título original: Behemoth
título brasileiro: A Criatura da Montanha
ano de lançamento: 2011
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Ed Quinn, Pascale Hutton, William B. Davis
direção: W. D. Hogan
roteiro: Rachelle S. Howie
Hoje a Multibússola vai começar outra série: a gente vai lembrar as produções que tão completando 10 anos esse ano.
Vamos ver o que temos a dizer sobre a 1ª:
O velho William, um dos habitantes mais antigos da pequena cidade de Ascenção, passa o tempo fazendo pesquisas sobre monstros de diferentes mitologias que, de acordo com os povos antigos, um dia chegarão pra destruir o Mundo.
Ele acredita que uma dessas criaturas vai aparecer de fato algum dia. Mas ninguém leva ele a sério, pensando que ele tá tendo sinais de alzheimer ou alguma coisa assim.
Em 2010, o Serviço de Missões Secretas dos Estados Unidos detetou um movimento estranho no subterrâneo, constatando que alguma coisa tá subindo na direção de um vulcão extinto, o Monte Lincoln. E o mesmo fenômeno aconteceu há cerca de 30000 anos atrás e de novo há cerca de 15000 anos atrás.
Passados 6 meses, a sismóloga Emily consegue detetar alguma coisa com um volume gigantesco se erguendo do subterrâneo e causando fenômenos estranhos no planeta todo. E ela concorda que a tal coisa tá indo na direção do topo do Monte Lincoln, aproveitando a cratera do vulcão como caminho.
Ao mesmo tempo, terremotos rápidos, mas muito intensos, começam a atingir Ascenção, localizada ao lado do vulcão. E acreditando que uma erupção se aproxima, a Emily e o ex namorado dela, chamado Thomas, conseguem convencer o xerife a evacuar a cidade.
Embora isso ajude, o problema que eles vão encontrar não é uma erupção vulcânica. Mas sim algo muito maior (em todos os sentidos) e que o William já tinha previsto!
A Criatura da Montanha é aquele tipo de filme de terror que só deixa o terror pro final.
Tudo bem que o título que o filme recebeu no Brasil já deixa claro que se trata de um monster movie. Mas se vocês forem ver só pelas cenas, só fica claro que tem um monstro na história depois de 40 minutos de filme.
Antes disso, só vemos personagens (todos humanos) tendo desentendimentos uns com os outros e tentando entender o que são aqueles terremotos estranhos que tão ocorrendo na região.
Mas eu até entendo a pequena quantidade de cenas mostrando a criatura, porque o monstro aqui é do tamanho de uma montanha e fica quase impossível imaginar uma situação duradoura em que dá pra mostrar um personagem desse tamanho em cena, né? A aparição dele obrigatoriamente teria que ser rápida.
É a mesma situação que aconteceu com o Kraken de Fúria de Titãs (2010).
Por falar nisso, a forma como o Thomas resolve o problema principal da história lembra bastante a forma como o Perseu matou o Cronos em Fúria de Titãs 2 (2012). E também a forma como o Esquadrão Fiveman matou o vilão mega-gigante Barugaiya em Chickyu Sentai Fiveman (1990).
A Criatura da Montanha não é um filme ruim. Mas, na minha opinião, escolheram um tema muito difícil pra usar num longa-metragem sem cair na monotonia durante a maior parte do filme. Talvez funcionasse melhor num curta ou no último episódio de um seriado de aventura.
Pra encerrar, vamos lembrar que esse filme faz parte do grupo Maneater. E isso não é exatamente uma franquia, mas sim um grupo de telefilmes produzidos pela Sonar Entertainment e que têm como temas comuns animais enfurecidos e monstros.
As histórias desses filmes (pelo menos dos que foram lançados até agora) são completamente independentes umas das outras. E nem os tipos de monstros e feras que aparecem em cada filme voltam a aparecer nos outros. Por isso eu não classificaria esse grupo de filmes como uma franquia.
E a Multibússola vai indicar mais filmes da Maneater no futuro, é claro.
Mais informações sobre A Criatura da Montanha? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha posts sobre Fiveman e Fúria de Titãs.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!
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