quinta-feira, 20 de junho de 2019

O ELO PERDIDO

título original: Land of the Lost
título brasileiro: O Elo Perdido
ano de lançamento: 1974
país: Estados Unidos
elenco principal: Kathy Coleman, Spencer Milligan, Wesley Eure
direção: Marty Krofft e Sid Krofft
roteiro: Allan Foshko, David Gerrold, Marty Krofft e Sid Krofft

A Família Marshall (composta pelo pai Rick, o filho mais velho Will e a filha mais nova Holly) tá fazendo uma excursão particular por um rio quando um terremoto desvia eles do curso que pretendiam seguir. Até que eles caem numa cachoeira, que parece não ter fim...
Os 3 desmaiam. E quando acordam, tão no meio de uma floresta com um tiranossauro olhando pra eles!
Eles saem correndo pela floresta, até que encontram uma caverna e se escondem do monstro ali. E passam a usar a caverna como casa.

Isso é o que é mostrado na abertura do Elo Perdido. E a partir dali, nos capítulos propriamente ditos do seriado, vemos que os heróis caíram numa realidade virtual, com criaturas de várias épocas e lugares diferentes.
A única espécie nativa daquele lugar parece ser uma raça de répteis humanoides chamados sleestaks. Mas é inútil tentar se comunicar com eles: são muito hostis e querem sempre prender os humanos que eles encontram pra servir de comida a uma fera que eles mantêm.
Também não adianta tentar sair dali caminhando: mesmo que alguém vá andando sempre em linha reta, acaba voltando pro mesmo lugar da realidade virtual de onde começou a andar.
Assim, o jeito é aprender a sobreviver aos perigos que aquele lugar oferece até encontrar um jeito de sair dali.
Como a gente vê, a história é legalzinha, né? Mas recebeu pouquíssimo investimento.
Mesmo pros padrões dos anos 70, os efeitos especiais da 1ª temporada eram bem simples. E a coisa piorou depois!
Acontece que, no final da temporada, o seriado perdeu alguns patrocinadores. Ou seja, do início da 2ª temporada pra frente, os efeitos, que já não eram lá essas coisas, viraram trash de vez.rs E como é de se esperar nesse tipo de situação, isso resultou numa queda de audiência.
Apesar disso, o seriado se mantinha porque os roteiros eram criativos e relativamente animados (apesar da família ter ficado presa naquele lugar, a situação deles nunca é retratada como dramática: o clima é sempre de aventura e às vezes de humor).
Como o público-alvo eram crianças e adolescentes, também não tem cenas de violência, a não ser quando algum dinossauro aparece comendo outro ou quando os humanos machucam algum dinossauro que tá tentando comer eles na hora.
Mesmo assim, o ator Spencer Milligan, que interpretava o Rick, devido a desentendimentos com a produção e ao mesmo tempo vendo que o barco ia afundar, não quis renovar o contrato pra 3ª temporada. Conclusão: pra não deixar os garotos sem um adulto por perto, tiveram que dar um sumiço no personagem dele e inventar um irmão do Rick que veio em busca da família desaparecida.
Até aí, nada demais. Mas acabaram mudando muito a história nessa temporada: a família deixou a caverna e foi morar num templo abandonado dos sleestaks, os monstros que apareciam no início praticamente sumiram, entraram monstros novos que não fazem nada na prática na história, a cada capítulo os heróis passam a esbarrar com personagens que não têm nada a ver com o que aparecia no início (1 pirata fantasma, 1 górgona e até 2 pseudo-yetis!)...
Enfim, o seriado ficou descaracterizado. E aí é que a audiência foi pulverizada e O Elo Perdido foi cancelado de um dia pro outro, antes da temporada chegar ao final. Não chegaram nem a gravar um último capítulo!
Apesar disso, O Elo Perdido tem uma grande legião de fãs. E teve até 1 seriado (1991) e 1 filme (2009) inspirados nele.
Bom, se você não se incomoda com efeitos especiais trash, vale a pena ver o seriado.
Mais informações sobre O Elo Perdido? Lá vai:


Até a próxima!

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