títulos originais: An American Werewolf in Paris / Le Loup-Garou de Paris
título brasileiro: Um Lobisomem Americano em Paris
ano de lançamento: 1997
países: Alemanha / Estados Unidos / França / Inglaterra / Luxemburgo / Países Baixos
elenco principal: Julie Delpy, Phil Buckman, Tom Everett Scott
direção: Anthony Waller
roteiro: Anthony Waller, John Landis, Tim Burns e Tom Stern
Passeando pela França, 3 rapazes dos Estados Unidos chamados Andy, Brad e Chris veem uma garota tentando se matar, se atirando do alto da Torre Eiffel.
Eles conseguem salvar a garota, que foge correndo, mas perde um sapato e deixa cair um papel. E por ali, os rapazes encontram o endereço dela e descobrem que ela se chama Serafine.
Eles vão até a casa dela pra devolver o sapato. E o Andy consegue começar uma aproximação com ela. Mas fica chocado ao ver que ela tem uma força física sobre-humana!
Na vez seguinte em que vão à casa dela, os rapazes encontram ali só um homem, chamado Claude, que se diz amigo da Serafine, mas fala que ela saiu. E ele aproveita a oportunidade pra convidar os 3 americanos pra ir a uma espécie de clube naquela noite.
Eles vão. Mas têm uma péssima surpresa: o Claude e todos os demais organizadores da festa que tá rolando no clube são lobisomens! E começam a atacar e matar todos os convidados da festa!
Dos poucos que conseguem fugir, o Andy é o único que é ferido por um dos lobisomens enquanto tenta escapar. Ou seja, agora ele também é um lobisomem. E de acordo com a lenda, a única forma de um lobisomem voltar ao normal é se ele matar o lobisomem que mordeu ele e comer o coração dele.
Mais tarde, conversando com a Serafine, o Andy descobre que ela também é um lobisomem! E ainda por cima surge a possibilidade de que o monstro que mordeu ele tenha sido ela!
Um Lobisomem Americano em Paris foi projetado com a intenção inicial de ser uma continuação de Um Lobisomem Americano em Londres (1981). Mas, devido a problemas com os direitos autorais do outro filme, não puderam dar continuidade a essa ideia. Enfim: não foi permitido que fizessem uma continuação. E aí tiveram que fazer uma história independente da outra (mas, mesmo assim, não deixaram de manter um nome parecido com o do outro filme, pra pegar carona na fama dele).
Tinham até chegado a gravar uma cena em que o Claude menciona abertamente alguns acontecimentos do filme de 1981, pra fazer a ligação entre as 2 histórias (a Serafine era pra ser filha do David, que foi o protagonista do outro filme). Mas, pelos motivos já mencionados, a cena foi deletada.
Sinceramente, esse filme aqui não chega aos pés do outro. Aliás, com a tecnologia de 1981, conseguiram fazer um lobisomem mais convincente do que os lobisomens que aparecem aqui, que não passam de imagens de CGI meio toscas na maioria das cenas.
Um Lobisomem Americano em Paris também erra pelo maniqueísmo, porque se preocuparam muito em transmitir aquela ideia:
“Olhem: ESSE é o pessoal do bem (o Andy e sua patota) e AQUELE é o pessoal do mal (o Claude e sua patota)!!!”
Aventura? Sim. Tem várias cenas de perseguição e algumas de luta que garantem um clima de aventura.
E o filme como um todo parece ser voltado pra jovens que buscam aventuras sem compromisso (pelo menos todo o comportamento dos 3 americanos gira em torno disso).
Cenas de humor? Meio esparsas, mas tão lá.
Simplificando: já deu pra ver que Um Lobisomem Americano em Paris não é nenhuma obra-prima, né? Mas acho que vai agradar principalmente ao público mais jovem, que curte um filme com mais ação do que contexto e com uma piadinha ou outra aqui e ali.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘produções inglesas’ que você acha um post sobre Um Lobisomem Americano em Londres.
Até a próxima!
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