quarta-feira, 26 de junho de 2019

TUBARÃO

título original: Jaws
título brasileiro: Tubarão
ano de lançamento: 1975
países: Austrália / Estados Unidos
elenco principal: Richard Dreyfuss, Robert Shaw, Roy Scheider
direção: Steven Spielberg
roteiro: Peter Benchley (autor do texto original) e Carl Gottlieb

Entre os filmes de terror de monstros do Mar, acho que o subgênero que se desenvolveu mais foi o dos tubarões gigantescos e/ou monstruosos. Até hoje eles são produzidos com uma certa frequência, embora agora apelem cada vez mais pra roteiros inverossímeis (deem uma navegada aí pela Internet que vocês vão encontrar filmes de terror de tubarão que ‘nada’ na neve, que ‘nada’ na areia, que voa, que tem 2 cabeças, que tem tentáculos...).
Bizarrices à parte (e também vou publicar posts sobre algumas dessas bizarrices daqui a algum tempo), todos esses filmes beberam na mesma fonte: Tubarão, um clássico do terror dirigido em 1975 pelo Mestre Steven Spielberg.
O roteiro:

Uma garota desaparece quando mergulha na praia de uma ilha. E a carcaça dela aparece algum tempo depois nas areias da ilha, deixando claro que ela foi devorada por um tubarão.
O chefe de polícia Martin tenta fechar as praias pra evitar novos ataques, mas o prefeito impede ele, com medo de perder dinheiro com isso.
O resultado, obviamente, é um novo ataque. E enquanto começa uma briga entre o prefeito e o chefe de polícia pra decidir se devem fechar ou não as praias, o marinheiro Quint se oferece pra dar fim ao tubarão em troca de uma boa recompensa.
O oceanógrafo Matt chega à ilha pra analisar a situação. E depois de muitas discussões em meio a novos ataques que acontecem, o Martin, o Matt e o Quint se juntam e partem em busca do tubarão com o barco do Quint.
Mas a coisa fica mais séria quando eles veem com detalhes a criatura que andou fazendo vítimas na ilha e agora tá nadando ao redor do barco deles...

Esse último quesito levou alguns fãs do filme a suporem que o tubarão visto aqui nasceu como uma aberração um então era um tubarão normal que sofreu algum tipo de mutação genética: ele é maior do que o normal, tem algumas diferenças de aparência se comparado aos tubarões brancos normais e parece se comportar de forma conscientemente sádica (aliás, ele demonstra ter uma certa capacidade de raciocínio).
É interessante que o filme continua atual até hoje. A única coisa que talvez incomode as novas gerações que são fãs do terror é que ele não tem CGI, né? Mas, tirando isso, Tubarão agrada a qualquer fã de terror. E também agrada a muitos fãs de aventura.
Outra curiosidade é que, embora o problema principal da história seja o tubarão, o Quint acaba virando um vilão secundário, quando fica obstinado em matar a fera do Mar, aceitando só o mínimo possível de ajuda e colocando as vidas do Martin e do Matt em risco (na verdade, ele é traumatizado devido a uma experiência anterior que teve com tubarões).
E não podemos deixar de destacar a trilha sonora, que virou o símbolo principal do filme, criada pelo John Williams.
O filme acabou virando uma série cinematográfica, com 3 continuações (1978, 1983 e 1987). Mas nenhuma delas conseguiu repetir o sucesso do original, embora esse seja exatamente o que apresenta o tubarão menos gigantesco e menos aberrante da série.
O Steven Spielberg não quis participar de nenhuma dessas continuações. E quem assumiu a direção do 2º filme foi o francês Jeannot Szwarc, que também foi o diretor de Praga Infernal (1975).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Tubarão:


E dê uma clicada aí do lado em ‘animais enfurecidos’ que você acha um post sobre Praga Infernal.
Até a próxima!

3 comentários:

Hugo disse...

Para muitos críticos, "Tubarão" é considerado o primeiro blockbuster da história do cinema.

É um ótimo filme que gerou estas várias sequências que vc citou, além de cópias que exploram o mesmo formato como "Piranha", "Anaconda", "Pânico no Lago", etc...

Abraço

Marcelo Castro Moraes disse...

Muitos fãs do diretor consideram "Tubarão" como uma espécie de continuação do filme "Encurralado". Se pensar bem até que faz sentido, pois em ambos os casos é sobre duas entidades que não vão parar até pegarem suas vitimas principais. Em ambos os casos, no momento da morte, há um grito de T-Rex e alimentando ainda mais essa teoria.

Leo Rib disse...

Hugo→ Na verdade, ele aproveitou uma moda da época, que foram os filmes de terror sobre animais enfurecidos, já meio comuns no início dos anos 70. Mas sem dúvida a explosão de filmes desse tipo veio depois desse filme aqui, quando os produtores viram o sucesso de Tubarão. Tanto que muito mais filmes com esse tema apareceram no final da década do que no início.
Abraço também!

Marcelo→ Vendo por esse lado, é verdade.