domingo, 9 de outubro de 2022

PARAÍSO DO MEDO

título original: Uninhabited
título brasileiro: Paraíso do Medo
ano de lançamento: 2010
país: Austrália
elenco principal: Geraldine Hakewill, Henry James, Tasia Zalar
direção e roteiro: Bill Bennett

Pelas ilhas da Oceania corre uma lenda sobre uma mulher chamada Coral que morava sozinha numa ilha florestal no início do século XX. E num dia de 1920, depois de ter pisado num peixe venenoso enquanto andava na praia, ela entrou num barco e conseguiu remar até o continente pra pedir ajuda. Mas ela só encontrou um grupo de 7 homens, que estupraram ela.
Ela morreu logo depois, devido tanto ao veneno do peixe quanto aos ferimentos que recebeu na curra. Mas a lenda diz que o espírito dela ficou assombrando a ilha onde ela morava, pretendendo matar todos os homens que se atreverem a desembarcar lá.
Mas muita gente não leva a sério o perigo contra o qual a lenda adverte. E muitos homens têm ido ali desde aquela época pra tentar ver o fantasma... Só que nenhum deles conseguiu sair da ilha.
Sem saberem nada sobre isso, um casal de namorados decidem acampar por 10 dias de um lado da ilha, enquanto 2 caçadores de tubarões decidem se instalar do outro lado...

Devido ao elenco minúsculo, já vemos desde o início que Paraíso do Medo é uma produção de baixo custo. E isso se confirma ao longo do filme pela ausência total de grandes efeitos especiais. Então, não espere ver aqui nenhuma superprodução.
Mas isso não impede que o filme mostre tudo o que se propõe a mostrar.
Paraíso do Medo lembra um pouco Rituais (1977) e A Bruxa de Blair (1999), já que mostra pessoas acampando num ambiente florestal e, ao sair da barraca, encontrando coisas bizarras ao redor e ouvindo barulhos estranhos vindo do meio das árvores, embora não consigam ver quem ou o quê tá fazendo isso.
Embora vários sites afirmem que esse filme foi inspirado numa história real, não encontrei nenhum explicando que história real seria essa.
Mais informações sobre Paraíso do Medo? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha posts sobre A Bruxa de Blair e Rituais.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Antes de encerrar, só alguns comentários que eu não posso deixar de fazer. 
Paraíso do Medo claramente faz uma crítica contra o feminismo extremista, representado pela Coral. Afinal, ela se comporta exatamente da mesma forma que qualquer feminista extremista típica que a gente vê todo dia: ela viveu alguma situação negativa envolvendo homens específicos e, a partir dali, passou a entender que TODOS os homens do Mundo são culpados pelo que aconteceu com ela e que isso justifica que ela queira matar todos os homens sem exceção, ao mesmo tempo em que ela tenta converter todas as mulheres que ela encontra ao mesmo ódio doentio que ela sente contra os homens.
É isso que qualquer feminista extremista chama de “luta pela igualdade”.
Já sei que alguém vai querer botar panos quentes e dizer:

“Ah! Mas você não está levando em conta a tragédia que aconteceu com ela antes. Você julga ela por odiar homens depois daquilo. Eu, como feminista, entendo ela.”

Ué! Mas ninguém está inocentando os homens que estupraram e mataram ela. E ela tem todo o direito de odiar aqueles homens específicos (ou eventualmente até mesmo de se vingar daqueles homens específicos). Mas isso dá a ela o direito de matar todos os homens que ela encontrar pelo caminho? Inclusive aqueles que nem passaram perto de ter nada a ver com aquilo?
Essa justificativa feminazi é tão ridícula quanto eu ser assaltado e gravemente ferido por um ladrão que estava usando uma camisa azul e, por causa disso, eu me dar o direito de sair por aí matando todas as pessoas com camisas azuis que eu encontrar pelo caminho.
Mas é claro: nem perca o seu tempo tentando explicar isso a uma pessoa que tem uma visão emocional do feminismo.
Até a próxima!

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