terça-feira, 4 de agosto de 2020

O PRÍNCIPE GUERREIRO / O SENHOR DAS FERAS

títulos originais: Der Befreier / The Beastmaster
títulos brasileiros: O Príncipe Guerreiro / O Senhor das Feras
ano de lançamento: 1982
países: Alemanha / Estados Unidos
elenco principal: John Amos, Marc Singer, Tanya Roberts
direção: Don Coscarelli
roteiro: Don Coscarelli e Paul Pepperman

Em outra dimensão, formada basicamente por desertos, fica a cidade de Aruk, governada pelo Rei Zed. Mas ali também fica instalada uma seita de fanáticos chamada Jun, comandada pelo manipulador Maax e por 3 feiticeiras deformadas.
A esposa do Zed tá grávida. E como as feiticeiras preveem que o menino que vai nascer vai matar o Maax, esse trama planos pra matar o bebê...
Uma das feiticeiras teletransporta a criança do útero da mãe pro útero de uma vaca, matando a mulher no processo. E depois a feiticeira arranca o bebê do útero da vaca pretendendo matar ele. Mas um camponês que passava por ali na hora mata a feiticeira e salva o menino. E sem saber que se trata de um príncipe, resolve criar ele, dando-lhe o nome de Dar.
Entretanto, devido a ter passado alguns momentos no útero de uma vaca através de magia, o menino adquiriu alguns poderes ligados aos animais, como a capacidade de conversar com eles e de enxergar através dos olhos deles.
Quando o Dar já é um pós-adolescente, a comunidade onde ele foi criado pelo camponês é massacrada pelos guerreiros de Jun, deixando ele como único sobrevivente.
Agora, sem rumo, ele sai vagando pelos desertos do mundo dele. Mas vai fazendo amizade com os animais que vai encontrando pelo caminho: a águia Sharak, a pantera Ruh e o casal de furões Kodo e Podo.
Um dia, chegando sem querer à cidade de Aruk, ele descobre que o Rei Zed foi aprisionado pelo perverso Maax, que agora governa a cidade impondo um ritual de sacrifícios humanos com crianças.
E apesar de nem saber que voltou à sua pátria de origem, o Dar se dispõe a libertar o povo de Aruk daquela terrível tirania.

Temos aqui uma coprodução germano-estadunidense que foi lançada nos Estados Unidos como The Beastmaster e na Alemanha como Der Befreier. E no Brasil, o filme foi lançado nos cinemas como O Príncipe Guerreiro e depois relançado em VHS como O Senhor das Feras.
Obviamente, ele tentou seguir os passos do seu contemporâneo Conan, o Bárbaro (1982): as semelhanças no histórico de vida dos personagens principais dos 2 filmes e na própria aparência deles são várias. Então, o Dar foi visto na época como um Conan genérico.
O que foi acrescentado aqui de mais diferente em relação à história do Conan foi a participação dos animais.
O Príncipe Guerreiro é um filme bom? Não chega a ser nada inesquecível. Mas, dentro do que se espera de um filme de aventura do início dos anos 80, sim, é bom. Ele mostra tudo o que se pretende ver num filme desse tipo.
Então, se você foi criança ou adolescente nos anos 80 e é fã de produções de aventura daquela época, provavelmente vai gostar.
Já pra maior parte do público jovem atual... Bom, aí certamente O Príncipe Guerreiro não vai acompanhar muito as expectativas deles. Afinal, é uma geração que, quando vê um filme de aventura, não quer ver nada que preocupe nem que incomode. Eles querem ir ao cinema ver o filme de aventura pra zoar, pra rir e pra achar graça de tudo. Enfim, geralmente eles querem um filme de aventura que faça gracinha e palhaçada em tempo integral. E esse não é o caso das produções oitenteiras em geral.
Simplificando: se vocês compararem a versão de ThunderCats lançada em 1985 com a versão de ThunderCats lançada em 2018... Acho que não preciso dizer mais nada, né? Já deu pra entender o que os fãs de produções de aventura dos anos 80 esperavam ver e o que os fãs de produções de aventura de hoje esperam ver.
Não estou falando mal de ninguém, certo? Estou apenas explicando a diferença entre um público e outro.
Bom, O Príncipe Guerreiro teve 2 continuações (1991 e 1996).
Mais informações sobre O Príncipe Guerreiro? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘aventura’ que você encontra posts sobre Conan e ThunderCats.
ATENÇÃO: esse post é inédito! Não consta na Bússola do Terror!
Até a próxima!

3 comentários:

Marcelo Castro Moraes disse...

Eu me lembro que assisti a primeira vez esse filme na Band de tarde. Até que curti na época mas como hoje tenho uma visão mais crítica sei não. Enfim, desse gênero da época Conan ainda é insuperável

Jaws disse...

Curto muito esse filme :)

Leo Rib disse...

Marcelo→ Esse aqui e Conan são o mesmo tipo de filme, né? Só que é claro que Conan teve um investimento maior.

Jaws→ Sim. É bom.