título brasileiro: A Mosca 2
ano de lançamento: 1989
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Daphne Zuniga, Eric Stoltz, Lee Richardson
direção: Chris Walas
roteiro: Frank Darabont, George Langelaan, Jim Wheat, Ken Wheat e Mick Garris
Depois de ficar grávida do cientista Seth, a jornalista Veronica morre no parto ao botar no Mundo um enorme casulo de inseto, de dentro do qual sai um bebê de aparência humana.
O ambicioso e desumano Anton Bartok, presidente de uma das companhias que financiavam os trabalhos do Seth, se apossa do bebê, dando a ele o nome de Martin e pretendendo tirar proveito disso. Afinal, o Seth se transformou num mutante insetoide depois de ser vitimado por uma experiência que deu errado. E é muito provável que o bebê tenha herdado os genes mutantes do pai...
O Martin é mantido nos laboratórios da companhia, sob o pretexto de tratar uma misteriosa doença, visto que o corpo e a capacidade de raciocínio dele se desenvolvem a uma velocidade espantosa (os supostos sintomas da “doença”).
Com 5 anos de idade, a estrutura física de 25 e a mente de um gênio, ele vê a forma sádica como os cientistas da companhia tratam os animais mantidos ali, percebendo também que ele foi eternamente espionado e filmado desde o dia em que nasceu. E isso faz ele entender que ninguém naquela companhia é nem minimamente inocente. Mas a gota d’água é quando ele percebe que tá se transformando num ser monstruoso e que o Anton não tá nem aí pra isso (ao contrário: o velho quer mais é que a mutação aconteça mesmo pra poder ganhar alguns bilhões de dólares com isso), o que leva o Martin a fugir dos laboratórios e buscar a ajuda da namorada Beth...
Mas o que fazer se as únicas pessoas que podem ajudar ele de fato são exatamente os cientistas desumanos de quem ele tá fugindo?
Continuação do polêmico filme A Mosca (1986), A Mosca 2 recebeu muito mais investimento do que o original, tendo cenários bem maiores e mais variados e também uma grande quantidade de figurantes. Mas pegou mais leve com as cenas splatter.
O próprio monstro insetoide em que o Martin se transforma tem uma aparência bem menos nojenta do que o monstro em que o pai dele se transformou no 1º filme. E também tem uma forma de pensar e de se comportar bem mais controlada, enquanto o pai dele foi ficando cada vez mais animalesco na fase final da transformação.
Os efeitos especiais aqui não são tão impressionantes quanto os do 1º filme. Mas são funcionais.
Bom, se você é daqueles que adoram ver os vilões se ferrando no final da história, com certeza você vai adorar A Mosca 2: nenhum dos vilões aqui fica inteiro no final e todos pagam pelo que fizeram.
Aliás, quanto ao velho Anton, podemos afirmar sem medo de errar que, em toda a História do Cinema, ele foi um dos vilões que tiveram um fim mais justo em termos de ‘olho por olho, dente por dente’.
Na verdade, a impressão que dá é que o diretor quis trabalhar especificamente com isso: os vilões são tão irritantes que você passa o filme todo esperando ansiosamente que eles levem o deles.rs E levam mesmo!
O Jeff Goldblum reaparece em algumas cenas rápidas do 1º filme que foram aproveitadas aqui como stock footage. Mas ele não gravou nenhuma cena nova pra essa continuação.
A Mosca 2 também foi a estreia do Chris Walas como diretor, carreira à qual ele se dedicou muito pouco (ele trabalha com muito mais frequência com a parte de efeitos especiais).
Mais informações sobre o filme? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre A Mosca.
Até a próxima!
2 comentários:
Assisti a vários anos na Tela Quente, mas sinceramente não supera a obra prima de David Cronenberg
https://cinemacemanosluz.blogspot.com/2020/06/cine-dica-durante-quarentena-assista_4.html
O 1º filme tinha um clima muito mais claustrofóbico e, como tinha muito menos personagens, a história era mais focada naqueles personagens específicos.
Aqui a coisa ficou muito mais ampla. Só por aí eu já acho que nem dá muito pra comparar um filme com o outro.
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