terça-feira, 27 de agosto de 2019

FLÁVIO BAURAQUI

O brasileiro Flávio Bauraqui tem uma ampla carreira no teatro, embora também já tenha feito trabalhos marcantes no cinema e televisão.
Mas a única vez em que ele participou de uma produção de terror foi no curta-metragem Ninjas (2010).
Calma! Apesar do título, não é nenhum filme de terror sobre fantasmas japoneses.rs O que temos aqui é uma crítica às instituições policiais do Brasil.
O personagem do Flávio é um policial iniciante chamado Jalton que, durante a invasão de uma favela, mata uma criança sem querer. Mas outro policial chega e arruma o cadáver pra parecer que o garoto que ele matou tava armado. Então, o assassinato que ele cometeu passa como legítima defesa.
Traumatizado com a situação, o Jalton começa a enxergar imagens do garoto morto e outros fenômenos sobrenaturais sangrentos quando tá em casa. Mas, como sofre de esquizofrenia, ele acha que aquilo são só crises. Até o momento em que a esposa dele começa a enxergar os mesmos fenômenos...
Depois disso, o chefe do Jalton obriga ele a participar da busca a um suposto bandido de madrugada, forçando ele a participar de torturas e assassinatos bizarros...
Algumas semanas ou meses depois, vemos ele voltando pra casa depois de um dia de serviço e deitando na cama, segundos antes de um enorme grupo de espíritos revoltados (supostamente, pessoas que ele matou enquanto trabalhava) se juntarem ao redor da cama dele, tentando assustar ele. Mas ele, agora que já aprendeu o que é ser um ‘policial de verdade’, não dá a mínima pra isso, deita a cabeça em paz no travesseiro e pega no sono tranquilo.
Então, é um filme que trabalha com o terror real, que se vê na relação entre a classe pobre e a polícia do Brasil.
Mais informações sobre o Flávio? Lá vai:


Até a próxima!

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