título original: Long Weekend
título brasileiro: Um Longo Fim de Semana
ano de lançamento: 1978
país: Austrália
elenco principal: Briony Behets, John Hargreaves, Mike McEwen
direção: Colin Eggleston
roteiro: Everett De Roche
Em 1978, um casal em crise (na verdade, o casamento deles já passou 10 vezes do fundo do poço) decide passar um fim de semana numa praia deserta cercada por uma floresta, aonde ninguém vai desde 1963.
Durante a viagem, ambos começam a praticar vários atos antiecológicos. E alguns gritos de animais vindos do meio da floresta escura e uma rápida tempestade vinda do nada parecem tentativas da Natureza de espantar eles pra longe dali. Mas, apesar de estranharem a situação, eles continuam a viagem...
Depois que chegam à praia, além de continuarem brigando infinitamente um com o outro, eles continuam tendo atitudes antiecológicas, como jogar lixo no meio da floresta e dar tiros entre as árvores e na água só pra se distrair (sem se importar com qualquer coisa que teja sendo atingida)...
A Natureza não vai demorar a castigar os 2 por essa afronta!
Um Longo Fim de Semana tem basicamente o mesmo tema da Invasão das Rãs (1972), só que com muito menos personagens e com uma história mais simplificada (apesar de deixar muito mais situações em aberto).
Mas lá, como em quase todos os filmes de terror sobre animais enfurecidos, são os animais que matam os humanos com as próprias unhas e dentes; aqui, embora os animais ataquem os humanos, assustem os humanos e façam os humanos se descontrolarem cada vez mais, matar não é bem o que eles fazem. Isso aqui é muito mais um filme de terror psicológico.
Não dá pra chamar o casal em questão de “heróis”. Eles tão mais pra escrotos que protagonizam a história (é bem difícil simpatizar com qualquer um dos 2). E dá pra ver que eles não são a única presença humana naquela praia: além de outro acampamento armado ali perto (e eles vão ter uma surpresa meio mórbida quando forem investigar esse acampamento), a câmera em 1ª pessoa parece mostrar que tem alguém escondido atrás das plantas observando eles...
A presença de vários cadáveres de manatis que vão aparecendo em lugares inusitados parece confirmar que alguém tá deixando aquilo ali pra atormentar eles, quase como o Matthew Crowley faz em Rituais (1977). E aliás, a imagem do manati é bastante simbólica: sempre aparece um manati quando o casal faz alguma coisa errada. E como, logo na 1ª parte do filme, um cara com uma tatuagem de manati no braço fica olhando pra eles de um jeito meio estranho, isso dá o que pensar, né?
Mas mesmo que haja algum humano envolvido na história, são os animais daquela floresta que vão levando o verdadeiro terror a eles conforme o filme vai se aproximando do final.
Um Longo Fim de Semana também passa uma mensagem bastante explícita sobre namoros e casamentos falidos: se já acabou na prática, se não tem mais nada pra salvar na relação, é melhor que você se separe logo, porque daí pra frente é só piorar (eles só foram até aquela praia como uma tentativa de salvar o casamento falido deles...).
O filme teve um remake, lançado em 2008.
O filme teve um remake, lançado em 2008.
Mais informações sobre Um Longo Fim de Semana? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘animais enfurecidos’ que você acha posts sobre A Invasão das Rãs e Rituais.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!
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