domingo, 30 de dezembro de 2018

CASPER VAN DIEN

Provavelmente o floridiano Casper Van Dien é mais conhecido por ter protagonizado o filme Tropas Estelares (1997), dando vida ao herói Johnny Rico.
É um filme de aventura com algumas cenas de terror light (principalmente nas cenas em que o Cérebro aparece).
Mas vamos lembrar que produções de terror sempre foram muito comuns na carreira do Casper, que é um dos considerados “galãs hollywoodianos” que mais participaram de filmes e seriados de terror. E em várias dessas produções ele interpretou o personagem principal.
Também em 1997, ele apareceu em 1 capítulo do seriado Limites do Terror, no telefilme de terror light NightScream e no filme de terror infantil Gasparzinho: Como Tudo Começou.
No ano seguinte, o Casper foi protagonista e produtor do filme Vampiros Modernos e também apareceu em Gasparzinho e Wendy.
Um dos incontáveis filmes de terror de tubarão foi lançado em 1999, contando também com a presença dele: o telefilme Tubarões.
É bom lembrar que, no mesmo ano, o Casper apareceu na Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. E um curta-metragem de 29 minutos sobre o filme seria lançado no ano seguinte, com entrevistas dos atores (incluindo ele) falando sobre o filme. Se chama Sleepy Hollow: Behind the Legend.
Python (2000), lançado no Brasil com o título original na televisão e como A Cobra Assassina em DVD, também teve o Casper no elenco. E outro filme de terror do mesmo ano protagonizado por ele foi Crimes Diabólicos.
Em 2004, o Casper apareceu em 2 telefilmes de terror: Drácula 3000 e Skeleton Man... Esse último eu ainda não vi. Ou, pra não dizer que não vi, cheguei a ver o trailer. E sinceramente, me pareceu meio trash. Mas Drácula 3000 eu vou dizer a vocês: aí é 100% trash mesmo.rsrs É aquele tipo de filmes que, quando termina, você diz:

“Não acredito que perdi meu tempo vendo isso!”

Em 2005, mais 2 telefilmes de terror foram protagonizados pelo Casper: Premonição e Os Anjos do Mal.
No ano seguinte, foi a vez dos telefilmes A Lenda da Lápide de Esmeralda e Vampiros Assassinos, ambos tendo ele como protagonista.
E em 2012, o Casper apareceu nos filmes Pesadelos do Passado e Shiver e também numa espécie de sátira de Abraham Lincoln, o Caçador de Vampiros, chamada Abraham Lincoln: Vampire Hunter Sequels.
Em 2014, ele foi ator, diretor e roteirista de Sleeping Beauty.
No ano seguinte, o Casper protagonizou Grit e Sharktopus vs. Whalewolf. E também foi o protagonista e produtor de June.
E agora em 2018, ele protagonizou Alpha Wolf e também apareceu em Darkness Reigns.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Casper:


Até 2019!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O ESQUILO SEM GRILO

título original: Secret Squirrel and Morocco Mole
título brasileiro: O Esquilo Sem Grilo
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Programado pra ser lançado em par com A Formiga Atômica em 1965, O Esquilo Sem Grilo é uma sátira dos filmes de espião dos anos 60. Vocês sabem: aqueles heróis que tinham pentes que se transformavam em telefones, canetas que se transformavam em pistolas, carros que se transformavam em lanchas...
Venhamos e convenhamos, aquilo acabava virando uma série de comédias involuntárias. E a Hanna-Barbera soube aproveitar isso pra fazer essa comédia mais do que voluntária.rsrs
Trabalhando pro Chefe QQ e ajudado por seu assistente Moleza Toupeira, o Esquilo Secreto, também conhecido como Agente 000, enfrentava frequentemente o espião do mal Amarelo Rosado, uma caricatura do vilão Auric Goldfinger.
Outros vilões eventuais que apareciam geralmente eram cientistas loucos, ladrões ou espiões menos importantes.
No capítulo 22, tentaram implantar na história um novo vilão fixo chamado Hy Spy, um espião cyborg. Mas, como o seriado só teve 26 capítulos, ele só chegou a aparecer em 3 capítulos.
Nem o Secreto nem o Moleza têm nenhum poder especial. Eles combatem os vilões basicamente usando os apetrechos que o Secreto tira do chapéu dele e do casaco dele.
Uma nova versão do Esquilo Sem Grilo, chamada Super Secret Secret Squirrel, foi lançada em 1993. Mas tanto a aparência dos personagens quanto a história em si tinham um ar mais debochado, o que dá a entender que quiseram fazer uma paródia do seriado dos anos 60.
Bom, além da Formiga Atômica, outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960), Os Jetsons (1962), A Feiticeira Faceira e A Lula Lelé (ambos de 1965).
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Esquilo Sem Grilo:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha os posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Os Flintstones e Os Jetsons.
Até a próxima!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

CASEY AFFLECK

O bay stater Casey Affleck é lembrado não só por ser irmão do ator Ben Affleck, mas também por ter recebido o Globo de Ouro de Melhor Ator e o Oscar de Melhor Ator pelo filme Manchester à Beira-Mar (2016).
Mas foram poucas as produções de terror em que ele se envolveu até hoje.
Em 2001, o Casey apareceu no filme Alucinação.
Em 2012, ele foi um dos dubladores do desenho animado de terror infantil ParaNorman.
E em 2017, o Casey protagonizou o drama romântico com pinceladas de terror Sombras da Vida.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:




Até  a próxima!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

LA LOBA

título original: La Loba
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1965
país: México
elenco principal: Joaquín Cordero, José Elías Moreno, Kitty de Hoyos
direção: Rafael Baledón
roteiro: Ramón Obón

Numa noite de lua-cheia, um lobisomem sai de dentro de um túmulo e corre pro meio de uma floresta, onde mata todas as pessoas que vai encontrando pelo caminho.
Quando termina o massacre, a criatura volta pro túmulo, que agora vemos que na verdade é uma passagem secreta que conduz até uma mansão na mesma floresta. E quando chega ali, o monstro vai assumindo a aparência indistinta de uma mulher...
Um homem chamado Alejandro viajava há pouco pela floresta. E viu o lobisomem correndo e se perdendo de vista entre as árvores, encontrando logo depois os cadáveres das vítimas.
O Alejandro tá indo pra casa da namorada dele, chamada Clarisa. E ele pretende pedir ela em casamento ao pai, um cientista que tá estudando a licantropia, uma doença que pode transformar um homem num lobo e uma mulher numa loba em noites de lua-cheia.
Ele nem imagina, mas a casa em questão é a mesma mansão pra onde o lobisomem foi. E além da Clarisa, ali moram mais 3 mulheres: a mãe dela, a irmã dela e a empregada dela... Qualquer uma das 4 pode ser o lobisomem que o Alejandro viu na floresta.
Mas quem disse que só existe 1 lobisomem nessa história?

La Loba é o 1º filme de terror mexicano sério a falar sobre lobisomens (o tema já tinha sido mostrado em produções anteriores, mas sempre em comédias).
As maquiagens dos lobisomens são bem bobinhas. A gente até dá um desconto, lembrando que isso foi gravado há mais de 50 anos. Mas até O Lobisomem de Londres (1935), que é 30 anos mais antigo do que La Loba, apresentava maquiagens melhores.
A história deixa algumas contradições. Principalmente em relação ao Alejandro.
E também tem personagens mal aproveitados, como um caçador de lobisomens que só participa de uma luta no final... Bom, sendo um caçador de lobisomens, você espera que ele persiga os monstros durante a maior parte do filme, né?
Na prática, ele só entra no filme pra explicar como acabar com um lobisomem: essas criaturas só morrem se forem feridas pela mordida de um cachorro ou por um objeto de marfim.
Aparentemente, o marfim e a baba de cachorro causam alguma alergia mortal nos lobisomens, já que esses monstros não são retratados aqui como seres sobrenaturais, mas muito mais como uma espécie de mutantes ou portadores de uma doença.
Bom, como vocês veem, La Loba não é nenhuma obra-prima. Mas também não é ruim (com certeza já vi coisas muito piores do que isso aqui). Vale a pena ver por curiosidade.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E dê uma clicada aí do lado em ‘comédias’ que você acha um post sobre O Lobisomem de Londres.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

CARLO MOSSY

O palestino (naturalizado brasileiro) Carlo Mossy é lembrado antes de mais nada pelas várias pornochanchadas em que trabalhou.
Aliás, ele é um dos atores que receberam o título de “rei da pornochanchada”, assim como o David Cardoso.
Só abrindo um parêntesis, já que eu mencionei o assunto, vamos aproveitar pra esclarecer a diferença entre chanchada, pornochanchada e filme pornô, já que tenho percebido que, apesar de serem 3 gêneros diferentes de filmes, muita gente ainda confunde eles.
As chanchadas eram as comédias mais bobinhas (os personagens tinham uma mentalidade até relativamente infantil) e geralmente voltadas pra um público mais simples. Acho que pros públicos infantil e adolescente de hoje, acostumados com comédias de aventura e com um humor mais malicioso, as chanchadas vão dar até sono!
As pornochanchadas, embora tenham um nome parecido, nem têm muito a ver com as chanchadas. Eram comédias eróticas, nas quais basicamente todas as piadas tinham teor sexual. As cenas de seminudez eram frequentes ao longo do filme todo, assim como as cenas de sexo simulado. Mas cenas de nudez propriamente dita (órgãos sexuais mostrados explicitamente) eram mais raras. O máximo de nudez que costumava aparecer ali era alguma mulher com a xereca de fora e assim mesmo muito rapidamente.
E os filmes pornô são filmes centrados basicamente na exposição das cenas de sexo (que aí são todas de verdade, e não simuladas como nas pornochanchadas), com tudo sendo mostrado da forma mais explícita possível: sexo oral, sexo anal, penetração vaginal, masturbação, ejaculação... E alguns filmes pornô nem têm história: são só uma sequência de cenas de sexo, uma encaixada depois da outra.
Bom, em meio a todas as pornochanchadas em que trabalhou, o Carlo teve em poucas produções de terror.
Em 1987, ele apareceu na comédia de terror As Sete Vampiras.
E em 2005, o Carlo protagonizou o filme O Sarcófago Sangrento.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

A LULA LELÉ

título original: Squiddly Diddly
título brasileiro: A Lula Lelé
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Como já mencionei em outros posts, A Formiga Atômica e O Esquilo Sem Grilo eram 2 seriados animados previstos pra estrear em par em 1965.
Foi feito. Mas, antes da estreia dos 2 desenhos, foi levado em conta que cada capítulo da Formiga Atômica e do Esquilo Sem Grilo só tinham em média 6 minutos. Ou seja, o programa do início ao fim só teria, contando com o intervalo comercial no meio, pouco mais de 12 minutos por dia.
Pra ‘engrossar’ o programa, a Hanna-Barbera acrescentou mais 4 desenhos ao par inicial: A Lula Lelé, A Feiticeira Faceira, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé.
Feito isso, todos esses 6 desenhos estrearam juntos no programa infantil The Atom Ant/Secret Squirrel Show.
Mas, enquanto A Formiga Atômica e O Esquilo Sem Grilo mostram personagens que, apesar de cômicos e infantis, se comportam como super-heróis, os outros 4 desenhos ficam naquela comédia infantil mais básica mesmo. Aparentemente, houve alguma necessidade da Hanna-Barbera de chamar mais a atenção de crianças mais pequenininhas, já que o carro chefe do programa eram 2 desenhos mais voltados pra pré-adolescentes.
No caso da Lula Lelé, vemos uma lula humanizada (na verdade, ele se parece muito mais com um polvo) que mora num parque aquático chamado Borbulhândia, administrado por um oficial da Marinha dos Estados Unidos chamado Winchley.
Como a Lula Lelé é muito explorada pelo comandante, que quer que ela limpe o parque, cuide da bilheteria e faça uma série de outros serviços, a cada capítulo ela vai embora ou planeja ir embora do parque, mas acaba voltando no final do capítulo. Quase sempre, porque acaba encontrando mais confusão do lado de fora da Borbulhândia do que lá dentro.
Mas, como eu disse, os problemas que ela encontra são mais comuns, se comparados aos da Formiga Atômica e do Esquilo Secreto. O mais estranho que vemos acontecer com a lula é ser abduzida por extraterrestres em um dos capítulos.
E outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960) e Os Jetsons (1962).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Lula Lelé:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, Os Flintstones e Os Jetsons.
Até a próxima!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

ANDREW GRAY

O californiano Andrew Gray é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger vermelho da 21ª temporada de Power Rangers (2013). E a maioria das produções em que ele se envolveu foram mesmo produções de aventura.
A única produção de terror de que ele participou até hoje foi 1313: Wicked Stepbrother (2011).
Esse filme faz parte da série 1313, do diretor David de Coteau: uma franquia de 13 filmes de terror lançados em 2012 e 2013, com histórias com pouca ligação umas com as outras e voltada pro público gay masculino.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Andrew:






ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

A FEITICEIRA FACEIRA

título original: Winsome Witch
título brasileiro: A Feiticeira Faceira
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

A Vassourinha é uma bruxa que mora numa casa no meio de uma floresta, acompanhada pela vassoura mágica Piaçava.
De vez em quando, ela vai procurar trabalho numa agência de empregos, administrada por um ex lobisomem. E aí, ela consegue trabalhos eventuais como babá e professora.
Às vezes, ela também enfrenta bandidos, animais perigosos da floresta ou extraterrestres. Ou então ela ajuda personagens de histórias clássicas a resolverem seus problemas.

A Feiticeira Faceira é um dos 6 desenhos feitos pra integrar o programa The Atom Ant/Secret Squirrel Show, ao lado do Esquilo Sem Grilo, da Formiga Atômica, da Lula Lelé, do Zé Buscapé e do Xodó da Vovó. Mas, comparado com os outros 5, esse aqui é o que pretende ser engraçado de uma forma mais despretensiosa. Talvez pelo fato da personagem principal ser antes de tudo cômica e de ela mesma rir sempre das situações em que se mete.
Quanto aos personagens de histórias clássicas que ela encontra, são a Branca de Neve, a Chapeuzinho Vermelho, a Cinderela, o Mágico de Oz, o Pequeno Polegar e os Três Porquinhos. Mas, é claro, adaptados ao estilo de comédia dos anos 60.
E além da Formiga Atômica, outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960) e Os Jetsons (1962).
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Feiticeira Faceira:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Formiga Atômica, Os Flintstones e Os Jetsons.
Até a próxima!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

CALLUM BLUE

O inglês Callum Blue tem mais produções televisivas do que cinematográficas no curriculum. E provavelmente ele é mais conhecido pelo público brasileiro exatamente por um seriado de televisão: Smallville, onde ele interpretou o General Zod (que inclusive foi o último grande vilão fixo a aparecer no seriado), entre 2009 e 2011.
Foram poucas as produções de terror em que o Callum apareceu até hoje.
A estreia dele na área foi em 2003, no seriado A Morte lhe Cai Bem, que na verdade é uma comédia de terror.
O Callum teve também no filme A Morte lhe Cai Bem (2009), inspirado no seriado.
No mesmo ano, ele apareceu em Força Maligna.
E finalmente, em 2016, ele protagonizou The Charnel House.
Clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o ator:





Até a próxima!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

A FORMIGA ATÔMICA

título original: Atom Ant
título brasileiro: A Formiga Atômica
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Nos anos 60, a Hanna-Barbera teve a tendência de lançar alguns seriados em par. E o que era pra ser um desses pares era a combinação dos desenhos A Formiga Atômica e O Esquilo Sem Grilo, no programa The Atom Ant/Secret Squirrel Show, previsto pra estrear em 1965.
E assim se fez. Mas, antes da estreia do programa, os produtores atinaram pra um pequeno detalhe: como cada capítulo da Formiga Atômica só tinha em média 6 minutos de duração, assim como cada capítulo do Esquilo Sem Grilo, o programa inteiro não passaria de míseros 12 minutos por dia.
Pra ‘engrossar’ um pouco a atração, foram acrescentados mais 4 desenhos: A Feiticeira Faceira, A Lula Lelé, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé (e cada capítulo de cada um deles também teria 6 minutos de duração).
Então, todos esses 6 desenhos estrearam juntos no programa infantil The Atom Ant/Secret Squirrel Show.
A Formiga Atômica, que foi um dos carros-chefes do programa (em outro post eu vou falar sobre O Esquilo Sem Grilo), mostra o que talvez seja o super-herói mais convencional entre os personagens cômicos da Hanna-Barbera Productions. Afinal, ele pode voar, tem força física infinita, tem superaudição, tem supervelocidade e rarissimamente qualquer golpe de um inimigo consegue ferir ele.
São basicamente os mesmos poderes que qualquer super-herói mais sério apresenta, né?
Os vilões do seriado são cientistas loucos, dinossauros, dragões, mutantes, robôs, outros animais enfurecidos ou criminosos humanos comuns. E são raros os que aparecem em mais de 1 capítulo.
Apesar de não ter chegado a se tornar um dos clássicos principais da Hanna-Barbera, A Formiga Atômica mantém até hoje uma certa legião de fãs.
E outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960) e Os Jetsons (1962).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Formiga Atômica:


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Até a próxima!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

BRYAN CRANSTON

O californiano Bryan Cranston é mais conhecido por participar de comédias e dramas. E assim, foram poucas as produções de terror em que ele se envolveu até hoje.
A estreia dele na área foi em 1991, quando ele apareceu no filme No Silêncio do Espaço.
Em 1997, o Bryan foi visto em 1 capítulo de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
No ano 2000, ele participou do filme A Casa do Terror Tract.
Em 2014, o Bryan teve em Godzila.
E em 2016, ele apareceu em 1 capítulo do seriado de terror World Premiere.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Bryan:





Até a próxima!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A PANTERA COR DE ROSA

título original: Pink Panther
título brasileiro: A Pantera Cor de Rosa
ano de lançamento: 1964
país: Estados Unidos
produção: DePatie-Freleng Enterprises

Quando o filme A Pantera Cor de Rosa (1963), uma comédia policial, foi exibido, o desenho animado de uma pantera cor de rosa que aparecia na abertura do filme chamou a atenção do público. E o personagem se popularizou tanto que ganhou um seriado pra ele no ano seguinte, igualmente chamado A Pantera Cor de Rosa. E se tornou um dos desenhos mais famosos que já existiram.
Foi também um dos seriados animados produzidos ao longo de mais tempo (de 1964 até 1980). Mas não é uma história inteira, e sim um seriado de curtas-metragens independentes: o que acontece num capítulo não continua nos capítulos seguintes. Ou, se preferirem dizer assim, cada capítulo tem uma história que começa e acaba no próprio capítulo.
Por isso mesmo, as histórias em que a Pantera se envolve muitas vezes se passam em épocas e lugares completamente sem ligação uns com os outros: na Pré-História, na Idade Média e às vezes até em outros planetas.
O único personagem fixo da história é a própria Pantera, que também não chega a ter uma personalidade muito definida (embora quase sempre ela se disponha a ajudar outros personagens que encontra). Geralmente ela aparece andando por aí sem destino e esbarrando com alguma aventura pelo caminho. Mas a coisa é sempre voltada pra comédia, é claro.
O seriado tem 2 capítulos que foram inspirados em histórias de terror: Pantera em Pânico (1967) e Pantera na Transilvânia (1975).
No 1º, a Pantera tá vagando numa noite de tempestade até que ela encontra um pequeno aglomerado de construções abandonadas, um dos quais é um hotel. E enquanto vai se abrigar num quarto que encontra ali, não percebe que o hotel é assombrado por um fantasma e um esqueleto vivo. Mas esses, embora façam várias tentativas de pegar a Pantera, o máximo que conseguem fazer é bagunça.
No 2º, a Pantera aparece viajando como turista pela Transilvânia, até que encontra um castelo que ela pensa que é um hotel. E embora esbarre com vários fenômenos sobrenaturais lá dentro, ela acaba se acomodando por lá. Mas não percebe que o castelo não é nada menos que a casa de um vampiro, que é muito mais atrapalhado do que perigoso.
É interessante lembrar que os 2 capítulos terminam basicamente da mesma forma, quando começa a amanhecer e os seres sobrenaturais vistos ali sofrem o mesmo fenômeno.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Pantera Cor de Rosa:


Até a próxima!

domingo, 18 de novembro de 2018

BRUCE WILLIS

Pense num filme de aventura que você já viu com o seguinte roteiro:

Um grupo terrorista tá atacando ou se preparando pra destruir uma grande cidade dos Estados Unidos.
Aí, um herói estadunidense vai lá salvar a pátria, mata uns 500 ou 600 vilões figurantes pelo caminho (em cenas de luta completamente impossíveis de acontecer da forma como são mostradas) e, no final, consegue matar o vilão principal (que geralmente é muçulmano ou russo) e salvar a metrópole ameaçada.
Aí, na última cena, algum coronel ou general do Exército dos Estados Unidos vem cumprimentar pessoalmente esse exemplar cidadão norte-americano que salvou o Mundo, deixando sempre escapar alguma frase pró-Tio Sam.

Se você já viu algum filme assim, eu posso apostar que existe pelo menos 90% de chance do herói da história ter sido interpretado pelo alemão Bruce Willis.
Pois é. O galã sessentão atravessou a carreira dele fazendo filmes desse tipo. A quase totalidade dos filmes dele tem esse roteiro.
Todo mundo sabe que o Bruce também já apareceu em algumas comédias. Mas o que é menos lembrado provavelmente são os trabalhos dele na área do terror. Até porque até agora foram poucos.
Em 1985, ele protagonizou um capítulo do seriado de terror light Além da Imaginação.
Em 1992, Bruce apareceu na comédia de terror A Morte lhe Cai Bem.
O Sexto Sentido (1999), que seguiu a clássica ideia “Nem todos os mortos sabem que estão mortos” (o personagem dele, inclusive, se enquadra nesse grupo), é sem dúvida o filme de terror mais lembrado do Bruce. E foi um dos filmes de mais sucesso do final do século XX.
Em 2007, ele foi visto nos filmes Grindhouse, Planeta Terror e A Estranha Perfeita...
Na verdade, esse último filme é de suspense. Mas ele tá classificado no IMDB como “horror”.
E em 2016, o Bruce participou de Fragmentado.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

A GÓRGONA

título original: The Gorgon
título brasileiro: A Górgona
ano de lançamento: 1964
país: Inglaterra
elenco principal: Barbara Shelley, Peter Cushing, Richard Pasco
direção: Terence Fisher
roteiro: J. Llewellyn Devine (autor do texto original) e John Gilling

Numa era ancestral da História, a Grécia era habitada por monstros conhecidos como górgonas. E quem olhava de frente pra elas se transformava em pedra.
Quando todas as demais górgonas foram mortas, a única sobrevivente fugiu pra uma região da Europa Central, onde encontrou uma floresta em que passou o resto da vida se escondendo...
Milênios depois, nessa mesma floresta, foi construído o Castelo de Borski, que pouco depois foi abandonado por seus moradores. E a algumas dezenas de metros do castelo, foi construída a vila de Vandorf.
No início do século XX, nas noites de lua cheia, os habitantes de Vandorf começaram a ouvir o fantasmagórico som de uma mulher cantando vindo do castelo abandonado. E os poucos que se atreviam a ir até lá pra ver do que se tratava nunca mais eram vistos com vida. Mas seus cadáveres eram sempre encontrados no dia seguinte... transformados em pedra!

Bom, temos aqui um filme de terror gótico que foi abrilhantado pela presença dos atores Peter Cushing e Christopher Lee (esse último aparece bem pouco no filme, mas é o personagem dele que resolve o problema principal da história na última cena). E que parece ser a versão cinematográfica de um conto deixado por um escritor chamado J. Llewellyn Devine. Mas as informações disponíveis sobre isso são muito vagas.
Apesar de ser um filme gótico (e portanto, com um ritmo mais lento), A Górgona consegue ter algumas cenas simples de aventura. Mas eu disse SIMPLES, hein! Não se animem muito nesse sentido.rs
É bom lembrar que o filme não retrata nenhum mito grego original, pois a górgona mostrada aqui, chamada Megera, nem existe na Mitologia Grega.
Ela não é uma vilã que se comporta com muita ação... A única forma de ataque dela é esperar que uma pessoa olhe diretamente no rosto dela, pra ter o efeito que a gente já sabe. E às vezes, ela usa um canto do mesmo tipo do das sereias pra atrair as vítimas até perto dela (sim: já fica claro desde o início do filme que esse é o tal canto que os moradores da vila escutam vindo do castelo rs).
O máximo que a Megera se mexe é quando ela vaga pelos arredores do Castelo de Borski, procurando novas vítimas.
E embora ela seja a vilã principal, o médico Namaroff exerce explicitamente a função de vilão secundário, enchendo o saco do casal de protagonistas do filme do início ao fim.
A Górgona também é um filme creditado em alguns sites como o 1º filme de terror a usar um monstro feminino como vilã principal... Até pouco tempo atrás, eu também pensava que era. Mas, pesquisando por aí, descobri que o mais antigo de todos, pelo menos que tenha registro, é A Filha de Drácula (1936). A confusão se deve ao fato da Górgona ser o 1º filme de terror da Hammer Film Productions a usar um monstro feminino como vilã principal. Mas aí é falando especificamente dos filmes da Hammer.
E pra encerrar, vamos lembrar que outros filmes do Terence Fisher que eu já indiquei aqui foram A Maldição de Frankenstein (1957) e A Noite do Lobisomem (1961).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Górgona:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções inglesas’ que você acha posts sobre A Maldição de Frankenstein e A Noite do Lobisomem.
Até a próxima!

terça-feira, 13 de novembro de 2018

BRUCE CAMPBELL

O michiganiano Bruce Campbell se tornou bem conhecido dos fãs de filmes de terror por causa do personagem Ash, que apareceu pela 1ª vez quando ele protagonizou o filme The Evil Dead (1981), que no Brasil foi lançado em VHS como A Morte do Demônio e foi exibido na televisão como Uma Noite Alucinante.
Pouca gente sabe, mas ele também foi o produtor executivo do filme, além de cuidar da parte de maquiagem.
Em 1987, foi lançado um remake do filme: Uma Noite Alucinante 2. E embora traga de novo o Bruce interpretando o mesmo personagem, o resto do elenco é quase todo outro. E claro que o fim é diferente também.rs
Ele também foi o coprodutor.
E em 1992, foi lançada uma continuação do 2º filme: Uma Noite Alucinante 3, também protagonizado pelo Bruce e tendo ele como coprodutor.
No mesmo ano, ele apareceu em Perdidos no Tempo.
Embora muita gente pense que a estreia do Bruce no Cinema de Terror tá associada à série Uma Noite Alucinante, na verdade foi um pouco antes. E frequentemente, como já vimos, ele se envolvia nos filmes não só como ator, mas também como membro da ficha técnica.
Em 1977, ele trabalhou como ator e assistente de direção em It’s Murder!
No ano seguinte, o Bruce protagonizou o filme Sam Raimi Early Shorts e também o curta-metragem Within the Woods, do qual ele também foi o produtor executivo.
Em 1979, ele apareceu no curta-metragem de terror Attack of the Helping Hand.
Em 1985, no filme Stryker’s War, ele foi ator, roteirista e sonoplasta. E na comédia de terror Onda de Crime, ele foi ator e coprodutor.
Em 1988, o Bruce teve no filme O Exterminador.
Esse filme teve uma continuação: O Vingador (1990). E o Bruce foi visto ali também, interpretando o mesmo personagem.
Em 1988, ele também foi sonoplasta do filme The Carrier.
No ano seguinte, o Bruce apareceu como ator em 3 filmes de terror: Moontrap, Terror Fora de Horas e Vampirosos.
Também em 1989, ele teve no filme A Morte, como dublador e supervisor de áudio.
No ano seguinte, ele foi ator e sonoplasta no filme Vingança sem Rosto.
Em 1992, o Bruce protagonizou o filme Pesadelo Futuro e também teve no filme The Chiller Theatre Expo Video Vol. 1.
Em 1995, ele foi visto no filme A Demolidora e também em 1 capítulo do seriado de terror American Gothic.
Em 1999, o Bruce apareceu em Um Drink no Inferno 2: Texas Sangrento.
Em 2002, ele protagonizou o telefilme Ataque Alienígena, protagonizou a comédia de terror Bubba Ho-Tep, teve em 1 capítulo do seriado Jovens Bruxas e produziu Hatred of a Minute.
No ano seguinte, o Bruce foi visto no documentário The 100 Greatest Scary Moments.
Em 2004, ele apareceu no seriado The 100 Scariest Movie Moments.
No ano seguinte, o Bruce protagonizou o telefilme Alien Apocalypse e teve em Fangoria: Blood Drive II.
Em 2006, ele foi visto no filme A Floresta.
No ano seguinte, o Bruce protagonizou, dirigiu e produziu a comédia de terror Meu Nome é Bruce, que é uma espécie de versão infantil de Uma Noite Alucinante, e também dublou um capítulo do seriado de terror El Tigre: The Adventures of Manny Rivera.
Em 2012, ele apareceu em 1 capítulo do seriado de terror Undead Noise.
No ano seguinte, foi lançado outro remake de Uma Noite Alucinante (A Morte do Demônio). E o Bruce foi o produtor.
Em 2015, foi lançado o seriado Ash VS Evil Dead, protagonizado por ele. E vamos lembrar que ele também é o produtor executivo.
No ano seguinte, o Bruce apareceu em 1 capítulo do seriado de terror Spine Chillers.
Em 2017, ele apareceu no filme Dark Ascension.
No ano seguinte, o Bruce apareceu em 1 capítulo do seriado de terror AMC Visionaries: Eli Roth’s History of Horror.
E atualmente ele tá filmando um documentário de terror chamado Dinner with Leatherface. Tá previsto pra ser lançado em 2019.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Bruce:


Até a próxima!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

OS JETSONS

título original: The Jetsons
título brasileiro: Os Jetsons
ano de lançamento: 1962
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Apostando na reprise do sucesso obtido em 1960 com Os Flintstones, a Hanna-Barbera lançou, em 1962, um seriado que seguia exatamente o mesmo estilo, só que se passando em 2062: uma família de classe média típica dos Estados Unidos de meados do século XX (mas ambientada em outra época) que passava por uma série de situações cômicas com algumas pitadas de aventura.
Versão high tech dos Flintstones, Os Jetsons não conseguiu repetir o mesmo sucesso do seriado no qual foi inspirado. Mas não deixou de ser um dos grandes clássicos da Hanna-Barbera, adquirindo uma grande legião de fãs em vários países. Inclusive, 51 capítulos novos foram produzidos em 1985, sendo acrescentados aos 24 capítulos de 1962.
Talvez a diferença principal entre Os Flintstones e Os Jetsons é que, lá, havia uma interação direta com os vizinhos em todos os capítulos e, a princípio, a família era composta só pelo casal; aqui, não existem vizinhos participando diretamente da vida do casal e eles já têm 2 filhos desde o início. Além de uma empregada-robô muito engraçada.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Os Jetsons:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre Os Flintstones.
Até a próxima!

domingo, 11 de novembro de 2018

BRIAN LITTRELL

Ao lado da carreira musical (às vezes cantando ao lado dos outros Backstreet Boys, outras vezes se dedicando à carreira solo como cantor gospel), o kentuckyano Brian Littrell também mantém uma modesta carreira de ator.
Em 1997, ele participou do curta-metragem de terror Backstreet Boys: Everybody.
No ano seguinte, o Brian apareceu em 1 capítulo de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
E o único longa-metragem de terror em que ele foi visto até agora foi Megalodon (2002).
O filme foi protagonizado pela esposa do Brian, a atriz Leighanne Wallace (creditada aqui como Leighanne Littrell). E como o nome já deixa óbvio, é sobre um tubarão pré-histórico gigantesco e com especial predileção por carne humana que aparece solto pelos mares.
Aliás, já que falamos num filme parecido, cuidado pra não confundir Megalodon com outro filme de terror de tubarão, com o nome parecido e que também foi lançado em 2002, chamado Shark Attack 3: Megalodon. Apesar das coincidências, um filme não tem nada a ver com o outro.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Brian:


Até a próxima!

sábado, 10 de novembro de 2018

JACK, O MATADOR DE GIGANTES

título original: Jack, the Giant Killer
título brasileiro: Jack, o Matador de Gigantes
ano de lançamento: 1962
país: Estados Unidos
elenco principal: Judi Meredith, Kerwin Mathews, Torin Thatcher
direção: Nathan Juran
roteiro: Nathan Juran e Orville H. Hampton

Temos aqui uma versão cinematográfica da lenda do herói medieval Jack. É um filme infantil de terror e de aventura.
Jack, o Matador de Gigantes foi protagonizado pelo hoje falecido Kerwin Mathews (que marcou presença em vários filmes de terror do século XX). E como já foi dito, é um filme de aventura voltado pra crianças. Mas usa elementos clássicos do terror sobrenatural, como magia negra, possessões demoníacas e monstros sobrenaturais que matam os humanos impiedosamente.
Aliás, de infantil o filme só tem o visual de alguns personagens e algumas cenas musicais. No resto, é uma aventura de terror mesmo.  Então, vai agradar mais a quem gosta desses gêneros.
A historinha é até relativamente simples:

Um rapaz chamado Jack, que revela talento pra enfrentar monstros, passa a proteger a princesa herdeira da Cornualha contra os inimigos monstruosos dela. E quando ela é raptada por um mago perverso, ele vai salvar ela, sendo ajudado pelos amigos que vai fazendo pelo caminho.

E é claro: você não pode assistir Jack, o Matador de Gigantes comparando os efeitos especiais dele com os efeitos especiais de uma produção de hoje (embora sejam efeitos muito bons pros padrões dos anos 60). Em todas as cenas com monstros gigantes e com minimonstros o stop-motion domina. E os monstros em tamanho humano são atores com máscaras que, pra época, provavelmente foram impressionantes.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

BRIAN AUSTIN GREEN

O californiano Brian Austin Green talvez seja mais conhecido do público brasileiro por ter interpretado o personagem Metallo em 3 capítulos de Smallville (em 2009 e 2010).
A estreia dele na área do terror foi em 1985, no filme The Canterville Ghost... Bom, na verdade isso é mais um drama com toques de sobrenatural do que um filme de terror.
Em 1990, o Brian participou do telefilme inglês The Green Man, que segue o estilo ‘comédia de terror’. Mas, como o filme ficou muito grande (150 minutos), acabou sendo dividido em 3 capítulos de 50 minutos e exibido como minissérie.
Em 1996, ele foi visto em 1 capítulo de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira.
Em 2002, o Brian protagonizou 1 capítulo do seriado Além da Imaginação.
Em 2006, veio o curta-metragem Grace.
Em 2011, foi a vez de Não Descanse em Paz.
E em 2014, o Brian trabalhou como ator e produtor no filme Last Stop.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A MALDIÇÃO DO LOBISOMEM / A NOITE DO LOBISOMEM

título original: The Curse of the Werewolf
títulos brasileiros: A Maldição do Lobisomem / A Noite do Lobisomem
ano de lançamento: 1961
país: Inglaterra
elenco principal: Catherine Feller, Clifford Evans, Oliver Reed
direção: Terence Fisher
roteiro: Guy Endore (autor do texto original) e Anthony Hinds

Se um homem que já sofreu muito estuprar uma mulher que já sofreu muito, se esse estupro resultar numa gravidez e se essa gravidez terminar com a criança nascendo no Natal, isso é considerado um insulto a Jesus. Por isso, essa pessoa vai nascer com uma maldição sobrenatural que ela vai carregar pro resto da vida e que sempre vai se manifestar nas noites de lua-cheia.
Não há cura pra isso, mas há controle: se a pessoa receber uma demonstração de amor no momento exato em que a maldição dela se manifestar, isso vai fazer a maldição parar e se reverter por aquela noite. Mas na noite seguinte vai começar tudo de novo...

Essa lenda, lançada pelo filme The Curse of the Werewolf é a justificativa pra existência dos lobisomens.
Em mais de 90% das produções cinematográficas e televisivas que abordam o tema, a pessoa só se torna um lobisomem porque é ferida por outro lobisomem. E se ela ferir outra pessoa, vai acontecer o mesmo com essa outra pessoa.
Isso já tinha sido mostrado, por exemplo, nos filmes O Lobisomem de Londres (1935) e O Lobisomem (1941).
Mas nesse filme aqui se diz que o lobisomem já nasce lobisomem e não transforma ninguém em lobisomem se ferir esse alguém.
Outra inovação que se faz notar aqui é a falta de elementos sobrenaturais num filme de terror sobrenatural. Explicando melhor: o fato de ter um lobisomem na história é quase um detalhe e aparece muito mais na 2ª metade do filme, visto que os personagens que aparecem no início do filme já passam por uma série de situações infelizes que não têm nada a ver com o sobrenatural. No fundo, o que temos aqui é muito mais uma tragédia histórica com toques de sobrenatural, e não um filme de terror cascudo.
Nesse longo ‘prólogo’, vemos que o responsável por tudo de ruim que vai acontecer no filme é o Marquês Siniestro, que governa tiranicamente uma cidade espanhola do século XVIII.
O lobisomem do filme, que só vai aparecer bem depois, nunca teria existido se não fosse pelas atitudes dele.
Essa produção é inspirada no livro The Werewolf of Paris (1933), do escritor Guy Endore, e foi lançada no Brasil em VHS com o nome de A Maldição do Lobisomem e exibida na televisão com o título de A Noite do Lobisomem. E já que eu mencionei que é um filme histórico, vamos explicar o motivo...
A Hammer Film Productions, que foi responsável pelo lançamento do filme, tinha em mente um filme que se passava na Espanha do século XVIII. Mas esse acabou não saindo. Então, pra não jogar fora os cenários e os figurinos que tinham sido feitos pra esse outro filme, resolveram usar eles na Noite do Lobisomem. E pra isso, evidentemente, tiveram que deslocar a história pra Espanha do século XVIII (mas é uma produção 100% inglesa).
Também vale lembrar que esse foi o único filme da Hammer sobre um lobisomem, embora eles tenham lançado filmes de terror com vários outros temas.
Aventura? Sim. Em nível médio, podemos dizer.
Comédia? Ih... 0%. Tentaram contar aqui a história mais triste possível. Nenhum personagem tem final feliz.
Violência? Bom, a história em si é violenta. Mas são muito poucas as cenas de violência explícita mostrada com detalhes. Quando acontece alguma coisa violenta, geralmente é em off.
Vale lembrar que outro filme dirigido pelo Terence Fisher que eu já indiquei aqui foi A Maldição de Frankenstein (1957).
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Noite do Lobisomem:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você acha posts sobre A Maldição de Frankenstein, O Lobisomem e O Lobisomem de Londres.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

BRANDON JAY MCLAREN

O canadense Brandon Jay McLaren talvez seja mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger vermelho da 13ª temporada de Power Rangers (2005). Mas podemos ver que produções de terror sempre foram comuns no currículo dele.
Em 2004, pouco depois de começar a carreira, ele já apareceu no filme de terror infantil Scooby-Doo 2: Monstros à Solta e também em 1 capítulo do seriado de terror The Collector.
Em 2006, o Brandon foi visto em 1 capítulo de Blade: A Nova Geração.
No ano seguinte, ele teve 2 filmes de terror: A Marca do Mal e Olhos Selvagens.
Em 2008, o Brandon também apareceu em 2 telefilmes de terror: Instinto Feroz e Yeti.
No ano seguinte, ele foi visto no seriado de terror O Mistério da Ilha.
Em 2010, o Brandon teve na comédia de terror Tucker e Dale Contra o Mal e também no filme de terror um pouco mais cascudo Corrida Para o Inferno.
No ano seguinte, ele apareceu em 1 capítulo do seriado A Hora do Arrepio.
Em 2012, o Brandon foi visto na comédia de terror Dead Before Dawn 3D.
E em 2016, ele participou do seriado Slasher, que no Brasil foi lançado como O Carrasco e depois teve o nome mudado pra Os Culpados.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Brandon:


Até a próxima!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

OS FLINTSTONES

título original: The Flintstones
título brasileiro: Os Flintstones
ano de lançamento: 1960
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Fred Flintstone e Barney Rubble devem ser 2 nomes conhecidos por pelo menos metade da Humanidade, já que, por mais de 50 anos, esses personagens já foram vistos em vários seriados, desenhos de longa-metragem e filmes com atores de carne e osso que mostram a Família Flintstone e os personagens ligados a ela.
Mas temos que lembrar que a estreia oficial desses personagens foi no seriado Os Flintstones, lançado com grande sucesso em 1960 nos Estados Unidos, mas exibido e reprisado incontáveis vezes em vários países desde então.
Foi a 1ª investida da Hanna-Barbera num seriado animado que mostrava uma família típica da classe média estadunidense do século XX, só que vivendo em outra época. Mas é caso de se perguntar: em que época?
OK. À 1ª vista, se trata de uma Pré-História utópica. Mas, depois de algumas décadas de observação, alguns fãs do desenho levantaram a hipótese de que a época dos Flintstones na verdade é um futuro pós-apocalíptico, pois são dadas várias indiretas disso ao longo da história (como o fato dos personagens comemorarem o Natal e mencionarem eventos do Império Romano, ou seja, situações que aconteceram bem depois da Pré-História).
A Hanna-Barbera nunca confirmou isso. Mas, se for verdade, aquilo ali seria o Mundo se reerguendo depois da 3ª Guerra Mundial.
Na 5ª e última temporada do seriado, introduziram na história um pequeno extraterrestre com superpoderes chamado Gazoo (provavelmente só porque personagens extraterrestres tavam na moda mesmo, já que era a época da Corrida Espacial). E muita gente acha que isso descaracterizou o seriado, o que fez o personagem ser deixado de lado em quase todos os programas seguintes que mostram a Família Flintstone.
Bom, pode se dizer que a história era focada em 1º lugar em comédia e em 2º lugar em aventura, seguindo essa linha do início ao fim. Alguns seriados que vieram depois, tendo os filhos do Fred e do Barney como protagonistas e já adolescentes, foram mais focados em aventura, mas sem perder, é claro, um certo ar de comédia.
Vale lembrar que 2 famílias que se mudam pra mesma vizinhança dos Flintstones ao longo desse seriado e dos seriados seguintes são caricaturas de personagens de filmes de terror: os Gruesomes e os Frankenstones (esses últimos, bem mais participantes na história).
Clique aqui pra ver mais informações sobre Os Flintstones:


Até a próxima!

domingo, 4 de novembro de 2018

BLAKE FOSTER

Vendo essa foto atual do californiano Blake Foster, muitos nem devem se lembrar de quem ele é. Mas voltando no tempo 21 anos, pra época em que foi lançado o filme Turbo: Power Rangers 2 (1997), vamos ver ele interpretando o ranger azul. E que foi também o 1º ranger criança (ele tinha 11 anos quando o filme começou a ser gravado; hoje ele tem 33).
E como o personagem acabou agradando ao público e como o ator Steve Cardenas (que interpretava o ranger azul anterior) quis sair do seriado, o Blake acabou ficando em Power Rangers como o novo ranger azul daquela temporada.
Na área do terror, até hoje ele só teve 1 trabalho, pouco depois que saiu de Power Rangers: o filme de terror infantil Gasparzinho e Wendy (1998), uma das continuações do filme Gasparzinho, o Fantasminha Camarada (1995), igualmente de terror infantil (há quem questione se esses filmes são mesmo continuações um do outro, dizendo que parecem mais histórias aleatórias sobre o mesmo personagem, mas...).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Blake:


Até a próxima!

domingo, 28 de outubro de 2018

OBRAS MAESTRAS DEL TERROR

título original: Obras Maestras del Terror
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1960
país: Argentina
elenco principal: Mercedes Carreras, Narciso Ibáñez Menta, Narciso Ibáñez Serrador
direção: Enrique Carreras
roteiro: Edgar Allan Poe (autor do texto original) e Narciso Ibáñez Serrador

Obras Maestras del Terror começou como uma minissérie de televisão, lançada na Argentina em 1959. Mas, no ano seguinte, 3 capítulos dessa série foram reorganizados em forma de filme e relançados assim.
Cada história foi inspirada num conto do Edgar Allan Poe. E o ator Narciso Ibáñez Menta protagoniza as 3 histórias, interpretando 3 personagens diferentes.
Obras Maestras del Terror começa mostrando a empregada de uma família rica que tá esperando os patrões voltarem de viagem. Mas, como tá caindo uma tempestade muito forte, a patroa liga pra avisar que eles só vão pra casa no dia seguinte.
Como não tem mais nada pra fazer naquela noite, a empregada pega um livro com 3 histórias de terror, chamado Obras Maestras del Terror, e começa a ler pra se distrair...
A 1ª história fala sobre um hipnólogo que tenta provar a todos o valor medicinal que a hipnose pode ter pras Ciências. Mas acaba provocando desgraças com os resultados das suas experiências.
A 2ª história fala sobre um vinhateiro que descobre que a esposa tá traindo ele com um hóspede que ele recebeu em casa. E a vingança dele vai ser terrível!
E a 3ª história fala sobre um velho deformado e dominado por um mau-humor infinito que trabalha como relojoeiro de uma cidade do interior. E acaba recebendo em casa um sobrinho órfão, que só é aceito ali se passar a cuidar da casa e da relojoaria, funcionando quase como um escravo do velho, que maltrata ele frequentemente.
A forma como o rapaz é tratado somada ao barulho infinito dos relógios aos poucos vai minando a sanidade mental dele. E ele termina de enlouquecer quando o melhor amigo dele morre e o velho ridiculariza a situação. E assim o rapaz acaba matando o velho. Mas a loucura dele continua piorando a partir daí...
Vale lembrar que, nessa última história, os atores que interpretam o velho e o rapaz eram pai e filho na vida real: o Narciso Ibáñez Menta e o Narciso Ibáñez Serrador.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Obras Maestras del Terror:


Obs.: Esse post é inédito na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sábado, 27 de outubro de 2018

BENICIO DEL TORO

O porto-riquenho Benicio del Toro tem uma ampla carreira principalmente com dramas e comédias no curriculum. Mas foram raras as participações dele em produções de terror até hoje.
A estreia dele na área foi em 1994, em 1 capítulo do seriado de terror Contos da Cripta.
E em 2010, o Benicio apareceu no filme de terror O Lobisomem, do qual ele também foi o produtor.
Esse filme é um remake do outro com o mesmo nome, lançado em 1941.
O Lobisomem é uma coprodução anglo-estadunidense: o diretor e os roteiristas são dos Estados Unidos, mas mais da metade dos atores são da Inglaterra (e o filme foi todo gravado na Inglaterra também).
O Benicio interpreta o lobisomem que dá nome ao filme.
E agora em 2018, ele foi o produtor executivo do curta-metragem de terror Is Someone There?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Benicio:


E dê uma clicada aí do lado em ‘góticos’ que você acha um post sobre O Lobisomem de 1941.
Até a próxima!

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A MÁQUINA DO TEMPO

título original: The Time Machine
título brasileiro: A Máquina do Tempo
ano de lançamento: 1960
país: Estados Unidos
elenco principal: Alan Young, Rod Taylor, Yvette Mimieux
direção: George Pal
roteiro: H. G. Wells (autor do texto original) e David Duncan

Monstros mutantes que vivem no subterrâneo hipnotizam jovens humanos e fazem com que eles desçam até o subsolo pra servir de comida pra eles...

Isso é o roteiro de um filme de terror? É claro. Mas o terror que se vê em A Máquina do Tempo se resume a isso.
Inspirado no livro com o mesmo título (1895), do H. G. Wells, o filme ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Especiais.
A história tem como herói principal um cientista inglês do final do século XIX, chamado H. George Wells (o personagem não tinha nome no livro, sendo chamado apenas de “Viajante do Tempo”, mas recebeu esse nome no filme em homenagem ao autor).
Depois de construir uma máquina do tempo, ele viaja até os anos de 1917, 1940 e 1966, nos quais encontra respectivamente as 3 guerras mundiais (como o filme foi gravado em 1960, o diretor supôs que a 3ª Guerra Mundial começaria em 1966). E pra escapar de um ataque dessa última guerra, ele é obrigado a avançar o máximo que puder no futuro, chegando ao ano de 802701.
Nesse futuro inimaginavelmente distante, ele encontra o Mundo em condições bem piores do que todas as outras que chegou a ver...
Agora não há nem sequer uma guerra entre uma sociedade e outra, mas sim uma sociedade bestializada servindo a outra sem contestar nada.
Apesar do clima de aventura e de terror light presentes, A Máquina do Tempo é um filme muito mais de ficção científica, que procura filosofar sobre as consequências que as guerras trazem ao Mundo.
A última cena dá a entender que a história vai continuar. Mas nunca foi feita uma continuação.
Um reboot do filme foi lançado em 2002. Mas tem muito pouco da história do original.
Pode clicar aqui pra ver mais informações sobre A Máquina do Tempo:


Até a próxima!

terça-feira, 23 de outubro de 2018

BEN STILLER

Enquanto segue em frente nas suas carreiras de ator, diretor, dublador e roteirista, o nova-iorquino Ben Stiller tem se dedicado basicamente à comédia. Até por uma certa influência do pai, o ator Jerry Stiller (que é um dos principais humoristas judeus dos Estados Unidos).
Mas em meio a todos esses personagens cômicos, o Ben também já apareceu em algumas produções de terror.
Em 1991, ele apareceu na comédia de terror Estrada para o Inferno.
Em 2008, o Ben foi o produtor executivo do filme de terror As Ruínas.
Em 2012, ele protagonizou a comédia de terror Vizinhos Imediatos do 3º Grau.
E em 2014, o Ben participou de 1 capítulo do seriado de terror World Premier.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Ben:


Até a próxima!