quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CRISPIN GLOVER

O nova-iorquino Crispin Glover é um ator basicamente de dramas e comédias. Mas as produções de terror não chegam a ser estranhas à carreira dele.
A estreia dele na área foi em 1984, em Sexta-Feira 13 – parte 4: o Capítulo Final, no qual ele interpretou o nerd de um grupo de pós-adolescentes massacrados pelo Jason Voorhees.
Aliás, mais ou menos metade dos personagens do Crispin nos vários tipos diferentes de filmes em que ele trabalhou foram nerds.
Em 2003, ele protagonizou A Vingança de Willard, remake de Calafrio (1971).
Dessa vez, o Crispin deu vida a um nerd trintão que dedicou a vida toda só a trabalhar e cuidar da mãe esclerosada e doente. Ou seja, ele acabou não tendo tempo pra ter vida social, pra fazer amigos, pra ter um relacionamento romântico e tal. Mas, no final do filme, quando se vê livre de todos os interditos que já teve ao longo da vida, ele finalmente enxerga a possibilidade de um futuro feliz (embora agora ele teja preso num hospício, isso é melhor do que a vida toda que ele teve antes).
Logo depois que terminaram as gravações da Vingança de Willard, foi lançado The Year of the Rat, um documentário sobre o filme, que também contou com a presença do Crispin.
Em 2004, ele apareceu em Incidente em Loch Ness, um dos vários filmes sobre o monstro mais famoso da Escócia.
Em 2006, o Crispin protagonizou o filme Siga o Mestre.
No ano seguinte, ele participou do filme O Mágico Sanguinário, além de interpretar o monstro Grendel no filme A Lenda de Beowulf.
Mais informações sobre o Crispin? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘animais enfurecidos’ pra ver um post sobre Calafrio e A Vingança de Willard e em ‘slashers’ pra ver um post sobre Sexta-Feira 13 – parte 4.
Até Novembro!

domingo, 27 de outubro de 2019

FÚRIA DE TITÃS

títulos originais: Clash of the Titans / Furia de Titanes / Scontro di Titani
título brasileiro: Fúria de Titãs
ano de lançamento: 1981
países: Espanha / Estados Unidos / Inglaterra / Itália / Malta
elenco principal: Harry Hamlin, Judi Bowker, Laurence Olivier
direção: Desmond Davis
roteiro: Beverley Cross

Embora Fúria de Titãs seja considerado a 1ª grande produção cinematográfica inspirada no mito do herói grego Perseu, eu diria que ele simplesmente pinçou alguns elementos da Mitologia Grega que se enquadrassem numa história de aventura misturada com romance.
Não tô dizendo que o filme ficou ruim. Pros padrões da época, foi uma superprodução. Mas não assista esse filme pensando que você tá vendo o mito grego original.
O romance do Perseu com a Andrômeda, que o diretor pôs em cena o mais cedo que pôde, não tem nada a ver com o mito original, no qual o Perseu só conhece a Andrômeda quando ela já tá acorrentada à beira-mar pra ser devorada por um monstro marinho.
Por falar nele, o monstro que aparece em Fúria de Titãs se chama Kraken e é o último dos titãs. Mas o que aparece na Mitologia Grega querendo devorar a Andrômeda se chama Ceto e não é um titã.rs
Bom, sem mais comparações, esse filme tem um bom nível de aventura. E os efeitos especiais, embora hoje pareçam ultrapassados, são o máximo que se pode esperar de um filme do início dos anos 80. Aliás, esse foi o último trabalho do falecido Ray Harryhausen como responsável pelos efeitos especiais (lembrando que ele também foi um dos produtores do filme).
O Perseu que aparece no filme é um herói convincente. Mas a Andrômeda retratada ali é uma heroína que fica no meio do caminho entre a mulher independente que impõe a vontade dela e a mocinha que espera pra ser salva do monstro pelo mocinho.
Quanto aos vilões, Tétis e seu filho Calibos exercem essa função.
A única coisa que eu achei mal aproveitada em Fúria de Titãs é o Kraken: todos os personagens que falam sobre ele dizem que ele é uma criatura devastadora, dizem que ele é uma besta destruidora; mas na prática, mesmo quando tem oportunidade, ele não faz muita coisa. Ele provoca um tsunami que atinge a cidade de Argos no início do filme (nem sequer ataca a cidade com as próprias mãos) e no final ele tem lá uma lutazinha meio chinfrim com o Perseu.
Um monstro que tem uma capacidade de destruição tão propalada devia ser mostrado em cenas mais ‘tiro, porrada e bomba’, né?
No mais, Fúria de Titãs tem tudo pra agradar a fãs de aventura.
Lançado mundialmente como Clash of the Titans, o filme foi produzido nos Estados Unidos e foi gravado na Espanha (onde se chama Furia de Titanes), Itália (onde se chama Scontro di Titani), Inglaterra e Malta.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

sábado, 26 de outubro de 2019

CRAIG THOMAS

O californiano Craig Thomas é um ator basicamente de televisão.
Mas um dos primeiros (e poucos) trabalhos dele no cinema foi exatamente num filme de terror. Mais especificamente, em Sexta-Feira 13 – parte 7: a Matança Continua (1988). E já que o último filme da série original Sexta-Feira 13 foi lançado no ano seguinte e se passa quase todo fora de Crystal Lake, isso faz do personagem dele uma das últimas vítimas do Jason em Crystal Lake dentro da série, né?
Em 2013, o Craig também apareceu no documentário Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th, sobre a franquia Sexta-Feira 13.
Em 1992, ele foi visto em 1 capítulo do seriado Swamp Thing (esse é mais de ficção cientifica, mas com algumas pitadas de terror).
Em 1998, o Craig participou de 1 capítulo do seriado Jovens Bruxas.
Em 2008, ele teve no telefilme O Médico e o Monstro.
E em 2013, o Craig apareceu em 1 capítulo do seriado de terror Hannibal.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 – parte 7.
Até a próxima!

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

FRANKENSTEIN (versão de 1981)

título original: Kyofu Densetsu: Kaiki! Furankenshutain
título brasileiro: Frankenstein
ano de lançamento: 1981
país: Japão
produção: Toei Animeshon

No século XIX, o soberbo cientista Victor Frankenstein instalou um laboratório secreto num castelo abandonado da Inglaterra. E ali, ele criou uma espécie de múmia mutante de 3 metros de altura, considerada a obra prima dele.
Mas, quando ele dá os últimos toques pra trazer a criatura à vida, um raio cai na torre do castelo e acaba se descarregando por completo sobre a múmia, queimando as faixas de pano enroladas nela e deformando totalmente o corpo da criatura.
Apavorado com a aparência que o mutante adquiriu, o cientista foge dali, mandando o assistente dele, chamado Sukeru, resolver o problema (ele se considera importante demais pra se arriscar). E lutando contra o monstro, o Sukeru acaba com o rosto deformado...
Voltando à fazenda da Alemanha onde mora com a família, o Victor fica sabendo de mortes misteriosas acontecendo nas redondezas e de pegadas enormes encontradas ao lado dos cadáveres. E conclui que o monstro, de alguma forma, seguiu ele até lá.
De fato, o mutante começou a atacar as fazendas vizinhas. Mas os camponeses que chegaram a ver ele nessas ocasiões confirmam que ele raramente fez alguma coisa além de roubar comida.
E o Sukeru se reaproxima do Victor, exigindo uma indenização pela forma como o rosto dele ficou depois da luta contra o monstro e querendo dinheiro pra ficar calado. E o que ninguém imagina: é o Sukeru quem tem matado pessoas e criado situações pra fazer parecer que foi o monstro.
Tal atitude vai despertar a ira dos fazendeiros vizinhos contra o monstro, envolvendo toda a Família Frankenstein numa tragédia estarrecedora...

Temos aqui um desenho animado de terror. Mas não pensem que vão ver aqui nada do estilo Turma da Mônica: no final, descobrem que o monstro é muito bonzinho e todo mundo tem um final feliz. Pelo contrário! Aqui ninguém acaba bem! E as cenas de violência não deixam a desejar a nenhum filme de terror com atores de carne e osso.
Bom, é um desenho japonês, né? E histórias japonesas, mesmo quando são feitas pra crianças, pegam mais pesado do que histórias ocidentais em termos de violência e de final infeliz.
Frankenstein até tem um clima infantil em algumas cenas. Mas eu não diria que foi feito pra crianças.
O monstro não é retratado como perverso em momento nenhum do desenho. Mas, sendo uma criatura assustada e em busca de comida pra sobreviver, essas condições levam ele a matar alguns personagens.
A aparência dele lembra bastante aquela clássica vista no filme Frankenstein (1931), com o Boris Karloff interpretando a criatura.
Outras produções inspiradas na mesma história que eu já indiquei aqui foram Frankenstein (1910) e A Maldição de Frankenstein (1957).
Mais informações sobre o desenho? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘mutantes’ que você acha posts sobre o Frankenstein de 1910, o Frankenstein de 1931 e A Maldição de Frankenstein.
Até a próxima!

terça-feira, 22 de outubro de 2019

COREY FELDMAN

Não é preciso se informar muito sobre os filmes do Jason Voorhees pra saber que a maioria deles não tem histórias com muita consistência... Na verdade, só no 1º e no 2º filmes em que esse personagem aparece (1980 e 1981) é que vemos histórias com alguma consistência. Do 3º filme (1982) em diante, as situações e personagens que aparecem em cada filme raramente voltam a ser sequer mencionados nos filmes seguintes (embora cada filme pretenda continuar a história do seu precedente).
Mas há algumas exceções entre esses personagens. E a mais aparente provavelmente é o Tommy Jarvis, personagem do californiano Corey Feldman no 4º e 5º filmes da franquia Sexta-Feira 13 (1984 e 1985).
No 4º filme, o Tommy é um garoto de 12 anos, fã de filmes de terror. E no final do filme, é ele que consegue fazer algo inédito até então: matar o Jason, arrebentando-lhe o olho esquerdo com um golpe de facão (na verdade, não vemos com clareza a arma que ele usa na cena, mas parece ser um facão).
Aliás, essa é uma das partes da história que ficam mais sem explicação: embora o Jason seja imortal, nunca é explicado por quê a imortalidade dele falhou quando ele foi golpeado pelo Tommy.
A história do 5º filme se passa 8 anos depois disso. E o Tommy, agora com 20 anos, é interpretado pelo ator John Shepherd durante a maior parte do filme. Mas ele tem um pesadelo no qual ele vê a si mesmo ainda criança sendo atacado pelo Jason (o filme abre com essa cena). E aí, como eu já disse, o Corey volta, pra interpretar o personagem como criança.
Quando pensaram no 5º filme, a ideia original era continuar a história do ponto onde o 4º filme tinha terminado. Mas como o Corey já tava ocupado com as gravações de outro filme (Os Goonies, que seria lançado em 1985), ele não tava mais disponível pro novo filme do Jason. E como os produtores acharam melhor não botar outro menino pra fazer o Tommy, decidiram reescrever o roteiro todo do filme, botando o Tommy já adulto e sendo interpretado por um ator adulto.
Mas, mesmo assim, o Corey ainda teve a oportunidade de gravar essa cena do pesadelo.
Em 2013, ele foi o narrador do documentário Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th, sobre a franquia Sexta-Feira 13.
E o Corey tá gravando atualmente um novo filme de terror inspirado na franquia, chamado 13: Fanboy.
Ele também apareceu em algumas produções de terror que não têm nada a ver com o Jason (em algumas delas, ele usou o pseudônimo de Kinky Finkelstein).
A mais famosa provavelmente foi em 1984: Gremlins.
Em 1987, o Corey apareceu em Garotos Perdidos, interpretando personagem Edgar. E ele voltaria a interpretar o mesmo personagem em 2008, em Garotos Perdidos 2: a Tribo, e em 2010, em Garotos Perdidos 3: a Sede (do qual ele também foi produtor executivo).
Em 1989, o Corey participou da comédia Meus Vizinhos são um Terror.
Em 1993, ele foi visto em Minha Madrasta é um Terror.
No ano seguinte, o Corey teve em 1 capítulo do seriado Contos da Cripta.
Em 1995, ele protagonizou o filme Voodoo.
No ano seguinte, o Corey apareceu no Bordel de Sangue.
Em 1998, ele participou de Legion.
No ano seguinte, o Corey foi visto em 1 capítulo do seriado O Corvo.
No ano 2000, ele teve na comédia de terror Citizen Toxie: The Toxic Avenger IV.
No ano seguinte, o Corey protagonizou Killer in the Dark e apareceu em 1 capítulo do seriado Domínio das Trevas.
Em 2002, ele participou de 1 capítulo do seriado de terror Big Wolf on Campus.
Em 2004, o Corey protagonizou a comédia de terror Brinquedos Diabólicos, foi visto na também comédia de terror Assassinatos para Iniciantes e ainda foi ator e produtor executivo de The Birthday.
Em 2008, ele protagonizou o filme Terror Inside.
No ano seguinte,o Corey protagonizou o seriado de terror Splatter.
Em 2012, ele protagonizou o filme 6 Degrees of Hell.
No ano seguinte, o Corey teve na comédia de terror The Zombie King e também em Zombex.
Em 2018, ele protagonizou o filme Corbin Nash.
E tem 2 novos filmes de terror do Corey prontos pra ser lançados: Tales from the Dead Zone e The Sunday Night Slaughter.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13, Sexta-Feira 13 – parte 2, Sexta-Feira 13 – parte 3, Sexta-Feira 13 – parte 4: o Capítulo Final e Sexta-Feira 13 – parte 5: um Novo Começo (pois é: os 5 filmes da franquia que eu mencionei acima rs).
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

DIA DOS NAMORADOS MACABRO (versão de 2009)

título original: My Bloody Valentine 3D
título brasileiro: Dia dos Namorados Macabro
ano de lançamento: 2009
país: Estados Unidos
elenco principal: Jaime King, Jensen Ackles, Kerr Smith
direção: Patrick Lussier
roteiro: John Beaird, Stephen Miller (autores do texto original), Todd Farmer e Zane Smith

Em 1997, um acidente numa mina perto de Harmony soterrou 6 homens. E um deles, chamado Harry, matou os colegas até ser resgatado, pra que não atrapalhassem na sobrevivência dele.
Ele tava completamente enlouquecido quando foi tirado dali, jurando se vingar do causador do acidente. Mas entrou em coma logo depois.
Ele acordou no Valentine’s Day de 1998, massacrou os médicos e enfermeiros do hospital onde tava, vestiu o antigo uniforme de mineiro e rumou pra mina onde ocorreu a tragédia, matando dezenas de homens, mulheres e crianças pelo caminho!
Mas 2 policiais vão seguindo ele...
A mina foi abandonada depois da tragédia do ano anterior. Mas naquela noite, os jovens de Harmony tão ali realizando uma festa. E quando menos esperam, o Harry chega ali e massacra quase todos.
Entre os poucos sobreviventes, um rapaz chamado Tom é abandonado ali pelos amigos Axel e Sarah, que fogem de carro. Mas quando o Harry tá a ponto de matar o Tom, os policiais chegam e atiram no bandido, que foge correndo.
Visivelmente perturbado por ter sido deixado pra morrer por pessoas em quem confiava e por quase ter sido uma das vítimas de um maníaco sanguinário, o Tom vai embora da cidade.
Passados 10 anos, o pai do Tom morre e ele tem que voltar pra tomar posse da herança. E encontra o Axel, agora xerife da cidade, casado com a Sarah e querendo manter o ex amigo afastado deles, supondo que ele pode querer algum tipo de vingança.
Coincidindo com a volta dele, um assassino vestindo o mesmo uniforme de mineiro que o Harry usou no dia do massacre começa a fazer novas vítimas na cidade.
Os habitantes da cidade começam a levantar todas as hipóteses sobre a identidade do maníaco... Seria o Tom querendo se vingar do que passou há 10 anos atrás? Seria o Axel fazendo aquilo pra botar a culpa no Tom? Ou seria o próprio Harry que voltou?

Se a gente comparar a versão original de Dia dos Namorados Macabro de 1981 com esse remake de 2009, a gente vai ver 2 histórias diferentes.
Os nomes de alguns personagens são os mesmos, o tema inicial é o mesmo, algumas cenas do filme de 2009 tentam imitar cenas do filme de 1981... Mas as semelhanças param por aí. O desenvolvimento da história é outro. Ah, sim: e o assassino também é outro.rs
Se tivesse mais diferenças do que isso, esse filme nem seria considerado um remake, e sim um reboot. Vale lembrar que o original de 1981 é uma produção 100% feita no Canadá, enquanto o remake de 2009 foi 100% feito nos Estados Unidos.
Sobre o filme em si, não é nenhum clássico. Mas dá pro gasto.
Mais informações sobre Dia dos Namorados Macabro? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre o original de 1981.
Até a próxima!

domingo, 20 de outubro de 2019

BILL RANDOLPH

O único personagem que o michiganiano Bill Randolph já interpretou num filme de terror até hoje foi o Jeffrey, de Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981), que, embora sem saber, desempenhou um papel decisivo em toda a história da saga...
O filme se passa em 1984. E mostra uma colônia de férias às vésperas de ser inaugurada às margens de um lago, numa região florestal dos Estados Unidos.
Enquanto dão os toques finais no lugar, os zeladores recém-chegados (e o Jeffrey é um deles) ouvem falar numa tragédia ocorrida em outra colônia de férias ali perto em 1979: numa sexta-feira 13 daquele ano, a maníaca assassina Pamela Voorhees matou brutalmente quase todos os zeladores de lá, acabando por ser decapitada em legítima defesa pela única sobrevivente do massacre que provocou.
Devido a esses eventos, o lugar, até então chamado Colônia de Férias de Crystal Lake, foi apelidado de Camp Blood. E como foi interditado pela polícia, ninguém vai lá há 5 anos.
Curiosos com a história, o Jeffrey e a namorada dele, chamada Sandra, resolvem fazer uma excursão particular às ruínas dessa outra colônia pra conhecer o lugar, ignorando uma lenda local: muitos dizem que o filho da assassina de 1979, chamado Jason Voorhees, vive escondido na floresta que cerca o lago...
Enquanto passeiam entre as cabanas abandonadas, o Jeffrey e a Sandra não percebem que começaram a ser observados e seguidos por um homem misterioso que andava entre as árvores. E que, ainda sem ser visto, segue os 2 até a nova colônia de férias, onde vai se passar um massacre ainda mais violento do que aquele que ocorreu em 1979...
Sim, meus perspicazes leitores: o homem misterioso é o Jason. Acho que até quem desconhece completamente essa história já entendeu isso, né?rs
Então, foram o Jeffrey e a Sandra que ‘acordaram’ o Jason, fazendo ele deixar o interior da Floresta de Crystal Lake pra virar o terror de todos que passassem pelas proximidades nesse filme e nos próximos (antes desse acontecimento, não se menciona nenhum ataque mortal do Jason contra quem quer que seja naquela floresta).
E o Jeffrey também é responsável por um equívoco que se criou sobre o Jason: o vilão mata ele na hora em que ele tá na cama transando com a Sandra, atravessando os 2 com 1 único golpe de facão enquanto o Jeffrey ainda tá... Como direi? Enquanto ele ainda tá ‘encaixado’ na Sandra.rs
Essa cena acabou passando uma imagem de que o Jason só mata quem ele encontra transando (ou, pelo menos, foi isso que muita gente entendeu). Mas não é bem isso: nesse filme mesmo, e em vários outros, ele também mata dezenas de pessoas que tão longe de estar tendo qualquer comportamento erótico na hora. Ele pode até matar quem ele encontra transando, mas aí é por puro acaso.
Já que tamos mencionando as características dos personagens jovens dos filmes do Jason, vale lembrar que muitos só morrem porque tomam atitudes ridículas ao longo desses filmes, né? E o público sempre comenta:

“Se o personagem não tivesse feito essa babaquice, ele não teria morrido.”

Mas, em grande parte, é exatamente isso que atrai o público pra esse tipo de filme. Porque a pessoa que tá vendo isso acaba tendo a oportunidade de se sentir superior ao personagem, achando que ELA nunca faria aquilo.
O Bill também apareceu em 2 documentários sobre a franquia: His Name Was Jason: 30 Years of Friday the 13th (2009) e Crystal Lake Memories: The Complete History of Friday the 13th (2013).
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 – parte 2.
Até a próxima!

sábado, 19 de outubro de 2019

DIA DOS NAMORADOS MACABRO

título original: My Bloody Valentine
título brasileiro: Dia dos Namorados Macabro
ano de lançamento: 1981
país: Canadá
elenco principal: Lori Hallier, Neil Affleck, Paul Kelman
direção: George Mihalka
roteiro: John Beaird e Stephen A. Miller

No Valentine’s Day de 1961, quase todos os habitantes da pequena cidade de Valentine Bluff se divertiam no baile pra comemorar o evento.
Os únicos que tinham ficado de fora eram 5 mineiros e 2 supervisores que trabalhavam na mina da cidade. Mas esses 2 últimos, ansiosos por ir à festa, resolveram sair sem esperar que os mineiros subissem. E não viram quando, logo depois, uma explosão de gás prendeu os 5 homens no subterrâneo!
Depois de semanas de escavações, os habitantes da cidade encontraram 1 único sobrevivente, chamado Harry Warden, que tinha ficado completamente louco devido ao que tinha passado nos últimos dias: pra sobreviver, ele teve que comer os cadáveres dos colegas e beber a água que escorria pelas paredes da mina.
Levado a um hospício, ele fugiu na véspera do Valentine’s Day do ano seguinte, vestiu seu antigo uniforme de mineiro e matou os 2 supervisores responsáveis pela tragédia.
E junto dos restos mortais deles, ele deixou mensagens, proibindo que o mesmo tipo de festa fosse realizado em Valentine Bluff. De outro modo, ele faria algo pior do que tinha feito com os supervisores!

No início dos anos 80, todos os jovens habitantes de Valentine Bluff já ouviram essa história, mas acham que é só uma lenda local.
Já os mais velhos se lembram bem de como tudo isso aconteceu. E por isso, não voltaram a comemorar o Valentine’s Day, só tendo coragem de voltar a fazer isso em 1981, concluindo que o perigo já tinha passado depois de 20 anos.
Ledo engano: enquanto preparam a festa, o prefeito e o chefe de polícia não demoram a esbarrar com um coração humano estripado e com uma velha amiga deles brutalmente assassinada. E em ambos os casos, encontraram ameaças, voltando a proibir a comemoração do Valentine’s Day na cidade.
Obviamente, eles são forçados a cancelar a festa depois disso. Mas os jovens da cidade, sem serem informados sobre nada dos últimos acontecimentos, resolvem fazer uma festa particular... Que vai ser interrompida por um misterioso assassino vestindo um uniforme de mineiro!
Bom, Dia dos Namorados Macabro é literalmente o que chamam de “cult”: no Canadá, ninguém deu muita importância ao filme na época em que foi lançado (por isso mesmo não foi feita uma continuação, embora a última cena deixe uma porta aberta pra isso); anos depois, a coisa adquiriu uma quantidade razoável de fãs.
É um filme que aposta bastante no suspense. Principalmente em relação à identidade do assassino (só vemos exatamente quem ele é lá pelos últimos 5 minutos de filme e a revelação realmente surpreende).
Dia dos Namorados Macabro também conta com jump scares: dá uns bons sustos em quem tá vendo pela 1ª vez.
Aventura a gente vê mais na 2ª metade do filme (principalmente quando já tá chegando no final).
O problema técnico principal que Dia dos Namorados Macabro encontrou foi o excesso de cortes na edição original: como o filme teve muitas cenas excessivamente violentas (pros padrões da época), o diretor censurou várias delas, com medo do filme ser classificado pra 18 anos e, consequentemente, ficar com um público reduzido nos cinemas.
2009 foi um ano importante pra esse filme: não só foi lançado um remake dele (e vocês vão ver um post sobre isso em poucos dias) como também foi lançada uma nova edição da versão de 1981 com várias das cenas que faltavam.
Mais informações sobre Dia dos Namorados Macabro? Lá vai:


Até a próxima!

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

ARI LEHMAN

Jason Voorhees deve ser um nome pelo menos já ouvido por no mínimo 99% dos fãs de filmes de terror. Mesmo entre aqueles que não são fãs de slashers.
O vilão principal da série cinematográfica Sexta-Feira 13 já apareceu em nada menos que 12 filmes entre 1980 e 2009 (sem falar nas versões não-oficiais da história que a gente vê por aí, né?rs).
Curiosamente, o Jason foi interpretado quase por um ator diferente em cada filme. Ou até por mais de um no mesmo filme. Mas quem deu vida ao personagem na 1ª vez de todas em que ele apareceu nas telonas, ainda no filme original de 1980, foi o nova-iorquino Ari Lehman.
Embora o Jason só apareça pessoalmente a partir de Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981), ele já pode ser visto em 2 cenas muito rápidas do 1º filme (apesar de que ambas as cenas são simplesmente alucinações de outras personagens): na 1ª cena, a mãe dele enxerga imagens dele se afogando no lago da colônia de férias de Crystal Lake, enquanto ela começa a ter um surto de esquizofrenia; na 2ª, a zeladora Alice tem um pesadelo que resulta na famosa cena do barco no final do filme.
Em ambas as cenas, o Jason aparece ainda criança. E também em ambas, ele foi interpretado pelo Ari, que na época tinha 15 anos.
Embora somando o tempo total das 2 cenas em que o Ari aparece não se obtenha nem 1 minuto de duração e embora ele nunca mais tenha aparecido em nenhum outro filme da série depois disso, ele é lembrado até hoje pelos fãs da franquia como o “1º Jason”.
His Name Was Jason: 30 Years of Friday the 13th (2009), Crystal Lake Memories: House of Forbidden Secrets, The Complete History of Friday the 13th (ambos de 2013), Friday the 13th: A Film by John C. Gritton (2014) e Friday The 13th: Leah (2019) são outras produções ligadas ao Jason de que o Ari também já participou. Mas não fazem parte da franquia original.
Ele também gravou o tema musical de um filme de terror chamado 13: Fanboy, também inspirado na franquia Sexta-Feira 13, mas que ainda não foi lançado.
E vamos lembrar que o Ari também participou de várias outras produções de terror que não têm nada a ver com o Jason.
Em 2004, ele apareceu em 1 capítulo do seriado de terror The 100 Scariest Movie Moments.
Em 2006, o Ari foi ator e produtor do filme ThanXgiving.
No ano seguinte, ele foi visto em Blood Bath: Blood Wrestling Volume I e The Horror Convention Massacre.
Em 2008, o Ari teve em Hell-Ephone.
No ano seguinte, ele participou de Terror Overload.
Em 2010, o Ari apareceu em Night on Has Been Mountain.
No ano seguinte, ele trabalhou como ator do filme The Girl, além de gravar o tema musical do filme.
Em 2012, o Ari gravou o tema musical da comédia de terror Supernaturalz: Weird, Creepy & Random.
No ano seguinte, ele foi visto em Midnight Matinee Psycho.
Em 2014, o Ari teve em Cheerleader Camp: To the Death, Deathwoods e Easter Sunday.
No ano seguinte, ele participou de 1 capítulo do seriado de terror Nature e também do filme Bite School. E também gravou o tema musical do filme Terror Telly: Chopping Channels.
Em 2016, o Ari protagonizou Scarred. E também apareceu em Blanket Fort: Vada Gets Toxic, Camp Killer, Pi Day Die Day, Terror Tales e The Barn.
No ano seguinte, ele protagonizou o filme Leaf Blower Massacre 2. E também foi visto em Rock, Paper, Scissors e em Silk Scream.
Agora em 2019, o Ari teve em Clown Motel: Spirits e em The Lurker.
Ele também tá gravando 2 novos filmes de terror, previstos pra estrear em 2020: The Barn part II e The Black Book.
Mais informações sobre o Ari? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 e Sexta-Feira 13 – parte 2.
Até a próxima!

domingo, 13 de outubro de 2019

A VINGANÇA DE CROPSY / CHAMAS DA MORTE

título original: The Burning
títulos brasileiros: A Vingança de Cropsy / Chamas da Morte
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Brian Backer, Brian Matthews, Jason Alexander
direção: Tony Maylam
roteiro: Brad Grey, Harvey Weistein e Tony Maylam

No início dos anos 80, filmar um slasher que se passava numa colônia de férias tava longe de ser uma ideia original. A gente perde as contas de quantos filmes desse tipo foram lançados naquela época.
Vendo só por esse lado, não enxergamos nenhuma novidade em The Burning, lançado no Brasil com 2 nomes diferentes: quando passa na televisão, o filme é chamado de A Vingança de Cropsy; quando foi lançado em VHS, ele recebeu o título de Chamas da Morte.
Bom, como eu ia dizendo, não vemos nenhuma novidade nesse filme numa 1ª análise. Mas, comparando ele com outros slashers, vemos que não é bem assim: vários clichês comuns em outros filmes desse tipo não entraram aqui.
A Vingança de Cropsy já começa mostrando que é um filme de terror, com o vilão (sim: é esse que se chama Cropsy!rs) matando violentamente uma prostituta num ataque de fúria não muito tempo depois do início do filme. Mas, depois disso, nenhuma outra cena aterrorizante à vista pelo menos pela meia hora seguinte. Nessa parte, apesar de não perder o ar de suspense, o filme fica igual a qualquer filmezinho de adolescentes norte-americanos dos anos 80: vemos lá o nerd que não tem amigos e acaba fazendo besteira pra parecer legal pra galera, os garotos legais que acolhem o nerd e oferecem amizade sincera a ele, o garoto brigão que apurrinha o nerd pra se exibir pras garotas que tão vendo, a garota virgem que tá doida pra dar e que sempre desiste no último minuto, 3 ou 4 piadinhas bobas...
Pode se dizer que o terror só volta na 2ª metade do filme... E volta com tudo! Na cena mais famosa do filme, o Cropsy chega a massacrar 5 personagens ao mesmo tempo, sendo que é raro num slasher que morra mais de 1 personagem em cada cena, né?
Mas, apesar de ele matar MUITA gente em cenas de provocar pesadelos, pelo menos metade dos personagens do grupo dos heróis vão escapar sãos e salvos. Então, se engana quem pensa que só a mocinha mais boazinha do grupo é que vai se salvar. E menos ainda é ela que vai matar o vilão no final. Esse é outro clichê que não usaram aqui.
Também não vemos na Vingança de Cropsy nenhuma parte paradona e sem ação: tem aventura durante o filme todo.
Outra coisa curiosa nesse filme é que ele tem uma cena que é praticamente igual a uma cena que se passa em Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981)...

De noite, quando todo mundo tá reunido ao redor da fogueira, um dos zeladores da colônia de férias conta uma história relacionada ao vilão. Mas é interrompido por uma figura monstruosa que salta da escuridão de repente e dá a entender que vai matar todo mundo ali!
Mas, segundos depois, vemos que era só um dos garotos do grupo com uma máscara de monstro, ‘brincando’ com a galera.

Depois de ver essa mesma cena nos 2 filmes, alguém já pergunta logo:

“A Vingança de Cropsy plagiou Sexta-Feira 13 – parte 2?”

Ou:

“Sexta-Feira 13 – parte 2 plagiou A Vingança de Cropsy?”

Pois é. Não sabemos e provavelmente nunca vamos saber, simplesmente porque esses 2 filmes foram gravados ao mesmo tempo (na 2ª metade de 1980). Então, se é que houve um plágio, não dá pra saber quem plagiou quem.
E o que é a tal da vingança que o Cropsy quer fazer?
Acontece que, em 1976, ele era o zelador da Colônia de Férias de Blackfoot. E teve uma noite em que 5 garotos incendiaram ele acidentalmente, quando tentavam dar um susto nele.
E depois de passar 5 anos internado num hospital pra se tratar das queimaduras e mutilações que sofreu, o Cropsy vai atrás de 1 deles pra se vingar...
Aliás, a gente fica sem entender por quê ele foi atrás de 1 garoto só. Não foram 5 que tacaram fogo nele? E esse que ele persegue nem era o líder do grupo, que teve a ideia de fazer a brincadeira que incendiou ele.
Essa parte realmente ficou meio sem sentido.
Mais informações sobre A Vingança de Cropsy? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 – parte 2.
Até a próxima!

sábado, 12 de outubro de 2019

GUSTAVO GARZÓN

O argentino Gustavo Garzón é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o personagem Carlos na novela A Estranha Dama (1989) e na sua continuação (1992), que era anunciada nas chamadas televisivas como O Regresso da Estranha Dama, mas que tinha o título A Estranha Dama: O Regresso estampado na abertura...
Aliás, essas foram algumas das raras novelas argentinas já exibidas no Brasil.
Mas enfim: o Gustavo sempre foi um ator mais de dramas e romances. E assim, ele apareceu em poucos filmes de terror até hoje. Entretanto, a maioria foi em anos mais recentes.
A 1ª e mais antiga vez foi em 2003, em El Fondo del Mar, que eu ainda não vi. Então não posso falar muito. Mas pelo que li do roteiro, esse filme me pareceu ser mais de suspense, embora alguns sites classifiquem como um filme de “terror light”.
Em 2011, o Gustavo apareceu em Penumbra.
No ano seguinte, ele foi visto em La Plegaria del Vidente.
Em 2016, o Gustavo participou de Hipersomnia.
E no ano seguinte, ele teve em Los Olvidados.
Mais informações sobre o Gustavo? Lá vai:


Até a próxima!

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

SEXTA-FEIRA 13 & os 10 filmes inspirados nele até 2003





















título original: Friday the 13th
título brasileiro: Sexta-Feira 13
ano de lançamento: 1980
país: Estados Unidos
elenco principal: Ari Lehman, Betsy Palmer, Kevin Bacon
direção: Sean S. Cunningham
roteiro: Ron Kurz e Victor Miller

título original: Friday the 13th part 2
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 2
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Amy Steel, John Furey, Warrington Gillette
direção: Steve Miner
roteiro: Ron Kurz e Victor Miller

título original: Friday the 13th Part 3
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 3
ano de lançamento: 1982
país: Estados Unidos
elenco principal: Dana Kimmell, Paul Kratka, Richard Brooker
direção: Steve Miner
roteiro: Carol Watson, Martin Kitrosser e Petru Popescu

título original: Friday the 13th: the Final Chapter
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 4: o Capítulo Final
ano de lançamento: 1984
país: Estados Unidos
elenco principal: Corey Feldman, Kimberly Beck, Ted White
direção: Joseph Zito
roteiro: Barney Cohen, Bruce Hidemi Sakow, Carol Watson, Martin Kitrosser, Ron Kurz e Victor Miller

título original: Friday the 13th part V: a New Beginning
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 5: um Novo Começo
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
elenco principal: Dick Wieand, John Shepherd, Melanie Kinnaman
direção: Danny Steinmann
roteiro: Danny Steinmann, David Cohen, John Shepherd, Martin Kitrosser e Victor Miller

título original: Friday the 13th Part VI: Jason Lives!
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 6: Jason Vive!
ano de lançamento: 1986
país: Estados Unidos
elenco principal: C. J. Graham, Jennifer Cooke, Thom Mathews
direção e roteiro: Tom McLoughlin

título original: Friday the 13th Part VII: the New Blood
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 7: a Matança Continua
ano de lançamento: 1988
país: Estados Unidos
elenco principal: Kane Hodder, Kevin Spirtas, Lar Park-Lincoln
direção: John Carl Buechler
roteiro: Daryl Haney e Manuel Fidello

título original: Friday the 13th Part VIII: Jason Takes Manhattan
título brasileiro: Sexta-Feira 13 – parte 8: Jason Ataca Nova York
ano de lançamento: 1989
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Jensen Daggett, Kane Hodder, Scott Reeves
direção: Rob Hedden
roteiro: Rob Hedden e Victor Miller

título original: Jason Goes to Hell: The Final Friday
título brasileiro: Jason Vai para o Inferno: a Última Sexta-Feira
ano de lançamento: 1993
país: Estados Unidos
elenco principal: John D. LeMay, Kane Hodder, Kari Keegan
direção: Adam Marcus
roteiro: Adam Marcus, Dean Lorey e Jay Huguely

títulos original e brasileiro: Jason X
ano de lançamento: 2001
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Chuck Campbell, Kane Hodder, Lexa Doig
direção: Jim Isaac
roteiro: Todd Farmer e Victor Miller

títulos original e brasileiro: Freddy vs. Jason
ano de lançamento: 2003
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Ken Kirzinger, Monica Keena, Robert Englund
direção: Ronny Yu
roteiro: Damian Shannon, Mark Swift, Victor Miller e Wes Craven

Qualquer cinéfilo ou mesmo um historiador que já pesquisou sobre a História do Cinema sabe que, em décadas recentes, a Idade de Ouro dos filmes de terror foi o início dos anos 80. E houve um subgênero específico do terror que chegou ao seu apogeu naquele mesmo período: os slashers.
Esse subgênero começou a aparecer lentamente há mais de 90 anos, com O Fantasma da Ópera (1925) sendo o 1º filme a mostrar no seu roteiro algumas características do que mais tarde seriam os slashers; foi sendo mais notado nos anos 70 a partir do lançamento do Massacre da Serra Elétrica (1974) e de Halloween (1978); e no início dos anos 80 virou quase a regra dominante do Cinema de Terror.
Por extensão, quando se bate um papo sobre slashers, a conversa sempre acaba chegando em Sexta-Feira 13, filme que já tá chegando aos seus 40 anos e que apresentou ao Mundo o maior vilão de slashers que já existiu: o enigmático Jason Voorhees.
Experimente perguntar a um entusiasta de filmes de terror, mas que não chega a ser propriamente um fã de filmes de terror especialista no assunto, quem foi o 1º entre todos os grandes vilões de slashers que seguiu o estilo ‘imortal & mascarado’.
A resposta provavelmente vai ser “Jason Voorhees”. Mas faça a mesma pergunta a quem é fã MESMO desse tipo de filme e a resposta vai ser “Michael Myers”.
O equívoco é bastante compreensível, já que, como a gente vai ver nesse post, a imagem do Jason foi muito mais massificada na memória das pessoas do que a imagem do Michael (principalmente nos anos 80, quando o Jason apareceu em 8 filmes e o Michael só apareceu em 3, em 1981, 1988 e 1989). Mas enquanto o Jason só foi mencionado pela 1ª vez em 1980 (e mesmo assim ele pessoalmente só apareceria num filme lançado no ano seguinte), o Michael já tinha aparecido pessoalmente em Halloween.
Talvez o Jason também tenha chamado mais atenção por ter uma aparência e um comportamento bem mais brutais: enquanto ele é uma máquina de matar que massacra qualquer coisa que se mexa diante dele, o Michael, pelo menos nas suas primeiras aparições, tem como objetivo definido matar a heroína Laurie e as pessoas que se aproximam dela, mas ele não tá nem aí pra nenhuma outra pessoa no Mundo que não se meta nos planos dele (inclusive, em algumas cenas, ele caminha tranquilamente pelas ruas e nem sequer olha pras pessoas que passam por ele ali). E como a gente também vai ver aqui, as continuações de Halloween traziam uma história com bem mais consistência do que as continuações de Sexta-Feira 13.
Mesmo assim, é inegável que a imagem que a gente veria do Jason (principalmente a partir do 3º filme da franquia) seria muito inspirada na imagem do Michael: um mascarado que nunca fala, mata um monte de gente e leva vários golpes mortais e não morre.
Bom, a vilã de Sexta-Feira 13, filme de 1980 com uma história que se passa em 1979, se chama Pamela Voorhees. E as informações que são dadas sobre ela nesse e nos filmes que continuaram esse mostram que, com 16 anos, ela teve um filho aberrante chamado Jason.
Nenhum dos filmes mostra em que condições a Pamela teve o filho nem em que condições ela se relacionou com o pai da criança, chamado Elias Voorhees. Mas, como ela usava o sobrenome dele, claro que isso é uma evidência de que eles foram casados, embora nunca sejam mostrados juntos em nenhum filme.
Bom, aparentemente, a Pamela superprotegeu o Jason ao longo de toda a infância, não deixando que ele ficasse sozinho em momento nenhum. E quando ela foi trabalhar como cozinheira na Colônia de Férias de Crystal Lake, em 1957, deixou o garoto sendo vigiado por um casal de zeladores enquanto ela trabalhava.
Mas num momento em que os 2 se afastaram pra transar, o Jason entrou no lago da colônia de férias e afundou ali, sumindo sem deixar vestígios...
Então, embora o vilão de Sexta-Feira 13 não seja o Jason, já que ele nem aparece pessoalmente nesse 1º filme, a história dele começa a ser contada a partir dali... E de certo ponto de vista, podemos dizer que termina de ser contada no 2º filme, lançado no ano seguinte, chamado Sexta-Feira 13 – parte 2.
Aliás, eu costumo dizer que esses 2 foram os únicos filmes da série que tiveram a intenção de contar uma história.
Explicando melhor, do 3º filme em diante, os personagens quase sempre entram na história só pra morrer ou pra conseguirem fugir depois de passar por duras penas. Mas mesmo os que conseguem fugir do Jason raramente voltam a aparecer em filmes seguintes e dificilmente voltam a ser sequer mencionados! Essa provavelmente foi a série cinematográfica de terror com a maior quantidade de personagens que sofreram a Síndrome de Chuck Cunningham.
Então, embora o ponto de partida da franquia seja o filme de 1980, o que acontece em cada um dos filmes seguintes geralmente fica só naquele filme e depois é deixado pra lá. Assim, não temos propriamente uma história muito significativa ao longo da série. O 1º filme dá o pontapé inicial na história e o 2º dá algumas informações simples sobre o Jason e explica qual é a conexão dele com o 1º. E os filmes seguintes não têm muita ligação uns com os outros nem se preocupam em contar uma história consistente sobre o Jason ou mesmo em tirar as dúvidas que ficam no ar sobre o personagem.
Bom, voltando ao 2º filme, ele mostra que, em 1984, quase todos pensam que o Jason se afogou no evento de 1957, embora o corpo nunca tenha aparecido. Mas na verdade ele passou todos esses anos vivendo escondido num barraco na Floresta de Crystal Lake, que rodeava todo o lago. E ficou ali tendo roupas e utensílios pra viver na floresta e sem chamar a atenção de ninguém de 1957 até 1984...
Estranho que alguém louco e completamente antissocial tenha conseguido viver assim por tanto tempo sozinho, né? Então, tudo demonstra que a mãe ajudou ele a viver nessas condições, provavelmente pra ‘proteger’ ele de novas tragédias.
Vamos lembrar que a Pamela foi decapitada em 1979 pela zeladora Alice. Mas o 2º filme mostra que o Jason se apropriou da cabeça decepada dela logo depois disso. E ainda matou a Alice pra se vingar, o que dá a entender que ele viu, de alguma forma, as condições em que a mãe foi morta (o que reforça a ideia de que ele tava sempre por perto dela). E em 1984, começou o ataque maciço dele contra todos os seres humanos que ele encontrasse pelo caminho.
Então, o que o Jason se tornou, em maior ou menor grau, foi um resultado de como ele foi criado pela mãe.
Sexta-Feira 13 – parte 2 também foi a estreia do Steve Miner como diretor. E embora ele tenha se saído bem nesse filme, ele derrapou direto em Sexta-Feira 13 – parte 3, que também ficou sob a direção dele.
Esse filme é uma continuação do anterior, é claro. Mas se afastou mais do que deveria do que tinha sido mostrado no 2º, não acrescentou nenhuma informação importante (ao contrário dos 2 primeiros), deixou algumas contradições na história e mudou completamente a aparência do Jason (nas cenas em que ele aparece sem a máscara aqui a cara dele é completamente diferente do que se viu no 2º filme).
A única coisa marcante que ficou desse 3º filme foi a presença das máscaras de hockey, que o vilão usaria em todos os filmes seguintes (foi aqui que ele usou a 1ª).
Em Sexta-Feira 13 – parte 4: o Capítulo Final, Sexta-Feira 13 – parte 5: um Novo Começo e Sexta-Feira 13 – parte 6: Jason Vive!, até tentaram criar uma história mais consistente, dando ao Jason uma espécie de arqui-inimigo chamado Tommy Jarvis.
Bom, o Tommy realmente é o inimigo contra o qual o Jason lutou por mais tempo. E também foi ele que conseguiu matar o vilão pela 1ª vez, no 4º filme, mas também acabou ressuscitando ele acidentalmente alguns anos depois, no 6º filme (aliás, esse último funciona como uma espécie de comédia de terror).
O 5º filme, inclusive, é mais focado no Tommy do que no próprio Jason.
Mas, tirando isso, o Tommy também não chega a mudar os rumos da história do Jason pra sempre. E depois de conseguir derrotar o Jason momentaneamente no final do 6º filme, esse herói simplesmente some da história e, como ocorre com a maioria dos personagens, nem sequer volta a ser mencionado nos filmes seguintes.
A última derrota que o Jason sofre do Tommy é através de uma espécie de ritual de magia, que ele aprendeu lendo manuais de ocultismo... A gente só não entende exatamente como, visto que o Tommy simplesmente chega de carro com esses livros lá dentro e já salta do carro pra enfrentar o Jason, sendo que ele nunca mencionou nada sobre conhecer ocultismo antes...
Então, ele comprou meia dúzia de livros de ocultismo, deu uma olhada neles em meia hora e isso foi o suficiente pra ele adquirir conhecimento pra derrotar o Jason?!
Bom, por falar em magia, até o 5º filme, a única coisa sobrenatural que tinha sido mostrada sobre o Jason é a imortalidade dele. Mas em Sexta-Feira 13 – parte 6: Jason Vive! e Sexta-Feira 13 – parte 7: a Matança Continua, os diretores apelaram mais pro sobrenatural mesmo.
Embora isso nunca tenha sido mencionado na própria série, a fase do Jason que aparece a partir da ressurreição dele foi apelidada por alguns fãs de “Jason Zumbi”, já que ele agora tem várias partes do corpo visivelmente apodrecidas, até com alguns ossos expostos (afinal, ele ficou enterrado dentro de um caixão por mais de 10 anos, entre o fim do 4º filme e o início do 6º, até ser trazido de volta à vida sem querer pelo Tommy).
Sexta-Feira 13 – parte 8: Jason Ataca Nova York mostra o vilão sendo, meio acidentalmente, levado pra Nova York num navio. E lá, depois de perseguir os heróis da vez, ele acaba sendo derrotado definitivamente nos esgotos nova-iorquinos, ao ser coberto por uma enxurrada de lixo químico... Inclusive, o cadáver dele, antes de afundar nos esgotos de Nova York, reassume a aparência que ele tinha quando era criança, representando assim a destruição definitiva de tudo que ele se tornou a partir dali.
Alguns de vocês devem estar pensando:

“Como assim o Jason foi ‘derrotado definitivamente’ no 8º filme? Ele aparece em outros filmes depois disso!”

É claro. Mas aí entra uma questão desconhecida por muitos fãs da série: a Paramount Pictures, que tem os direitos autorais sobre o filme de 1980 e sobre as 7 continuações que ele teve, decidiu encerrar a série original com esse filme de Nova York; mas depois disso a New Line Cinema adquiriu os direitos autorais sobre o personagem Jason Voorhees (não sobre a série Sexta-Feira 13), lançando mais 3 filmes nos quais ele aparece e que completam a história dele.
Então, tecnicamente, a série terminou no 8º filme mesmo (o fim definitivo previsto pro Jason na série era ali no esgoto), mas o personagem lançado pelo filme de 1980 ainda continuou a existir por mais 3 filmes: Jason Vai para o Inferno: a Última Sexta-Feira, Jason X e Freddy vs. Jason.
Nesses 3 filmes, a New Line até que fez algumas referências superficiais ao filme de 1980. Mas sejamos francos: trataram a história como lixo.
Tudo bem que a Paramount já não tinha se lixado muito pra consistência da história, mas as coisas pioraram MUITO nas mãos da New Line, que encheu esses 3 últimos filmes de contradições brabas.
Entre várias outras bizarrices, Jason Vai para o Inferno não explica nem como o vilão voltou de Nova York, Jason X botou extraterrestres e andróides na história (que se passa quase toda dentro de uma nave espacial) e Freddy vs. Jason transformou ele numa espécie de demônio do Inferno que torturava pessoas lá até ser convocado pelo Freddy Krueger pra voltar à Terra.
A impressão que dá é que não sabiam mais o que fazer com o personagem. Aí os produtores começaram a pensar mais ou menos assim:

“Deixa eu ver que é que o Jason ainda não fez até hoje? Ah, ele nunca apareceu na feira comprando alface! Então no próximo filme do Jason ele vai aparecer na feira comprando alface.”

Qualquer coisa que o vilão ainda não tivesse feito tava valendo pra botar no próximo filme, mesmo que não tivesse mais nada a ver com as origens do personagem.
Bom, esses foram os 11 filmes indicados nesse post.
Uma produção anunciada como um remake do filme de 1980 foi lançada em 2009. Mas na verdade é outra versão da história, com umas 2 ou 3 cenas vagamente inspiradas em cenas dos primeiros filmes.
Talvez um dia eu faça um post sobre esse também.
Mais informações sobre os filmes indicados nesse post? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre Halloween e O Fantasma da Ópera.
Até a próxima!

terça-feira, 8 de outubro de 2019

GORAN VISNJIC

O croata Goran Visnjic talvez seja mais conhecido no Brasil por ter interpretado o Dr. Luka Kovac, no seriado Plantão Médico, entre 1999 e 2008. E embora tenha feito vários trabalhos no cinema, foi à televisão que ele se dedicou mais até hoje.
Assim, foram poucas as participações dele até agora em produções de terror.
Em 2002, o Goran apareceu no filme Hipnose.
E em 2012, ele teve em 1 capítulo do seriado BlackBoxTV.
Em 2019, o Goran participou do seriado de terror e comédia Santa Clarita Diet.
E ele tá gravando agora um novo filme de terror, chamado Severed Silence.
Mais informações sobre o Goran? Lá vai:


Até a próxima!

sábado, 5 de outubro de 2019

MERCENÁRIOS DAS GALÁXIAS

título original: Battle Beyond the Stars
título brasileiro: Mercenários das Galáxias
ano de lançamento: 1980
país: Estados Unidos
elenco principal: Darlanne Fluegel, John Saxon, Richard Thomas
direção: Jimmy T. Murakami e Roger Corman
roteiro: Anne Dyer e John Sayles

O Planeta Akir já foi a pátria de grandes guerreiros espaciais. Mas agora que os habitantes se converteram aos ensinamentos de um livro sagrado chamado Varda, procuram levar uma vida mais bucólica.
Um dia, uma nave gigantesca se aproxima do planeta, matando gratuitamente vários habitantes a tiros. E o comandante, chamado Sador, se mostra como um holograma e explica que decidiu tomar posse do planeta e que vai voltar em 7 dias pra desembarcar ali.
Ele vai embora logo depois, deixando os habitantes em pânico. Mas o velho Zed, o único dos antigos guerreiros ainda vivo, diz que eles sozinhos não podem fazer nada pra se defender. Entretanto, se usarem contra os invasores seres tão violentos quanto os próprios invasores, ou seja, mercenários, eles podem ter uma chance.
Ouvindo a conversa, o jovem Shad se oferece como voluntário pra pegar a antiga nave-robô do Zed e sair pelo espaço recrutando mercenários.
Ele vai de fato. Mas tem que resolver isso dentro dos próximos 7 dias. De outro modo, será o fim de Akir!

Quem já viu um faroeste de 1960 chamado Sete Homens e Um Destino certamente percebeu algumas semelhanças entre ele e Mercenários das Galáxias. E não foi por acaso: um foi, até um certo ponto, inspirado no outro.
É evidente que Mercenários das Galáxias não chega a ser um remake de Sete Homens e Um Destino (forçando muito a barra, chega a ser no máximo um reboot). Mas funciona mais ou menos como uma versão dele se passando no espaço, certamente aproveitando a moda da série Star Wars, lançada em 1977.
Bom, temos aqui uma produção que cumpre as expectativas de um filme de aventura e ficção científica dos anos 80. Pros jovens de hoje talvez ele pareça meio bobinho, mas dá pro gasto.
Não esperem ver criaturas extremamente bizarras entre os aliens: a maioria tem aparência humana; e os que não têm também não chegam a ter uma estrutura tão distante assim da humana.
O mais diferente é um monstro gigante que aparece flutuando no Espaço. Mas, além de aparecer muito rápido, ele só tem a aparência de um grande borrão colorido, meio transparente e sem forma definida (tô falando sério!).
A continuidade do filme também tem algumas esquisitices, como um dos mercenários chamado Quopeg, que simplesmente some do meio do filme pra frente e ninguém explica que fim ele levou (ele é o guarda-costas do Cayman e anda sempre junto com ele em todas as cenas em que ele aparece, mas, de repente, cadê o cara?).
Quanto aos vilões, apesar do Sador ser o único cérebro pensante entre eles, ele é igual a qualquer ditador com mania de grandeza.
Quase sempre acompanhado pelo cientista Dako, ele se refere aos súditos dele, que formam a máfia Malmori, como “mutantes”, o que dá a entender que foram criados pelo Dako pra servir ao Sador. Mas a obra deixou a desejar, já que os bichos são tão feios quanto inúteis (tem uma cena logo no início em que 2 desses mutantes perseguem a nave do Shad, dão uns 500 tiros nele e conseguem errar todos!rsrs).
Quanto ao Dako, ele também é um torturador profissional, cometendo atrocidades contra os inimigos que a máfia Malmori consegue capturar.
Vale lembrar que o Sador foi interpretado pelo ator John Saxon, famoso entre os fãs de filmes de terror por ter participado de várias produções do gênero principalmente nos anos 80.
O filme todo gira em torno de um clima de aventura. Mas tem algumas cenas aleatórias de humor também.
Bom, eu encerro dizendo que Mercenários das Galáxias é um filme de aventura legalzinho. Mas não espere encontrar aqui uma superprodução nem nada do tipo.
E outro filme dirigido pelo Roger Corman que eu já indiquei aqui foi A Ilha do Pavor (1957), que teve muito mais esquisitices que Mercenários das Galáxias.rs
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘comédias involuntárias’ que você acha um post sobre A Ilha do Pavor.
Até a próxima!

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

DAVI SANTOS

O brasileiro Davi Santos é um dos poucos atores brasucas que já participaram de Power Rangers (ele foi o ranger dourado da 23ª temporada do seriado, em 2015).
Ele é um ator principalmente de produções de aventura e comédias. Mas, em anos recentes, tem se dedicado mais aos filmes de terror.
Em 2018, o Davi apareceu no seriado de terror light Tell Me a Story.
Agora em 2019, ele apareceu em 2 filmes de terror... É! Morte Instantânea e Medo Profundo: o Segundo Ataque (esse último é uma continuação de Medo Profundo, de 2017).
E não ficou por aí: o Davi acabou de gravar um novo filme de terror chamado Come Home.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!