sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

BLAKE HARPER

Seguindo atualmente na carreira de enfermagem, o canadense Peter Tiefenbach já atendeu pelo nome de Blake Harper (e às vezes Bud White) até pouco mais de 10 anos atrás, na época em que ainda trabalhava como ator pornô.
E naquele tempo, ele participou de uns poucos filmes de terror pornô...
Em 1999, o Blake apareceu em Moan.
E no ano seguinte, foi a vez de Devil is a Bottom, no qual ele interpretou o diabo.
Aliás, aproveitando o tema do filme, acho interessante lembrar o quanto o Cristianismo sempre associou o sexo com o diabo, né? Na Idade Média, os padres chegavam a ensinar que o diabo tinha um pênis gigante e mandavam fazer estátuas dele com essa aparência só pra fortalecer essa associação.
E ainda hoje, pros cristãos praticantes (sejam eles católicos, evangélicos ou de outra denominação), qualquer manifestação sexual é SEMPRE associada ao mal, exceto a penetração do pênis na vagina entre um homem e uma mulher que sejam casados, e de preferência só com a intenção de ter filhos! Só os não-praticantes é que têm uma visão menos radical dessa situação.
Bom, ainda bem que eu sou pagão, né?rsrs
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Blake:


Obs.: Não tenho nada contra quem quer ser cristão por vontade própria. Até porque, como pagão, eu tenho que ser contra o proselitismo. Só estou explicando que TODAS as divisões conservadoras do Cristianismo veem o sexo da forma que eu descrevi acima (embora cada igreja use um vocabulário diferente, a mensagem que TODAS transmitem é a mesma na hora de atacar o sexo).
Até a próxima!

4 comentários:

Anônimo disse...

As religiões abraâmicas não são apenas homofóbicas, são erotofóbicas, têm horror ao sexo, só gostam de procriação mas nunca de amor, prazer e sexualidade. Aliás é bem significativo que na bíblia, excetuando o Cântico dos Cânticos que é um poema de amor com influência da literatura da Mesopotâmia, não existe nenhuma história romântica digna do nome. Estupros contudo, aparecem aos montes! O abraamismo é o veneno da cultura

Leo Rib disse...

Bom, se você quer ver o que é a Cultura Judaico-Cristã original, dê uma olhada nas cidades do interior dos países do Oriente Médio. Não só nos países onde o Islamismo é dominante, mas em todos os países de tradição abraâmica.
Como o Oriente Médio é uma região do Mundo onde não existe a ideia de evolução e renovação, mas sim de imitação das gerações antigas, os judeus, cristãos e muçulmanos de lá são predominantemente tão bárbaros quanto os seus antepassados de 1000 anos atrás.
A Europa só não é assim porque, desde o final da Idade Média até hoje, os europeus passaram por uma série de movimentos sociais, artísticos e industriais que foram cortando o poder das autoridades religiosas e transferindo esse poder ou pras autoridades políticas ou pro povo.
Como os países do Oriente Médio nunca passaram por movimentos desse tipo...
Aliás, se você comparar um cristão criado num país europeu da Idade Média com um muçulmano criado num país árabe da Idade Média, nem tem muita diferença entre eles: eles tinham o mesmo nível de fanatismo religioso, a mesma ideia de que tinham que exterminar pessoas de outras religiões (ou, no mínimo, converter essas pessoas à religião deles independente da vontade delas), a mesma ideia de que era certo impor a religião deles através da espada, a mesma ideia de que era permitido matar quem era da religião deles mas queria sair pra se converter a outra...
Só que os europeus evoluíram de lá pra cá. Mas quem foi criado no Oriente Médio, ao contrário, continua pensando assim até hoje.
Comparando um muçulmano do Oriente Médio de 1000 anos atrás com um muçulmano do Oriente Médio de hoje, não tem diferença.

Anônimo disse...

Os abraamistas olham pra seu deus como escravos olhando seu senhor, que eles veneram igual uma síndrome de Estocolmo. As religiões abraâmicas predam e se alimentam do que existe de baixo na natureza humana: medo, ignorância; o desejo de um paraíso vulgar e enfadonho, o terror de um inferno de conto da carochinha, feito pra assustar crianças; a deferência covarde e submissa à tradição, por mais irracional que seja; e validação da psique pela repressão puritana e pelo ódio tribal a tudo que é diferente. O cristianismo, no seu texto real, no seu novo testamento, é profundamente anticientífico, apocalíptico, autoritário, indiferente e até desdenhoso da natureza e do meio ambiente, é uma superstição de escravos. Eu costumo dizer, apesar da polêmica que isso pode causar, que nunca existiu cristão inteligente, os homens inteligentes da história que eram oficialmente cristãos, no fundo eram platonistas, e alguns até sabiam disso. Certas formas do cristianismo só conseguem manter uma fachada intelectualmente respeitável porque o sistema foi muito misturado com o platonismo, desde a decadência do império romano, e esse processo continua até hoje. Ao passo que no paganismo, como diz Nietzsche, o homem olha os deuses como a baixa nobreza olhando a alta nobreza.

Leo Rib disse...

E como os povos do Oriente Médio desconhecem as ideias platonistas...
Sobre essa última frase que você lembrou, isso acontece porque, nas religiões politeístas, não existe a ideia de ´´Deus Perfeito``, que os judaico-cristãos tentam defender a qualquer preço.
No paganismo, os deuses são vistos como seres mais poderosos e mais inteligentes do que os humanos, mas nunca como seres que acertam sempre, nunca erram nem nada desse tipo.