terça-feira, 12 de abril de 2022

PLATAFORMA DO MEDO

título original: Creep
título brasileiro: Plataforma do Medo
ano de lançamento: 2004
países: Alemanha / Inglaterra
elenco principal: Franka Potente, Sean Harris, Vas Blackwood
direção e roteiro: Christopher Smith

Nos últimos dias, pessoas têm sumido sem deixar rastro no Metrô de Londres... E talvez isso tenha a ver com uma parede que apareceu misteriosamente derrubada dentro de um dos túneis, revelando que existia um corredor abandonado escondido ali atrás. Os desaparecidos podem ter entrado ali... Ou podem ter sido arrastados lá pra dentro por alguém ou alguma coisa...
Sem saber nada sobre isso, uma fã do George Clooney chamada Kate ouviu dizer que o ídolo dela tá em Londres naquela noite, numa festa. E ela resolve correr até lá pra ver se consegue dar uma chegada nele.
Ela corre até o metrô, embora faltem poucos minutos pra fechar. E ao se sentar num banco da plataforma pra esperar o próximo trem, ela acaba pegando no sono... Quando acorda, ela vê que já é madrugada e a estação já fechou!
A Kate fica correndo pra lá e pra cá sem saber o que fazer, já que agora ela ficou sozinha dentro daquele enorme estabelecimento fechado.
Bom, pra dizer a verdade, ela vai descobrir da pior forma possível que ela não tá ali sozinha...

Plataforma do Medo acabou virando um slasher um pouco inovador pros primeiros anos desse século. Principalmente por ter poucos clichês de slashers (e a gente sabe que esse tipo de filme, principalmente até o final do século passado, trabalhava basicamente com clichês).
Heroínas principais de slashers (principalmente as dos anos 80) até sabiam se defender e se virar sozinhas quando precisavam. Mas, durante a maior parte do tempo, eram aquelas garotas boazinhas, que passavam uma imagem de frágeis e tal.
A Kate foge bastante da imagem de frágil desde o início. E ela não é má, é claro. Mas também tá longe de ser aquela boazinha retardada.
Plataforma do Medo também tem uns toques simples de ficção científica, mas sem desenvolver muito essa parte... O filme só entra nessa questão quando conta (muito superficialmente) a história do vilão, chamado Craig: ele é, até onde dá pra entender, um feto abortado que foi trazido de volta a vida por um cientista louco através de algum tipo de experiência mutante. E foi criado por ele desde a infância em corredores abandonados e lacrados dos subterrâneos de Londres, até o dia em que conseguiu fugir.
Isso lembra bastante um filme de terror de 1998 chamado Milo, o Anjo do Mal. Mas não consegui encontrar nada afirmando que um filme foi diretamente inspirado no outro.
De acordo com alguns sites, a princípio a história do Craig seria um pouco mais explorada. Mas isso faria o público sentir mais pena do que medo dele. E não era isso que o diretor queria.
De qualquer forma, o mutante também não parece ser gratuitamente perverso. Algumas atitudes dele parecem ser mais imitações de situações que ele via enquanto era criado pelo tal cientista, que também fazia abortos clandestinos (aliás, nunca é explicado o que aconteceu com o velho).
Então, isso aqui não é um slasher no sentido oitenteiro da palavra.rsrs
Aventura? Sim. Principalmente nas cenas em que a Kate tenta fugir, correndo pelas salas do metrô e dos esgotos de Londres.
Suspense? Sim. Em várias cenas. Aliás, tem alguns sustos garantidos.rsrs
Comédia? Não. Tentaram contar aqui uma história mais séria. Mas tem algumas poucas cenas levemente irônicas (principalmente a última).
Mais informações sobre Plataforma do Medo? Lá vai:


Até a próxima!

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