quarta-feira, 30 de setembro de 2020

ABRAHAM RODRIGUEZ

O nevadano Abraham Rodriguez provavelmente é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger dourado da 27ª temporada de Power Rangers (2019). E realmente o que consta mais no currículo dele são produções de ação.
O único filme de terror de que ele participou até hoje foi The Auction (2018).
Mais informações sobre o Abraham? Lá vai:













ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até Outubro! Com novidades!!!

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

SYLVESTER STALLONE

Não é novidade pra ninguém que o nova-iorquino Sylvester Stallone é conhecido antes de tudo e antes de mais nada pelos vários filmes de aventura de que já participou (e talvez mais pelas franquias Rocky, lançada em 1976, e Rambo, lançada em 1982), muitos dos quais também tinham um certo nível de humor envolvido.
Aliás, comédias também não faltam no currículo dele.
Mas as produções de terror em que o Sylvester se envolveu até hoje foram realmente poucas.
Em 1973, ele escreveu o roteiro de 1 capítulo do seriado de terror The Evil Touch, usando o pseudônimo de Q Moonblood.
Em 2002, ele protagonizou o filme D-Tox, que tá classificado em alguns sites como “horror”... Embora, a meu ver, não seja. Aquilo ali tá muito mais pra suspense. No máximo, passa como um terror psicológico.
Mas o Sylvester tá com 2 novos projetos na área: são filmes de terror com os títulos provisórios de Arcane e Hunter. Só que ambos ainda tão numa fase muito inicial.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

sábado, 26 de setembro de 2020

STEPHEN GEOFFREYS

O ohaioano Stephen Geoffreys (também creditado algumas vezes como Larry Bert, Sam Ritter e Stephan Bordeaux) sempre teve uma carreira ligada às produções de terror.
Em 1985, ano em que estreou como ator, ele já apareceu logo em A Hora do Espanto, filme que procurou fazer os vampiros dos antigos filmes dos anos 30 e 40 se adaptarem ao ‘terror adolescente’ dos anos 80. E o personagem do Stephen, chamado Ed, é exatamente um dos vampiros da história (aliás, a última cena do filme deixa o destino final do personagem em aberto).
No ano seguinte, o Stephen apareceu em 1 capítulo do seriado de terror Além da Imaginação.
Em 1987, ele protagonizou um capítulo do seriado Histórias Maravilhosas, que foi uma mistura de comédia com terror.
No ano seguinte, o Stephen protagonizou a comédia de terror Força Demoníaca e também visto em Cadeira Elétrica.
Em 1996, ele protagonizou o curta-metragem de terror Hell’s Paradox e também apareceu em Leather After Midnight.
Em 2007, o Stephen participou de Sick Girl.
Em 2010, ele protagonizou New Terminal Hotel e também participou de Mr. Hush.
No ano seguinte, o Stephen apareceu em Bite Marks e também foi ator e produtor de Emerging Past.
Em 2014, ele foi visto no filme Lazarus: Apocalypse e em 1 capítulo do seriado Without Your Head, que foi dedicado a ele.
E em 2017, o Stephen foi ator e produtor de The Emerging Past Director’s Cut.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre A Hora do Espanto.
Até a próxima!

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

WARLOCK / O DEMÔNIO

título original: Warlock
títulos brasileiros: Warlock / O Demônio
ano de lançamento: 1989
país: Estados Unidos
elenco principal: Julian Sands, Lori Singer, Richard E. Grant
direção: Steve Miner
roteiro: D. T. Twohy

Em 1691, um homem foi condenado à morte por praticar magia negra em Massachusetts.
Pouco antes da execução, o diabo resolve salvar seu adorador e ao mesmo tempo usar o sujeito pra se apossar de uma bíblia satânica que vai permitir a ele trazer o fim do Mundo!
Nesse livro se encontra escrito o nome verdadeiro de Jeová, que foi a palavra que ele disse quando criou o Universo. Assim, se alguém falar esse nome de trás pra frente, vai surtir o efeito oposto: o Universo vai ser destruído!
O diabo abre um portal no tempo que leva o satanista até 1988. Mas o caçador de satanistas Giles entra na cela no momento em que a magia tá acontecendo e se joga no portal também, querendo pegar o adorador do diabo...
Os 2 vão parar na California quase 300 anos depois. E o Giles, com a ajuda da garçonete Kassandra, vai iniciar uma verdadeira caça ao satanista pra tentar salvar o Universo da destruição.

Warlock, às vezes exibido na TV Brasileira com o título original e outras vezes com o título de O Demônio, teve 2 continuações (1993 e 1999). Mas são 3 longas independentes um do outro.
Embora o 2º filme também traga o Julian Sands interpretando outro mago satanista (que também é o vilão principal do filme), ele não tem nenhuma ligação com o 1º filme. É outra história completamente diferente.
E o 3º filme, igualmente independente dos 2 precedentes, trás o Bruce Payne como o mago satanista da vez.
Embora o forte de Warlock seja a aventura, também tem algumas cenas aleatórias de humor.
E é engraçado: eu me lembro bem quando esse filme foi exibido pela CNT no início dos anos 90 e, no intervalo comercial, eles anunciavam como se fosse um filme seríssimo, com cenas traumatizantes de tão assustadoras...
Quando vi Warlock todo, do início ao fim, pela 1ª vez, fiquei até com aquela sensação de me perguntar se aquele barulho todo era só por causa daquilo mesmo.rsrs
Outros filmes dirigidos pelo Steve Miner que eu já indiquei aqui foram Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981), Sexta-Feira 13 – parte 3 (1982) e A Casa do Espanto (1985).
Mais informações sobre Warlock? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha posts sobre A Casa do Espanto, Sexta-Feira 13 – parte 2 e Sexta-Feira 13 – parte 3.
Até a próxima!

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

SHAWN REES

O canadense Shawn Rees é mais conhecido ter por protagonizado entre 2002 e 2013 a série Milf Hunter, uma mistura de comédia com pornografia na qual ele aparece transando com centenas de mulheres com mais de 30 anos enquanto ele faz caretas pra câmera e coisas assim.
Depois de ficar fazendo isso por todos esses anos, ele sumiu. Mas, em 2016, ele reapareceu fazendo uma ponta num filme de terror convencional: The Everglades Killings.
Vale lembrar que esse filme também foi lançado com o título marketeiro de Lake Fear 2: The Swamp, pra fazer parecer que ele é uma continuação de Lake Fear (2014). Mas não é.
Mais informações sobre o Shawn? Lá vai:






Até a próxima!

terça-feira, 22 de setembro de 2020

O FANTASMA DO SHOPPING: A VINGANÇA

título original: Phantom of the Mall: Eric’s Revenge
título brasileiro: O Fantasma do Shopping: A Vingança
ano de lançamento: 1989
país: Estados Unidos
elenco principal: Derek Rydall, Kari Whitman, Rob Estes
direção: Richard Friedman
roteiro: Gaston Leroux (autor do texto original), Frederick R. Ulrich, Robert King, Scott J. Schneid e Tony Michelman

Em 1988, quando um shopping se encontrava em via de ser construído numa cidade do interior, só uma família se recusou a se mudar do terreno que seria ocupado pela futura construção.
A casa deles pegou fogo misteriosamente depois que as outras famílias já tinham saído dali. E todas as tentativas de investigar a causa do incêndio foram misteriosamente abafadas e não passaram da fase inicial...
Em 1989, o shopping finalmente é inaugurado. Mas ninguém percebe que um homem misterioso usando uma máscara anda pelos dutos de ventilação e observa tudo o que se passa no shopping.
Os poucos que chegam a ver o mascarado são eliminados no mesmo instante. Mas ele se preocupa mais em matar as pessoas que incomodam 3 amigos chamados Buzz, Suzie e Melody, que acabaram de arranjar empregos no shopping.
Os 3 eram amigos do Eric, o rapaz que morava na casa incendiada e morreu no fogo. E a Melody, que era a namorada dele, é a mais explicitamente protegida pelo mascarado.
Mas será que o Eric morreu mesmo no incêndio?

Vagamente inspirado no livro O Fantasma da Ópera (1909), do francês Gaston Leroux, O Fantasma do Shopping: A Vingança é um filme que não faz suspense sobre quase nada. Bem antes do filme chegar no meio já fica evidente que o Eric sobreviveu ao incêndio, ficou deformado, passou a usar uma máscara pra se cobrir e foi se esconder nos dutos de ventilação do shopping (o próprio título do filme em Inglês, Phantom of the Mall: Eric’s Revenge, já escancara quem é o “fantasma do shopping” rs).
O problema aí é que o filme deixa várias situações sem explicação. Pra não dizer sem lógica. Principalmente o modo como o Eric conseguiu forjar a morte e o sepultamento dele (de alguma forma, ele fez com que um caixão vazio fosse enterrado num cemitério como se fosse ele!) e depois foi se esconder no shopping sem ninguém ver ele ali durante quase 1 ano.
Aliás, depois de se instalar ali, o Eric arranjou uma naja treinada pra atacar os inimigos dele... Como um cara deformado que agora vive escondido conseguiu sair por aí, arranjar uma cobra treinada e voltar pro esconderijo dele sem chamar a atenção de ninguém?
De qualquer forma, O Fantasma do Shopping consegue ser um slasher oitenteiro com um clima um pouco mais romântico do que os outros.
Quanto à vingança mencionada no título do filme, não é dos amigos que o Eric quer se vingar. Mas sim de quem incendiou a casa dele. E ele consegue!
Aliás, isso é outra coisa que o filme já entrega de cara.rs Porque, desde as primeiras cenas, já dá pra perceber quem são os culpados pelo incêndio, embora eles só sejam explicitamente revelados no final.
Assim, ao contrário do que pode parecer à 1ª vista, o vilão principal não é o Eric, mas sim quem começou a merda toda, mandando incendiar a casa dele e matando a família dele. E depois ainda cometendo outras desonestidades ao longo da história pra ganhar mais dinheiro.
Claro que o Eric tá longe de ser um cara bonzinho. Mas as maldades que ele comete, como já foi dito, são sempre pra proteger os amigos dele, pra se vingar de alguém que fez algum mal contra os amigos, pra não deixar nenhuma testemunha viva das atitudes que ele toma e, é claro, pra punir os responsáveis pela tragédia dele.
Bom, talvez esse slasher tivesse feito mais sucesso se tivesse sido lançado uns 5 anos antes, quando os slashers tavam mais na moda. Mas, tendo ele vindo depois de dezenas de filmes que contavam histórias parecidas no início dos anos 80 e somando isso a todas as antecipações que o filme já vai fazendo desde que começa sobre a própria história, esperem tudo, menos grandes surpresas.
Outras produções inspiradas no livro do Gaston Leroux (em níveis diferentes, é claro) que eu já indiquei aqui foram O Fantasma da Ópera (1925) e Panting at the Opera (1988).
Mais informações sobre O Fantasma do Shopping? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘comédias’ que você acha os posts sobre O Fantasma da Ópera e Panting at the Opera.
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

SHANE DIESEL

O nevadano Shane Diesel (também creditado algumas vezes como Blackzilla e Mike Osuhor) tem se dedicado há quase 20 anos às carreiras de ator e diretor pornô.
Curiosamente, ao longo desse tempo ele só participou até agora de 1 filme de terror pornô: Tru: A XXX Parody (2010).
Mais informações sobre o Shane? Lá vai:














Até a próxima!

domingo, 20 de setembro de 2020

KOSOKU SENTAI TURBORANGER

título original: Kosoku Sentai Turboranger
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1989
país: Japão
elenco principal: Fumiaki Ganaha, Jun Ichiro Katagiri, Keiji Asakura, Kenta Sato, Noriko Kinohara
direção: Takao Nagaishi
roteiro: Hirohisa Soda e Toshiki Inoue

Há muitos e muitos milênios atrás, a Terra era habitada por 3 espécies racionais: os humanos, as fadas e os bomas.
Os humanos e as fadas viviam em perfeita harmonia. Mas os bomas quiseram destruir esses 2 outros grupos pra se tornar a única espécie dominando o planeta. E começaram uma guerra pra isso, matando vários humanos e fadas.
Por fim, os bomas foram acorrentados em prisões naturais espalhadas pelo planeta. E os poderes mágicos das fadas se encarregaram de manter eles presos lá. Em tese, pra sempre.
Mas, devido à poluição que os humanos começaram a espalhar pelo planeta, as fadas foram morrendo ao longo dos milênios e os encantos delas foram se desfazendo. E entre eles, o encanto que mantinha os bomas presos...
Por fim, em 1989, a única fada ainda viva, chamada Shiron, não tem forças sozinha pra dar continuidade ao encanto. E os bomas acabam se soltando, passando no mesmo instante a atacar impiedosamente os humanos.
Cada boma é uma criatura mágica com uma aparência e poderes diferentes. Então, nunca se sabe como eles vão atacar.
Diante de situação tão calamitosa, a Shiron se junta ao cientista Dazai pra recrutar 5 adolescentes capazes de enfrentar essas criaturas. E assim se forma o Esquadrão Superveloz Turboranger.

Bom, temos aqui aquele tipo de seriado que, se você não insistir, não vai ver o que ele tem de bom a oferecer...
Acontece que os primeiros 12 capítulos de Turboranger são muito fraquinhos. Dali pra frente, a história fica um pouquinho mais animada. E do capítulo 27 pra frente o núcleo dos vilões é quase 100% reformulado, já que metade dos vilões fixos que os heróis tinham enfrentado até ali vão morrendo num episódio atrás do outro, assim como um vilão secundário passa a ganhar cada vez mais poder, virando quase o vilão principal da história.
Por falar no vilão principal, quem ocupa esse posto oficialmente é o Imperador Ragon... E não é que em pleno capítulo 38 (bem antes do fim do seriado) ele resolve peitar os heróis pessoalmente!
E mais: ele morre nessa luta (o que não quer dizer que ele sai definitivamente da história)!
Se você é fã de sentais mais antigos, já viu que vários clichês que eram imexíveis em sentais anteriores foram abolidos em Turboranger.
E não parou por aí...
Os heróis têm uma arma específica pra matar os monstros em tamanho humano (algo existente em todos os sentais anteriores). Mas em várias vezes eles matam os monstros de formas alternativas, dependendo do que teja acontecendo na hora.
E todos os vilões fixos têm o poder de ressuscitar os monstros em tamanho gigante (não é sempre o mesmo vilão que faz isso, como nos sentais anteriores).
Como vemos, comparado com outros sentais mais antigos, esse aqui apresenta algumas ‘novidades’. E sendo o último sentai dos anos 80, fechou a década chamando uma certa atenção.
Mas Turboranger decepciona em relação aos heróis: nenhum membro do esquadrão tem a história pessoal explorada. E pra dizer a verdade, eles nem têm personalidades muito definidas.
De qualquer forma, se você é fã de sentais, vale a pena dar uma conferida.
A atriz Yoshiko Iwaya, que aqui interpretou a guerreira rosa Haruna, já tinha feito uma participação simples em Choju Sentai Liveman (1988).
O ator Hideaki Kusaka, que aqui interpretou o vilão principal Ragon, já tinha interpretado os vilões Heru Satan em Taiyo Sentai San Barukan (1981); Mau Saíke em Sharivan, o Guardião do Espaço (1983); Satan Goss em O Fantástico Jaspion; Gyodai em Esquadrão Relâmpago Changeman (ambos de 1985) La Deus em Comando Estelar Flashman (1986); e Zeba em Defensores da Luz Maskman (1987).
O ator Naoki Ofuji, que aqui interpretou o vilão Jimba, já tinha feito figurações em Sharivan; Shaider, o Detetive do Espaço (1984); Esquadrão Relâmpago Changeman (1985); Maskman; Jiraiya, o Incrível Ninja (1988); e Liveman.
O ator Yasuhiro Takeuchi, que aqui interpretou o vilão Zuruten, já tinha feito figurações em Maskman, Jiraiya e Liveman.
A atriz Hiromi Yuhara, que aqui interpretou o disfarce humano do monstro do capítulo 27, já tinha feito uma participação simples em Liveman.
O ator Eichi Kikuchi, que aqui interpretou um policial em 1 episódio, já tinha interpretado o Professor Igana em Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982) e o pirata espacial Gasami 1 em Jaspion, além de já ter feito personagens menores em Os Vingadores do Espaço (1966), Spectreman (1971), Lion-Man, Machineman (1984), Spielvan (1986) e Jiraiya.
O hoje falecido ator Ulf Otsuki, que aqui interpretou o disfarce humano do velho Kamen Boma, já tinha aparecido em 1 episódio do Poderoso Lion-Man (1973); em 1 episódio de Cybercops, os Policiais do Futuro (1988); e em 2 episódios de Jiraiya.
E o falecido ator Masashi Ishibashi, que aqui interpretou o vilão Raida, já tinha feito participações simples em Space Cop (1982) e Shaider.
Mais informações sobre Turboranger? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Changeman, Cybercops, Flashman, Goggle Five, Jaspion, Jiraiya, Lion-Man, Liveman, Machineman, Maskman, Os Vingadores do Espaço, San Barukan, Shaider, Sharivan, Space Cop, Spielvan Spectreman.
Até a próxima!

sábado, 19 de setembro de 2020

SEYMORE BUTTS

O nova-iorquino Seymore Butts (também creditado algumas vezes como Adam Glasser e Bubba Brando) já participou de vários filmes convencionais, embora a especialidade dele sempre tenha sido a pornografia.

De qualquer forma, um dos filmes convencionais dele foi exatamente a única experiência que ele teve até hoje como ator na área do terror: a comédia Slaughter Party (2006).

E em 2012, o Seymore trabalhou como diretor de 2 filmes de terror pornô. Se trata de Paranormal Cracktivity: Haunted MILFs e sua continuação Paranormal Cracktivity 2: Haunted Teens.

Mais informações sobre o ator? Lá vai:



http://hipercecgb.blogspot.com/2016/02/ele-so-nao-quer-que-o-filho-dele-veja.html


Até a próxima!

terça-feira, 15 de setembro de 2020

JIBAN

título original: Kido Keiji Jiban
título brasileiro: Jiban
ano de lançamento: 1989
país: Japão
elenco principal: Jiko Enokida, Leo Meneghetti, Shohei Kusaka
direção: Keita Amemiya
roteiro: Shozo Uehara

Em 1989, repentinamente, o Japão começa a ser atacado por misteriosos monstros. E na maioria das vezes em que isso acontece, um igualmente misterioso policial robô aparece do nada, destrói as terríveis criaturas e vai embora sem deixar rastro.
Isso é tudo o que o povo de Tókyo sabe.
Enquanto isso, os tais monstros, que são mutantes membros de uma organização criminosa chamada Baiolon, vão se fortalecendo cada vez mais, liderados por seu misterioso criador: um cientista chamado Jean-Marie.
Ao mesmo tempo, ninguém desconfia que o jovem policial Naoto, aparentemente tão bobão, é na verdade o Policial de Aço Jiban (sim: ele é a tal figura que todo mundo pensa que é um robô rs).
Auxiliado por uma menina de uns 10 anos, chamada Aiume, o Jiban obtém uma vitória atrás da outra em suas primeiras investidas contra Baiolon.
Mas a coisa vai ficar séria quando o Dr. Jean-Marie perceber que a Aiume sabe de alguma coisa sobre o herói e começar a visar a menina...

O subgênero metal hero, lançado em 1982 com o seriado Space Cop, foi um dos mais bem sucedidos tipos de seriados de aventura voltados pra crianças e adolescentes que o Japão conheceu nos anos 80. E se propagou até o final dos anos 90, aí já passando por uma certa decadência.
A questão é que os sucessores oitenteiros de Space Cop seguiram basicamente a mesma linha lançada por ele, só com pequenas diferenças de um pro outro. E é claro que tiveram altos e baixos na audiência ao longo da década. Mas até hoje, quando se fala em “metal hero”, o que vem à mente da maioria das pessoas são exatamente Space Cop e os sucessores imediatos dele, ou seja, Sharivan, o Guardião do Espaço (1983); Shaider, o Detetive do Espaço; a ‘imitação de metal hero’ Machineman (ambos de 1984); O Fantástico Jaspion (1985); Spielvan (1986); Metalder, o Homem-Máquina (1987); Jiraiya, o Incrível Ninja (1988); e, finalmente, Jiban.
Os que foram feitos depois disso, como Winspector (1990) e Solbrain (1991), começaram a seguir outros estilos e, na prática, acabaram virando outro tipo de seriado de aventura e se descaracterizando, o que provocou a decadência que eu disse.
Existe uma explicação pra isso: quando um período da História do Japão muda, a Cultura Pop Japonesa também muda na forma de retratar os seus personagens. E 1989 foi o ano do fim do Período Showa e do início do Período Heisei.
Assim sendo, como Jiban foi o último metal hero produzido no Período Showa, foi ele que fechou a definição de metal hero nas condições em que esses seriados tinham sido lançados.
Vale lembrar que Jiban parece ter sido vagamente inspirado no filme estadunidense Robocop (1987), que tava na crista da onda da moda na época em que o seriado foi projetado. E tanto algumas cenas quanto algumas passagens da história parecem confirmar isso.
Mas vamos lembrar que o Jiban é um policial, assim como o Gyaban. E a Toei afirma que a aparência do Jiban foi mais inspirada na armadura do Gyaban do que no visual do Robocop... Se isso for verdade, talvez a intenção inicial deles tenha sido fazer ali um retorno às origens em nova versão, né? Só que isso não seguiu em frente.
E quanto à história em si?
Dá pra ver que a história começa mais infantil (até pela presença da menina e do acesso direto do Naoto à família dela) e vai ficando mais dramática conforme vai avançando (com o Naoto passando a viver sozinho, procurando incessantemente pela amiga desaparecida, descobrindo segredos estarrecedores sobre o passado dele, tendo que lutar contra inimigos cada vez mais poderosos que vão aparecendo e sendo obrigado a se fortalecer cada vez mais).
Jiban também desperta uma certa curiosidade por trazer as 2 vilãs femininas mais fortes da História dos Metal Heroes: a Mado Garbo e a Rainha Cosmos.
A 1ª delas é a obra-prima do Jean-Marie, que criou essa mutante de aparência brutal e poderes quase ilimitados com a intenção única de destruir o Jiban. E a 2ª é uma extraterrestre que aparece lá pelo meio do seriado como um 3º poder da história, atacando tanto o Jiban quanto Baiolon, já que ela quer se livrar desses 2 ‘obstáculos’ pra conquistar a Terra sozinha (ela até chega a fazer uma breve e frágil aliança com Baiolon, mas não dá certo).
As vilãs mutantes Marshal e Kenon, embora não tejam entre as mais poderosas do seriado, também parecem encerrar uma característica que a Toei gostava de retratar nos seus seriados oitenteiros: a presença de vilãs femininas que ocupavam o mesmo posto e que andavam sempre em par.
Vemos isso, por exemplo, nas duplas Kira & Mira, de Denshi Sentai Denziman (1980); Bera & Besu, de Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982); Urk & Kirt, de Comando Estelar Flashman (1986); Miss Akuma 1 & Miss Akuma 2, de Sharivan; Purima & Guru, de Jaspion; Shadow & Gash, de Spielvan; e Secretária K & Secretária S, de Metalder.
Dá pra ver que, nos anos seguintes a Jiban, essas duplas femininas do mal foram esquecidas pela Toei.
Jiban também é mais um seriado que chama a atenção pro fato da Humanidade poluir não só o nosso planeta como também o próprio espaço, visto que os 2 vilões mais poderosos da história são mutantes que nasceram exatamente desses tipos de poluição.
No Brasil, Jiban fez companhia a vários outros seriados da mesma época e origem na grade de programação da extinta Rede Manchete na virada dos anos 80 pros 90. Mas o último episódio nunca foi exibido por aqui na TV aberta.
Na verdade, só vimos os últimos capítulos de vários desses seriados graças aos sites de vídeos da Internet.
Era a maior decepção quando a gente via esses seriados na Manchete e, quando chegava o penúltimo capítulo e a gente ficava ansioso pra ver no dia seguinte, eles voltavam pro 1º.
Aí reprisava o seriado todo até voltar pro penúltimo capítulo de novo... E acontecia a mesma coisa.
Bom, a vantagem principal da Internet é que você vê o que você quiser, né? Diferente de uma emissora de televisão, em que você vê o que a emissora quer.
O ator Shohei Kusaka, que protagonizou o seriado aqui, já tinha interpretado o vilão redimido Kaminin Oruha, em Jiraiya.
O ator Akira Ishihama, que aqui interpretou o cientista Yanaguida, já tinha interpretado o Dr. Tokimura, em Flashman.
O ator Leo Meneghetti, que aqui interpretou o vilão principal Jean-Marie, já tinha feito uma participação em 1 episódio de Shaider.
O ator Takumi Hashimoto, que já tinha interpretado o ninja mirim Manabu, em Jiraiya, reprisou esse papel dele aqui, em 1 episódio.
O ator Jun Yoshida, que aqui interpretou um pianista em 1 episódio, já tinha interpretado a Sacerdotisa Paú, em Shaider, e também já tinha interpretado o disfarce humano de um robô guerreiro, em Spielvan.
O ator Yasuhiro Ishiwata, que apareceu em 1 capítulo aqui interpretando um roqueiro, já tinha interpretado o Blue Flash Go em Flashman e já tinha interpretado a aparência humana de um monstro em Defensores da Luz Maskman (1987).
O ator Yoshinori Okamoto, que aqui interpretou a aparência humana do monstro do capítulo 15, já tinha feito participações simples em Denziman, Taiyo Sentai San Barukan (1981), Goggle Five, Space Cop, Sharivan e Shaider e já tinha interpretado o robô Shiruba em Chodenshi Bioman (1984), o pirata espacial Buba em Esquadrão Relâmpago Changeman (1985), o herói Deus Titan e o vilão Galdan em Flashman, o ninja subterrâneo Oyobu em Maskman e o vilão Ashura em Choju Sentai Liveman (1988).
O ator Daigaku Sekine, que aqui interpretou a aparência humana do monstro do episódio 13, já tinha feito um personagem menor em Denziman, já tinha feito uma pequena participação em Space Cop, já tinha interpretado o vilão Zampa em Jaspion e já tinha aparecido no episódio 25 de Maskman como um dos guerreiros que lutam contra o Akira.
O ator Ken Nishida, que tinha interpretado o vilão San Dorba em Space Cop, fez uma pontinha em 1 episódio aqui.
Mais informações sobre Jiban? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Bioman, Changeman, Denziman, Flashman, Goggle Five, Jaspion, Jiraiya, Liveman, Machineman, Maskman, Metalder, San Barukan, Shaider, Sharivan, Space Cop e Spielvan.
Até a próxima!

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

SETH GAMBLE

O floridense Seth Gamble (também creditado algumas vezes como Dimitri Long, Mark, Porcupine e Troy Gabriel) tem uma carreira em que já apareceu em quase todos os tipos possíveis de filme pornô. E alguns poucos foram filmes de terror pornô.
Em 2009, ele estreou na área com The Sex Files: A Dark XXX Parody.
Em 2011, o Seth participou de Grindhouse XXX, de The Addams Family XXX e de Halloween: XXX Porn Parody.
Esse último, é claro, é uma das paródias pornô de Halloween (1978).
O Seth também foi visto em 2011 num filme de terror convencional: a comédia de terror Emmanuelle Through Time: Emmanuelle’s Supernatural Sexual Activity.
No ano seguinte, OMG... It’s the Ghost XXX Parody contou com ele no elenco.
Em 2014, o Seth foi visto em Vampire Cheerleaders.
Em 2018, ele apareceu em The Cursed XXX e The Possession of Mrs. Hyde.
E no ano seguinte, o Seth apareceu em Future Darkly Volume 3 e em The Summoning.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E se quiser ver um post sobre a versão original de Halloween, dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’.
Até a próxima!

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

ABISMO DO TERROR

título original: DeepStar Six
título brasileiro: Abismo do Terror
ano de lançamento: 1989
país: Estados Unidos
elenco principal: Cindy Pickett, Greg Evigan, Nancy Everhard
direção: Sean S. Cunningham
roteiro: Geof Miller e Lewis Abernathy

Em 1848, um navio inglês avistou criaturas estranhas nadando no Mar, uma das quais tinha cerca de 10 metros.
Em 1983, na mesma região, um sonar detetou vários objetos se movendo a grandíssima velocidade sob a água.
Pouco depois disso, também na mesma região, mergulhadores que encontraram cavernas submarinas e entraram ali pra investigar nunca mais foram vistos.
Em 1989, mais uma vez na mesma região, uma equipe da Marinha dos Estados Unidos tá terminando de construir uma base subaquática chamada DeepStar Six. Mas, depois de 6 meses de trabalhos exaustivos, eles fazem uma decepcionante descoberta: a parte do leito do Mar ao lado de onde eles construíram a base fica em cima de um gigantesco labirinto de cavernas subterrâneas. Ou seja, correndo o risco de desabar ao lado de um espaço de chão oco, talvez a DeepStar Six tenha que ser simplesmente abandonada.
Um dos coordenadores do projeto vê como única salvação pra base a explosão do labirinto de cavernas, pra que ele seja aterrado pelos próprios escombros deixados pelo estouro. E ele manda um submarino lá pra realizar a missão.
A explosão é feita. Mas o labirinto de cavernas lá embaixo é extremamente mais profundo do que se esperava. E os escombros nem chegam a soterrar nada, mas sim caem no meio do vazio em meio a um buraco gigantesco no chão com uma profundidade inimaginável. E aparentemente, o lugar é cheio de pequenos seres pré-históricos que não foram tocados pela evolução!
Pouco depois, o sonar do submarino revela que alguma coisa começou a se mover na direção deles vindo do fundo do abismo que se abriu ali... Alguma coisa que nada à espantosa velocidade de 50 metros por segundo... Alguma coisa grande... Alguma coisa feroz... Alguma coisa que vai se fascinar com a fartura de carne humana que vai poder comer pelo caminho...

Abismo do Terror chama a atenção dos fãs de filmes de terror por ter sido dirigido pelo Sean S. Cunningham, que no início da mesma década tinha assinado a direção do clássico slasher Sexta-Feira 13 (1980), além de ter sido o produtor de vários outros filmes de terror, como A Casa do Espanto (1985); Jason Vai para o Inferno – A Última Sexta-Feira (1993); Jason X (2001); e Freddy vs Jason (2003).
Mas quanto ao filme aqui em questão, eu diria que ele cumpre o que se propõe a cumprir.
A ideia era contar uma história de terror sobre um grupo de pessoas presas numa base submarina que tá sendo rondada por um monstro marinho, certo? Bom, é isso que o filme mostra na prática.rs
Lembra um pouco Viagem Rumo ao Infinito (1966), mas sem o elemento ‘extraterrestre’ na história.
Só achei que os monstros aparecem pouco em Abismo do Terror. E sim: tem mais de 1. São feitas várias insinuações disso ao longo do filme (desde o início, a oceanógrafa do grupo menciona que VÁRIAS criaturas estranhas foram vistas ali ao longo dos séculos), embora só apareça 1 monstro em cada cena.
Aparentemente, como os personagens pensavam que era 1 monstro só que tava atacando eles, o diretor quis que o público compartilhasse da ideia de que era 1 monstro só.
São dadas poucas explicações sobre o que as criaturas são, mas isso não chega a fazer falta. São monstros pré-históricos (alguma raça de crustáceo gigantesco, pelo que dá pra ver), que em sua maioria viviam no subterrâneo do Mar e agora todos da espécie se soltaram. Isso já é toda a informação de que o público precisa pra entender a função das criaturas na história.
A última cena de Abismo do Terror parece uma imitação de uma das cenas dos últimos minutos de Sexta-Feira 13, só que se passando no Mar e com o Jason sendo substituído por uma das ‘lagostonas’.
Algum vilão além dos monstros? Bom, também tem lá um mecânico chamado Snyder que faz uma merda atrás da outra, principalmente na parte conclusiva do filme. Mas o personagem é mais irritante do que propriamente mau.
Aventura? Regular, mas tem.
Suspense? Sim. Tem boas cenas de suspense.
Comédia? Não. Tentaram contar aqui uma história mais séria. E conseguiram.
Mais informações sobre Abismo do Terror? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha posts sobre A Casa do Espanto, Viagem Rumo ao Infinito, Freddy vs Jason, Jason Vai para o Inferno, Jason X e Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

SCOTT STYLES

Antes de se aposentar em 2012, o illinoisiano Scott Styles teve uma carreira relativamente longa como ator e diretor no meio pornô. E entre os filmes de que já participou, alguns foram de terror pornô.
Em 1997, ele apareceu em Eternal Lust 2.
Em 1999, o Scott foi visto em Succubus: Skin XVII.
E em 2009, ele participou de Count Rackula e de She-Devilled.
Mais informações sobre o Scott? Lá vai:








Até a próxima!

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O RATO-HUMANO

título original: Quella Villa in Fondo al Parco
título brasileiro: O Rato-Humano
ano de lançamento: 1988
países: Itália / República Dominicana
elenco principal: David Warbeck, Janet Agren, Nelson de la Rosa
direção: Giuliano Carnimeo (creditado aqui como Anthony Ascot)
roteiro: Dardano Sacchetti (creditado aqui como David Parker Jr.) e Elisa Briganti

Hoje vou indicar outra comédia involuntária: a coprodução ítalo-dominicana O Rato-Humano.
O próprio título original do filme, Quella Villa in Fondo al Parco (“Aquela Mansão no Fundo do Parque”, em Italiano), já começa a provocar risos: a “mansão” à qual o título se refere é um sobrado sujo e precário (não chega a estar em ruínas, mas quase). Então, chamar aquilo de “mansão” já é viajar.
Venhamos e convenhamos, o título brasileiro também não procede, já que não tem nenhum rato-humano na história. A criatura aqui é um mutante híbrido criado por um cientista louco, que teve a ideia de colocar um espermatozoide de um rato no útero de uma macaca, tendo como resultado o referido minimonstro. Então, é um rato-macaco, né?rs
O monstrinho até que tem uma aparência vagamente repulsiva. Mas a cara dele tem um ar mais de deboche do que de ameaça. E a fantasia dele parece um pano de chão enrolado em volta do corpo do ator.
Por falar nele, o falecido Nelson de la Rosa só tinha 72 centímetros de altura e chegou a entrar pro Guinness como o ator mais baixo do Mundo.
A história toda apresenta contradições. E uma delas começa com uma das personagens passeando de noite no centro de uma cidade não identificada da República Dominicana (aparentemente, Santo Domingo).
E ao andar por uma rua escura e começar a ser perseguida por um aparente ladrão, nossa heroína entra numa casa vazia tão escura quanto a rua pra poder se esconder. Mas ela é morta pelo monstrinho.
Isso não parece uma derrapada? É. Realmente não seria, se o mutante em questão não tivesse no meio de uma floresta da República Dominicana há poucas cenas atrás e não reaparecesse nessa mesma floresta poucas cenas depois. E levando em conta que ele tem poucos decímetros de altura, ele anda bem rápido da floresta até o centro da cidade e vice-versa, né?rsrs
A cena final nos faz entender que ele também é suicida: aparentemente, ele vai matar um grupo de pessoas, mas, na situação em que faria isso, ele morreria junto.
E os outros personagens fazem as coisas mais idiotas, como sair pra procurar um telefone e começar a procura dentro de um banheiro em ruínas! Ou então gastar 1 minuto enfiando a mão numa caixa de papelão vazia largada no corredor de uma casa abandonada!
Esse filme foi um dos últimos trabalhos do recentemente falecido Giuliano Carnimeo, que era mais especializado em comédias mesmo. Então, talvez ele tivesse se saído melhor se tivesse feito aqui uma comédia de terror assumida em vez de tentar contar uma história de terror séria.
Bom, a quem eu posso recomendar essa ‘preciosidade’? Acho que só a quem gosta de comédias involuntárias mesmo.rsrs
Quer saber sobre mais maluquices... isso é, informações sobre O Rato-Humano? Lá vai:


Até a próxima!

domingo, 6 de setembro de 2020

SCOTT LYONS

Se o fato de ser muito magro ajuda a conseguir papeis em filmes de terror, talvez o sul-caroliniano Scott Lyons tenha sido escolhido por isso pra aparecer em alguns filmes de terror pornô.
Acontece que ele, um dos nomes mais magrelos da indústria, já tem uma vasta carreira como ator de filmes pornô mais ‘comuns’. Mas algumas dessas produções foram de terror pornô.
Em 2002, o Scott apareceu em Cannibalism.
No ano seguinte, foi a vez de Perverted Stories: the Movie.
Em 2004, o Scott foi visto em Squealer.
Em 2007, ele participou de Club Satan: The Witches Sabbath.
No ano seguinte, Night of the Giving Head contou com a presença do Scott.
Em 2014, ele apareceu em This Aint Supernatural XXX.
E no ano seguinte, o Scott foi visto em This Ain’t American Horror Story XXX.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


Até a próxima!

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

ELES VIVEM

título original: They Live
título brasileiro: Eles Vivem
ano de lançamento: 1988
país: Estados Unidos
elenco principal: Keith David, Meg Foster, Roddy Piper
direção: John Carpenter
roteiro: Ray Nelson (autor do texto original) e John Carpenter (creditado aqui como Frank Armitage)

Em 1988, um desempregado chamado Nada sai do interior do Colorado e vai tentar a sorte no Centro de Los Angeles. E ele consegue emprego como pedreiro de um prédio em construção.
Como o Nada não tem onde dormir, um colega chamado Frank conta a ele sobre uma espécie de abrigo pra mendigos, onde ele mora. E eles vão pra lá.
Na televisão do abrigo, de vez em quando, a programação é interrompida pela transmissão amadora de um homem falando de uma conspiração que quer dominar o Mundo. Mas essa transmissão só aparece por alguns segundos e depois some, sem que ninguém entenda direito o que é aquilo.
Ao mesmo tempo, o Nada percebe uma movimentação estranha na igreja que fica do lado do abrigo e logo descobre que o lugar não é uma igreja, mas sim uma fábrica clandestina de óculos escuros!
Depois que a igreja e os seus arredores sofrem um ataque de destruição em massa da polícia e o Nada passa a usar um dos óculos que encontrou na igreja, ele começa a entender qual é o tipo de conspiração da qual o homem na televisão tava falando...

Inspirado no conto Eight O’Clock in the Morning (1963), do Ray Nelson, Eles Vivem é um filme cheio de mensagens diretas e indiretas do início ao fim.
Vemos isso principalmente nos óculos que o Nada passa a usar...
Como eles tiram a falsa aparência das coisas e mostram a aparência verdadeira, a 1ª coisa que ele enxerga quando bota os óculos são frases como “NÃO QUESTIONE!”, “OBEDEÇA!” e “SUBMETA-SE!” quando ele olha pra qualquer lugar onde tenha alguma coisa escrita.
Bom, se você ler o Alcorão, você não vai precisar de óculos especiais pra ver essas frases escritas explicitamente inúmeras vezes. Mas se você olhar pra anúncios comuns, embora você não perceba, por trás de cada anúncio existe alguém querendo mandar você fazer alguma coisa.
A cena da briga entre o Frank e o Nada, com esse querendo forçar o outro a botar os óculos, demora 10 minutos. Mas ela não é longa por acaso: essa cena representa a resistência de uma pessoa que já percebeu que a outra pessoa vai mostrar a ela uma coisa que ela não quer ver.
Durante todo o filme, desde bem antes do tema principal ser revelado, a classe alta da sociedade é retratada como extremamente fútil e deslumbrada. Então, claro que o filme faz uma crítica aberta contra a futilidade dos ricos. Inclusive, como é o nome do protagonista, que é um desempregado pobre? Nada. Porque é assim que a classe alta vê as classes mais pobres da sociedade.
Aliás, é interessante lembrar que, na 1ª meia hora de filme, não se faz nem sequer uma insinuação de que existem criaturas que não são humanas fazendo parte da alta sociedade, embora os ricos levem ‘pedradas’ durante o filme todo, sejam eles humanos ou não.
Como já deve ter ficado óbvio, o filme mostra uma conspiração extraterrestre se instalando na Terra... Se você é fã de seriados de aventura, posso dizer que eles seguem quase os mesmos procedimentos que o Império Water seguia em Spielvan (1986).
Então, Eles Vivem é um filme de terror sobre extraterrestres? Sim. Mas ele se presta muito mais a fazer você refletir sobre as situações do que a assustar você.
E outro filme do John Carpenter que eu já indiquei aqui foi Halloween (1978).
Mais informações sobre Eles Vivem? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha um post sobre Halloween e Spielvan.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 1 de setembro de 2020

2º ANIVERSÁRIO DA NOVA BÚSSOLA

Pois é, amigos, colegas e fãs! A Nova Bússola completa hoje 2 anos no ar.
Não posso deixar de agradecer a todos que passaram por aqui ao longo desse tempo. Valeu!
Bom, aproveito pra dizer que vamos ter novidades por aqui em breve.
Os tipos de posts que eu fiz aqui até agora vão continuar existindo. Só que eu também vou dar início a algumas séries um pouco diferentes do que foi apresentado aqui até agora. Mas tudo dentro dos assuntos abordados aqui, é claro.

Até a próxima!