terça-feira, 28 de abril de 2020

ATTACK OF THE BEAST CREATURES

título original: Attack of the Beast Creatures
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
elenco principal: Julia Rust, Robert Lengyel, Robert Nolfi
direção: Michael Stanley
roteiro: Robert A. Hutton

Em Maio de 1920, um transatlântico naufraga no Norte do Atlântico.
Os únicos sobreviventes, 5 homens e 3 mulheres, se aglomeram como podem num pequeno barquinho salva vidas. E sem ter o que fazer, ficam à deriva, esperando que a sorte salve os 8.
De fato, a correnteza leva o barquinho a uma misteriosa ilha florestal. E eles se metem entre as árvores em busca de ajuda, procurando saber se a ilha é habitada... Mas não percebem pequenos vultos correndo entre as plantas.
À noite, esses pequenos vultos vão se fazer notar melhor como pequenos pares de olhos brilhantes na escuridão. E depois, como pequenas boquinhas cheias de dentes afiados e loucas pra saborear carne humana...

Eu diria que há 90% de chance de você que tá lendo esse texto nunca ter ouvido falar em Attack of the Beast Creatures, tão desconhecido quanto a coerência é desconhecida no feminismo dos dias de hoje. E os sites em Português que falam sobre ele são mais raros ainda (eu soube da existência dele há alguns anos através do Filmes Segregados).
Não sabem por que esse filme é tão desconhecido? Simples: porque o elenco e a equipe técnica são quase completamente desconhecidos.rsrs
Pelo menos de acordo com o IMDB, nenhum dos atores e atrizes vistos aqui fez outro trabalho além desse filme. A mesma coisa em relação ao roteirista. E o diretor tem menos de meia dúzia de trabalhos registrados no currículo.
E o filme em si é uma comédia involuntária.rsrs
Se a produção e o roteiro tivessem sido um pouquinho melhores, Attack of the Beast Creatures até que teria dado um caldo. Mas dá pra ver de longe que é um filme amador, gravado de forma quase artesanal. Pra vocês terem uma ideia, nem tem cenas de estúdio! Foi tudo gravado numa praia e numa floresta (provavelmente, terrenos baldios perto da casa de alguém da equipe, né?).
Os bonecos que representam os monstros são uma das coisas mais mal feitas que eu já vi em filmes. E nas cenas de ‘ataque’ deles contra os humanos, dá pra ver claramente que tinha alguém fora de cena jogando os bonecos contra os atores.
Essas criaturas não são animais irracionais, já que elas vestem roupas rústicas e praticam uma espécie de religião (elas até construíram a estátua de um deus e ficam rezando na frente dele). Mas o filme não desenvolve em momento nenhum a história delas e nunca se preocupa em explicar o que elas são.
Talvez a contradição principal que fique é a ausência de animais na ilha. Afinal, já que os monstrinhos têm uma necessidade tão insaciável de comer carne, o que eles comem quando não tem humanos na ilha? Partem pra dieta vegetariana?rsrs
Por falar nas vítimas deles, sempre que um dos personagens morre e depois alguém encontra o cadáver dele, botam um esqueleto de plástico pra representar o cadáver. E dá pra ver que é sempre o mesmo esqueleto. Um daqueles de brinquedo, que as crianças montam pra aprender como é o corpo humano.
Enfim, a gente vê de longe que não houve grana pra produção.
Vale a pena ver? Sim. Se você gostar de produções feitas no quintal e não fizer questão de ver nada muito elaborado. Mas se você é fã só de superproduções, esqueça que Attack of the Beast Creatures existe.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


Até a próxima!

segunda-feira, 27 de abril de 2020

JARRED BLAKISTON

O neozelandês Jarred Blakiston é mais conhecido no Brasil por ter interpretado o ranger grafite da 23ª temporada de Power Rangers (2015).
Até hoje, ele trabalhou principalmente em produções de aventura. E assim, o único filme de terror em que ele já apareceu foi O Tatuador (2007).
Mais informações sobre o Jarred? Lá vai:













ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

sexta-feira, 24 de abril de 2020

A HORA DO ESPANTO

título original: Fright Night
título brasileiro: A Hora do Espanto
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
elenco principal: Chris Sarandon, Roddy McDowall, William Ragsdale
direção e roteiro: Tom Holland

O adolescente Charlie é um fã de filmes de terror. Mas numa noite em que olha pela janela do quarto, ele vê que os 2 homens que acabaram de se mudar pra casa ao lado tão levando um caixão lá pra dentro!
A coisa se torna assustadora quando ele percebe que todas as mulheres que entram na casa dos novos vizinhos são encontradas mortas poucos dias depois! E numa outra noite em que tá olhando pela janela, o Charlie vê que um dos tais vizinhos, chamado Jerry, tá começando uma transa com uma mulher. Mas, pouco antes do sexo, as presas e as unhas dele crescem e ficam pontudas: ele é um vampiro!
E o pior é que ele viu que o Charlie viu a transformação dele!
Como o garoto é fã de filmes de terror, ninguém acredita no que ele conta sobre o Jerry. E o vampiro não demora a começar a ameaçar o Charlie com a ajuda do outro cara que mora com ele, o Billy (que não é um vampiro, mas se revela uma espécie de zumbi semi-imortal comandado pelo Jerry).
A única saída do jovem parece ser pedir ajuda ao ator Peter Vincent, que apresenta o show de terror A Hora do Espanto na televisão.

Não é novidade pra ninguém que, nos anos 80, o ‘terror adolescente’ teve a sua idade de ouro entre as produções cinematográficas. E o que temos aqui é exatamente um filme de vampiro que embarcou na moda da época.
Aliás, grande sacada fazer isso num período em que os filmes de vampiro clássicos tavam perdendo cada vez mais espaço pros slashers, como o próprio Peter comenta numa das cenas em que aparece.
Com vários momentos de aventura e comédia, A Hora do Espanto tem basicamente todos os elementos de qualquer filme oitenteiro de adolescentes norte-americanos, só que com elementos sobrenaturais na história (embora nenhum desses elementos seja explicado muito a fundo) e tendo um vampiro como vilão principal.
O filme conquistou uma grande legião de fãs e é considerado um clássico dos filmes de vampiro dos anos 80.
A meu ver, A Hora do Espanto só perde por deixar no ar algumas situações da história.
Por exemplo: todas as pessoas que o Jerry morde simplesmente morrem, menos os personagens Ed e Amy, que se transformam em novos vampiros; o Jerry deixa claro que a Amy é a cara de uma mulher que foi muito importante no passado dele, mas o assunto é esquecido ao longo do filme e não se dá mais informações sobre isso; a cena final dá a entender que um dos vampiros sobreviveu, mas, se ele sobrevivesse, teria que ter se transformado de volta em humano, pois o vampiro que mordeu ele morreu (sem falar que ele nem aparece na continuação do filme, lançada em 1988)...
Por falar no final do filme, nessa parte o Charlie vai assistir A Hora do Espanto na televisão e eles tão exibindo Octaman (1971).rsrs
A Hora do Espanto também foi a estreia do Tom Holland como diretor.
E pra encerrar, me deixem lembrar que, embora o nome original do filme seja Fright Night, ele não tem nada a ver com Night Fright, aquele filme de terror de 1967 que mostra um monstro mutante vagando por uma floresta escura (e bota ESCURA nisso!!!rsrsrs). É só o nome que é parecido mesmo. Não confundam ‘folha de ponto’ com ‘filha da puta’.
A Hora do Espanto teve um remake, lançado em 2011.
Mais informações sobre o filme de 1985? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘mutantes’ que você acha posts sobre Night Fright e Octaman.
Até a próxima!

quinta-feira, 23 de abril de 2020

CARLOS TAKESHI

O brasileiro Carlos Takeshi é mais conhecido no Brasil pelas novelas de que já participou.
Na área do terror, a única experiência que ele teve até hoje foi em Reykjavik Whale Watching Massacre (2009).
Parece que esse filme, gravado na Islândia, pretendia ser a versão escandinava do Massacre da Serra Elétrica (1974), só que se passando no Mar.
Vamos explicar explicitamente a historinha: um grupo de turistas de países diferentes pegam um navio num cais da Islândia pra observar orcas e baleias em geral, acabam se perdendo (já que o capitão é acidentalmente morto por um dos turistas) e em consequência acabam esbarrando com o navio de uma família de loucos canibais que querem comer todo mundo ali (no mal sentido!).
É. Realmente o roteiro de Reykjavik Whale Watching Massacre parece ter sido inspirado no roteiro do Massacre da Serra Elétrica, né? Só que com uma história bem menos consistente.
Aliás, a gente nem entende direito quem é ‘do bem’ e quem é ‘do mal’ no filme, várias situações ficam sem explicação e o final é muito (na verdade muitíssimo) sem lógica.
Pra quem quiser ver, acho que só vale como curiosidade por ser um filme islandês.
Pra encerrar, vale a pena lembrar que o Carlos já trabalhou como dublador e foi ele que deu voz ao Change Griphon Hayate de Esquadrão Relâmpago Changeman e ao personagem-título do Fantástico Jaspion (ambos de 1985).
Mais informações sobre o Carlos? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Changeman e Jaspion.
Até a próxima!

terça-feira, 21 de abril de 2020

A CASA DO ESPANTO

título original: House
título brasileiro: A Casa do Espanto
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
elenco principal: George Wendt, Kay Lenz, William Katt
direção: Steve Miner
roteiro: Ethan Wiley e Fred Dekker

Entre as comédias de terror dos anos 80, A Casa do Espanto é uma das mais famosas, embora não tenha se tornado um clássico do 1º escalão desse gênero.
Também é interessante lembrar que esse foi o 1º filme de uma série cinematográfica. Mas que essa série não é de uma história inteira dividida em vários filmes: cada um dos 4 filmes que formam a franquia (os outros 3 foram lançados em 1987, 1989 e 1992) conta uma história independente, só tendo em comum que todos se passam em casas assombradas. E assim, todos têm um toquezinho vagamente gótico.
No 1º, o escritor semidecadente Roger, um militar aposentado, descobre que a casa onde ele foi criado é cheia de portais pra outras dimensões, que se abrem em cômodos diferentes da casa em horas diferentes do dia. E assim, ele descobre que o filho dele, que simplesmente sumiu sem explicação ao cair na piscina da casa, na verdade entrou por um desses portais que se abriu ali na hora e agora tá preso em outra dimensão!
O problema é que os portais também dão passagem de lá pra cá, ou seja, os monstros que vivem nas outras dimensões também vêm frequentemente à casa do Roger pra atacar ele!
Um desses monstros na verdade é o espírito de um antigo amigo do Roger. E esse cara se revoltou com a ideia de que a maior tragédia da vida dele nunca teria acontecido se o Roger tivesse matado ele antes daquilo acontecer. E agora ele voltou pra se vingar.
A Casa do Espanto também tem bons momentos de aventura. E a parte de humor mais escancarado fica principalmente a cargo do personagem Harold, que consegue ser o vizinho mais mala sem alça do Mundo!
Sabe aquela pessoa pentelha grudenta que passa o tempo todo tentando se meter na sua casa mesmo quando vê que tá atrapalhando mais? Pois é. É o Harold.rsrsrs
O filme inovou em colocar um homem nesse papel, né? As vizinhas assim geralmente são mulheres (principalmente na vida real).
Por outro lado, alguns dos monstros que atacam o Roger também são bastante cômicos e têm uma aparência bem mais grotesca do que assustadora. E a forma como o próprio Roger reage a várias situações também é humorística.
E A Casa do Espanto também é um filme com final feliz.
Então, veja esse filme só pra rir e se divertir, e não pra ver cenas de terror cascudo com uma força do mal que não pode ser detida.
Outros filmes do Steve Miner que eu já indiquei aqui foram o assustador Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981) e o pouco inspirado Sexta-Feira 13 – parte 3 (1982).
Mais informações sobre A Casa do Espanto? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 – parte 2, Sexta-Feira 13 – parte 3 e sobre os demais filmes dessa franquia.
Até a próxima!

segunda-feira, 20 de abril de 2020

IGGY POP

Apesar de já ter passado dos 70 anos, o roqueiro punk michiganiano Iggy Pop continua se apresentando em seus shows de heavy metal e fazendo ali coisas polêmicas, como ficar pelado no palco e sacudir o... Vamos chamar de ‘partes íntimas’ pra plateia.
Bom, eu compreendo que existam taras e que tenha gente com gosto pra tudo na área sexual. Mas acho que, pelo menos pra maioria das pessoas, só ver ele pelado e sacudindo os badalos já é uma cena de filmes de terror, né?rsrs
Mas enfim: trabalhos do Iggy como ator em filmes de terror propriamente ditos até hoje foram poucos.
E em 1990, ele estreou na área, aparecendo em 1 capítulo do seriado de terror Contos da Cripta.
Em 1995, o Iggy apareceu no drama sobrenatural Homem Morto.
No ano seguinte, ele foi visto no filme O Corvo: Cidade dos Anjos.
Em 2009, o Iggy participou de Suck, uma comédia de terror misturada com musical.
Em 2019, ele fez parte do elenco da comédia de terror Os Mortos não Morrem.
E o Iggy tá com projetos de lançar um novo filme de terror, com o título provisório de The Sandman.
Vale lembrar que músicas dele já fizeram parte das trilhas sonoras de várias produções de terror, como Fome de Viver (1983), 100.000 Volts de Terror (1989), A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final-A Morte de Freddy (1991), Killer Barbys vs. Dracula (2002), A Casa de Cera (2005), Halloween: O Início (2007) e O Segredo da Cabana (2012).
Mais informações sobre o Iggy? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha posts sobre Halloween: O Início e A Hora do Pesadelo (1984), que deu origem àHora do Pesadelo 6.
Até a próxima!

domingo, 19 de abril de 2020

O FANTÁSTICO JASPION

título original: Kyoju Tokuso Jasupion
título brasileiro: O Fantástico Jaspion
ano de lançamento: 1985
país: Japão
elenco principal: Junichi Haruta, Kiyomi Tsukada, Seiki Kurosaki (creditado aqui como Hikaru Kurosaki)
direção: Yoshiaki Kobayashi
roteiro: Shozo Uehara

Em 1985 foram lançados os 2 seriados japoneses de aventura considerados no Brasil os maiores clássicos recentes vindos de terras nipônicas: Esquadrão Relâmpago Changeman e O Fantástico Jaspion.
Ambos foram lançados na TV aberta do Brasil ao mesmo tempo pela extinta Rede Manchete, em 1988. E conquistaram um verdadeiro exército de fãs no Brasil.
Uma grande parte dos brasileiros que foram crianças ou adolescentes na virada dos anos 80 pros 90 até hoje se referem ao Japão como “a terra do Jaspion”.rsrs
Bom, o herói em questão foi o 1º metal hero a aparecer nas telinhas brasucas, encarando monstros gigantes ao pilotar seu robô, o Gigante Guerreiro Daileon. Além de também destruir um monte de vilões espaciais de tamanho humano com o golpe mortal de sua espada laser, o Cosmic Laser. Ou seja, pra época, foi uma grande novidade no Brasil.
Vale lembrar que Jaspion se aproveitou de uma série de temas mostrados pela série cinematográfica Guerra Nas Estrelas, lançada em 1977. E o próprio vilão principal do seriado, chamado Satan Goss, teve a aparência claramente inspirada no Darth Vader, vestindo uma armadura preta e empunhando uma espada laser vermelha (mas só o aspecto é parecido: os 2 personagens têm histórias de vida completamente diferentes).
Pouco depois do lançamento de Jaspion, quando a Manchete lançou Lion-Man (1972), os tradutores brasileiros deram ao vilão desse outro seriado o nome de Satan Goss, numa tentativa de chamar a atenção do público pra Lion-Man, pegando carona na fama que Jaspion tinha naquela época.
Esse aqui também foi o 1º metal hero voltado pra um público infantil-adolescente a não seguir o estilo ‘continuação’, ao contrário dos seus 3 antecessores Space Cop (1982); Sharivan, o Guardião do Espaço (1983); e Shaider, o Detetive do Espaço (1984).
Bom, Machineman (1984) também não seguiu o estilo ‘continuação’. Contudo, como eu já expliquei anteriormente, ele faz parte da mesma categoria dos metal heroes, mas não da mesma franquia.
O roteiro de Jaspion foi vagamente inspirado em conceitos bíblicos:

Um dia, o Deus Criador do Universo revela ao seu profeta Ejin que um demônio chamado Satan Goss vai despertar e enfurecer os monstros de diferentes planetas pra exterminar a galáxia. E pra evitar isso, através do Ejin, o Deus Criador (que nunca aparece, mas só manifesta a vontade dele através de fenômenos e de escrituras deixadas na Bíblia Galáctica) escolhe um rapaz pra lutar contra o demônio: o Jaspion.
E mais tarde, através de fachos de luz, o Deus Criador aponta as 6 pessoas que ele quer que ajudem o Jaspion nessa missão (5 crianças e 1 bebê), dando ao herói o trabalho de se reunir com elas pra destruir o Satan Goss.

Nesse seriado também temos um dos casos mais clássicos de um vilão secundário que passou a frente do vilão principal. Porque, hierarquicamente, o vilão principal é o Satan Goss. Mas, em 90% das situações, quem comanda o time do mal na prática é o filho dele, chamado MacGaren.
É quase o mesmo tipo de situação que a gente vê em She-Ra (1985) entre o Soberano da Horda e o Hordak, né?
A história começa com o herói principal bastante cômico e até meio irresponsável, o que dá um clima bastante humorístico aos primeiros capítulos. E a coisa vai ficando mais séria conforme o seriado vai avançando. Mas acho que isso foi proposital, pra mostrar o amadurecimento do personagem ao longo da história.
Ele foi criado pelo Ejin, que parece uma versão mais nova do Asu dos Vingadores do Espaço (1966).rsrs
E vamos lembrar que Jaspion traz no elenco os atores Hiroshi Watari e Junichi Haruta, que apareceram em vários outros seriados de aventura da época, como Denshi Sentai Denziman (1980); Taiyo Sentai San Barukan (1981); Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982); Space Cop; Sharivan; e vários outros que vieram depois de Jaspion (também vamos falar sobre eles aqui: podem esperar!).
O ator Seiki Kurosaki, que na época respondia pelo nome de Hikaru Kurosaki, deu vida ao personagem-título. Mas ele já tinha sido visto antes em 2 capítulos de Chodenshi Bioman (1984). E uma curiosidade: na mesma época, ele começou a namorar a hoje falecida atriz Yoko Asuka, que interpretava a vilã Fara, com quem ele se casaria não muito tempo depois (ambos acabaram deixando a carreira artística e foram trabalhar como professores de mergulho).
A atriz Kiyomi Tsukada, que aqui interpretou a androide Anri, a assistente do Jaspion, já tinha interpretado a fotógrafa Gunko em Machineman e também já tinha feito uma participação simples em 1 capítulo de Shaider.
O ator Hideaki Kusaka, que aqui interpretou o Satan Goss, já tinha interpretado os vilões Heru Satan em San Barukan e Mau Saíke em Sharivan. E ao mesmo tempo tava interpretando o Gyodai em Changeman.
O ator Noboru Nakaya, que aqui interpretou o Ejin, já tinha interpretado o Professor Hongo em Goggle Five.
A atriz Yukie Kagawa, que aqui interpretou a feiticeira Kilmaza, já tinha interpretado a vilã Amazon Kira em San Barukan.
O ator Toshimichi Takahashi, que aqui interpretou o vilão Iki, já tinha interpretado o herói Keiso em Sharivan e o General Des-Killer em Goggle Five, além de ter feito algumas figurações em Denziman e San Barukan.
O ator Daigaku Sekine, que aqui interpretou o vilão Zampa, já tinha feito participações simples em Denziman e Space Cop.
A atriz Hizuru Uratani, que aqui interpretou a vidente do Planeta Melon que revelou a existência do Pássaro Dourado, já tinha aparecido em Denziman numa participação simples.
O ator Eichi Kikuchi, que aqui interpretou o vilão Gasami 1, já tinha interpretado o disfarce humano de um robô guerreiro em Machineman e o Professor Igana em Goggle Five, além de já ter interpretado alguns monstros dos Vingadores do Espaço, Spectreman (1971) e  Lion-Man.
O ator Satoshi Kurihara, que aqui interpretou o Shogun Yoritomo Minamoto, já tinha interpretado o General Gailer em Sharivan e também já tinha feito algumas figurações em Denziman, Goggle Five e Space Cop.
A atriz Waka Satomi, que aqui interpretou a feiticeira Titânia, já tinha aparecido numa foto em Bioman como a mãe do Shuichi e também já tinha feito figurações em Denziman, San Barukan e Shaider.
O ator Ryusuke Sakizu, que aqui interpretou o androide Zaú, guarda-costas do mafioso Silke, já tinha feito uma participação simples em Shaider.
O ator Masaya Nihei, que interpretou o herói Ide em Ultraman (1966), fez uma participação especial em 1 episódio aqui.
E o hoje falecido ator Ko Ikeda, que aqui interpretou o feiticeiro Chip, seguidor da Kilza, já tinha feito uma participação simples em Sharivan.
Pra encerrar, vale lembrar a maior de todas as curiosidades que aconteceram no Brasil envolvendo Jaspion e Changeman: devido à epidemia do coronavírus, que resultou na falta de programação nova da Bandeirantes, a emissora adquiriu os direitos de transmissão desses seriados e tá exibindo eles aos domingos de manhã!!!
Voltar a ver seriados dos anos 80 sendo exibidos na TV aberta do Brasil já é algo completamente surpreendente. Mas Jaspion e Changeman já tavam fora do ar no Brasil, se não me engano, desde os anos 90!
Depois dessa eu acredito até em muçulmano valorizando a democracia!
Mais informações sobre Jaspion? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre Bioman, Changeman, Denziman, Goggle Five, Lion-Man, Machineman, Os Vingadores do Espaço, San Barukan, Shaider, Sharivan, She-Ra, Space Cop, Spectreman e Ultraman.
Até a próxima!

sábado, 18 de abril de 2020

CRISTÓVÃO CAMPOS

O português Cristóvão Campos é um ator basicamente de dramas e romances. E assim, foram pouquíssimas as produções de terror com as quais ele se envolveu até hoje.
Em 2009, ele apareceu no curta-metragem de terror Soy un Hombre Sincero.
No ano seguinte, o Cristóvão participou do telefilme O Dez.
E logo depois do filme, foi lançado Making of O Dez, que conta como O Dez foi feito. E ele foi visto lá também.
Mais informações sobre o Cristóvão? Lá vai:











ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 14 de abril de 2020

ESQUADRÃO RELÂMPAGO CHANGEMAN

título original: Dengeki Sentai Chenjiman
título brasileiro: Esquadrão Relâmpago Changeman
ano de lançamento: 1985
país: Japão
elenco principal: Haruki Hamada, Hiroko Nishimoto, Kazuoki Takahashi (creditado aqui como Hiroshi Kawai), Mai Oishi, Shiro Izumi
direção: Minoru Yamada
roteiro: Hirohisa Soda

Quando o Planeta Terra sente que vai ser atacado por alguma força não natural, ele começa a emanar uma energia chamada Força Terrestre. E os terráqueos que forem atingidos por essa energia ganham armaduras, armas e poderes que permitem que eles defendam o planeta da ameaça em questão.
Em 1985, um grupo chamado Defensores da Terra, composto por vários rapazes e moças, tão participando de um severo treinamento, comandado pelo Sargento Ibuki numa floresta do Japão. Mas, cansados do autoritarismo dele, todos abandonam o grupo ao mesmo tempo.
Poucas horas depois, eles são atacados por um exército de criaturas estranhas, que matam a maior parte deles! E logo descobrimos que esses invasores são uma organização extraterrestre chamada Gozma, que pretende dominar a Terra.
Quando só sobram 3 rapazes e 2 moças do grupo, a Força Terrestre se manifesta e envolve os 5, concedendo a eles poderes pra enfrentar Gozma. Ou seja: eles se tornam o Esquadrão Relâmpago Changeman.

Até o início dos anos 80, a exibição de seriados japoneses de aventura não chegava a ser nada fora do comum na TV Brasileira. Principalmente Ultraman (1966) e Spectreman (1971) eram bem conhecidos por quem foi criança ou adolescente naquela época. Mas foi exatamente a partir do início dos anos 80 que essas produções foram sumindo das telinhas brasucas, que nos horários antes ocupados pelos seriados nipônicos viraram um território quase exclusivo de algumas centenas de desenhos animados vindos dos Estados Unidos.
Só que a situação se reverteu no final da década, quando a hoje extinta Rede Manchete lançou ao mesmo tempo os 2 seriados japoneses de aventura considerados os grandes clássicos recentes desse gênero pelo público brasileiro: O Fantástico Jaspion e Esquadrão Relâmpago Changeman (ambos lançados no Japão em 1985 pela Toei).
Changeman tá longe de ser o 1º sentai da História (sentais já eram produzidos no Japão desde 1975). Mas foi o 1º seriado desse tipo a ser exibido no Brasil, chamando a atenção do público brasuca pra uma coisa até então desconhecida por aqui. E assim, foi sem dúvida o sentai que fez mais sucesso no Brasil (principalmente entre as crianças e adolescentes, evidentemente).
Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982) é o único sentai mais antigo do que esse que também já foi exibido na TV aberta do Brasil. Mas ele só chegou à TV Brasileira 1 ano depois de Changeman.
Além disso, esse é um dos sentais que têm o roteiro mais bem construído: todos os personagens principais, tanto no núcleo dos heróis quanto no dos vilões, têm personalidades definidas e histórias pessoais. Nada de ‘personagens figurantes’ que entram mudos e saem calados.  E nada de personagens que só aparecem direito nas cenas de luta.
Os vilões, principalmente, têm todos histórias tão consistentes que, mesmo que você não simpatize com eles, fica impossível não compreender por que é que cada um age da forma que age. E todos têm um passado dramático.
O vilão principal, chamado Bazu, é o Rei de Gozma.
Ele tá eternamente puto da vida, tá sempre com cara de mau, já chega sempre gritando com todo mundo e castiga os subordinados dele com extremo sadismo até pelos mínimos erros que eles cometem... Se você tem contato frequente com sargentos, muito provavelmente já viu alguém exatamente assim por aí, né?
Abaixo dele, vem o Comandante Giluke, personagem que passa por várias fases: no 1º terço do seriado, ele se limita a traçar os planos de batalha e mandar os súditos dele pegarem no pesado; no 2º terço, ele fica medindo forças com a Rainha Ahames, que começa abertamente a fazer frente a ele; no 3º terço, ele morre, é sucedido no posto dele pela Ahames, ressuscita como um ser sobrenatural e fica até o final do seriado tentando recuperar o posto dele e se vingar dos antigos súditos, que se juntaram à Ahames depois da morte dele.
Apesar de Changeman ter um clima relativamente mais sério do que outros sentais (principalmente nas subtramas que envolvem o Change Dragon Tsurugi), claro que não faltam várias pinceladas de humor aqui, já que há um personagem cômico entre os heróis e outro entre os vilões (o Change Pegasus Ozora e o Gata, respectivamente). Mas mesmo esses têm suas cenas mais dramáticas.
Eu só não gosto muito da cena final, porque acho que acaba de forma muito abrupta. O narrador podia falar mais sobre cada um dos heróis antes de encerrar. No resto, tenho que concordar que, pros padrões de um sentai, Changeman é Classe A.
A atriz Mai Oishi, que interpretou a Change Phoenix May, já tinha interpretado uma das meninas do Planeta Iga em Sharivan, o Guardião do Espaço (1983) e a vilã Garota 2 em Shaider, o Detetive do Espaço (1984). E aliás, ela saiu de Shaider exatamente porque iam começar as gravações de Changeman.
O ator Yoshinori Okamoto, que aqui interpretou o pirata espacial Buba, já tinha feito participações simples em Denshi Sentai Denziman (1980)Taiyo Sentai San Barukan (1981); Goggle Five; Space Cop (1982); Sharivan; e Shaider e já tinha interpretado o robô Shiruba em Chodenshi Bioman (1984).
O ator Kazuhiko Ohara, que aqui interpretou o Waraji, já tinha interpretado uma das crianças da base dos Goggle Five e também já tinha aparecido em 1 capítulo de San Barukan.
A atriz Kyoko Nashiro, que tinha interpretado a heroína Mimi em Space Cop, Sharivan e Shaider, fez uma participação especial em 1 capitulo aqui.
A atriz Toki Shibata, que aqui interpretou a heroína Nana, já tinha interpretado uma androide em 1 capítulo de Bioman.
O ator Hideaki Kusaka, que aqui interpretou o Gyodai, já tinha interpretado os vilões Heru Satan em San Barukan e Mau Saíke em Sharivan.
O ator Asao Matsumoto, que já tinha interpretado um cientista em 1 episódio de Bioman, aqui interpretou o Comandante Honda.
E o hoje falecido ator Rikiya Iwaki, que aqui interpretou o profeta Zel, já tinha feito personagens menores em Denziman, San Barukan e Bioman.
Ah! E eu não me esqueci de Jaspion, não! Vai ter um post sobre isso aqui em breve.
Mais informações sobre Changeman? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Bioman, Denziman, Goggle Five, San Barukan, Shaider, Sharivan, Space Cop, Spectreman e Ultraman.
Até a próxima!

segunda-feira, 13 de abril de 2020

BRAD PITT

O okie Brad Pitt é um dos principais galãs hollywoodianos. E consegue se manter popular, apesar de ter demonstrado a maior quizila com a Internet nos últimos anos (ele já deu entrevistas declarando que não gostaria que os filhos vissem imagens dele pelado, o que é fácil de acontecer na Internet).
Ele se especializou principalmente em dramas. Mas, ao contrário do que muitos talvez imaginem, as produções de terror não são tão insignificantes no currículo dele, já que ele inclusive começou como ator no cinema de terror: o 1º filme dele, em 1987, foi a comédia de terror Um Pacto dos Diabos.
Em 1989, o Brad apareceu na comédia de terror Assassinato no Colégio e também protagonizou 1 capítulo do seriado de terror A Hora do Pesadelo: o Terror de Freddy Krueger (versão aleatória do filme A Hora do Pesadelo, de 1984).
Em 1992, ele protagonizou 1 capítulo do seriado de terror Contos da Cripta.
Em 1994, o Brad protagonizou o filme de terror provavelmente mais famoso da carreira dele: a superprodução Entrevista com o Vampiro.
Os Sete Crimes Capitais, de 1995, embora seja em 1º plano um filme policial, aparece em alguns sites classificado como “horror”, devido às cenas brutais que aparecem. E também foi protagonizado por ele.
Em 2013, o Brad protagonizou e produziu Guerra Mundial Z.
Ele também tá produzindo um filme de terror em fase de gravação atual, chamado Black Hole.
E o Brad tá com projetos pra lançar 4 novos filmes de terror nos próximos anos, com os títulos provisórios de The Jaunt, The Zombie Survival Guide, Vlad e Wytches.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre o filme A Hora do Pesadelo.
Até a próxima!

sexta-feira, 10 de abril de 2020

RAY PARKER JR.: GHOSTBUSTERS

títulos original e brasileiro: Ray Parker Jr.: Ghostbusters
ano de lançamento: 1984
país: Estados Unidos
elenco principal: Bill Murray, Cindy Harrell, Ray Parker Jr.
direção: Ivan Reitman
roteiro: Ivan Reitman e Ray Parker Jr.

Uma mulher mora numa casa embaixo de uma ponte. E um dia, quando chega lá, descobre que a casa é assombrada por um fantasma que canta sem parar.
Por fim, o próprio fantasma aconselha ela a chamar os caça-fantasmas.

O filme Os Caça-Fantasmas foi lançado em 07 de Junho de 1984. E o clipe Ray Parker Jr.: Ghostbusters, todo feito num tom bem-humorado, foi lançado 9 dias depois, evidentemente, pra acompanhar o lançamento do filme.
Vários famosos dos anos 80 aparecem em cenas rápidas em close, cantando “Ghostbusters!” ao longo do clipe todo. E as aparições incluem os 4 atores que interpretaram os heróis principais (Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson e Harold Ramis), que aparecem dançando no Centro de Nova York junto com o Ray Parker Jr.
Mais informações sobre Ray Parker Jr.: Ghostbusters? Lá vai:


Até a próxima!

quinta-feira, 9 de abril de 2020

ANDREW PRINE

O floridiano Andrew Prine se especializou em filmes de faroeste e dramas durante a longa carreira dele. Mas as produções de terror também sempre apareceram no currículo dele com frequência.
Em 1960, ele apareceu em 1 capítulo do seriado de terror Thriller.
Em 1962, o Andrew participou de 1 capítulo do seriado de terror Alfred Hitchcock Apresenta.
Em 1970, ele foi visto em Escravos da Noite.
No ano seguinte, o Andrew protagonizou Simon, King of the Witches.
Em 1973, ele protagonizou Hannah, a Ilha dos Vampiros.
No ano seguinte, o Andrew protagonizou Nightmare Circus.
Em 1975, ele fez parte do elenco de 1 capítulo do seriado de terror Kolchak e os Demônios da Noite.
Em 1976, o Andrew teve em Assassino Invisível. E no mesmo ano, ele foi ator e roteirista do filme A Fera Assassina.
Passados 30 anos, em 2006, foi lançado um documentário sobre A Fera Assassina, chamado Grizzly: Jaws with Claws. E o Andrew apareceu lá também.
Ainda em 1978, ele apareceu nos filmes Donner Pass: the Road to Survival e The Evil.
Em 1982, Andrew participou de Amityville 2 e de 1 capítulo do seriado de terror Darkroom.
Em 1984, ele foi visto em Brincando com Fogo.
Em 1989, o Andrew fez parte do elenco de 2 capítulos do seriado A Hora do Pesadelo: o Terror de Freddy Krueger.
Quando eu fiz o post sobre o filme A Hora do Pesadelo (1984), se lembram que eu disse que existem produções avulsas em que o Freddy aparece, mas que não fazem parte da franquia original? Pois é. Esse seriado é uma dessas produções avulsas.rsrs
Bom, em 1996, o Andrew teve em 1 capítulo do seriado de terror Baywatch Nights.
No ano 2000, ele apareceu em Witchouse II: Blood Coven.
Em 2005, o Andrew participou de Armadilha de Vidro.
Em 2009, ele protagonizou Sutures.
E em 2012, o Andrew foi visto em As Senhoras de Salém.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘criaturas pré-históricas’ pra ver um post sobre A Fera Assassina e em ‘séries cinematográficas’ pra ver o post sobre A Hora do Pesadelo.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

terça-feira, 7 de abril de 2020

MACHINEMAN

título original: Seiun Kamen Mashinman
título brasileiro: Machineman
ano de lançamento: 1984
país: Japão
elenco principal: Hideyo Amamoto, Kiyomi Tsukada, Osamu Sakuta
direção: Takeshi Osagawara
roteiro: Shotaro Ishinomori

Não é novidade pra ninguém que metal heroes são seriados voltados pro público pré-adolescente ou (menos comumente) adolescente. Só que a Toei Company, que foi exatamente a companhia responsável pelo lançamento desse subgênero no início dos anos 80, naquela mesma época começou a visar um público um pouquinho mais jovem, ou seja, crianças por volta de 5 ou 6 anos.
O motivo é simples: quanto mais pequenininha for a criança, mais ela fica enchendo o saco dos pais pra eles comprarem os brinquedos relacionados aos programas que ela vê na televisão. Então, é um público que oferece uma vendagem mais garantida de produtos.rsrs
Assim, se inspirando vagamente na imagem do Superman, a Toei lançou o que pode ser visto como um metal hero voltado pra crianças menores: Machineman.
Bom, como a Toei é a responsável pela franquia metal hero, é ela que dá a palavra final sobre quais seriados fazem parte dessa franquia oficialmente e quais não fazem. E a Toei nunca declarou que Machineman é um metal hero. Então, oficialmente, não é.
Entretanto, é inegável que eles se inspiraram nos heróis dessa franquia específica pra criar esse personagem. Então, acho que ninguém pode negar que ele faz parte da mesma CATEGORIA dos metal heroes, embora não faça parte da mesma franquia.
Vestindo uma armadura mais colorida e de aparência mais simples do que as dos seus colegas Gyaban, Sharivan e Shaider, o herói aqui (sim: é ele que se chama Machineman rs) também tem um posicionamento bem menos violento do que eles: ele só destrói robôs guerreiros e evita matar qualquer ser vivo. Assim, quando derrota qualquer vilão humano, ele não mata a pessoa, mas sim purifica, transformando o bandido em questão numa pessoa ‘do bem’.
Pra se transformar, o herói geralmente tem que empunhar um aparelhinho enigmático pro Céu, porque isso faz com que um carro de outro planeta se materialize ao redor do corpo dele e transforme ele... Detalhe: ele dirige esse carro deitado!
Aí, quando ele chega do lado do vilão que ele vai enfrentar, o carro some... E aí ele parte pra luta? Não. Primeiro ele fica mais uns 10 segundos fazendo poses na frente do vilão. Depois disso é que ele parte pra luta.rsrs
E essa coisa de apontar um aparelhinho pro Céu pra poder se transformar parece uma certa alusão a Ultraman (1966), né?
Aliás, pra compensar a baixa quantidade de porrada muito explícita nas cenas de luta (a violência foi diminuída, já que o público-alvo eram criancinhas mais pequenininhas), carregaram um pouco mais nas cenas de comédia.
E o time do mal? Bom, ao contrário dos vilões de quase todos os outros metal heroes, que querem sempre dominar a Terra ou mesmo o Universo, os vilões de Machineman têm um objetivo bem mais modesto: se livrar de todas as crianças que eles encontrem pelo caminho, já que eles são uma família de mafiosos alérgicos a crianças! São um tio e uma sobrinha chamados Professor K e Lady M... Como será o nome do resto da família? Lorde X e Doutora Y?rsrs
O Professor K comanda uma organização chamada Tentáculo, enquanto a Lady M comanda uma organização chamada Polvo. E no 1º ato do seriado o Professor K ataca, no 2º ato a Lady M ataca e no 3º ato os 2 atacam juntos.
Bom, a cada capítulo, eles mandam 1 robô guerreiro diferente pra lutar contra o Machineman. Só que a produção aqui fez só 3 fantasias de robôs, que eram recicladas a cada capítulo pra parecer que eram vários.
Nota-se que a produção não tava lá com muita grana na época, né?rsrs
A própria duração do seriado foi bastante simplificada, já que seriados desse tipo têm em média 50 capítulos. Machineman só teve 35.
Ao final de tudo isso, temos que admitir que a ideia da Toei funcionou, já que esse foi um dos seriados deles que produziram uma vendagem maior de brinquedos na 1ª metade dos anos 80.
Bom, como vocês tão vendo, Machineman é um seriado de aventura. Mas não pode ser assistido sob uma ótica adulta. É pra ver literalmente sem esperar temas muito elaborados nem violência gráfica. Então, se você levar isso em conta, você vai gostar.
A fotógrafa Gunko, que tá sempre rodeando o Machineman, foi interpretada pela atriz Kiyomi Tsukada, que, no mesmo ano, fez uma participação simples em 1 capítulo de Shaider, o Detetive do Espaço (1984).
A atriz Chiaki Kojo, que interpretou aqui a Lady M, já tinha interpretado a vilã Kira em Denshi Sentai Denziman (1980).
E o ator Eichi Kikuchi, que aqui interpretou o disfarce humano do robô guerreiro do capítulo 4, já tinha interpretado o vilão Igana de Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982), além de já ter interpretado alguns monstros dos Vingadores do Espaço (1966), Spectreman (1971) e  Lion-Man (1972).
Mais informações sobre Machineman? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Denziman; Goggle Five; Lion-Man; Shaider; Sharivan, o Guardião do Espaço (1983); Space Cop (1982); Os Vingadores do Espaço; Spectreman; e Ultraman.
Até a próxima!

segunda-feira, 6 de abril de 2020

ADOLFO AGUILAR

O peruano Adolfo Aguilar se especializou principalmente em comédias e na apresentação de programas de televisão. E assim, ele só trabalhou como ator em 1 filme de terror até hoje, em 2012. Se trata de El Buen Pedro.
Mas, em 2015, ele foi o produtor executivo de outro filme de terror: Poseídas.
E em 2017, o Adolfo produziu mais um filme de terror: Una Comedia Macabra.
Mais informações sobre o ator? Lá vai:











ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

quinta-feira, 2 de abril de 2020

CHODENSHI BIOMAN

título original: Chodenshi Bioman
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1984
país: Japão
elenco principal: Akito Osuga, Michiko Makino, Naoto Ota, Ryosuke Sakamoto, Sumiko Tanaka, Yuki Yajima
direção: Nagafumi Hori
roteiro: Hirohisa Soda

Antes de entrar no tema do post de hoje, só uma palavrinha rápida.
Desde a Grécia Antiga, quando a situação ficava pesada na vida real, as peças de teatro cômicas ganhavam mais destaque. Ou seja, em todas as épocas, quando o povo precisa rir pra poder sofrer menos, as comédias se fortalecem.
Nós estamos passando no Brasil por uma fase pesada, com o coronavírus. Então, acho que todo mundo está precisando rir mais pra se aliviar, certo? E por isso, eu decidi que no mês de Abril a Nova Bússola vai indicar só produções (em maior ou menor grau) cômicas. Nem todas vão ser comédias rasgadas, é claro. Mas todas vão ter pelo menos um toque de humor. Vamos deixar pra indicar as histórias mais pesadas um pouco mais pro futuro. É o máximo que eu posso fazer pra tornar a situação um pouquinho menos pesada pros frequentadores do blog.
Bom, vamos ao tema do post de hoje:

No Planeta Baio, no século XV, alguns cientistas desenvolveram poderosas partículas energéticas com fins pacíficos. Mas outro grupo de cientistas quis se apossar dessas partículas, pretendendo usar elas com maus propósitos.
Conclusão: o planeta mergulhou numa guerra pra decidir qual grupo ficaria com as partículas. E em 1484, quando Baio já tava a ponto de explodir devido à destruição causada pela guerra, uma robô em tamanho humano chamada Pibo e um robô gigante chamado Baio Robo foram enviados à Terra com uma amostra das partículas, onde deveriam proteger o planeta de futuros perigos.
Eles aterrissaram no Japão, onde 5 pessoas que viram isso foram irradiadas com as energias das partículas. E isso concedeu a elas poderes que os humanos não têm...
Passados 500 anos, uma organização secreta chamada Gia, instalada no Polo Sul, decide dominar a Terra, começando por atacar o Japão. Mas, ao mesmo tempo, o Baio Robo vai andando na direção da 1ª cidade que eles tentam destruir e agarra com a mão 5 jovens que tavam entre os cidadãos atacados.
Eles são descendentes daquelas 5 pessoas irradiadas pelas partículas em 1484, herdando assim os poderes que elas adquiriram. E foram escolhidos pra se juntar à Pibo e ajudar ela a defender a Terra contra Gia.
Ou seja: eles são o Esquadrão Bioman.

Chodenshi Bioman é um sentai que trouxe (pra época), algumas inovações simples.
Foi o 1º seriado desse tipo a não usar a fórmula de mandar um monstro em tamanho humano atacar os heróis e depois fazer uma versão gigante do mesmo monstro atacar os heróis. Aqui nenhum personagem muda de tamanho: os de tamanho humano ficam sempre assim e os de tamanho gigante a mesma coisa.
Outra novidade é que o robô gigante dos heróis aparece e participa da história com muito mais frequência (na maioria dos sentais, o robô aparece quase sempre só na hora de lutar contra os monstros gigantes).
E Bioman foi o 1º sentai a ter (ao todo) 3 guerreiras femininas fazendo parte do grupo dos heróis, porque começa com uma guerreira de armadura amarela e com outra de armadura rosa, mas a guerreira amarela morre no capítulo 10, sendo substituída na função por outra guerreira.
Isso aconteceu devido à saída da atriz Yuki Yajima, que interpretava a 1ª guerreira amarela.
O resto do elenco só foi informado de que ela não ia mais continuar no seriado, mas a direção e a produção não deram nenhuma explicação a eles sobre o motivo disso. Apesar de que as fofocas nos bastidores comentassem que ela tinha brigado com o diretor, pedindo um aumento de salário.
A Yuki se retirou do meio artístico e evitou contato com os colegas depois disso. E assim, ninguém sabe dizer exatamente o que aconteceu.
A propósito, ela já tinha interpretado a guerreira espacial Hélen em Sharivan, o Guardião do Espaço (1983).
Mas enfim: o único vilão nessa história que já teve um passado humano é o Dr. Man, o poderoso chefão do time do mal. Porque todos os outros membros de Gia são robôs construídos por ele, mas ele já foi um cientista humano que, se submetendo a experiências, se transformou num cyborg.
A parte humorística do núcleo dos vilões fica mais por conta do General Monsuta e do seu junoido (robô guerreiro que serve como ajudante e guarda-costas dos generais) Juo: o Monsuta e o Juo são os membros mais abrutalhados, mas também mais burros e atrapalhados de Gia.rsrs
No capítulo 35, enquanto investigam as atividades de Gia numa montanha florestal, os heróis esbarram com um rapaz chamado Shota, um eremita que vive ali protegendo a fauna da floresta.
Ele ajuda os heróis na luta seguinte que eles têm contra os vilões (embora acabe apanhando muito mais do que batendo), já que, ainda que de uma forma um tanto atrapalhada, ele sabe lutar.
O Shota foi interpretado pelo ator Seiki Kurosaki... Quem é fã de seriados japoneses de aventura conhece bem ele, né?rsrs Em breve vamos ter um post aqui com o trabalho mais famoso dele no Brasil...
E do capítulo 37 pra frente, o seriado muda um pouquinho de tema: um robô em tamanho humano construído no Planeta Baio chega à Terra pra exterminar todos os corpos físicos que tenham absorvido aquelas partículas criadas lá, ou seja, os Bioman, a Pibo e o Baio Robo.
Esse robô se chama Shiruba. E chegou à Terra acompanhado por um super robô gigante chamado Barujion. Mas se perdeu dele quando chegou aqui. E o Shiruba se declara inimigo tanto de Bioman quanto de Gia, ou seja, ele entra como um 3º poder na história.
O interesse desses 3 poderes estabelecidos agora é encontrar o Barujion: o Shiruba quer ele pra exterminar quem ele veio exterminar; os Bioman querem reprogramar o robozão com uma programação pacifista, vendo nisso a única forma de salvar a Terra do ataque dele; e o Man quer se apossar do robozão por ver que ele é mais poderoso do que todos os robôs que Gia já conseguiu construir.
Bom, vale lembrar que o ator Hirohisa Nakata, que aqui interpretou o vilão Meisun, já tinha aparecido em 1 capítulo de Space Cop (1982) e também já tinha interpretado um vampiro em 1 capítulo de Denshi Sentai Denziman (1980).
O ator Hidenori Iura, que aqui interpretou o menino Shuichi, já tinha aparecido em Goggle Five, os Guerreiros do Espaço (1982), interpretando uma das crianças que ajudavam os heróis.
Embora a mãe do Shuichi nunca apareça fisicamente no seriado, ela pode ser vista numa foto em 1 capítulo. E ali ela foi interpretada pela atriz Waka Satomi, que já tinha feito figurações em Denziman, Taiyo Sentai San Barukan (1981) e Shaider, o Detetive do Espaço (1984).
O ator Takaya Hashi, que interpretou o Man jovem numa cena de flashback, já tinha aparecido em 1 capítulo de Sharivan.
E o ator Yoshinori Okamoto, que aqui interpretou o Shiruba, já tinha feito figurações em Denziman, San Barukan, Goggle Five, Space Cop, Sharivan e Shaider.
Mais informações sobre Bioman? Lá vai:


ATENÇÃO! Esse post é inédito: não consta na Bússola do Terror!
E dê uma clicada aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Denziman, Goggle Five, San Barukan, Shaider, Sharivan e Space Cop.
Até a próxima!