segunda-feira, 28 de junho de 2021

ANACONDA

títulos original e brasileiro: Anaconda
ano de lançamento: 1997
países: Brasil / Estados Unidos / Peru
elenco principal: Ice Cube, Jennifer Lopez, Jon Voight
direção: Luis Llosa
roteiro: Hans Bauer, Jack Epps Jr. e Jim Cash

Um pequeno grupo de pessoas decidem filmar um documentário sobre uma tribo de índios que vivem na Amazônia, mas que nunca tiveram contato com outro povo.
Eles zarpam de Manaus e sobem o Rio Amazonas. Mas são surpreendidos por uma tempestade, que obriga eles a diminuírem o ritmo da viagem. E logo depois, encontram um homem que parece ter tido o barco dele avariado pela tempestade enquanto passava por ali.
Eles recolhem o sujeito, que se identifica como um caçador de cobras. E diz que conhece os índios que eles tão procurando e pode guiar o grupo até onde eles vivem.
Desde o início, já é possível notar escancaradamente que esse cara não tem nada de confiável, com aquela cara de cafetão misturado com traficante. Mas, apesar disso, ninguém suspeita que a intenção dele é realmente continuar caçando cobras, armando parcerias com os eventuais interessados que ele encontre pelo caminho (e independente de quem saia morto ou ferido). Só que as cobras que ele quer caçar não são das comuns: o cara tá de olho num casal de anacondas gigantes que vivem naquele rio! E o macho não demora a aparecer e começar a atacar e comer os membros do grupo!
E esse não é o único problema, já que a fêmea, tão feroz quanto o macho, tá num ninho não muito longe dali junto com os filhotes!

Anaconda tem a honra de ser um daqueles filmes amados por uns e odiados por outros. Tem gente que considera esse filme um clássico do terror, tem gente que considera ele um super trash. Mas uma coisa é inegável: foi um dos filmes mais famosos do final dos anos 90.
Uma certa inovação que ele trouxe foram as paisagens naturais bonitas, apesar de ser um filme de terror.
Aliás, os monstros aqui são criações da própria Natureza, sem interferência humana. Nada de mutantes criados por cientistas loucos nem de animais normais transformados pelo derramamento de produtos tóxicos na Natureza.
A ideia era de que as cobras gigantes fossem representadas por um boneco. Mas, como a dita cobra mecânica pifou durante as filmagens, tiveram que completar as cenas que faltavam com efeitos especiais. E funcionou.
Anaconda foi produzido no Peru (terra do diretor Luis Llosa) e teve algumas cenas gravadas nos Estados Unidos e outras no Brasil.
O filme deu origem a uma franquia com 4 outras produções (2004, 2008, 2009 e 2015). Mas nenhuma delas segue propriamente a história do 1º filme: são histórias independentes.
Vale lembrar que nenhum dos filmes seguintes fez o mesmo sucesso que o filme de 1997.
Ainda são poucas as informações sobre isso, mas se sabe que o Evan Daugherty tá trabalhando no roteiro de um novo filme pra essa série cinematográfica desde 2020. Mas ficou em suspenso por causa da pandemia da covid.
Mais informações sobre o 1º filme da franquia? Lá vai:


Até Julho!

sábado, 26 de junho de 2021

JÁ EXPERIMENTOU USAR O GOOGLE TRANSLATE?

Olá, amigos, colegas e fãs!
No dia 03, quando eu fiz o post sobre Gosei Sentai Dairanger (1993), recebi um comentário do Carlos, dizendo que ele tem preguiça de ler textos muito grandes. Mas, mesmo assim, elogiando os meus textos e tal.
Bom, achei interessante indicar uma forma de resolver esse problema, embora evidentemente alguns de vocês já façam isso.
Se você não gosta de ler textos muito grandes na Internet (o que talvez se deva à grande quantidade de produtores de conteúdo pra Internet que nos últimos anos têm preferido se expressar através de podcasts e vídeos do que através de textos), já experimentou usar o Google Translate pra ler os textos pra você? Afinal, ele não serve só pra traduzir textos, mas também pra ler.
É só fazer um control C + control V do site em que você está até o Google Translate e clicar no ícone do alto-falante.
Sei que pra muita gente isso é uma dica boba. Como eu já disse, é óbvio que muita gente já faz isso. Mas tem gente que simplesmente desiste de ler um site e sai dali ao dar a 1ª olhada em textos muito grandes que encontra ali.
Se o problema é só falta de paciência pra ler, acho que já está resolvido.
Até a próxima!

quinta-feira, 24 de junho de 2021

SAI DE BAIXO

título original: Sai de Baixo
ano de lançamento: 1996
país: Brasil
elenco principal: Aracy Balabanian, Marisa Orth, Miguel Falabella
direção: Cininha de Paula, Daniel Filho, Dennis Carvalho, Jorge Fernando e José Wilker
roteiro: Euclydes Marinho, Maria Carmem Barbosa, Miguel Falabella e Rosana Hermann.

O solteirão Vavá mora sozinho no seu apartamento com a intrometida empregada Edileuza. E o máximo de problemas que ele costuma ter é com o porteiro Ribamar, que namora a Edileuza e vai todos os dias ao apartamento dele por causa disso.
Mas a vida do Vavá vira uma bagunça generalizada quando a irmã mais velha dele, chamada Cassandra, se muda de mala e cuia pro apartamento junto com a filha Magda e o genro Caco.
Eles já foram ricos, mas a polícia confiscou a mansão e todos os demais bens deles devido às incontáveis maracutaias do Caco. E agora só resta à Cassandra pedir ‘asilo político’ na casa do irmão junto com o Caco e a Magda.
O Vavá, a Edileuza e o Ribamar vão ter que segurar essa bomba!

Sai de Baixo estreou como um dos programas de maior audiência da Globo. Mas não se manteve bem assim ao longo das suas 6 temporadas no ar: vários altos e baixos aconteceram nesse meio tempo com o ibope do seriado, que depois chegou até a ser considerado um dos piores programas da Globo por um certo período.
Apesar disso, o programa conseguiu manter uma boa popularidade durante a maior parte da sua existência. Mas algumas mudanças que ele foi sofrendo, principalmente nas suas últimas temporadas [e especialmente com a saída de personagens antigos (que sumiram sem explicação do seriado, numa das manifestações mais radicais da Globo da Síndrome de Chuck Cunningham) e a introdução de personagens novos], parecem ter desagradado ao público.
Conclusão: a audiência despencou de vez e acabaram decidindo tirar o programa do ar (o último capítulo foi exibido em Março de 2002).
É curioso, porque nunca foi dada muita importância cronológica ao desenvolvimento da história: em vários episódios foram contadas versões diferentes sobre o passado dos personagens e o público nunca pareceu se incomodar com isso.
Seguindo o estilo ‘peça de teatro televisionada’ e gravado com plateia presente, Sai de Baixo é uma comédia de improviso com personagens pré-estabelecidos: a coroa falida que pensa que ainda é rica, os empregados intrometidos, a patricinha burra, o picareta...
Quanto aos vilões da história, são tão somente o Caco e a Cassandra. Como já foi dito, o Caco aplica uma infinidade de golpes em todos os personagens em quase todos os capítulos do seriado. E a Cassandra é uma milionária falida que não quer entender que faliu. E ambos vivem em função do preconceito ferrenho que eles têm contra os pobres e da aparência de ricos que eles ainda tentam manter.
Mas nada do que eles fazem produz grandes resultados. Nem é lembrado nos episódios seguintes.
É pouco provável que a Globo lançasse esse seriado hoje, especialmente por causa da Magda: a imagem de uma mulher burra em fase extrema e com o marido mandando ela calar a boca o tempo todo, gritando com ela o tempo todo e xingando ela o tempo todo bateria de frente contra todas as pautas políticas que a Globo defende atualmente.
Embora os ‘diretores principais’ do seriado tenham sido o Daniel Filho e o Dennis Carvalho, Sai de Baixo teve 3 outros nomes na direção ao longo dos 6 anos em que ficou no ar: a Cininha de Paula, o Jorge Fernando e o José Wilker.
Em 2013, o programa ganhou 4 capítulos novos, que mostram alguns dos personagens se reencontrando na mesma casa depois de 11 anos sem se verem.
E em 2019, foi lançado o longa-metragem Sai de Baixo: o Filme, inspirado no seriado e com a maior parte do elenco original interpretando os mesmos personagens.
Outra produção dirigida pelo Jorge Fernando que eu já indiquei aqui foi Vamp (1991).
Mais informações sobre Sai de Baixo? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘comédias’ que você acha um post sobre Vamp.
Até a próxima!

quarta-feira, 23 de junho de 2021

HIROSHI WATARI

O japonês Hiroshi Watari é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o herói Boomer-Man, em O Fantástico Jaspion (1985), e também por ter protagonizado os metal heroes Sharivan, o Guardião do Espaço (1983) e Spielvan (1986).
Aliás, vale lembrar que ele foi o único ator a protagonizar 2 metal heroes. E consequentemente, ele é um mito entre os fãs de seriados japoneses de aventura. E talvez ele seja o ator japonês que tem o maior fã-clube no Brasil.
Como era de se esperar, já que o Hiroshi também é dublê, a maioria dos filmes e seriados em que ele trabalhou até hoje são de aventura (com ele atuando pessoalmente nas cenas de luta e ação). E só mais recentemente ele teve alguns poucos trabalhos em filmes de terror.
A estreia dele no gênero foi em 2013, no filme Fujimi-Hime: Aru Zonbi Shojo No Sainan.
E em 2014, o Hiroshi apareceu em Nemurihime: Dream On Dreamer.
Outras produções em que o Hiroshi apareceu como ator que eu já mencionei aqui foram Space Cop (1982) e Metalder, o Homem Máquina (1987). E ele também trabalhou como dublê em Taiyo Sentai San Barukan (1981) e em Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Goggle Five, Jaspion, Metalder, San Barukan, Sharivan, Space Cop e Spielvan.
Até a próxima!

terça-feira, 22 de junho de 2021

LUA NEGRA

título original: Bad Moon
título brasileiro: Lua Negra
ano de lançamento: 1996
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Mariel Hemingway, Mason Gamble, Michael Paré
direção: Eric Red
roteiro: Wayne Smith (autor do texto original) e Eric Red

Em 1995, um repórter chamado Ted vai junto com a namorada fazer um trabalho numa floresta do Nepal. E quando entram na tenda deles pra transar, não percebem a presença de alguma coisa rondando a tenda e rosnando... Segundos depois, um feroz lobisomem faz a tenda em pedaços!
A mulher morre estraçalhada. Mas o Ted, apesar de ferido, consegue pegar a espingarda dele e estourar a cabeça do monstro com um tiro.
Sem consciência de nada disso, a irmã do Ted, chamada Janet, mora acompanhada só pelo filho Brett numa casa no meio de uma floresta do Canadá, guardada pelo pastor alemão Thor.
Um dia, o Ted entra em contato com a Janet. E como ele vai ficar um tempo por ali, pede pra estacionar o trailer dele no jardim dela.
Não demora e carcaças humanas começam a aparecer na região, com marcas de unhas e dentes de algum animal forte e grande...
Só o comportamento do Thor mostra que tem algo estranho na área: ele olha pro Ted vendo ali uma fera selvagem que invadiu o território dele.

Produzido nos Estados Unidos e gravado no Canadá, Lua Negra foi inspirado no livro Thor (1994), do Wayne Smith.
Não é um filme que faz segredos pro público. Desde a 1ª cena você já vê que é uma história sobre lobisomens. E visto que o Ted foi ferido e sobreviveu ao ataque de um lobisomem, não é difícil entender que ele se tornou um (o que é confirmado explicitamente poucas cenas depois, com a aparição de carcaças despedaçadas nos lugares por onde ele passa).
Simplificando: Lua Negra trabalha com o mesmo tipo de suspense que A Vingança de Cropsy (1981) e O Castelo Maldito (1995). Ou seja, desde os primeiros minutos do filme, o público já tem todas as informações sobre a identidade do vilão e os motivos que levam ele a agir como age; mas os demais personagens da história não sabem nada de nada sobre isso e o público é mantido sob tensão exatamente por ver como eles ficam o tempo todo à mercê de um perigo instalado a poucos metros de distância deles, mas que eles nem sabem que existe.
Apesar da cena de violência crua no prólogo do filme, o resto é basicamente parado.rsrs Mesmo quando o lobisomem mata alguém, pouca coisa é mostrada explicitamente.
Mas as cenas de suspense não deixam a gente se desinteressar pela história.
O lobisomem é bem feito. Mas com exceção da cara de lobo, ele lembra mais um urso de pelo cinzento.
A espécie de lobisomem vista em Lua Negra não morre só com balas de prata, não manifesta nenhum poder sobrenatural e se transforma em todas as noites, independente de qual seja a fase lunar.
Aliás, tem uma cena em que o Brett tá vendo O Lobisomem de Londres (1935) na televisão. E quando o Ted vê o lobisomem do filme se transformando só em noites de lua-cheia, ele ridiculariza aquilo, dizendo que não é daquele jeito que um lobisomem se transforma.
Assim, parece que Lua Negra trata a transformação em lobisomem mais como uma espécie de doença ou degeneração genética, como fizeram em La Loba (1965) e A Fera Deve Morrer (1974): o lobisomem é (ou parece ser) um mutante.
Assim como o livro pede, a maior parte de Lua Negra é contada sob o ponto de vista do Thor. E por isso mesmo, é claro que o simpático e heroico cachorrão acaba roubando a cena várias vezes.
O filme é simples, mas funciona.
Mais informações sobre Lua Negra? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ pra ver post sobre O Lobisomem de Londres, em ‘mutantes’ pra ver posts sobre A Fera Deve Morrer e La Loba e em ‘slashers’ pra ver posts sobre A Vingança de Cropsy e O Castelo Maldito.
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de junho de 2021

HIROHISA NAKATA

O japonês Hirohisa Nakata tem vários seriados de aventura no currículo dele (a maioria, nos anos 70 e 80). Mas foram poucos os personagens de terror que ele já interpretou durante a sua longa carreira.
Em 1980, ele interpretou um vampiro em 1 episódio de Denshi Sentai Denziman.
E em 1986, o Hirohisa apareceu no curta-metragem de terror Baioserapi.
Outras produções em que ele apareceu e que eu já mencionei aqui foram Chodenshi Bioman (1984) e Space Cop (1982).
Mais informações sobre o Hirohisa? Lá vai:







ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Baioserapi, Bioman, Denziman e Space Cop.
Até a próxima!

domingo, 20 de junho de 2021

UMA NOITE DE HALLOWEEN

título original: The Fear: Resurrection
título brasileiro: Uma Noite de Halloween
ano de lançamento: 1999
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Betsy Palmer, Gordon Currie, Stacy Grant
direção: Chris Angel
roteiro: Greg H. Sims, Ron Ford (autores do texto original) e Kevin Richards

Um garoto de 5 anos tem a mãe assassinada pelo pai.
Traumatizado por isso ao longo dos anos, na pós-adolescência, ele tenta se livrar dessa sequela mental levando um grupo de amigos à casa onde ele foi criado, pra que cada um ali também se livre do medo principal que sente.
Ele vai usar como parte do método pra fazer isso uma estátua de madeira em tamanho humano chamada Morty, criada por um artista plástico índio.
Pelo que se conta, essa estátua foi carregada com magias indígenas. Ou, mais especificamente, foi criada pra servir como receptáculo pra espíritos perversos, que são mantidos presos no boneco pra não incomodar ninguém. E enquanto um amuleto for mantido pendurado no pescoço da estátua, nenhum mal que ela contenha vai atingir ninguém...
Toda essa situação começa a ficar realmente assustadora quando algumas das pessoas que tão na casa começam a aparecer mortas, sendo que cada uma morre (de forma direta ou indireta) de alguma maneira relacionada ao medo principal que ela sentia.

Isso parece o roteiro do filme O Medo (1995), né? Bom, na verdade, pode ser visto como um reboot dele, embora tenha sido muito divulgado como uma continuação dele e use o título de “2º filme da franquia”.
Contudo, existem muitas diferenças entre os 2 filmes (as semelhanças são só essas destacadas acima mesmo).
Entre elas, posso lembrar que o único personagem que tem o mesmo nome nos 2 filmes é o Morty.
Falando nele, também é bem diferente nas 2 versões: no filme original ele não é propriamente mau, não sabe falar e o único poder sobrenatural que ele parece ter é hipnotizar pessoas (ou, de alguma forma, possuir pessoas em forma de espírito); já aqui ele é possuído pelo espírito do serial killer Stephen (indiscutivelmente perverso), tem a capacidade de falar normalmente com os outros personagens e tem vários poderes sobrenaturais (ele pode assumir várias aparências humanas diferentes, pode transformar o corpo ou partes do corpo em objetos e pode se teletransportar de um lugar pro outro).
Aliás, aqui fica meio difícil entender quem é o vilão principal da história, já que o Morty e o Stephen se fundem e passam a funcionar como uma entidade única.
Bom, se eu tiver que escolher entre O Medo e Uma Noite de Halloween, eu digo que o reboot é melhor do que o original. Principalmente porque conseguiu contar uma história com início, meio e fim, enquanto o 1º filme ficou cheio de histórias paralelas que começam a ser explicadas e depois são largadas no ar.
Como ponto positivo pro outro, posso dizer que lá o monstro ficou parecendo mais uma estátua de madeira de verdade do que aqui.
Vale destacar em Uma Noite de Halloween a presença da recentemente falecida atriz Betsy Palmer, que interpretou a avó do herói principal.
Ela é bastante conhecida entre os fãs de filmes de terror dos anos 80 por ter interpretado a maníaca assassina Pamela Voorhees, a vilã do 1º filme da franquia Sexta-Feira 13 (1980). Ou seja, a 1ª vilã que apareceu em todos os filmes do Jason (sim: a personagem em questão era a mãe do Jason).
Mais informações sobre Uma Noite de Halloween? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha posts sobre O Medo e Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

sábado, 19 de junho de 2021

GABRIEL SOTO

O mexicano Gabriel Soto é mais conhecido pelas várias novelas de que já participou.
O único filme de terror em que ele apareceu até hoje foi El Secreto (2010).
Mais informações sobre o Gabriel? Lá vai:















ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 18 de junho de 2021

O MEDO

título original: The Fear
título brasileiro: O Medo
ano de lançamento: 1995
país: Estados Unidos
elenco principal: Anna Karin, Eddie Bowz, Heather Medway
direção: Vincent Robert
roteiro: Greg H. Sims e Ron Ford

Se você ler qualquer crítica sobre O Medo, um dos primeiros pontos negativos que vai encontrar mencionados ali é exatamente a falta de nexo da história.
Não vou dizer que a história seja incompreensível de cabo a rabo. Mas tem cenas que você vê claramente que tiveram a conclusão cortada. Além de várias situações que começam e acabam sem explicação.
Bom, vou tentar explicar por quê...
De acordo com o IMDB, O Medo foi inspirado numa história (não consegui encontrar muitas informações sobre a dita história) dos escritores Greg H. Sims e Ron Ford, que readaptaram o texto pra se tornar o roteiro de um longa-metragem.
Só que, de acordo com o Ron, o diretor Vincent Robert não filmou todas as cenas que tinham sido previstas pra ser filmadas. E isso sem mencionar que algumas outras cenas que ele chegou a gravar não foram aproveitadas na edição final do filme.
Parece que foi isso que deixou várias cenas meio sem pé nem cabeça.
Levando em conta que esse filme foi o único trabalho do Vincent como diretor (na verdade, ele sempre trabalhou como roteirista), a gente conclui que ele não dava muito pra coisa, né?
Apesar disso, acreditem: até que o filme consegue contar uma história!
Quanto ao roteiro, não chega a trazer nada extremamente novo:

Um grupo de pessoas (pós-adolescentes em sua maioria) tão isoladas no meio de uma floresta e começam a ser mortas uma por uma. E na 2ª metade do filme, descobrem que quem tá fazendo isso não é humano, mas sim uma criatura bizarra.

Quantos milhões de filmes de terror com roteiros iguais a esse (ou, no mínimo, muito parecidos) você já viu?
O que talvez chame uma certa atenção aqui é que todos os personagens que morrem só morrem por causa de alguma coisa relacionada aos medos ou rejeições que cada um deles sente contra essa coisa.
Ao mesmo tempo, os personagens que perdem o medo que sentiam conseguem se salvar. Parece que o monstro perde o poder de fazer qualquer mal à pessoa se ela perder o medo que sentia.
Falando nele, o que temos aqui é uma estátua de madeira em tamanho humano, chamada Morty, esculpida por um artista índio... E de acordo com as informações que existem sobre a estátua, o criador encheu sua criatura com feitiços indígenas. E isso fez ela adquirir vida!
As últimas cenas do filme dão a entender que a criatura não é má. Mas tava revoltada contra alguma coisa... Contra o quê? Bom, talvez uma das cenas que deveriam ter entrado e não entraram explicasse isso.rsrs
O Medo consegue ter algum suspense. E em termos de aventura, principalmente na 2ª metade, até que tem boas cenas de ação (especialmente de perseguição na floresta).
O filme teve uma assim chamada “continuação”, gravada no Canadá e lançada em 1999 (vocês vão ver um post sobre ela aqui em breve). Mas, na verdade, aquilo foi um reboot. E a franquia se resume a esses 2 filmes.
Mais informações sobre o filme de 1995? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 17 de junho de 2021

VINCE VOUYER

O massachusettsano Vince Vouyer (também creditado algumas vezes como Gary Angelino, Giovanni Moretti, John La Forne, Johnny D’Angelo e Vinnie Cannelli) teve uma carreira de mais de 20 anos como ator e diretor pornô.
Curiosamente, foram raríssimos os filmes de terror pornô nos quais ele apareceu.
Em 1995, o Vince foi visto em The Devil in Miss Jones 5: The Inferno.
E no ano 2000, ele participou de Desejos Sexuais 2: Desejos Antigos.
Mais informações sobre o Vince? Lá vai:









ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 12 de junho de 2021

METALBEAST

título original: Project: Metalbeast
título brasileiro: Metalbeast
ano de lançamento: 1995
país: Estados Unidos
elenco principal: Barry Bostwick, Dean Scofield, Kim Delaney
direção: Alessandro de Gaetano
roteiro: Alessandro de Gaetano, Roger Steinmann e Timothy E. Sabo

Em 1974, um grupo de dissidentes do Exército dos Estados Unidos decidem criar um guerreiro mutante. E pretendem usar sangue de lobisomem como matéria-prima pra isso.
Conseguindo localizar um monstro dessa espécie numa região isolada da Hungria, um dos membros desse grupo, chamado Donald, mata a fera e consegue levar uma amostra de sangue dela pros Estados Unidos. Mas, impaciente pra obter resultados, ele injeta a amostra nele mesmo, se transformando num lobisomem e atacando alguns colegas.
Outro membro do grupo, chamado Miller, mata o Donald atirando nele com 3 balas de prata. Mas mantém o cadáver dele dentro de um tubo de formol, pretendendo usar ele em planos futuros, dessa vez em benefício próprio...
Passados 20 anos, uma cientista chamada Anna tá trabalhando na criação de pele sintética, feita à base de metal, pra reconstruir partes do corpo de pessoas que foram seriamente feridas. E o patrocinador das experiências dela é ninguém menos que o Miller, que decide implantar a pele sintética em cadáveres pra, de acordo com ele, ver como a pele reage.
Claro que o cadáver que ele envia ao laboratório da Anna pra ser usado como cobaia é ninguém menos que o Donald (só que sem revelar nada a ninguém sobre o passado dele). Mas, depois que a cientista implanta a pele sintética nele, ela se surpreende ao ver que o homem ali tem 3 balas de prata entranhadas na carne. E decide remover...
Imediatamente depois, o Donald ressuscita. Mas, embora, a princípio, ele não consiga fazer nada além de se debater e gemer, todos veem que o organismo dele vai se reconstruindo a cada hora, ao mesmo tempo em que a pele sintética vai crescendo por todo o corpo dele.
E essa não é a pior parte: na noite seguinte, a Lua-Cheia aparece no Céu, transformando o Donald num lobisomem cibernético que não demora a se soltar e se tornar quase incontrolável, massacrando todos os humanos que encontra pela frente!
Agora como alguém pode deter essa criatura, se a pele sintética dela é metálica e imperfurável?

Bom, como vocês já viram pela sinopse acima, o monstro dessa história é ao mesmo tempo um cyborg, um mutante e uma assombração.rsrs Então, já posso começar indicando o filme tanto aos fãs de ficção científica quanto aos fãs de terror sobrenatural (e a 1ª cena tem até um clima meio gótico).
Aliás, as características da criatura são uma mistura disso: ele age como qualquer monstro mutante que se solta e se volta até contra o seu cientista criador, mas também tem algumas fraquezas de assombração, como fugir quando vê uma cruz.
Quanto à aparência dele, como eu já disse, é um lobisomem cibernético. Não tenho mais nada a acrescentar.rsrs
Aliás, curiosamente, ele nunca é chamado de “Metalbeast” em momento nenhum do filme.
Vale lembrar que quem tava por baixo da fantasia do monstro era o nosso velho conhecido Kane Hodder, dando vida a mais um dos vários personagens de terror da sua carreira.
Os demais personagens de Metalbeast são aqueles que a gente costuma ver como clichês mesmo em filmes de ficção científica: uma cientista boazinha que tem as experiências dela pervertidas por um militar mau caráter, um monte de conspiradores no Exército dos Estados Unidos que agem sem se preocupar com qualquer mal que venham a causar...
Outro clichê típico de filmes de monstros mutantes: o vilão responsável pela criação do monstro sempre é trucidado pelo próprio monstro (não antes de fazer mais algumas maldades ao longo do filme, é claro). Afinal, é isso que o público acha que ele merece, né?rsrs E isso a gente também vê aqui.
No resto, posso dizer que Metalbeast tem boas cenas de suspense, aventura regular e humor nenhum.
Não é nenhum clássico, mas cumpre as expectativas.
A última cena deixa uma porta aberta pra uma continuação. E informações não oficiais de alguns sites dizem que um roteiro chegou até a ser escrito (parece que ia se chamar Operation Metalbeast). Mas, se é que isso é verdade, parece que nunca saiu do papel.
Mais informações sobre Metalbeast? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 10 de junho de 2021

ROD FONTANA

O sul-caroliniano Rod Fontana (também creditado algumas vezes como Rodnie King, Scuddle, Terrell Stevens e Turd Ferguson) tem seguido na carreira de ator e diretor pornô de 1992 até 2013.
Nesse meio tempo, ele apareceu em alguns filmes de terror pornô.
Em 1998, o Rod foi visto em The Texas Dildo Masquerade...
Esse filme não é exatamente de terror, não. Mas foi inspirado em O Massacre da Serra Elétrica (1974).
Em 1999, o Rod participou do filme Mordidas Gostosas.
No ano seguinte, Perverted Stories 25 contou com ele no elenco.
Em 2002, o Rod apareceu em Cannibalism e em Forced Entry.
No ano seguinte, ele foi visto em Necro Files 2.
E em 2005, o Rod participou de Dark Sins.
Mais informações sobre o ex ator pornô? Lá vai:





ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 8 de junho de 2021

A HERANÇA MALDITA / O CASTELO MALDITO

títulos originais: Castle Freak / Il Castello
títulos brasileiros: A Herança Maldita / O Castelo Maldito
ano de lançamento: 1995
países: Estados Unidos / Itália
elenco principal: Barbara Crampton, Jeffrey Combs, Jonathan Fuller
direção: Stuart Gordon
roteiro: H.P. Lovecraft (autor do texto original), Dennis Paoli e Stuart Gordon

Uma coisa que talvez tenha chamado a atenção de vocês aqui logo de cara é que o filme indicado hoje tem 2 títulos originais e 2 títulos brasileiros... Pois é. Como é uma coprodução ítalo-estadunidense, ele foi lançado na Itália com o nome de Il Castello e nos Estados Unidos com o nome de Castle Freak. E no Brasil ele foi lançado em VHS como A Herança Maldita e depois relançado em DVD como O Castelo Maldito.
Bom, temos aqui um slasher estilizado. Vejam a descrição dessa cena, já chegando no final:

Uma mulher e a filha dela tão presas num lugar de difícil acesso onde, aparentemente, ninguém vai aparecer pra ajudar elas pelas próximas horas. E um louco deformado tá perseguindo e tentando matar elas brutalmente...

Substitua essa mãe e essa filha por 2 pós-adolescentes e isso vira uma cena típica de slashers oitenteiros, sem tirar nem pôr.
Mas, como eu disse, esse é um slasher estilizado, e não um slasher oitenteiro. Não esperem ver aqui nenhuma reprodução de Sexta-Feira 13 (1980) nem nada parecido com isso.
O roteiro do Castelo Maldito foi apresentado ao público como sendo inspirado num conto do H. P. Lovecraft chamado O Intruso (1921). Mas, na verdade, só 1 única cena do filme foi inspirada numa passagem desse conto. O resto da história não tem nada a ver.
Descontando algumas derrapadas em termos de coerência, O Castelo Maldito cumpre aquilo que se espera de um filme de terror: aterrorizar o público.
Mas não há aqui muito suspense dirigido ao próprio público: na 1ª meia hora do filme você já tem todas as informações sobre o vilão Giorgio d’Orsino, sobre por quê ele age como age e tal. Os heróis é que vão ficar até o final angustiados e sem entender o que tá havendo, enquanto situações assustadoras vão se desenrolando ao redor deles. Então, a intenção aqui é investir no terror psicológico mesmo: você, como público, sabe basicamente tudo o que tá acontecendo e fica atônito ao ver algum personagem caminhar pro perigo sem ter a menor ideia do que vai encontrar.
Nesse quesito específico, O Castelo Maldito lembra um pouco A Vingança de Cropsy (1981), que também tem um vilão que o público já sabe quem é desde o início da história rondando um grupo de pessoas que nem imaginam que ele tá ali do lado.
Algumas cenas desse filme aqui são um pouco demoradas e chatas. Mas outras (principalmente na última meia hora do filme) são ação pura, embora restrita ao terreno de um castelo.
Quanto ao Giorgio, embora, na prática, ele acabe se tornando mesmo uma herança maldita pro novo dono do castelo, sinceramente ele não tem nada de perverso. Ele é simplesmente uma criatura deformada e enlouquecida, produto da forma como foi criado e torturado pela mãe, a louca Duquesa Gabriella d’Orsino (tudo isso já começa a ficar evidente nos primeiríssimos minutos do filme, antes mesmo dos créditos iniciais). E embora o Giorgio mate algumas pessoas com extrema violência, ele só faz isso ou quando se sente ameaçado ou então quando ele não entende direito o que tá fazendo, devido à ausência de informações que ele tem sobre a vida (afinal, ele viveu trancado num calabouço por muitos anos).
O Castelo Maldito também pode ser considerado uma tragédia: a história é bem pesadona e nenhum personagem tem um final propriamente feliz.
Antes de encerrar, só mais uma palavrinha sobre os slashers...
Se você tem um mínimo de informação que seja sobre os filmes dos anos 80, você sabe que os slashers foram produzidos em larga escala naquela década, certo? Saíram dezenas de filmes desse tipo em 1981, outras dezenas em 1982, outras dezenas em 1983... E essa massificação, apesar de ter conquistado uma legião específica de fãs, funcionou mais com o público daquela época mesmo. Ou seja, embora os slashers conseguissem manter o antigo público deles nos anos 90, já não conseguiam mais atrair novos fãs seguindo o mesmo estilo que tinham seguido antes (um louco deformado aterrorizando uma colônia de férias ou campistas numa floresta e adjacências). E assim, dos anos 90 pra frente, os slashers tiveram que adotar um novo visual. Foi mantida a ideia do louco de aparência bizarra perseguindo e matando um grupo de pessoas, mas sem ter mais uma colônia de férias ou um acampamento por perto e sem acabar sempre com uma mocinha boazinha e inocente matando o vilão e se salvando sozinha na última cena.
Se é assim, acho que O Castelo Maldito é um dos primeiros bons exemplos de slashers da leva dos anos 90.
O filme teve um remake, lançado em 2020.
Mais informações sobre o filme de 1995? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre A Vingança de Cropsy e Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

domingo, 6 de junho de 2021

RENATO RUSH

O húngaro Renato Rush (também creditado algumas vezes como Alez Belli, Christoph Degey, Emil Moldovan, Federique Button, Gabi, Herry Palmer, Jassen, Leonardo, Mark Barbins, Marc Hens, Nick Chines, Paolo, Pierre, Reno e Thomas) segue há mais de 20 anos na carreira de ator pornô, já tendo aparecido em mais de 1000 filmes.
Curiosamente, foram raríssimos os filmes de terror pornô em que ele apareceu.
Foram só em 2001, quando o Renato foi visto tanto em The Devil Made Me Do It 1 quanto na continuação The Devil Made Me Do It 2.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:








ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 5 de junho de 2021

MAHAKAAL

título original: Mahakaal
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1993
país: Índia
elenco principal: Archana Pooran Singh, Dinesh Kaushik, Karan Shah
direção: Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay
roteiro: Wes Craven (autor do texto original), Kafil Azar, Sayed Sultan e Y. V. Tyagi

A Hora do Pesadelo (1984) foi um dos maiores clássicos entre os filmes de terror nos anos 80. E querendo pegar carona na fama dele, os hoje já falecidos irmãos Shyam e Tulsi Ramsay (a nata do Cinema de Terror Indiano dos anos 80 e 90), lançaram Mahakaal.
Até a metade do filme, vemos pouco mais do que imitações das cenas da Hora do Pesadelo. Até a posição dos atores em cena e os movimentos que eles fazem aqui são quase iguais ao que a gente vê no filme de 1984. Se fosse um pouquinho mais parecido, já poderia ser considerado um remake.
Só a 2ª metade de Mahakaal é que tem uma história diferente da Hora do Pesadelo.
Mesmo assim, quando o filme já tá se aproximando do final, vemos que o personagem Randhir tem um fim bem parecido com a morte do personagem Joey em A Hora do Pesadelo 4 – o Mestre dos Sonhos (1988).
Quanto ao roteiro:

Nos anos 80, um perverso encantador de serpentes chamado Shakaal começou a raptar crianças, que ele sacrificava em rituais de magia negra, pretendendo assim aumentar os poderes dele.
A polícia teve a ponto de prender ele várias vezes. Mas ele sempre usava as magias dele pra fugir. E também não era fácil enfrentar esse bandido numa luta física, pois ele usava uma luva com navalhas nas pontas dos dedos na mão direita.
Em 1986, um policial que teve a filha morta pelo Shakaal deu uma surra nele com uma tocha acesa e prendeu ele dentro de um caixão, que ele enterrou depois.
O mago sobreviveu, usando uma espécie de feitiço chamado mahakhaal. Mas essa magia faz com que os poderes dele mudem de tempos em tempos: às vezes ele consegue provocar pesadelos nas pessoas, outras vezes ele consegue hipnotizar as pessoas, outras vezes ele produz explosões de fogo ao redor das pessoas...
Apesar disso, ele não é imortal: se alguém der uma surra nele com vários e vários e vários golpes mortais, ele vai perdendo a força até morrer. Mas alguém vai conseguir fazer isso sem ser morto também?

Embora A Hora do Pesadelo não seja um slasher, Mahakaal acabou adquirindo mais características de slasher do que o filme no qual foi inspirado. Afinal, mostra um cara deformado vivo (e não uma assombração) perseguindo e matando um grupo de jovens.
Uma coisa que eu achei mal aproveitada aqui foram as serpentes: o vilão é um encantador de serpentes, mas ele só usa elas em 2 cenas pra atacar os heróis. No mais, ele se resume a ser um Freddy Krueger genérico, que era o que se esperava mesmo.
Bom, Mahakaal tem boas cenas de ação, perseguição e suspense.
As cenas de humor ficam por conta do ator Johnny Lever, que em 1990 já tinha tido a mesma função em outra produção dos Irmãos Ramsay, Bandh Darwaza: fazer graça num filme de terror.rsrs
Outra atriz que teve em Bandh Darwaza e também aparece aqui é a Kunika Lal, interpretando a personagem correspondente à Tina da Hora do Pesadelo.
Mais informações sobre Mahakaal? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre A Hora do Pesadelo e Bandh Darwaza.
Até a próxima!

sexta-feira, 4 de junho de 2021

MUGUR

O romeno Mugur (também creditado algumas vezes como Ivan) tem se dedicado há mais de 15 anos à carreira de ator pornô.
Curiosamente, foram raríssimos os filmes de terror pornô em que ele apareceu até agora.
Em 2014, o Mugur foi visto em Voracious: Season Two, Volume 2.
E em 2019, ele participou de Intercourse with a Vampire.
Mais informações sobre o Mugur? Lá vai:











ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

quinta-feira, 3 de junho de 2021

GOSEI SENTAI DAIRANGER

título original: Gosei Sentai Dairanger
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1993
país: Japão
elenco principal: Ei Hamura, Hisashi Sakai, Keichi Wada, Keisuke Tsuchiya, Natsuki Takahashi, Tatsuya Nomi
direção: Shohei Tojo e Yoshiaki Kobayashi
roteiro: Noboru Sugimura

Em 6000 a.C., existia uma próspera e pacífica cidade no interior da China. Mas, uma seita chamada Goma, que controlava um poder mágico chamado Yu, atacou a cidade e só parou quando o povo se curvou diante deles.
Um grupo de 5 guerreiros se ergueram contra Goma, formando um grupo chamado Esquadrão das Cinco Estrelas Dairanger. E controlando a energia Qi (o principal poder benéfico do Taoismo), de fato eles conseguiram fazer frente a Goma.
Ninguém nunca soube ao certo como essa guerra acabou, mas tanto Dairanger quanto Goma deixam de ser mencionados a partir de um determinado ponto da História...
No final do século XX, Goma reapareceu no Japão tão repentinamente quanto tinha desaparecido na China. E agora com a intenção de escravizar toda a Humanidade.
Pra impedir isso, o misterioso Mestre Kaku consegue localizar 5 descendentes dos antigos membros de Dairanger. E vendo que todos eles herdaram o controle do Qi dos seus antepassados, ele forma um novo esquadrão Dairanger em 1993.
A guerra que começa a partir daí não é apenas entre Dairanger e Goma, mas também entre as energias Qi e Yu.

Gosei Sentai Dairanger se diferencia dos outros sentais por alguns detalhes do seu desenrolar...
O principal é a menor quantidade de monstros ocasionais: vários monstros aparecem em mais de 1 capítulo (na maioria dos sentais vistos até aquela época, os monstros quase sempre apareciam e morriam no mesmo episódio e não voltavam a aparecer depois).
Também podemos destacar a saída de alguns personagens fixos e a entrada de outros a qualquer momento do seriado (na maioria dos sentais anteriores, isso acontecia comumente de 15 em 15 capítulos, ou numa média próxima disso).
Aqui também não se dá tanta importância a 1 vilão específico. Cada vilão tenta pegar os heróis sozinho por várias vezes e os outros vilões fixos nem aparecem nessas ocasiões. Mas claro que eles também atacam juntos em várias vezes.
A história como um todo é mais séria. Mas também tem várias piadas bobas espalhadas pelo seriado todo.
Bom, talvez o que chame mais atenção em Dairanger é que várias cenas dele foram utilizadas como stock footage na 2ª temporada de Power Rangers (1994). Principalmente as cenas de luta entre os robôs e os monstros gigantes.
Enfim, foi quase a mesma coisa que já tinham feito com Kyoryu Sentai Zyuranger (1992) no ano anterior. Só que menos.
É que os diretores e produtores de Power Rangers acharam a maioria dos vilões de Dairanger muito sem graça pra inspirarem novos vilões de Power Rangers. E em relação aos heróis, nem as armaduras dos heróis de Dairanger foram aproveitadas na 2ª temporada de Power Rangers: os heróis americanos continuaram usando trajes de combate com a mesma aparência que os trajes usados pelos heróis de Zyuranger.
Só aproveitaram algumas cenas do guerreiro branco do grupo, que passou a ser a armadura branca do personagem Tommy (isso explica por que muito menos cenas foram aproveitadas de Dairanger do que de Zyuranger).
Apesar disso, a imagem do Mestre Ogro, vilão principal da 10ª temporada de Power Rangers (2002) foi inspirada na imagem do Imperador Goma XVI, o último vilão a lutar contra os heróis no último capítulo de Dairanger.
O ator Hisashi Sakai, que aqui interpretou o guerreiro branco Ko, já tinha interpretado o Burai  numa cena de flashback na infância em Zyuranger.
O ator Maroshi Tamura, que aqui interpretou o vilão Zaidosu, já tinha aparecido em 1 episódio de Black Kamen Rider (1987) e já tinha interpretado o monstro Dora Furanke em Zyuranger.
A atriz Akiko Kuruso, que interpretou a Dra. Mazenda em Choju Sentai Liveman (1988), interpretou a vilã Gara aqui.
A atriz Masako Morishita, que aqui interpretou a guerreira Kujaku, já tinha interpretado a vilã Kirika em Kosoku Sentai Turboranger (1989).
O ator Takeshi Kuwabara, que aqui interpretou o sábio Yufang, já tinha feito uma pequena participação em 1 episódio de Comando Estelar Flashman (1986) e também já tinha interpretado um barão interessado em ovos de dinossauros em 2 episódios de Zyuranger.
A atriz Mikiko Miki, que aqui interpretou a mãe do Ko, já tinha interpretado a Comandante Aya em Chojin Sentai Jetman (1991).
O ator Tomihisa Naruse, que aqui interpretou o herói Kameo, já tinha interpretado o guerreiro amarelo Raita em Jetman (nos primeiros episódios, o Kameo foi interpretado pelo ator Yasufumi Sugimoto, que teve que deixar o seriado por problemas de saúde, sendo substituído pelo Tomihisa, já que eles tinham tipos físicos parecidos).
O ator Yutaka Hirose, que aqui interpretou o vilão Jin, já tinha feito várias pontas em Chodenshi Bioman (1984), em Esquadrão Relâmpago Changeman e O Fantástico Jaspion (ambos de 1985), já tinha interpretado o vilão Wandar em Flashman, já tinha feito uma participação simples em 1 episódio de Black Kamen Rider, já tinha interpretado o vilão Kemp em Liveman e já tinha interpretado o Imperador Toranza em Jetman.
O ator Toshihiko Sasaki, que na época respondia pelo nome de Ryoma Sasaki, aqui interpretou o idealista Jiryu. Mas ele já tinha interpretado o Cybercop Mercúrio Osamu em Cybercops, os Policiais do Futuro (1988).
O ator Ryosuke Umizu, que na época respondia pelo nome de Ryosuke Kaizu, fez uma participação aqui como o monstro do capítulo 33. Mas ele já tinha feito uma participação em 1 episódio de Flashman, já tinha interpretado o Red Mask Takeu em Defensores da Luz Maskman (1987) e já tinha aparecido em 1 episódio de Chikyu Sentai Fiveman (1990).
O ator Yoshinori Okamoto, que aqui interpretou um dos 4 Reis de Goma, já tinha feito participações simples em Denshi Sentai Denziman (1980); Taiyo Sentai San Barukan (1981); Goggle Five, os Guerreiros do Espaço; Space Cop (ambos de 1982); Sharivan, o Guardião do Espaço (1983); Shaider, o Detetive do Espaço (1984); Kamen Rider Black RX (1988); Jiban (1989); e Jetman. Além de já ter interpretado o robô Shiruba em Chodenshi Bioman (1984), o pirata espacial Buba em Changeman, o herói Deus Titan e o vilão Galdan em Flashman, o ninja subterrâneo Oyobu em Maskman, o vilão Ashura em Liveman e o pai adotivo do Geki em Zyuranger.
O ator Daigaku Sekine, que aqui interpretou outro rei de Goma, já tinha feito um personagem menor em Denziman, já tinha feito uma pequena participação em Space Cop, já tinha interpretado o vilão Zampa em Jaspion, já tinha aparecido no episódio 25 de Maskman como um dos guerreiros que lutam contra o Akira e já tinha interpretado a aparência humana do monstro do episódio 13 de Jiban.
O ator Hideaki Kusaka, que aqui interpretou outro rei de Goma, já tinha interpretado os vilões Heru Satan em San Barukan, Mau Saíke em Sharivan, Aton em Kagaku Sentai Dynaman (1983), Saigon em Bioman, Satan Goss em Jaspion, Gyodai em Changeman, La Deus em Flashman, Zeba em Maskman, Ragon em Turboranger, o vilão redimido Gunsa em Fiveman, o vilão robótico romântico Gurei em Jetman e o vampiro Totopato em Zyuranger.
O ator Kiyokazu Inoue, que aqui interpretou outro rei de Goma, já tinha feito um personagem menor em Denziman, já tinha aparecido como figurante em 2 episódios de San Barukan, já tinha feito um personagem menor em Goggle Five, já tinha interpretado um boneco mutante em Dynaman e já tinha feito um personagem menor em Turboranger.
O ator Go Ibuki, que aqui interpretou o pai do Ryo, já tinha aparecido em 1 episódio de Flashman, interpretando um mestre de judô que foi espancado pela Urk e pela Kirt.
O ator Toshimichi Takahashi, que apareceu aqui como um ladrão de banco no episódio 13, já tinha feito algumas figurações em Denziman, San Barukan e Dynaman, já tinha interpretado o herói Keiso em Sharivan, o General Des-Killer em Goggle Five, o vilão Iki em Jaspion, o Dr. Bio em Spielvan, um policial no filme de terror Baioserapi (ambos de 1986), um dos guerreiros que lutaram contra o Akira em Maskman, o Sacerdote Baraom em Black Kamen Rider, o robô Gatezon em RX e o pai biológico do Geki e do Burai em Zyuranger.
O hoje falecido ator Munemaru Koda, que aqui interpretou o Imperador Goma XV, já tinha feito um personagem menor em 1 episódio de Ultraman (1966) e também já tinha interpretado o vilão principal Man em Bioman.
O hoje falecido ator Ulf Otsuki, que aqui interpretou o vilão Riju, já tinha aparecido em 1 episódio do Poderoso Lion-Man (1973); em 1 episódio de Cybercops; em 2 episódios de Jiraiya, o Incrível Ninja (1988); e em 2 episódios de Turboranger.
E o hoje falecido ator Rikiya Iwaki, que aqui interpretou um mestre ninja morto de forma traiçoeira pelo Jin, já tinha feito personagens menores em Denziman, San Barukan, Dynaman, Bioman, Fiveman e Jetman e também já tinha interpretado o profeta Zel em Changeman e um gnomo em Zyuranger.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Dairanger:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Baioserapi, Bioman, Black Kamen Rider, Changeman, Cybercops, Denziman, Dynaman, Fiveman, Flashman, Goggle Five, Jaspion, Jetman, Jiban, Jiraiya, Lion-Man, Liveman, Maskman, RX, San Barukan, Sharivan, Spielvan, Space Cop, Turboranger, Ultraman e Zyuranger.
Até a próxima!

quarta-feira, 2 de junho de 2021

GREG MCKEON

O californiano Greg McKeon se divide entre as carreiras de ginasta, dançarino, ator convencional e (às vezes usando o pseudônimo de Joe Manwaring) ator pornô.
Foram poucos os filmes de terror em que ele apareceu até hoje. Ou, mais especificamente, foram só 2 da mesma franquia.
Em 2011, o Greg apareceu em Vampire Boys, interpretando o personagem Eli. E em 2013, ele foi visto na continuação Vampire Boys 2: the New Brood, interpretando o mesmo personagem.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:








ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!