títulos originais: Creepy Crawlers / They Nest
título brasileiro: Hospedeiros - A Ameaça Interior
ano de lançamento: 2000
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Dean Stockwell, Kristen Dalton, Thomas Calabro
direção: Ellory Elkayem
roteiro: Daniel Zelman e John Claflin
Num navio africano, no Noroeste do Oceano Atlântico, um dos tripulantes, de aparência doente, é perseguido pelos colegas. E depois de ser capturado, ele é lançado ao Mar...
Enquanto isso, em Boston, um médico chamado Ben, estressado pelo excesso de trabalho, por um divórcio recente e por um problema de alcoolismo que ele começou a desenvolver, passa mal durante uma cirurgia e não consegue terminar o procedimento.
Preocupada com a segurança dos pacientes e do próprio médico, a diretora do hospital licencia ele por alguns meses e manda ele passar esse tempo num lugar mais calmo.
O Ben aceita a sugestão e vai passar os meses de licença numa ilha do Noroeste do Atlântico. Só que ele não vai encontrar exatamente paz por ali, já que os habitantes da ilha detestam forasteiros.
Mas um problema maior começou a acontecer: o cadáver daquele africano chegou boiando a uma praia da ilha, soltando estranhos insetos pela boca! E essa praga começou a se espalhar por ali, atacando os animais e depois os humanos que encontra pelo caminho...
Coprodução Canadá / Estados Unidos, Hospedeiros - A Ameaça Interior é um telefilme de terror que, honestamente, não assusta ninguém. A não ser, é claro, quem tem entomofobia: medo compulsivo ou nojo compulsivo de insetos.
Mesmo assim, só tem umas 3 ou 4 cenas explicitamente nojentas protagonizadas pelos bichinhos asquerosos. No resto, posso resumir dizendo que esse é um filme sobre uma espécie desconhecida de insetos carnívoros, se passando numa comunidade isolada em que os moradores (como 99% dos caipiras que aparecem em filmes de terror) maltratam gente de fora que vem às “terras deles”.
Aliás, posso dizer que Hospedeiros teria se saído melhor se tivesse uns 15 minutos a menos e se o diretor não tivesse se preocupado tanto em mostrar que quase todos os habitantes da ilha são caipiras maus. E pra destacar mais ainda esse assunto, todos os personagens desse núcleo se dão mal no final por obra dos insetos (acho que o diretor quis tanto atacar esses personagens que fez questão de não deixar nenhum deles inteiro rs).
Quanto aos monstrinhos, conhecidos como insetos-tatus, eles se parecem com baratas sem asas quando são mais jovens. Mas criam asas quando evoluem pra fase adulta. E em ambas as formas, eles se parecem com baratas de raças comuns. E exatamente por sempre terem sido confundidos com baratas comuns, eles nunca foram estudados a fundo por nenhum biólogo. Ou seja, ninguém sabe ao certo como deter essa praga.
Esses insetos se reproduzem usando quase o mesmo método que os monstros de Alien: o Oitavo Passageiro (1979). E por isso, qualquer ser vivo que eles encontrem pela frente é um hospedeiro virtual.
Mas Hospedeiros lembra muito mais outro filme de terror dos anos 70: Praga Infernal (1975).
Bom, não vou dizer que esse aqui é um plágio do outro, até porque as histórias são mesmo relativamente diferentes. Mas é impossível não notar as semelhanças: tanto Hospedeiros quanto Praga Infernal têm insetos subterrâneos parecidos com baratas sem asas (que em ambas as produções foram interpretadas por baratas de madagascar) e essas criaturas provocam destruição e evoluem pra uma forma física voadora quando o filme vai se aproximando do final.
A última cena de Hospedeiros deixa uma porta aberta pra uma continuação, que nunca rolou.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘minimonstros’ que você acha posts sobre Alien e Praga Infernal.
Até a próxima!
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