quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O ESCORPIÃO NEGRO

títulos originais: El Escorpión Negro / The Black Scorpion
título brasileiro: O Escorpião Negro
ano de lançamento: 1957
países: Estados Unidos / México
elenco principal: Carlos Rivas, Mara Corday, Richard Denning
direção: Edward Ludwig
roteiro: David Duncan, Paul Yawitz e Robert Blees

No interior do México, um vulcão entra em erupção com uma força nunca vista antes.
Os cientistas Arturo e Hank viajam pela região, investigando a situação. E além de ouvirem um estranho rugido vindo das proximidades, também encontram alguns povoados destruídos. Mas não pelo vulcão... Pelas marcas deixadas, a devastação ali parece ter sido causada por um animal muito grande, muito forte e muito feroz!
Eles não demoram a fazer amizade com a fazendeira Teresa, dona daquelas terras. E durante uma visita à fazenda dela, a residência é atacada por um escorpião gigante, que só sai dali depois de causar grande destruição!
Diante disso, o Arturo, o Hank e a Teresa se juntam a outros cientistas e às autoridades locais pra tentar localizar e destruir o monstro. E acabam encontrando uma profunda cratera no chão ao lado do vulcão, aberta pelas recentes erupções.
Tudo demonstra que o escorpião gigante é uma criatura subterrânea que conseguiu subir pra superfície através daquela cratera. E assim, o Arturo e o Hank vão ter que descer até lá pra tentar resolver o problema.
Mas não vão demorar a descobrir que aquele escorpião não é o único monstro gigante que vive ali...

Produzido nos Estados Unidos, O Escorpião Negro teve todas as suas cenas gravadas no México.
É um bom filme, se comparado aos seus ‘colegas’ feitos na mesma época e com o mesmo tema (não se esqueçam de que os filmes de monstros gigantes nos anos 50 eram tão comuns quanto os slashers que se passavam em clubes e colônias de férias nos anos 80). Exemplos: Monster from the Ocean Floor (1954), A Ilha do Pavor e A Maldição do Monstro (ambos de 1957).
Dá pra ver que botaram lá umas cenas e personagens secundários só pra encher linguiça, mas isso até que passa meio despercebido.
Pra supervisionar os efeitos especiais do Escorpião Negro, eles chamaram o Willis H. O’Brien, que tinha feito o mesmo trabalho em King Kong (1933). E ele pegou algumas cenas curtas de monstros gigantes que não tinham sido aproveitadas em King Kong e usou aqui, na parte em que os heróis descem à cratera e encontram alguns tipos diferentes de aracnídeos e insetos monstruosos.
O buraco é um escorpionzeiro... Acho que essa palavra nem existe. Mas, como uma comunidade de formigas é um formigueiro e uma comunidade de cupins é um cupinzeiro, escorpionzeiro é um bom neologismo pra definir uma comunidade de escorpiões.
E o Escorpião Negro que dá nome ao filme parece ser uma espécie de rei do escorpionzeiro, já que ele é maior e mais forte do que todos os outros e acaba matando todos eles (aparentemente pra não ter concorrência na hora de se alimentar ou simplesmente por ser mais feroz).
Mas os outros escorpiões, apesar de não serem páreo pro maioral lá, também provocam muita destruição e comem muitos humanos quando vêm pra superfície.
Pra todos os fãs de filmes de aventura e de filmes de monstros gigantes, vale a pena ver esse aqui. Levando em conta, é claro, que se trata de um filme de mais de 60 anos e feito com os efeitos especiais de mais de 60 anos atrás.
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Escorpião Negro:


E clique aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha posts sobre A Ilha do Pavor, A Maldição do Monstro e Monster from the Ocean Floor.
Até a próxima!

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