o público (tem muito gore, mas não em tempo integral).
Destaque também pra própria abertura do filme: os créditos iniciais têm ao fundo a beleza tristonha das charnecas inglesas, enquanto ouvimos uma versão melancólica de Blue Moon.
Também é interessante destacar a mudança total de cenário do início pro fim do filme: como já vimos, começa nas desoladas charnecas inglesas e depois a história se desloca pro Centro de Londres, onde se conclui (lembrando que é bastante incomum um filme de terror ter cenas se passando nas ruas do centro urbano de uma metrópole).
Os personagens principais são carismáticos e ganham o público logo de cara. E Um Lobisomem Americano em Londres não tem um vilão propriamente dito, já que o personagem David, que se transforma no lobisomem, mata todo mundo sem saber o que tá fazendo, pois ele fica inconsciente enquanto tá transformado.
Também não faltam pequenos toques de comédia ao longo do filme todo.
A única crítica negativa que eu tenho a fazer sobre Um Lobisomem Americano em Londres é em relação à cena final, que eu achei muito mal aproveitada: corta direto da situação que tá sendo mostrada pros créditos finais.
Tirando isso, eu posso dizer que é um filme de terror perfeito.
E claro: cuidado pra não confundir O Lobisomem de Londres com Um Lobisomem Americano em Londres, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra.
E já que tamos falando em títulos parecidos, eu aproveito a oportunidade pra lembrar que o filme Um Lobisomem Mexicano no Texas (2005), apesar do título relativamente parecido, NÃO É uma continuação de Um Lobisomem Americano em Londres, ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar (só usou um título marketeiro pra chamar a atenção do público, como A Mulher-Lobo de Londres, de 1946, tinha feito com O Lobisomem de Londres). Aliás, como os próprios nomes já deixam óbvio, esses filmes se passam em partes diferentes do Mundo.
E Um Lobisomem Americano em Paris (1997)? É uma continuação de Um Lobisomem Americano em Londres?
Bom, era pra ser, mas não é. Contudo, isso é assunto pra outro post. Aguardem!
Mais informações sobre Um Lobisomem Americano em Londres? Lá vai:


Agora, dê uma clicada aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre A Maldição do Lobisomem, A Noite do Lobo, Nosferatu, O Lobisomem e O Lobisomem de Londres. Dê uma clicada em ‘mutantes’ que você acha posts sobre A Fera Deve Morrer e La Loba. E dê uma clicada em ‘animais enfurecidos’ que você acha um post sobre A Mulher-Lobo de Londres.
Até a próxima!

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

EDUARDO CAPETILLO

Sem dúvida que o mexicano Eduardo Capetillo é mais conhecido no Brasil pelas novelas em que já trabalhou e que já foram exibidas, e muitas vezes reprisadas, pelo SBT, como Alcançar uma Estrela (1990); Alcançar uma Estrela 2 (1991); Marimar (1994); Camila (1998); Carrossel 2 (2002); Amy, a Menina da Mochila Azul (2004); A Madrasta (2005); e A Dona (2010).
Mas pouca gente que já viu essas novelas sabe que a estreia dele como ator, quando ele tinha 15 anos, foi num filme de terror. Se trata de uma coprodução méxico-estadunidense (o elenco e o diretor são mexicanos e o filme é falado em Espanhol, mas foi gravado nos Estados Unidos) de 1985, lançada no México como Cementerio del Terror e nos Estados Unidos como Zombie Apocalypse.
Uma coisa curiosa sobre esse filme é que, apesar de ter uma história única, ele tá dividido em partes influenciadas por subgêneros diferentes do terror: começa dando a entender que é um filme de seita satânica, mas logo assume características de slasher e depois acaba virando um filme de zumbi!
É que começa com um grupo de pós-adolescentes naquela situação comum que a gente costuma ver em filmes de terror dos anos 80: 3 rapazes tentando impressionar 3 garotas que eles querem comer.rs E como um deles encontra um livro de magia negra, tem a brilhante ideia de roubar um cadáver do necrotério da cidade e usar uma magia que viu no livro pra ressuscitar o cara... Mas nem desconfia que o cadáver em questão é de um mago satanista!
O pior é que a magia funciona e o mago ressuscitado logo parte pra cima dos 6. E mesmo com eles indo se abrigar numa casa abandonada perto de um cemitério, o mago vai matando 1 por 1 no ‘estilo Jason Voorhees’ e acaba pegando o livro de magia negra que eles tinham achado.
Aliás, as cenas dele perseguindo os garotos dentro da casa me lembraram muito as cenas de Rosso Sangue (1981) em que o mutante persegue os heróis dentro da mansão.
Bom, algumas horas depois, um grupo de crianças que tavam passeando pelas redondezas acabam entrando na casa e também são atacadas pelo mago, mas conseguem fugir pro cemitério. Só que ele usa as magias do livro pra transformar todos os cadáveres do cemitério em zumbis sob a hipnose dele. E o personagem do Eduardo, que é o ‘líder’ das crianças, vai ter que defender os amigos do ataque desses mortos-vivos...
Pros padrões dos anos 80, com os efeitos especiais característicos da época, Cementerio del Terror é um filme bom. E se você gosta de slashers e/ou de filmes de zumbis, com certeza vale a pena ver.
É trash? Ué! Todo filme de zumbi é trash.
Em 1987, o Eduardo também apareceu na comédia de terror Noche de Terrock y Brujas.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre Rosso Sangue e sobre os filmes do Jason.
Até a próxima!

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

THE BOOGENS

título original: The Boogens
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Fred McCarren, John Crawford, Rebecca Balding
direção: James L. Conway
roteiro: David O’Malley, Jim Kouf e Thomas C. Chapman

No final do século XIX, numa mina das Montanhas Rochosas, foi descoberta uma quantidade impressionante de prata, que atraiu mineiros de todas as partes dos Estados Unidos.
Em 1912, um dos mineiros fugiu correndo lá de dentro e dinamitou a mina, soterrando 27 colegas que tinham ficado pra trás. E ele ‘se justificou’ falando uma série de frases desconexas sobre eles terem sido atacados por alguma coisa lá dentro...
Como ninguém entendia o que ele falava, o homem passou o resto da vida internado num hospício.
Em 1981, surge o projeto de reabrir a mina, o que vai ficar por conta de 4 mineiros: os veteranos Brian e Dan e os novatos Mark e Roger.
Quando explodem a parede de pedra que se formou ali com o desabamento de 1912 e que desde então bloqueava a entrada da mina, eles encontram lá dentro uma pequena lagoa subterrânea e também os ossos dos 27 mineiros mortos na tragédia.
Enquanto observam os ossos (que estranhamente parecem ter sido carregados até um canto específico da caverna e deixados ali), os 4 não percebem que há alguma coisa nadando no fundo da lagoa... Alguma coisa que vai matar e devorar todos os humanos, cachorros e outras criaturas da superfície que ela chegue a encontrar pelo caminho!

The Boogens é um filme de terror pra quem gosta de histórias simples: vemos aqui uma história com início, meio e fim, que não deixa situações sem explicação e também não fica dando voltas e voltas e voltas pra explicar o que tem que ser explicado.
Claro que é uma produção de baixo custo. E talvez a gente veja isso principalmente pelo fato de que, embora haja vários monstros subterrâneos atacando na história (sim: eles é que são os boogens rs), só aparece 1 único deles em cada cena. Ou seja, muito provavelmente, a produção só teve dinheiro pra fazer 1 boneco.
E o elenco também é bem pequeno, é claro.
Aventura? Sim. Principalmente por causa das cenas de ação na 2ª metade do filme.
Suspense? Sim. Principalmente quando vemos que tem algo rastejando no porão da casa onde os heróis tão hospedados. E esse ‘algo’ já sai do porão e mata uma mulher no início do filme, deixando claro que, o que quer que seja que tá ali, não é nada pacífico nem bem intencionado.
E claro que não posso deixar de falar aqui no poodle dos heróis, já que o simpático cachorrinho rouba a cena sempre que aparece.rs
Mais informações sobre The Boogens? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

GUY ECKER

O brasileiro Guy Ecker é mais conhecido no Brasil por ter protagonizado a novela colombiana Café com Aroma de Mulher (1993) e a novela mexicana Salomé (2001). E foi realmente às novelas, principalmente gravadas em outros países, que ele se dedicou mais ao longo da carreira de ator.
Talvez por isso ele tenha tido até hoje raríssimos trabalhos na área do terror.
Em 1988, o Guy apareceu no filme Streets of Death.
E no ano seguinte, ele foi visto no filme Night Terror.
Mais informações sobre o Guy? Lá vai:






Até a próxima!

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

ROSSO SANGUE / ANTROPOPHAGUS 2

títulos originais: Rosso Sangue / Antropophagus 2
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1981
país: Itália
elenco principal: Edmund Purdom, George Eastman, Katya Berger
direção: Joe D’Amato (creditado aqui como Peter Newton)
roteiro: George Eastman (creditado aqui como John Cart)

O maior equívoco que se costuma cometer quando se fala de Rosso Sangue é dizer que esse filme é uma continuação de Antropophagus, lançado 1 ano antes.
Mas o equívoco é bastante compreensível por 2 motivos.
1º, esse filme foi exibido em alguns cinemas, na época em que foi lançado mesmo, com o título marketeiro de Antropophagus 2, querendo pegar carona na fama que Antropophagus tinha naquele ano. Assim, quem ouviu falar do filme, mas não chegou a ver, obviamente pensou que se tratava de uma continuação do outro (e não pensem que esse tipo de marketing era novidade nem sequer naquela época: já tinha acontecido, por exemplo, 35 anos antes, com os filmes O Lobisomem de Londres, de 1935, e A Mulher-Lobo de Londres, de 1946).
E 2º, os vilões dos 2 filmes foram interpretados pelo mesmo ator, o George Eastman (que foi também o roteirista dos 2 filmes). Então, quem já tinha chegado a ver Antropophagus e depois só viu o trailer de Rosso Sangue ou então quem só viu algumas fotos do filme, ao ver o George Eastman lá como o vilão, também acabou pensando que era uma continuação (ou, provavelmente, uma pré-sequência) do outro.
Além disso, o diretor dos 2 filmes também era o mesmo: o Joe D’Amato.
Mas as coincidências param por aí: os 2 filmes têm histórias diferentes que se passam em países diferentes, além dos personagens nem serem os mesmos.
Rosso Sangue é uma mistura de slasher com filme de mutante. E não satisfaz muito como uma coisa nem como outra.
As cenas de morte até que seriam assustadoras, se tivessem sido feitas com efeitos especiais melhores. Mas os efeitos aqui foram muito ‘feitos no quintal’. E nesse caso as cenas não ficam boas se forem mostradas com muitos detalhes, né?
Quanto ao lado mutante da história, tudo bem que aí tudo pode acontecer. Mas o roteiro não ajuda muito: o vilão era um assassino grego que foi preso por um padre que também era cientista (?!) e, depois de ter sido irradiado por energia nuclear, virou um mutante semi-imortal com um cérebro gigante.
E Rosso Sangue foi todo gravado na Itália, mas a história se passa nos Estados Unidos. Então, depois de fugir do laboratório do ‘padre-cientista’, que fica na Grécia, o mutante foi parar nos Estados Unidos?!
Bom, várias outras contradições além dessa são mostradas do início ao fim do filme. Então, não espere encontrar aqui uma história coerente.
Virou uma comédia involuntária por causa disso? Não. Eu diria que tá mais pra trash mesmo. Porque você nem chega a achar graça; você apenas acha o filme chato.
Algumas coisas também foram estragadas pelo excesso. Por exemplo, o tema de abertura é bem assustador. Mas a insistência do diretor em ficar tocando aquela música o filme todo acaba enchendo o saco.
Como ponto positivo, temos que admitir que Rosso Sangue tem bons momentos de suspense.
E já que Antropophagus entrou na conversa, uma curiosidade sobre ele e Rosso Sangue: apesar de ambos serem filmes dirigidos pelo Joe D’Amato, nenhum dos 2 tem cenas de sexo!
Pois é. Um filme do Joe D’Amato que não tem cenas de sexo é igual a um artista velho que não faz discursos comunistas: é raríssimo de se ver, mas existe.
Mais informações sobre Rosso Sangue? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ pra ver um post sobre Antropophagus, em ‘mutantes’ pra ver um post sobre O Lobisomem de Londres e em ‘animais enfurecidos’ pra ver um post sobre A Mulher-Lobo de Londres.
Até a próxima!

terça-feira, 19 de novembro de 2019

FISHER STEVENS

Talvez o illinoisiano Fisher Stevens seja mais conhecido no Brasil por ter aparecido no filme O que É Isso, Companheiro? (1997).
Mas as produções de terror nunca foram estranhas ao currículo dele, apesar de não terem sido extremamente frequentes. Até porque o 1º trabalho dele no cinema foi exatamente um filme de terror: o slasher A Vingança de Cropsy (1981).
Aliás, o personagem do Fisher participou da cena mais famosa do filme (aquela em que os 5 jovens no barco esbarram com outro barco em que o Cropsy tá escondido), que até foge bastante aos padrões dos slashers oitenteiros.
No ano 2000, ele apareceu em 2 capítulos do seriado de terror Desejos Proibidos.
Em 2008, o Fisher produziu o filme de terror O Último Trem.
E no ano seguinte, ele foi visto em 1 capítulo do seriado A Paranormal.
Mais informações sobre o Fisher? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre A Vingança de Cropsy.
Até a próxima!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

PORKY’S / A CASA DO AMOR E DO RISO / A COMÉDIA DO SEXO

título original: Porky’s
títulos brasileiros: Porky’s / A Casa do Amor e do Riso / A Comédia do Sexo
ano de lançamento: 1981
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Dan Monahan, Jack Mulcahy, Tony Ganios
direção e roteiro: Bob Clark

No início dos anos 80, o Cinema Brasileiro foi acusado de ter se tornado mais pornográfico do que nunca, devido às pornochanchadas que abundavam aqui naquela época...
O que muita gente esquece é que, na mesma época, filmes que seguiam exatamente o mesmo estilo (comédias de sacanagem) também abundavam no Cinema Norte-Americano. Então, não foi exatamente um fenômeno do Cinema Brasileiro, mas sim uma tendência cinematográfica daquela época dentro & fora do Brasil (podem ver que filmes de outros gêneros da mesma época muitas vezes também carregavam nas cenas de sexo).
Ao chegarem ao Brasil, esses filmes foram apelidados nos anos 80 de comediotas. E todos tinham basicamente o mesmo roteiro:

Um grupo de garotões virgens (ou pelo menos só com um mínimo de experiência sexual na prática) querem comer a 1ª mulher que esteja disponível na hora. E vão se metendo em confusões de caráter cômico por causa disso.

A história da quase totalidade das comediotas se resume a isso, mesclada com várias cenas de seminudez (ou, menos comumente, de nudez frontal) tanto masculina quanto feminina...
Agora digam: tem alguma grande diferença entre isso e uma pornochanchada brasileira? O máximo que dá pra dizer é que a pornochanchada tinha uma aparência mais esculhambada e uma imagem mais embaçada do que a comediota. Mas isso era porque a versão brasuca da coisa contava com menos investimento financeiro na produção.
É bom lembrar também que isso não começou exatamente nos anos 80: lá pelo meio dos anos 70 a gente já vê filmes que seguiam essa linha.
Bom, uma das comediotas oitenteiras mais famosas foi Porky’s, que no Brasil foi lançado sendo anunciado às vezes com o título original, outras vezes com o título de A Casa do Amor e do Riso e outras vezes ainda com o título de A Comédia do Sexo.
Principalmente quem foi adolescente nos anos 80 deve se lembrar bem desse filme.rs
Sendo sincero, Porky’s, produzido no Canadá e gravado nos Estados Unidos, até que mais ou menos tenta contar uma história. Mas também não esperem ver nada com muito contexto. O que vocês basicamente vão encontrar aqui (como em qualquer outra comediota) são piadas bobas, alguns momentos de aventura mesclada com palhaçada e algumas cenas... ‘interessantes’.rsrs
Porky’s teve 2 continuações (1983 e 1985).
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

domingo, 17 de novembro de 2019

ERICH ANDERSON

Uma das características mais curiosas da série cinematográfica Sexta-Feira 13 é que a história de quase nenhum filme se passa no ano em que esse filme foi lançado: o 1º filme é de 1980, mas a história se passa em 1979; o 2º filme é de 1981, mas a história se passa em 1984; o 3º filme é de 1982, mas a história se passa nos dias seguintes à história do 2º, portanto, também em 1984...
Bom, o 4º filme é a exceção: foi lançado em 1984 e a história se passa nos dias seguintes à história do 3º, ou seja, em 1984. É o único filme do Jason Voorhees que se passa no mesmo ano em que foi lançado.
Agora vejam só: de acordo com o filme de 1981, a agora abandonada Colônia de Férias de Crystal Lake tinha sido o palco de um terrível massacre (mostrado no filme de 1980) promovido pela assassina Pamela Voorhees, que provocou o fechamento do local. O lugar, agora apelidado de Camp Blood por causa do seu passado, não passa de um aglomerado de cabines começando a cair aos pedaços.
Curiosos, um rapaz e uma moça chamados Jeffrey e Sandra resolvem ir até lá pra dar uma olhada... E a partir desse momento, começam a ser seguidos por uma misteriosa figura que, até então, nunca tinha matado ninguém ali: o Jason Voorhees, filho da Pamela Voorhees.
O Jeffrey e a Sandra não demoram a se tornar as primeiras das várias vítimas que o vilão faria nesse filme e nos seguintes nos arredores do malfadado lago...
Mas, no filme de 1984, o irmão da Sandra, chamado Rob, aparece pra vingar a morte da irmã, disposto a destruir o Jason.
Até aí, nada demais. Se não fosse o fato do ‘irmão justiceiro’ trazer embaixo do braço um vasto material de documentos e jornais originais que ele encontrou sobre o Jason desde que o vilão era criança...
Mas, como eu disse lá em cima, a história desse filme se passa poucos dias depois da história do filme em que o Jason matou a Sandra. Então, em menos de 1 semana, o Rob conseguiu juntar essa documentação tão rara com tanta facilidade assim?! E isso em 1984, quando nem existia acesso comum à Internet (naquela época, pra fazer uma pesquisa, você tinha que ir pessoalmente de lugar em lugar onde tivesse algum acervo de documentos e ir catando até achar o que você tivesse procurando)!
Forçaram um pouco a barra com a velocidade em que o rapaz ‘agiu’, né? Mas isso foi por causa do 3º filme da série, que tinha desagradado o público por mostrar uma história muito desconectada dos filmes anteriores. Ou seja, pra consertar isso, no 4º filme tentaram criar uma história mais ligada aos fatos dos 2 primeiros filmes. Por isso, botaram lá um irmão de uma personagem do 2º filme (aliás, uma personagem importante, já que ela foi uma das responsáveis por ‘soltar’ o Jason). E como o Rob tinha que passar uma imagem mais consistente pro público, ele chegou na história como um ‘especialista em Jason’, né?rs
Bom, o Rob foi interpretado pelo ator Erich Anderson, que também apareceu nos documentários His Name Was Jason: 30 Years of Friday the 13th (2009) e Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th (2013), ambos sobre a franquia.
Ele também participou até hoje de mais 5 produções de terror: o telefilme The Witches of Eastwick (1992), o filme O Principal Suspeito (1997), 2 capítulos do seriado Limites do Terror (em 1996 e em 2001), 1 capítulo do seriado A Paranormal (2008) e 1 capítulo do seriado Ghost Whisperer (2009).
Mais informações sobre o Erich? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre todos os filmes do Jason.
Até a próxima!

sábado, 16 de novembro de 2019

PAGUE PARA ENTRAR, REZE PARA SAIR

título original: The Funhouse
título brasileiro: Pague para Entrar, Reze para Sair
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Cooper Huckabee, Elizabeth Berridge, Kevin Conway
direção: Tobe Hooper
roteiro: Lawrence Block

Não há problemas no fato de um adolescente ir a um parque de diversões com amigos sem os pais saberem, certo?
Bom, depende. Pode não haver problemas quando se trata de um parque normal. Mas e se estamos falando de um parque com um histórico macabro?
É o que acontece quando 4 jovens vão a um parque que deixou situações estranhas em todos os lugares por onde passou. E na última cidade por onde ele passou, inclusive, 2 crianças sumiram depois de irem lá... E as carcaças delas foram encontradas depois, tão despedaçadas que só puderam ser identificadas depois de um exame de arcada dentária!
A própria aparência do parque não é muito acolhedora... Todas as pessoas que trabalham ali são meio estranhas, ninguém parece muito confiável...
Além de irem lá sem os pais saberem, os 4 adolescentes resolvem passar a noite escondidos dentro do trem fantasma do parque. E por azar, eles veem sem querer quando um dos funcionários do parque, fantasiado de Monstro de Frankenstein, mata uma colega.
A coisa piora quando eles descobrem que o assassino é filho do dono do parque, que não se incomoda muito antes de armar um plano com o filho pra sumir com o cadáver. E piora mais ainda quando, durante uma briga com o pai, o cara arranca a máscara que usava e revela que é uma aberração monstruosa e demente. E (acreditem!) a coisa consegue piorar mais ainda quando o dono do parque descobre que tudo o que se passou ali foi observado pelos garotos... Agora eles testemunharam segredos demais daquela bizarra família pra continuarem vivos. E o dono do parque e seu filho aberrante vão fazer todo o possível pra garantir que vivos os garotos não vão sair dali...

Pague para Entrar, Reze para Sair foi um dos slashers mais famosos dos anos 80. Mas não conseguiu adquirir um status de clássico do mesmo peso e da mesma medida que Halloween (1978) e Sexta-Feira 13 (1980). Talvez até por não ter tido nenhuma continuação.
Mas, mesmo assim, é um filme que adquiriu uma considerável legião de fãs. Provavelmente por fugir de uma série de clichês de slashers:
A garota boazinha do grupo tem um relacionamento sexualmente ativo com um garoto brigão (e não um namoro só de beijinhos virginais com um garoto bonzinho), a garota tarada do grupo namora um nerd (e não tem só sexo sem compromisso com um garoto brigão) e o vilão do filme não é um ser gratuitamente perverso que mata por sadismo e vingança (em condições comuns ele é completamente pacífico, detesta matar, tem consciência de que matar é errado e só parece fazer isso quando se descontrola em momentos de raiva ou então quando o pai força ele a matar).
Mas Pague para Entrar, Reze para Sair tem pontos negativos, é claro: várias situações contraditórias, coisas que aparecem na história sem explicação e também muita falta de ação na 1ª metade da história (a aventura propriamente dita só existe do meio do filme pra frente).
A idade dos atores também não ajuda muito... Como eu disse, os personagens são adolescentes. Eles teriam talvez uns 16 ou 17 anos. Mas a única atriz que tava nessa faixa etária na época era a Elizabeth Berridge (ela tinha 18 anos quando o filme foi gravado). Os outros 3 já tinham quase 30 anos. Então, nenhum adolescente que aparece no filme tem cara de adolescente.rs
De qualquer forma, claro que esse filme merece ser visto por qualquer pesquisador da História do Cinema que se interesse pelos filmes dos anos 80 e por fãs de slashers oitenteiros em geral. Não podemos negar que ele marcou uma época.
Já que eu mencionei Halloween, a 1ª cena de Pague para Entrar, Reze para Sair é uma espécie de homenagem à 1ª cena de Halloween: mostra um menino vestindo uma máscara, andando pela casa e atacando a irmã mais velha com uma faca quando ela tá pelada (e tudo mostrado com a câmera em 1ª pessoa, sob o ponto de vista do menino). Mas aqui ele só queria dar um susto nela e usou uma faca de borracha.
Aliás, essa cena também lembra um pouco aquela clássica cena do chuveiro de Psicose (1960).
Quando o filme tava em fase de produção, eles pretendiam lançar simultaneamente um livro, escrito pelo Dean Koontz e também chamado The Funhouse, contando uma versão mais detalhada da história. Mas, como o filme demorou alguns meses além do previsto pra ser lançado, o livro acabou sendo lançado ainda em 1980.
Também vale destacar que Pague para Entrar, Reze para Sair foi dirigido pelo recentemente falecido Tobe Hooper, que assinou várias outras produções de terror.
Aliás, os vilões que ele mostrou aqui não são muito diferentes dos que ele tinha mostrado no Massacre da Serra Elétrica (1974): uma família grotesca com um patriarca sádico e um cara aberrante e com problemas mentais que obedece sem questionar.
Mais informações sobre Pague para Entrar, Reze para Sair? Lá vai:


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Até a próxima!

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

EMILE HIRSCH

O californiano Emile Hirsch tem mais dramas e comédias no currículo dele. Mas podemos dizer que ele começou pelo terror.
Acontece que ele estreou na televisão em 1996 em 1 capítulo do seriado de terror Kindred: Irmãos de Sangue.
Em 1998, o Emile apareceu no telefilme Gargantua.
No ano seguinte, ele foi visto em 1 capítulo de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
Em 2011, o Emile protagonizou A Hora da Escuridão.
Em 2016, ele participou do filme A Autópsia.
Em 2018, o Emile protagonizou uma espécie de filme de terror infantil chamado Freaks.
E atualmente, ele tá gravando um novo filme de terror, com o título provisório de Son, ainda sem data de estreia prevista.
Mais informações sobre o Emile? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

domingo, 10 de novembro de 2019

NOITE INFERNAL

título original: Hell Night
título brasileiro: Noite Infernal
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Linda Blair, Peter Barton, Vincent Van Patten
direção: Tom DeSimone
roteiro: Randy Feldman

Nos anos 50, um milionário e sua esposa tentaram gerar uma criança saudável, depois de já terem botado no Mundo 1 filho e 2 filhas com sérios problemas físicos e mentais. Mas essa 4ª gestação resultou num menino tão aberrante que é até difícil descrever como ele era.
E assim, a família passou a viver reclusa em sua mansão até 1969, quando o velho, pressionado por toda aquela situação, teve um surto psicótico, massacrou toda a família e depois se suicidou enforcado. Mas, quando a polícia finalmente entrou na casa pra ver o que tava se passando, só encontrou 3 cadáveres além do pai enforcado...
Esse fato, somado ao fato de que a mansão nunca mais foi habitada depois da tragédia de 1969, criou uma lenda local, segundo a qual alguém (ou alguma coisa) sobreviveu ao massacre e ainda vive andando pelos corredores escuros e desertos da mansão abandonada...

Essa lenda, lançada pelo filme Noite Infernal, é apenas narrada por alguns personagens, mas nunca mostrada nem sequer em cenas de flashback. Assim, não sabemos se é uma história real (dentro do universo do filme) ou se alguma coisa foi ‘aumentada’ ali pra assustar outros personagens. Afinal, a intenção era essa mesmo...
Nos Estados Unidos tem aqueles grupinhos escrotos de adolescentes que só aceitam novos membros depois que esses novatos passam por alguma prova ridícula, né? E o tema desse filme é exatamente esse: em 1981, 2 rapazes e 2 moças querem entrar pra um desses grupinhos e recebem como condição pra isso a prova de passarem uma madrugada inteira na tal mansão onde ocorreu o massacre de 1969, exatamente na noite em que tão se completando 12 anos da tragédia.
Eles só podem sair de lá depois que já tiver amanhecido. Se não, eles não vão ser aceitos no grupo.
Aceitas as condições, eles são deixados na mansão. Mas não percebem que 3 veteranos do grupo ficaram escondidos lá pra dar sustos neles ao longo da madrugada toda.
Contudo, o que nem os calouros nem os veteranos sabem é que alguém realmente sobreviveu ao tal massacre e ficou todo esse tempo escondido nas passagens secretas subterrâneas sob a casa. E não tá nem um pouco satisfeito com aqueles intrusos lá.
Mais surpreendente do que isso é que esse alguém também não ficou sozinho na casa durante todo esse tempo... É só fazer as contas do que a lenda descreve: a família que morreu ali era composta por 6 pessoas e só 4 cadáveres foram encontrados. Assim, não é de 1 único perigo que os heróis vão ter que se defender...
Isso não deixa de ser inusitado. O único outro slasher do início dos anos 80 que eu conheço que usou 2 loucos assassinos no mesmo filme foi Madrugada Alucinante (1981). Afinal, vamos lembrar que mesmo os slashers daquela época que viraram séries cinematográficas, como Sexta-Feira 13 (1980), só usaram mais de 1 vilão colocando cada 1 num filme diferente da série, né? Nesse último caso, a Pamela Voorhees foi a vilã de 1 filme, o Roy Burns foi o vilão de 1 filme e o Jason Voorhees foi o vilão de todos os outros filmes.
De acordo com a lenda mencionada no filme, os vilões de Noite Infernal se chamam Andrew e Morris. Mas o filme nunca deixa claro qual é qual.
Curiosamente, não há registros dos atores que interpretaram eles. E isso se deve ao fato de que eram 2 imigrantes alemães que tinham se mudado pros Estados Unidos, não sabiam falar Inglês direito e toparam aparecer nesse filme porque foi o trabalho que apareceu na época. Então, provavelmente eles pediram pra não ter os nomes creditados pra não ter problemas com a imigração.
O diretor já comentou numa entrevista que um deles morreu logo depois que o filme foi lançado. E ele perdeu contato completamente com o outro.
Quanto aos personagens ‘normais’ do filme, os mais chatos são os primeiros a morrer.rsrs Então, você vai simpatizando cada vez mais com os mais legais (que são todos muito bem construídos), porque eles são os que ficam mais tempo em cena, né?
E a velha mansão abandonada também dá um certo toque gótico ao filme (sem exageros, é claro).
Em 2002, Noite Infernal foi escancaradamente plagiado por Halloween: Ressurreição, uma das continuações do clássico Halloween (1978).
Vejam esse roteiro:

Um grupo de jovens vão passar a madrugada numa casa abandonada na noite em que tão se completando 35 anos que uma garota foi assassinada ali. E alguns amigos deles colocaram uma série de sacanagens espalhadas pela casa pra dar sustos neles ao longo da madrugada toda. Até que um assassino de verdade, que era um antigo morador da casa, começa a matar 1 por 1 dos jovens...

É quase o roteiro de Noite Infernal, né? Mas eu tô falando de Halloween: Ressurreição.
Mas tudo bem: até porque Noite Infernal também fez os seus plágios. O que dizer, por exemplo, da cena em que um dos assassinos ataca a Denise aqui? É uma cópia exata da cena em que o Michael ataca a Mae em Tower of Evil (1972).
O filme se passa todo numa única noite. Mas nem por isso o diretor comete aquele erro comum de botar cenas tão escuras que você nem enxerga o que tá havendo. Ele só esconde mesmo o que quer esconder em cada cena.
O único vestígio de luz solar que aparece é na última cena (que por sinal, mostra o fim mais clichê possível pra um slasher oitenteiro).
Noite Infernal conta com ótimos momentos de aventura. Principalmente quando um dos heróis consegue fugir da mansão pra pedir ajuda e quando os outros tão correndo dentro da casa pra fugir dos vilões.
Pra um slasher, esse aqui é classe A. Um dos melhores que eu já vi!
Assim como o Joe D’Amato, o Tom DeSimone era um diretor de filmes pornô que se aventurou algumas vezes nas produções de terror. E a meu ver, ele se saiu melhor do que o colega. Se a gente comparar Noite Infernal com Antropophagus (1980)... É como comparar os Estados Unidos com a Venezuela.
Mais informações sobre Noite Infernal? Lá vai:


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Até a próxima!

sábado, 9 de novembro de 2019

EDGAR RAMÍREZ

O venezuelano Edgar Ramírez deve ser mais lembrado por ter interpretado o perverso deus Ares em Fúria de Titãs 2 (2012), continuação do remake Fúria de Titãs (2010).
Aliás, aproveitando pra comentar Fúria de Titãs 2, que filme mais maluco, né? Parece que pegaram um monte de elementos diferentes da Mitologia Grega, que nunca tiveram nem o menor contato com o Perseu (o Minotauro, a Quimera, os titãs...), botaram num liquidificador, bateram e fizeram uma história sem sentido com aquilo.
A própria conclusão do filme é sem pé nem cabeça: se desde o início do filme deixam claro que o Mundo tá se desordenando porque os deuses é que controlam tudo e agora eles tão perdendo o poder, como é que parece que o Mundo se ajusta mais ainda no fim, quando quase todos os deuses morrem?
O único deus que sobrevive é Hades. E mesmo assim, ele perde todos os poderes e se transforma em humano.
Mas enfim: o que consta mais no currículo do Edgar são dramas e filmes de suspense. Entretanto, ele também já foi visto em filmes de terror.
Em 1993, ele apareceu na comédia de terror ¡Aquí Espaantan!
Em 2014, o Edgar foi visto em Livrai-nos do Mal.
E em 2017, ele participou do filme Bright, uma espécie de aventura com toques de terror.
Mais informações sobre o Edgar? Lá vai:


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Até a próxima!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

MADRUGADA ALUCINANTE

título original: Just Before Dawn
título em Português: Madrugada Alucinante
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Chris Lemmon, Deborah Benson, Gregg Henry
direção: Jeff Lieberman
roteiro: Jeff Lieberman, Jonas Middleton e Mark Arywitz

Just Before Dawn nunca foi lançado comercialmente no Brasil. Mas foi lançado em Portugal com o título de Madrugada Alucinante.
O roteiro:

Enquanto exploram uma igreja abandonada no meio de uma floresta, 2 homens são atacados por um caipira de aparência bizarra e visivelmente com problemas mentais. E ele mata um dos homens, enquanto o outro foge correndo.
Ao mesmo tempo, um grupo de pós-adolescentes vão acampar naquela floresta, acabam esbarrando com o homem em fuga e são alertados por ele do perigo. Mas não dão importância a ele e seguem em frente...

Se você já viu 2 ou 3 slashers de floresta, não preciso continuar, porque você já sabe o que vem depois disso, né?rs
Bom, Madrugada Alucinante trouxe (pra época) algumas inovações simples, como usar mais de 1 vilão e diminuir a quantidade de vítimas.
É. Lembrando que na maioria dos slashers os vilões deixam um rastro de cadáveres ao longo do filme, a coisa aqui foi realmente mais simples (mas nem por isso menos aterrorizante).
Quanto aos vilões, eles são irmãos gêmeos de uma família que vive isolada no meio de uma floresta do interior dos Estados Unidos. E aparentemente, nasceram de uma relação incestuosa entre pai e filha, o que teria sido responsável por eles nascerem dementes e com uma aparência meio... ‘esquisita’. Pra ser exato, eles se comportam como crianças sádicas.
Embora o resto da família não tome parte nos assassinatos que os gêmeos cometem, o pai-avô deles e a mãe-irmã deles tentam claramente encobrir o que eles fazem, com aquela ideia de ‘família unida a qualquer preço’. Então, o que os gêmeos assassinos se tornaram foi um resultado de como eles foram criados pelos pais.
Madrugada Alucinante tem bons momentos de aventura e é um filme que nunca fica paradão. O único ponto negativo é que deixa algumas situações no ar. Mas, tirando isso, vai agradar a qualquer fã de slashers.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

terça-feira, 5 de novembro de 2019

DICK WIEAND

Quando se diz o nome Dick Wieand, a 1ª coisa que vem à mente de muitos fãs de slashers dos anos 80 é:

“Ele foi o falso Jason de Sexta-Feira 13 – parte 5: um Novo Começo!

Pois é. Esse filme, lançado em 1985, foi o que acabou dando mais fama ao Dick, embora tenha sido o único filme de terror da carreira dele.
Também foi uma das únicas vezes nos filmes do Jason Voorhees em que esse não aparece como o vilão principal.
Bom, o Jason morreu em Sexta-Feira 13 – parte 4: o Capítulo Final (1984). Mas no filme seguinte da série, ficamos sabendo que ele se tornou uma temida lenda local em Crystal Lake, depois de todas as pessoas que ele e sua desequilibrada mãe já tinham matado por aquelas redondezas nos anos anteriores.
O personagem do Dick é um introspectivo paramédico chamado Roy Burns. E um dia ele vai atender a um chamado pra recolher o cadáver de um rapaz que foi brutalmente assassinado. Mas se toma de horror ao olhar pro cadáver despedaçado e descobrir que o rapaz em questão era o filho dele, que ele tinha abandonado ainda criança!
A partir daí, o Roy tem um surto psicótico. E tendo ouvido falar na lenda do Jason, o paramédico começa a pensar que ele é o próprio Jason.
Assim, o Roy se fantasia de Jason e sai matando todo mundo que encontra pelo caminho até o fim do filme. Mas só na última cena em que ele aparece, quando a máscara que ele usava se despedaça, é que a gente vê que era um impostor.
Na verdade, durante a maior parte do filme, não é mostrado quem tá cometendo os assassinatos: a câmera fecha só na vítima da cena e nas mãos do assassino.
Só na reta final é que aparece explicitamente uma figura que parece ser o Jason. E aí, pra quem prestou atenção, já tem uma dica de que aquele é um impostor: a máscara que o Jason usou até ali tinha 3 marcas vermelhas, sendo 2 em forma de setas apontando pra cima; a máscara que o falso Jason tava usando só tem 2 marcas, que têm a forma de setas azuis apontando pra baixo (lembrando que, no mesmo filme, o Tommy tem alucinações com o Jason, que aparece pra ele com a máscara original, com as marcas vermelhas e em outro formato). Ou seja, o assassino não tava usando a roupa original do Jason, mas sim uma imitação.
De qualquer forma, a história do Roy parece ser uma imitação do que a gente viu acontecer no filme de 1980, quando a Pamela Voorhees teve um surto de esquizofrenia e saiu matando um monte de gente por, aparentemente, pensar que o filho dela tava morto.
Poucos anos depois desse filme, o Dick deixou a carreira de ator quase por completo. E aí passou a trabalhar como fotógrafo.
Mas ele ainda comparece aos eventos relacionados aos filmes do Jason que são feitos até hoje.
E o Dick também apareceu nos documentários His Name Was Jason: 30 Years of Friday the 13th (2009) e Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th (2013), relacionados à franquia.
Mais informações sobre o ex ator? Lá vai:


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Até a próxima!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

FÚRIA DE TITÃS (versão de 2010)

títulos originais: Clash of the Titans / Furia de Titanes
título brasileiro: Fúria de Titãs
ano de lançamento: 2010
países: Austrália / Espanha / Estados Unidos / Etiópia / Inglaterra
elenco principal: Gemma Arterton, Ralph Fiennes, Sam Worthington
direção: Louis Leterrier
roteiro: Beverley Cross (autor do texto original), Matt Manfredi, Phil Hay e Travis Beacham

Abandonando quase por completo os mitos gregos originais, esse filme se prendeu muito mais ao roteiro deixado pelo hoje falecido Beverley Cross, que deu origem ao filme Fúria de Titãs, lançado em 1981.
Mas, embora seja um remake, esse filme teve um tom bem menos romântico e mais focado em aventura do que o original.
Ao contrário do outro filme, aqui tem 0% de relações amorosas entre o Perseu e a Andrômeda. E embora haja quem enxergue uma insinuação de amor entre o Perseu e a Io, pelo menos nesse filme, ela se comportou muito mais como uma amiga dele do que como uma namorada, amante ou adjacências (embora, na continuação que o filme teve em 2012, seja revelado que eles acabaram se casando).
As cenas de luta, por outro lado, foram muito mais elaboradas e realmente chamam bem mais atenção.
Quase todos os monstros retratados na 2ª versão de Fúria de Titãs tiveram o tamanho beeeeem aumentado, comparado à forma como eles apareceram na 1ª versão (a Medusa é bem maior, o Kraken é bem maior e os escorpiões gigantes são bem maiores)... A meu ver, houve até um certo exagero, principalmente em relação ao Kraken, que foi retratado como uma criatura do tamanho do Corcovado.rs
E no outro filme ele era um monstro marinho que ficava preso numa jaula submarina. Aqui ele é um monstro subterrâneo. Como é que uma coisa tão grande vai se mover no subterrâneo? Provocaria terremotos devastadores de 5 em 5 minutos!
O único monstro retratado com uma aparência menos ameaçadora foi o Calibos. Na verdade, ele nem foi retratado no remake como um monstro, mas simplesmente como um homem deformado depois de ter sido atingido pelo relâmpago de Zeus e depois dotado com poderes mágicos por Hades.
Mais uma: no filme original, ele era um dos vilões principais; no remake, ele virou um vilãozinho mixuruca, quase um figurante. E ainda por cima fundiram ele com o Rei Acrísio, que era outro vilão que no outro filme não tinha nada a ver com o Calibos.
A deusa Tétis, que também tava entre os vilões principais na 1ª versão, simplesmente sumiu na 2ª. E numa espécie de substituição a ela, entrou Hades.
No original, os deuses e os humanos vivem quase em estado de indiferença uns aos outros. No remake, os humanos odeiam os deuses. E os problemas da história começam basicamente por causa disso.
Como a gente vê, várias coisas foram mudadas. Mas o resultado foi um filme de aventura interessante.
Bom, eu, se tiver que escolher entre o original de 1981 e o remake de 2010, prefiro o original. Mas não tô dizendo que o remake seja ruim. Só não me agradou tanto quanto o outro.
Mais informações sobre Fúria de Titãs? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha um post sobre a versão de 1981.
Até a próxima!