sexta-feira, 29 de abril de 2022

WILL SMITH

Policiais e agentes do Governo dos Estados Unidos são personagens que o pensilvaniano Will Smith se especializou em interpretar. E as comédias também sempre tiveram presentes no currículo dele. Um Maluco no Pedaço (1990) provavelmente foi o mais famoso entre os trabalhos televisivos dele.
Mas produções com o roteiro focado em terror que contaram com a presença dele foram raríssimas até hoje.
Em 1996, o Will protagonizou Independence Day, que, embora seja um filme de aventura, tem lá umas pitadas superficiais de terror.
Em 1999, ele protagonizou As Loucas Aventuras de James West, que, embora seja uma comédia de ficção científica, também tem lá umas pitadas superficiais de terror.
O único filme de terror mais pesado que o Will protagonizou foi Eu Sou a Lenda (2007), que mostra um Mundo habitado por monstros mutantes, que são as antigas pessoas e animais transformados depois de uma epidemia. E ele interpreta um dos raríssimos humanos não afetados pela epidemia, tentando sobreviver ali no meio dessas criaturas.
Recentemente, surgiram rumores de que ele pretende produzir e protagonizar uma continuação pra esse filme. Mas, levando em conta como o filme de 2007 acabou, se isso acontecer, provavelmente vai ser uma pré-sequência, e não uma continuação.
Em 2017, o Will participou de Bright, mais uma espécie de aventura com toques de terror.
Há alguns anos, ele tem anunciado que vai aparecer numa comédia de terror chamada Ghost Graduation. Mas as informações sobre isso são mínimas e o filme (pelo menos até agora) nunca passou de um projeto.
Mais informações sobre o Will? Lá vai:


Antes de encerrar, quero aproveitar pra debater um assunto inspirado numa situação protagonizada pelo Will na última cerimônia do Oscar: como todos vocês com certeza já sabem (quem não viu, no mínimo, ouviu falar) ele deu um tapa na cara do Chris Rock, que fez uma piada da qual o Will não gostou sobre uma doença da esposa dele.
Entre as várias opiniões que foram emitidas a favor e contra o que aconteceu ali, podemos levantar uma questão: se essa situação tivesse se passado entre 2 artistas brasileiros, como o meio artístico brasileiro reagiria a isso?
Bom, lembrando que o José de Abreu já cuspiu em pessoas que simplesmente não concordavam com a mesma opinião política que ele e a gente não viu nenhuma grande manifestação do meio artístico contra ele só porque ele é esquerdista, eu posso concluir que, se um artista esquerdista desse um tapa na cara de outro artista, o silêncio do meio artístico seria o mesmo que a gente viu no caso do José de Abreu.
Ou, no caso de alguns artistas específicos, iam botar panos quentes na situação:

“Ah, coitado... Ele agiu sem pensar...”

“Ah, coitado... Ele fez isso num momento de descontrole...”

“Ah, coitado... Vocês estão desconsiderando tudo que ele fez de bom até hoje porque ele errou num momento específico...”

Claro. A gente sabe que, embora existam artistas de direita e também artistas que simplesmente não querem se envolver publicamente com política, a maior parte do meio artístico brasileiro se declara explicitamente esquerdista (pelo menos ao falar em público).
Aliás, e se fosse um artista brasileiro de direita que tivesse dado um tapa em outro artista brasileiro de direita?
Aí os comentários dos colegas de esquerda iam ser algo como:

“Ah! Gente de direita é assim mesmo. Só sabe resolver as coisas na base da violência.”

E se fosse um artista brasileiro de direita que tivesse dado um tapa num artista brasileiro de esquerda?
Ih! Aí além do meio artístico em sua maioria também iam aparecer todas aquelas feministas famosas e semifamosas pedindo desde a prisão até a pena de morte pra esse direitista.
Pois é. Esse é o nosso atual meio artístico.

Obs.: Não sou direitista nem esquerdista (até porque vejo muita merda tanto de um lado quanto do outro) e tenho verdadeira aversão contra fanáticos e extremistas de qualquer ideologia (direita, esquerda, centro ou seja lá o que for). Mas eu não sou obrigado a compactuar com gente que tem duas conversas nem com gente que tem ataques histéricos quando encontra discordâncias de opinião e ainda quer ser aplaudida pelos ataques histéricos que tem nessas ocasiões. E nos últimos anos, tenho visto que a maioria dos artistas brasileiros de esquerda se enquadram exatamente nessa definição. E fazem isso mais do que qualquer outro grupo da sociedade (a não ser, talvez, os pentecostais e neopentecostais, que sempre seguiram esse modus operandi).
Até Maio!

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