segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

O HOMEM-COBRA

título original: Sssssss
título brasileiro: O Homem-Cobra
ano de lançamento: 1973
país: Estados Unidos
elenco principal: Dirk Benedict, Heather Menzies, Strother Martin
direção: Bernard L. Kowalski
roteiro: Daniel C. Striepeke e Hal Dresner

Um estudante universitário chamado David é indicado pelo professor dele pra trabalhar como assistente de um cientista chamado Carl que se dedica a estudar cobras.
A filha do cientista, chamada Kristina, ajuda o pai nas experiências dele. E não demora a começar um namoro entre ela e o David.
O Carl também não demora a dizer que precisa vacinar o David com um líquido que, assim diz ele, é um imunizante contra o veneno das serpentes.
Logo depois disso, o rapaz começa a ter sonhos estranhos. E poucos dias depois, vê que a temperatura dele mudou e que a pele dele começou a sofrer uma mutação estranha...
Ninguém imagina, mas o Carl pretende transformar o David numa cobra, já tendo tentado fazer o mesmo com o assistente anterior dele!

Se a gente der uma olhada em Frankenstein (1910), Frankenstein (1931), A Maldição de Frankenstein, El Ladrón de Cadáveres (ambos de 1957), La Loba (1965), Praga Infernal (1975), Ataque das Cobras (1976), Alligator (1980), Frankenstein, Rosso Sangue (ambos de 1981), Criação Monstruosa (1987), O Rato-Humano (1988), Shakma (1990), O Penetrador do Futuro (1991), Metalbeast (1995), Caçada ao Predador (1996), Criaturas Arrepiantes (1997), Do Fundo do Mar (1999), Jekyll & Hyde, Python (ambos de 2000), A Evolução do Mal Começou, Criaturas, Plataforma do Medo (os 3 de 2004), Mosquito Man (2005), A Face do Predador, Enxame Negro (ambos de 2007), Ambuli (2012), Aranhas 3D (2013), Grito Silencioso (2020) e Aranha Gigante no Sótão (2021), filmes de origens e épocas bem diferentes, o que a gente vê em comum?
Simples: todos eles mostram um cientista que, de forma voluntária ou involuntária, criou algum tipo de monstro que saiu tocando o terror por aí.
No caso do Homem-Cobra, a coisa foi um pouco diferente: um cientista louco criou monstros, mas os monstros que ele criou são completamente inofensivos. Nenhum deles nunca machuca ninguém. Aqui o único personagem que mata e cria caos na vida dos outros é o próprio cientista. Eventualmente, usando as serpentes dele.
Grosso modo, ele é mais um cientista com mania de grandeza que acha que não precisa respeitar nenhum tipo de limite.
Quanto ao filme em si, posso adiantar que ele não tem muita ação. É uma produção que aposta mais em suspense e terror psicológico.
Curiosamente, O Homem-Cobra acaba meio em aberto, com a Kristina olhando apavorada pra cena que tá se passando no final, a câmera fechando na cara dela e a imagem congelando.
As serpentes que apareceram dentro do laboratório eram todas de verdade. E uma delas, uma mamba negra, chegou a morder o ator Strother Martin de verdade numa cena. Mas ele continuou fazendo a cena até o final, embora tenha confessado mais tarde que morreu de medo de ter sido envenenado ali.
No final dos anos 70, quando o Sílvio Santos fundou a TVS, ele transformou O Homem-Cobra numa espécie de carro-chefe dos filmes de terror exibidos na emissora, reprisando esse filme à exaustão naquela época.
Então, quem viu a aurora do canal 11 do Rio de Janeiro com certeza se lembra de ter visto no mínimo a chamada desse filme durante os intervalos comerciais.
E sim: o título original em Inglês é esse mesmo. Sssssss!
Mais informações sobre O Homem-Cobra? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘ficção científica’ que você acha posts sobre a versão de 1910 de Frankenstein, a versão de 1931 de Frankenstein, a versão de 1981 de Frankenstein, A Evolução do Mal Começou, A Face do Predador, A Maldição de Frankenstein, Alligator, Ambuli, Aranha Gigante no Sótão, Aranhas 3D, Ataque das Cobras, Caçada ao Predador, Criação Monstruosa, Criaturas, Criaturas Arrepiantes, Do Fundo do Mar, El Ladrón de Cadáveres, Enxame Negro, Grito Silencioso, Jekyll & Hyde, La Loba, Metalbeast, Mosquito Man, O Penetrador do Futuro, O Rato-Humano, Plataforma do Medo, Praga Infernal, Python, Rosso Sangue e Shakma.
Até a próxima!
Brasil 2024: tempo de pensar no que é melhor pra sua cidade.

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