título original: At the Earth’s Core
título brasileiro: No Coração da Terra
ano de lançamento: 1976
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Caroline Munro, Doug McClure, Peter Cushing
direção: Kevin Connor
roteiro: Edgar Rice Burroughs (autor do texto original) e Milton Subotsky
No final do século XIX, o cientista Abner constrói uma perfuratriz, com a ajuda de seu rico ex aluno David.
A intenção deles é explorar o subterrâneo, é claro. Só que, perdendo o controle da máquina, eles acabam descendo muitos e muitos quilômetros abaixo do que pretendiam. E chegam a um misterioso mundo subterrâneo.
Em meio a uma floresta cheia de plantas pré-históricas e monstros gigantes muito parecidos com dinossauros, eles acabam sendo presos por uma espécie de porcos humanoides, os sagoths, que servem a uma espécie de répteis voadores chamados mahars.
E mais: naquele lugar também existem humanos, que são presos pra ser usados como escravos e eventualmente como comida pros mahars.
Fazendo amizade com alguns humanos que encontram ali, o Abner e o David vão tentar armar uma revolução, pra libertar os humanos e dar fim à tirania que os mahars impõem ao mundo subterrâneo.
Inspirado no livro At the Earth’s Core (1914), do illinoisiano Kevin Connor, No Coração da Terra é um filme de aventura de história rasa, que só serve pra você ver, se distrair na hora e não pensar muito. Só chama a atenção pela presença do grande Peter Cushing dando vida ao Abner.
A história é bem maniqueísta: ESSES personagens são do bem e ponto final e AQUELES personagens são do mal e ponto final.
Os vilões assustam? Bom, são os sagoths que fazem as maldades na prática, porque os mahars só ficam lá na caverna deles dando ordens aos sagoths através de telepatia. Mas ambos os grupos parecem mais vilões de seriado infantil.
Aliás, em alguns pontos, No Coração da Terra lembra vagamente O Elo Perdido (1974), né?
Algumas situações ficam sem explicação. Mas até que não são muitas, porque a história é tão simples que você nem gasta muito tempo pensando em alguma coisa que não foi explicada.
Tem boas cenas de ação, mas nada que seja de primeiríssima linha.
Os efeitos especiais são aqueles que você espera ver num filme dos anos 70 mesmo. Nada de mais nem de menos.
Tem também algumas cenas simples de humor (a última, inclusive).
Simplificando: No Coração da Terra não é um filme pra quem gosta de produções elaboradíssimas; mas é legalzinho. Serve pra se distrair.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘criaturas subterrâneas’ que você acha um post sobre O Elo Perdido.
Até a próxima!
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