sábado, 18 de junho de 2022

MORTE SÚBITA

título original: Rogue
título brasileiro: Morte Súbita
ano de lançamento: 2007
países: Austrália / Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Michael Vartan, Radha Mitchell, Sam Worthington
direção e roteiro: Greg McLean

Uma pequena cidade do interior da Austrália é visitada por um colunista de uma revista americana de turismo chamado Pete. Ele tá ali pra analisar as condições turísticas do país. E ao ficar sabendo que a única atração turística das redondezas é um passeio de barco por um rio local, ele vai lá dar uma olhada.
Não demora muito e ele zarpa com a guia de turismo Kate e mais umas 10 pessoas no barco.
Quando menos esperam, eles veem no Céu um sinalizador disparado por um barco e se aproximam pra ver o que houve. Mas só encontram os destroços de um barco boiando na água, sem sinal de ninguém por perto.
Pouco depois, um crocodilo de 7 metros ataca o barco, que começa a afundar. Mas a Kate ainda consegue pilotar ele até uma ilhota no meio do rio.
Eles se encontram agora numa região litorânea, o que significa que o nível do rio vai subir junto com a maré daqui a algumas horas. Ou seja, a ilhota onde eles tão abrigados vai ficar quase submersa. E o crocodilo, que continua nadando ali em volta, vai ter livre acesso a eles.
Será possível fugir da ilhota em apenas poucas horas?

Não dá pra não comparar Morte Súbita com Medo Profundo, já que são 2 filmes de terror em que os heróis enfrentam o mesmo tipo de fera, gravados no mesmo país e lançados quase ao mesmo tempo (no 2º semestre de 2007).
As diferenças principais são que Morte Súbita visivelmente teve um pouco mais de investimento financeiro, recebeu um roteiro que se desenvolveu mais e se voltou um pouco mais pra aventura.
Vemos aqui uma história inteira, mas explicitamente dividida em 3 atos: no 1º, tem a apresentação dos personagens principais; no 2º, tem os personagens cercados pelo crocodilo na ilhota com um clima 100% de terror psicológico; e no 3º, tem a luta direta entre os heróis principais e o crocodilo.
A maioria das mortes nem aparecem. Acontece lá uma situação em que a pessoa some, ficando claro, pela lógica, que o crocodilo devorou ela.
Falando nele, o único personagem perigoso de fato aí é o crocodilo mesmo. No início, até criam uma certa expectativa de que 2 caipiras pouco amistosos vão ser os vilões da história. Mas, na verdade, eles não passam de 2 caras meio abobalhados e não fazem nada propriamente de ruim. 
Se eles fossem um pouquinho mais cômicos, iam ficar iguais ao Arnie e ao Mitch, de The Crater Lake Monster (1977).
Talvez o ponto em que o filme mais errou a mão tenha sido os vários personagens desnecessários presentes no barco: pelo menos umas 5 pessoas do grupo de turistas simplesmente não têm função nenhuma na história. Mas eu quero dizer NENHUMA mesmo! Não interferem em absolutamente nada e nem sequer são atacadas diretamente pelo crocodilo.
Tirando isso, é um filme que mostra o que você espera que ele mostre: uma história de terror que se passa num rio selvagem, envolvendo um crocodilo.
Mais informações sobre Morte Súbita? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘animais enfurecidos’ que você acha posts sobre Medo Profundo e The Crater Lake Monster.
Até a próxima!

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