título original: The Kindred
título brasileiro: Criação Monstruosa
ano de lançamento: 1987
país: Estados Unidos
elenco principal: Amanda Pays, David Allen Brooks, Talia Balsam
direção: Jeffrey Obrow e Stephen Carpenter
roteiro: Earl Ghaffari, Jeffrey Obrow, John Penney, Joseph Stefano e Stephen Carpenter
Depois de 3 anos em coma em consequência de um enfarte, uma velha bióloga acorda. E logo depois, ela entra em pânico ao se lembrar de algo que aconteceu pouco antes de enfartar. Entre uma frase solta e outra, ela faz um pedido ao filho dela, o também biólogo John: que ele vá à isolada casa dela numa praia distante e destrua todos os vestígios da última experiência que ela fez. Mas um irmão dele, chamado Anthony, é o problema principal que ele vai encontrar lá...
O John, que sempre pensou que era filho único, fica sem entender a situação, mas atribui a histeria da mãe à mente confusa dela ao voltar do coma. E mesmo assim, decide fazer o que ela quer, indo à casa dela com um grupo de amigos e com uma misteriosa mulher chamada Melissa, que praticamente se convida pra fazer parte do grupo assim que tem o 1º contato com o John.
Além do comportamento invasivo, ela também mostra características físicas muito estranhas: ela nunca dorme e tem o corpo gelado e com cheiro de peixe...
Na casa, eles não demoram a encontrar uma antiga fita de gravador, na qual a mãe do John revela que criou um mutante híbrido. E juntando outras pistas que vão aparecendo, ele entende o que houve: há alguns anos a mãe dele pegou uma amostra do sangue dele pra fazer experiências, misturou isso com hemocianina (uma substância encontrada no corpo dos polvos) e teve como resultado um feroz polvo humanoide, que agora vive se escondendo no porão da casa. E como ela era devota de Santo Antônio e criou o monstro com o DNA do filho, ela chamou a criatura de Anthony e via ela como um irmão do John.
Mas os problemas deles não param por aí: um cientista louco chamado Phillip quer capturar o monstro pra usar em benefício próprio, a Melissa revela que não é tão humana quanto parece e eles descobrem que há outras coisas monstruosas além do Anthony se escondendo na casa... Talvez mais perigosas do que ele!
Criação Monstruosa não é um filme ruim. Mas o resultado final se mostra simplesmente medíocre.
O Anthony, que a gente imagina desde o início que seja uma criatura sanguinária e assustadora, não chega a ser lá essas coisas. Ele até ataca vários personagens, mas só mata de fato 2. E em ambos os casos, de formas muito bobinhas.
Quanto à aparência dele... Pra dizer a verdade, são poucas as cenas em que ele aparece com clareza. Mas é uma aparência mais convincente que a do monstro de Octaman (1971), que também era um polvo humanoide.
E os personagens do grupo de heróis são meio vazios. Não há muita definição de personalidade entre eles. O John é o cabeça do grupo, o Brad é ao mesmo tempo o tarado do grupo e o babaca que pensa que é engraçado e os outros tão lá mais pra encher linguiça mesmo.
Criação Monstruosa também tem situações que são simplesmente deixadas no ar ao longo do filme.
Por exemplo, logo nas primeiras cenas, vemos que o Phillip mantém um bando de mutantes humanoides presos numa sala subterrânea. Mas eles só aparecem numa cena rápida e depois não voltam a ser nem sequer mencionados.
De qualquer forma, o filme consegue contar uma história com início, meio e fim.
Os efeitos especiais, pros padrões de uma produção simples dos anos 80, são bons. Principalmente os que a gente vê na luta final entre o Anthony e os humanos. Mas nada que se compare ao que a gente vê em produções posteriores, é claro.
Simplificando: Criação Monstruosa tem vários prós e contras. Vale mais a pena ser visto por quem nunca viu um filme de terror e quer começar por uma coisa relativamente mais leve.
Mais informações sobre o filme? Lá vai:
E dê uma clicada aí do lado em ‘produções mexicanas’ que você acha um post sobre Octaman.
Até a próxima!
3 comentários:
Este é um dos poucos filmes de terror dos anos oitenta que eu não conferi.
Abraço
Assisti esse no cinema, quando passava de tudo na telona, bons tempos :)
Hugo→ Também não faz tantos anos que eu vi pela 1ª vez, não.
Abraço também!
Jaws→ Não cheguei a ver no cinema, mas me lembro de ter visto o comercial desse filme na Globo nos anos 80. Lembro até que o narrador falava mais ou menos assim:
´´Anthony não pediu para nascer. Mas agora está aqui!``
Nossa! Isso foi há mais de 30 anos!
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