segunda-feira, 15 de abril de 2019

THE EQUINOX... A JOURNEY INTO THE SUPERNATURAL & EQUINOX
































título original: The Equinox… A Journey Into the Supernatural
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
elenco principal: Barbara Hewitt, Edward Connell, Frank Bonner
direção: Dennis Muren
roteiro: Mark McGee

título original: Equinox
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1970
país: Estados Unidos
elenco principal: Barbara Hewitt, Edward Connell, Frank Bonner
direção: Jack Woods
roteiro: Mark McGee (autor do texto original) e Jack Woods

Apesar do título talvez sugerir uma história de terror, The Equinox… A Journey Into the Supernatural, produção independente de 1967, pretendia ser simplesmente um filme de aventura.
Mas, sem grana pra lançar o filme, o diretor acabou tendo que deixar a fita na gaveta até que algum produtor se interessasse por ela. E isso realmente aconteceu 2 anos depois, quando o Jack H. Harris decidiu lançar a produção, acrescentando algumas cenas pra transformar o filme numa história de terror. E a nova versão foi lançada em 1970, com o título abreviado pra Equinox.
Quase todas as cenas do original de 1967 foram aproveitadas (embora dubladas com outros diálogos) e as devidas cenas adicionais foram acrescentadas. Mas o resultado foi um filme um tanto... confuso.
O terror mostrado ali acabou ficando bastante superficial e o filme acabou mantendo um clima mais de aventura mesmo do que de terror.
Talvez isso seja fortalecido pelo fato de não haver cenas noturnas no filme: a história nos mostra 4 jovens que passam uma manhã e uma tarde correndo por uma floresta e tentando impedir que criaturas sobrenaturais peguem uma espécie de bíblia satânica que, aparentemente, pertenceu a uma seita de satanistas suicidas... Só que o filme nunca deixa claro por quê eles querem impedir essas criaturas de pegarem o livro (já que eles próprios não entendem o que o livro diz) nem por quê as criaturas querem o livro...
Ah, sim... As criaturas em questão são o próprio diabo e alguns monstros que ele vai criando através de um anel mágico ao longo do filme.
O diretor Jack Woods entrou em várias cenas adicionais interpretando a aparência humana do diabo (ou Asmodeus, como ele se identifica). Mas a interpretação exagerada dele acabou mergulhando de cabeça no caricato. O homem chega a aparecer numa cena torcendo a boca e babando, querendo (pelo menos eu suponho) parecer assustador. E foi o único trabalho dele tanto como ator quanto como diretor... Dá pra entender por quê, né?rs
Vale lembrar que esse filme retratou o diabo de uma das formas mais folclóricas que eu já vi, apelando pra todos os clichês que vocês possam imaginar: o diabo aqui (na forma de monstro) é vermelho, tem chifres e foge quando vê alguma cruz; além de só atacar os heróis com aqueles poderes beeeeem estereotipados atribuídos a ele, como pactos, possessões e induções à culpa. Só faltou o tridente!
Exceto pelo diretor/ator, os outros atores principais são os mesmos nos 2 filmes.
Bom, tenho que reconhecer que o filme tem efeitos especiais muito bons pros padrões do final dos anos 60. Principalmente na cena em que os personagens David e Jim lutam contra o homem das cavernas azul.
Se você tá procurando por um filme de terror light, com um clima mais de aventura e sem uma história muito consistente, procure Equinox. Você vai gostar.
Mais informações sobre os filmes? Lá vai:


Até a próxima!

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