título original: Claw
título brasileiro: Nas Garras do Terror
ano de lançamento: 2021
país: Estados Unidos
elenco principal: Chynna Walker, Mel Mede, Richard Rennie
direção: Gerald Rascionato
roteiro: Gerald Rascionato e Joel Hogan
Uma humorista no início da carreira chamada Julia tá indo se apresentar pra um possível empregador, sendo levada de carro até lá por um amigo dela chamado Kyle. Eles tão cruzando um deserto da Califórnia.
Eles passam por uma cidade fantasma que tá sendo arrumada pra funcionar como uma espécie de pequeno parque de diversões, mas que ainda não abriu ao público. E um pouco mais à frente, um coiote cruza a estrada, obrigando o Kyle a dar uma freada brusca e, assim, estourando um dos pneus.
Como os celulares deles não funcionam no meio do deserto, o Kyle tem a ideia de eles voltarem à cidade fantasma pra pedir ajuda.
O que ninguém desconfia é que, algum tempo antes, um cientista que tinha roubado uma amostra de DNA de dinossauro tinha usado isso pra criar um monstro mutante com as características de um velocirraptor. E agora a criatura fugiu e tá vagando pelas proximidades da cidade fantasma...
Nas Garras do Terror é uma superprodução ou um filme inesquecível? Claro que não. Mas mostra o que se propõe a mostrar. E levando em conta que foi uma produção de baixo custo, até surpreende um pouco.
Além disso, por ser uma comédia de terror, a gente também vê sem criar expectativas gigantes.
Como ponto negativo, posso dizer que o filme tem algumas conveniências de roteiro um pouco bobas. Daquele tipo que só existe pra fazer a história seguir 100% pelo caminho que tem que seguir.
Uma coisa que eu achei interessante é que um dos personagens principais é gay, o Kyle. Mas ele é retratado da forma como qualquer homossexual sensato gostaria de ser retratado: participando do grupo dos heróis principais, mas sem fazer discursos proselitistas defendendo um determinado político e sem dizer que todos têm a OBRIGAÇÃO de concordar com pautas de um grupo ideológico específico, queiram ou não queiram. E a homossexualidade dele é mencionada de forma explícita, mas o personagem não gira SÓ em torno disso, sem ter outras características.
A cena final indica que vai ter uma continuação? Bom... Na verdade fica meio difícil afirmar que é isso.
Não vou contar como o filme acaba, mas me deixem explicar o que eu quero dizer.
Na prática, a história acaba aos 60 minutos de filme. Não há mais assuntos relevantes pra desenvolver dali pra frente. Mas o runtime total de Nas Garras do Terror é de 81 minutos. E dá pra ver que o que o diretor fez nos 21 minutos finais foi só inventar cenas desnecessárias a mais apenas pra esticar a duração do filme, pra ele ser reconhecido oficialmente como um longa-metragem. E assim, ele acrescentou mais 2 cenas completamente supérfluas depois dos 60 minutos e, no final de tudo, ainda botou erros de gravação antes que os créditos finais entrassem.
Então, sim: dá pra continuar a história a partir da 2ª cena desnecessária que o diretor acrescentou no final. Mas acho que uma continuação não era bem a intenção dele.
Mais informações sobre Nas Garras do Terror? Lá vai:
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!
Brasil 2024: tempo de pensar no que é melhor pra sua cidade.
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