quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

PREMIAÇÃO DOS VILÕES DE 2018

Feliz 2019!
Como eu fazia na Bússola do Terror, vou abrir o ano premiando os vilões principais dos filmes e seriados dos quais eu falei no ano anterior.
E abaixo de cada premiação e comentário, vocês vão encontrar o link do post referente à produção em questão.
Vamos lá:
O Prêmio Vilão Mais Assustador vai para... THORBOR, de Obras Maestras del Terror (1960).
Ele assusta não só por ser muito feio, mas também por ser alguém que você pode encontrar na vida real: é um velho mal-humorado, sádico e explorador.
Quem é que não tem medo de ser forçado a conviver com alguém assim?


O Prêmio Vilão Mais Bem Intencionado vai para... O MONSTRO DE FRANKENSTEIN, de Frankenstein (1931).
Pelo menos nos primeiros tempos de vida, ele nunca teve nenhuma intenção de fazer mal a ninguém. O lado perverso dele só começa a despertar porque o Fritz começa a sacanear ele, dando chicotadas nele e tentando queimar ele com uma tocha acesa.
E tem a questão do Monstro de Frankenstein desconhecer a própria força, acabando por provocar grandes estragos por causa disso, como na ocasião em que ele vai brincar com uma menina e acaba afogando ela num lago sem querer.


O Prêmio Vilão Mais Desprovido de Características Humanas vai para... O MONSTRO GIGANTE DO GILA, do filme homônimo (1959).
Esse foi difícil de escolher, porque eu falei de pelo menos 3 filmes em que os vilões eram animais (sempre maiores do que seria normal) que agiam sem características humanas. Mas, como no caso do Monstro Gigante do Gila a criatura foi interpretada por um lagarto de verdade (nos outros filmes eram bonecos), acho mais justo que ele receba o prêmio.


O Prêmio Vilão Mais Enigmático vai para... O MONSTRO (sem nome próprio), de Monster from the Ocean Floor (1954).
Nunca é explicado o que essa criatura é. O filme levanta a possibilidade de que seja um animal normal transformado num mutante pela radiação do Atol de Bikini, levanta a possibilidade de que seja um membro de uma espécie desconhecida que vivia no fundo do Mar e levanta a possibilidade de que seja um demônio do Mar. Mas nenhuma das possibilidades é confirmada. Então, fica o enigma.


O Prêmio Vilão Mais Fanático vai para... ERIK, do Fantasma da Ópera (1925).
Ele é fanático e obcecado pela Christine. E tudo o que acontece de ruim na história só acontece por causa disso.


O Prêmio Vilão Mais Folclórico vai para... O CONDE ORLOK, de Nosferatu (1922).
Bom, é graças a ele que existe a figura clássica do vampiro que mora num castelo, que dorme num caixão... Ele foi o 1º vampiro retratado num filme com essas características (aproveitadas e reaproveitadas por inúmeros filmes, seriados e outras produções que retratam vampiros). Então, acho que ele foi o vanguardista da imagem folclórica dos vampiros no cinema.


O Prêmio Vilão Mais Inocente vai para... LEON, da Noite do Lobisomem (1961).
Ele nasceu amaldiçoado, já que foi gerado nas condições que permitiam que essa maldição acontecesse. Mas, obviamente, nunca quis ser assim.
A transformação do Leon em lobisomem acontecia contra a vontade dele e os assassinatos que ele cometia só aconteciam quando ele tava fora das suas faculdades mentais, durante a transformação.
Então, ele nunca teve culpa de nada.


O Prêmio Vilão Mais Mala-Sem-Alça vai para... MARTIN, da Maldição do Monstro (1957).
É difícil imaginar um cara mais chato do que esse sujeito! Sem falar que tudo de ruim que acontece no filme só acontece por causa dos pitis dele.


O Prêmio Vilão Mais Paradão vai para... MEGERA, da Górgona (1963).
Bom, ela sempre espera que as vítimas cheguem até ela, algumas vezes cantando uma espécie de música hipnótica pra provocar isso. E de modo geral, ela fica dentro do Castelo de Borski.
O máximo que a Megera se locomove é quando ela anda pelos arredores do castelo, procurando vítimas eventuais.


O Prêmio Vilão Mais Realista vai para... MARTHA, da Mulher-Lobo de Londres (1946).
Bom, ela é uma empregada que armou um golpe pra se apossar do dinheiro dos patrões. Não é algo nem um pouco impossível de se ver.


O Prêmio Vilão Mais Sádico vai para... QUINTILLUS AURELIUS, da Maldição do Homem sem Face (1958).
A vingança dele foi uma das mais devastadoras que já existiram: não podendo se casar com a mulher que desejava, ele pediu aos deuses etruscos que destruíssem Pompeia e não deixassem nada nem ninguém vivo lá. E os deuses, ouvindo o pedido do seu devoto, provocaram a erupção do Monte Vesúvio e o extermínio de todo um povo.


O Prêmio Vilão Mais Sargentão vai para... COSMO SPACELY, dos Jetsons (1962).
Ele é o patrão autoritário e abusivo do George Jetson. E como quase sempre tá puto da vida, vários capítulos do seriado acabam com ele despedindo o George. Mas, no capítulo seguinte, o George aparece recontratado sem muita explicação (fica implícito que o patrão tem uma compulsão sádica por usar o autoritarismo dele pra maltratar os empregados e, por isso, talvez recontrate eles pouco depois toda vez em que despede, pra poder continuar maltratando).


O Prêmio Vilão Mais Superprotegido vai para... A CRIATURA, da Maldição de Frankenstein (1957).
Sim: o personagem foi creditado no roteiro apenas como “Criatura”.
Bom, ele é o resultado das experiências mutantes do Victor Frankenstein. E não importa o que aconteça, devido à obsessão do cientista em seguir com essas experiências, ele não permite que se faça nada contra o monstro e quer defender ele a unhas e dentes e a ferro e fogo.


Bom, é isso aí. Espero que vocês tenham se divertido.rsrs
Até a próxima!

3 comentários:

Gilberto Carlos disse...

Feliz ano novo pra você também Léo, meu leitor fiel. Obrigado por estar sempre presente e parabéns pelo blog.

Hugo disse...

Um Ótimo 2019 para vc tb!

Abraço

Leo Rib disse...

Feliz 2019 a todos!
Tudo de bom!