título original: Sting of Death
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1966
país: Estados Unidos
elenco principal: Joe Morrison, John Vella, Valerie Hawkins
direção: William Grefé
roteiro: William Kerwin (creditado aqui como Al Dempsey)
Um biólogo especialista em caravelas chamado Richardson faz várias experiências na casa dele, às margens de um rio da Flórida, junto com outro cientista chamado John e um assistente chamado Egon.
A filha dele, chamada Karen, chega ali pra passar as férias com 4 amigas. E pouco depois, um bando de adolescentes rebeldes encostam o barco deles perto da casa e começam a fazer bullying com o Egon, já que ele tem um lado do rosto meio deformado.
Ele foge dali envergonhado e furioso. E pouco depois, um homem-caravela aparece ali e ataca algumas das pessoas ao lado da piscina, fazendo também com que caravelas normais vão boiando até o barco dos adolescentes rebeldes e matem todos eles queimados.
A partir daí, a fúria do monstro vai aumentar cada vez mais, fazendo uma vítima depois da outra...
Fazer um filme de terror sério sobre um homem-caravela sem cair no ridículo é algo quase impossível, é claro. E foi impossível pra esse aqui.rs
Sim: como era de se esperar, Sting of Death acabou virando uma comédia involuntária.
A criatura parece um monstro da 1ª temporada de Power Rangers (1993). Dá a impressão de que, a qualquer momento, a Rita Repulsa vai jogar o cetro mágico pra fazer o monstro crescer.rsrs
Mas o problema não é só o monstro. Aliás, ele aparece inteiro até em poucas cenas e todas já no final.
O filme tem uma série de situações bobas ou simplesmente mal aproveitadas.
Logo no início, tem um xerife que tá investigando o caso de pessoas que desaparecem naquele rio e depois reaparecem mortas e sem sangue... Só que o xerife simplesmente não aparece mais depois dessa cena.
Na parte do ataque na piscina, tem umas 20 pessoas numa festa ao redor da tal piscina e simplesmente ninguém vê quando o monstro vem andando (pois é, ele chega ali simplesmente andando numa boa!), entra na água e fica ‘escondido’ lá embaixo até fazer a 1ª vítima.
As caravelas que ele controla aparentemente através de telepatia são escancaradamente feitas de plástico. Aliás, parecem mais um monte de papéis de bombom boiando na água e grudados um no outro. Acho que foi a coisa mais mal feita do filme.
As amigas da Karen são só figurantes: não fazem absolutamente nada na história e tão lá só pra serem pegas pelo monstro.
Aliás, não deixaram faltar a clássica cena em que a mocinha vai dar um passeio sozinha por um lugar deserto e afastado e acaba sendo morta pelo monstro. E é uma das 4 patricinhas que protagoniza essa cena.
Outra delas é morta pelo monstro no chuveiro... Tentativa de imitar Psicose (1960)?
Bom, também tem uma certa falta de lógica em relação a tempo e espaço: o monstro aparece num lugar e, uns 2 minutos depois, aparece em outro afastado dali.
Não esperem nenhuma surpresa em relação à identidade do monstro: antes do filme chegar no meio já é mostrado escancaradamente que ele é o Egon transformado, depois de ter roubado algumas substâncias do laboratório do Richardson e usado nele mesmo.
E por fim, as cenas do final ficaram simples demais e sem explicação em alguns pontos.
Como vocês veem, Sting of Death é um filme mais pra quem gosta de comédias involuntárias mesmo. Se você só gosta de superproduções, esse aqui com certeza não é pra você.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!