títulos originais: Beyond The Fog / Tower of Evil
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1972
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Bryant Haliday, Jill Haworth, Mark Edwards
direção: Jim O’Connolly
roteiro: George Baxt (autor do texto original) e Jim O’Connolly
Um marinheiro chamado Hamp desembarca junto com seu pai numa ilha chamada Snape Island. Mas, pouco depois, eles encontram uma garota enlouquecida. E ela mata o velho, pouco antes de ser capturada pelo Hamp e levada por ele pra um hospício.
E mais: os cadáveres de 3 amigos da garota foram encontrados na ilha! Um deles, com uma antiga espada fenícia cravada no tórax.
Ao saberem do fato, um grupo de arqueólogos deduzem que isso confirma uma antiga lenda, segundo a qual uma comunidade fenícia se estabeleceu em Snape Island há milênios. E assim, eles decidem ir até lá pra procurar outros artefatos históricos, acompanhados por um policial chamado Evan.
Quem vai levar eles até lá é o próprio Hamp, que esconde um triste segredo de família relacionado à ilha...
Assim que eles desembarcam, o Evan examina o local e conclui que não pode ter sido a garota louca que massacrou os 3 jovens lá antes, pois ela não teria força física pra matar 3 pessoas fortes e saudáveis da forma brutal como a coisa foi feita. Ou seja: havia mais alguém na ilha. E tudo indica que esse alguém ainda tá lá, se escondendo entre as pedras cobertas de névoa da ilha.
Além disso, parece que o Hamp sabe quem é esse alguém...
Inspirada no livro Horror on Snape Island (1972), do George Baxt, essa é uma coprodução anglo-estadunidense lançada nos Estados Unidos com o nome de Beyond The Fog e na Inglaterra com o nome de Tower of Evil.
Temos aqui uma curiosa mistura de gótico com slasher: como num filme gótico, a história se passa numa grande e sombria construção, localizada numa região desolada e cercada de névoa constante, onde acontecem mortes que ninguém consegue explicar no início da história; e como num slasher film, a história mostra um grupo de pessoas que ficam presas num lugar isolado onde não podem receber ajuda imediata, várias cenas de nudez e sexo simulado, a presença de um louco de aparência bizarra e um enfrentamento direto entre o vilão e a mocinha mais boazinha do grupo no final do filme.
Assim, Tower of Evil vai agradar tanto a quem gosta de góticos quanto a quem gosta de slashers. Ou a quem quer ver por curiosidade um filme de terror vanguardista, já que ele é do início dos anos 70 e usa temas que só se tornariam comuns em slashers dos anos 80.
O vilão assusta? Sim.
Na verdade, ele não é mostrado pela câmera em 99% das cenas em que aparece. Ou melhor, a câmera fecha nas mãos dele ou então nos pés dele andando pelo cenário. Ou mesmo só mostra o vulto dele andando por algum lugar escuro.
Por outro lado, sempre vemos a pessoa que tá olhando pra ele na cena, com uma fisionomia apavorada. Ao mesmo tempo em que ouvimos as gargalhadas dele, que são realmente assustadoras (você percebe imediatamente que são as risadas de um louco).
Também tiveram bom senso em relação à duração do filme (tem 1 hora e 29 minutos), porque fazer um slasher com mais de 90 minutos é quase uma garantia de fracasso: podem ver que essa foi sempre a principal crítica feita pelo público contra todo slasher que chegou a 2 horas de duração. O filme é sempre chamado de “demorado”, “parado” e tal. Afinal, slashers geralmente não têm nem assunto pra durar 2 horas, né?
Mais informações sobre Tower of Evil? Lá vai:
Até a próxima!
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