sábado, 25 de janeiro de 2020

O ELEVADOR ASSASSINO

título original: De Lift
título brasileiro: O Elevador Assassino
ano de lançamento: 1983
país: Países Baixos
elenco principal: Huub Stapel, Josine van Dalsum, Willeke van Ammelrooy
direção e roteiro: Dick Maas

Um prédio de escritórios de Amsterdam tem 3 cabines de elevador com portas duplas, uma do lado da outra. E um dia, um pequeno grupo sai da cobertura do prédio e pega o elevador do meio pra descer. Mas o elevador trava entre 2 andares e fica ali por vários minutos. E só quando todos quase já morreram sufocados é que ele volta a funcionar normalmente e vai pro térreo.
No dia seguinte, quando um homem cego vai entrar no mesmo elevador, a porta se abre com a cabine fora do andar onde o homem tá, fazendo ele cair no poço e morrer.
Naquela madrugada, o vigia noturno do prédio percebe que o mesmo elevador começou a funcionar sozinho, abrindo a porta no 10º andar com a cabine no 15º. E o vigia bota a cabeça ali pra ver o que tá acontecendo. Mas as portas do elevador fecham e prendem a cabeça do vigia. E o elevador desce, guilhotinando o homem!
Diante da situação, o técnico Felix é chamado pra dar uma olhada no elevador. Mas, apesar de analisar a máquina mais de 1 vez, ele não vê nada fora do comum.
Enquanto o Felix é cercado insistentemente por uma repórter de um tabloide que quer escrever uma matéria sobre o assunto, ele fica sabendo que o técnico que instalou aquele elevador enlouqueceu. E decide ir ao hospício pra falar com o homem e ver se ele descobre o que houve com a máquina.
O tal técnico não fala nada. Mas a reação que ele tem contra uma situação que acontece ali é a 1ª pista pro Felix desvendar o mistério do elevador assassino...

Quando um filme ou seriado mostra um cyborg, o que aparece é quase sempre um corpo orgânico que teve uma parte eletrônica adaptada a ele, né? Mas e se o cyborg for um objeto eletrônico que teve uma parte orgânica adaptada a ele e, a partir dali, se transformou numa criatura com vontade própria?
Bom, é basicamente isso que acontece aqui.
Eu até diria que o filme é mais ‘policial’ do que ‘terror’, já que a gente vai descobrindo pistas ao longo da história que no final acabam revelando o que tá acontecendo.
Nenhum personagem tem características muito desenvolvidas. Nem sequer o Felix.
O único grande interesse dele parece ser descobrir o que tá havendo com o elevador. Tanto que ele nem dá grandes explicações à esposa quando ela supõe (de forma equivocada) que ele tá tendo um caso e vai embora de casa levando os filhos. Quase que ele responde pra ela “Se quiser ir embora, pode ir!”.rs
O Elevador Assassino foi uma produção de baixíssimo custo. Assim, as cenas com figurantes foram interpretadas por membros da equipe técnica. E como não havia dinheiro pra construir um cenário, todas as cenas internas foram gravadas num prédio que foi alugado pra isso.
Bom, essa parte não incomoda nem um pouco. Mas, também devido à grana curta da produção, na hora de representar o coração orgânico que o elevador desenvolveu, tiveram que usar uma gosma azul parecida com gelatina de cabelo, que foi simplesmente espalhada por cima dos controles do elevador... Aí sim: isso ficou meio ridículo.
Em 2001, o Dick Maas lançou uma espécie de reboot americano desse filme, igualmente escrito e dirigido por ele, chamado O Elevador da Morte.
Mais informações sobre O Elevador Assassino? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

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