títulos original e brasileiro: Frankenstein Jr.
ano de lançamento: 1966
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions
No final dos anos 60, a Hanna-Barbera apostou na produção de alguns seriados lançados em par. Ou seja, 2 ou mais capítulos de seriados diferentes (cada um protagonizado por um herói diferente) eram acoplados, anunciados juntos na mesma abertura e apresentados um depois do outro na televisão.
E o post de hoje vai ser sobre um deles...
Quando feiticeiros perversos, cientistas loucos e vilões extraterrestres decidem, cada um por sua vez, dominar a Terra, todos eles usam a mesma arma em comum: robôs gigantes e monstros gigantes.
Pra defender o planeta, o garoto-cientista Bob Conroy cria o seu próprio robô gigante com superpoderes, chamado Frankenstein Jr.
Frankenstein Jr. foi um seriado que despertou polêmicas...
Em 1º lugar, por ter sido considerado mais violento do que a maioria dos seriados infantis dos anos 60. E em 2º, por ser visto por alguns como um plágio do seriado japonês Gigantor (1963), que também mostrava um menino que controlava um robô gigante com superpoderes.
De qualquer forma, podemos dizer que, pelo menos no Ocidente, Frankenstein Jr. foi um seriado vanguardista, pois foi um dos primeiros que usou o estilo fartamente seguido nos seriados japoneses, já no anos 60 e depois com mais força ainda a partir dos anos 70. O que seria dos sentais se eles não tivessem vilões que atacam usando monstros gigantes e heróis que usam um robô gigante nas suas lutas? E a partir dos anos 90, o que seria de Power Rangers (1993) se não existisse isso?rsrs
Apesar de Frankenstein Jr. ter capítulos com histórias independentes umas das outras (se você assistir só 1 capítulo, você não deixa de entender a história porque não viu os outros), ele teve alguns vilões que apareceram em mais de 1 capítulo, como o Cérebro Alienígena, o Inventor Louco e o Sr. Ameaça.
E há uma certa variedade entre a origem dos monstros gigantes usados por eles: alguns são animais normais que foram enfurecidos e transformados em feras gigantes, outros são pessoas normais transformadas em monstros, outros são extraterrestres, outros são monstros pré-históricos, outros são mutantes criados em laboratório e outros são seres sobrenaturais criados através de magia.
E como quase todo seriado de aventura da Hanna-Barbera, Frankenstein Jr. também conta com várias pinceladas de comédia.
Pra encerrar, vou esclarecer o que eu disse no início: Frankenstein Jr. foi lançado em par junto com Os Impossíveis, embora os personagens de um desses seriados nunca se encontrem com os personagens do outro. E esse tipo de ‘dupla’, nesses mesmos padrões, foi comum entre as produções da Hanna-Barbera daquela época.
Outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo sem Grilo, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé (todos de 1965).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Frankenstein Jr.:
E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Jetsons e Zé Buscapé.
Até Fevereiro!
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