segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

JEKYLL & HYDE

título original: Jekyll & Hyde
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2000
países: Estados Unidos / Hungria
elenco principal: Julian Rios, Mike Foster, Taylor Hayes
direção: Paul Thomas
roteiro: Raven Touchstone

Em 1887, com a morte do cientista Henry Jekyll, a filha dele, chamada Molly, se muda pra casa onde ele morava em Budapeste.
Pouco depois, ela recebe a visita do advogado da família, avisando que, pouco antes de morrer, o pai dela fez uma gorda doação em dinheiro a uma prostituta, de quem ele era freguês.
A Molly estranha bastante a situação, pois o pai dela era extremamente travado em relação a sexo. Então, ele não podia ter um contato tão íntimo assim com uma prostituta. E aí ela resolve investigar a situação.
Quando ela localiza a prostituta, essa confirma a história contada pelo advogado. Mas diz que o homem que fez a doação a ela se chamava Edward Hyde, era meio deformado e era insaciável em relação a sexo, o que parecia ser o extremo oposto do falecido cientista.
Sem entender mais nada, a Molly começa a ler o diário do pai pra ver se encontra mais pistas, descobrindo que ele criou uma fórmula química pra se livrar da timidez que tinha. E aí, seguindo as instruções deixadas por ele, ela produz o mesmo tipo de fórmula e acaba bebendo isso...
Então, ela descobre, sentindo na própria carne, o que aconteceu com o pai: ela se transforma em Flora, uma mutante sedenta de sexo. E assim, ela sai pelas noites de Budapeste, tentando se saciar.
O que a Molly não imagina é que, além da aparência bizarra e do desejo sexual levado a extremos, a fórmula também deu a ela tendências assassinas, exatamente como tinha acontecido com o pai dela...

O livro O Médico e O Monstro (1886), do escocês Robert Louis Stevenson, é um dos clássicos de terror que inspiraram mais produções televisivas e cinematográficas. Nem há como saber o número exato.
Podemos dizer que Jekyll & Hyde é uma versão pornô da história, já que as cenas de sexo que aparecem aqui são todas de verdade. Mas se engana quem pensa que esse é um filme de sacanagem e ponto final: ele tem cenas totalmente convencionais de diálogo, tem figurantes que entram só nas cenas de diálogo e não participam das cenas de sexo, a maquiagem dos mutantes é muito bem feita e o cenário e o figurino retratando Budapeste no final do século XIX também são muito bem feitos.
O personagem-título aparece pouco (afinal, ele só entra em cenas de flashback). Mas talvez as cenas principais de terror explícito sejam mais protagonizadas por ele.
Bom, posso recomendar Jekyll & Hyde a quem gosta de filmes de mutantes. Só não esperem ver cenas de transformação com efeitos especiais de última geração.
Outras produções (convencionais) que eu já indiquei aqui inspiradas no livro O Médico e o Monstro foram Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1912) e O Monstro sem Alma (1976).
Mais informações sobre Jekyll & Hyde? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘mutantes’ que você acha os posts sobre Dr. Jekyll and Mr. Hyde e O Monstro sem Alma.
Até a próxima!

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