quarta-feira, 12 de setembro de 2018

DRÁCULA

títulos original e brasileiro: Drácula
ano de lançamento: 1931
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Bela Lugosi, Dwight Frye, Helen Chandler
direção: Tod Browning
roteiro: Hamilton Deane (autor do texto original), Dudley Murphy, Garrett Fort, John L. Balderston, Louis Bromfield, Louis Stevens, Max Cohen e Tod Browning

Em 1897, o irlandês Bram Stoker lançou o livro Drácula. E com a morte dele, em 1912, a viúva Florence Balcombe ficou com os direitos autorais do livro, proibindo que fossem feitas manifestações artísticas inspiradas no texto.
Nosferatu (1922) foi um filme não autorizado inspirado em Drácula. Mas quase foi pra fogueira devido à ação dos advogados da Florence. Só chegou até os dias de hoje porque algumas cópias escaparam na época.
Só em 1924 a viúva mal humorada permitiu que um teatrólogo chamado Hamilton Deane lançasse uma peça de teatro inspirada no livro, também chamada Drácula e trazendo o ator Bela Lugosi como o personagem-título.
Depois disso, a Florence finalmente cedeu os direitos autorais à Universal Pictures pra fazer um filme sobre o livro. Mas o estúdio se interessou mais em comprar os direitos autorais da peça, e não do livro...
Vamos lembrar que era a época da Grande Depressão Americana. E o estúdio não tinha dinheiro na época pra fazer um filme mostrando tudo o que o livro mencionava, enquanto a peça tinha uma história mais simplificada e menos dispendiosa.
E assim foi lançado o filme Drácula.
É por isso que algumas pessoas mencionam que o filme destoa do livro: o Jonathan é substituído pelo Renfield em metade das aventuras que ele vive no livro, o mesmo Jonathan tem o nome mudado pra John, a Mina aparece como filha do Dr. Seward enquanto no livro eles são personagens sem nem um mínimo de parentesco...
Mas é porque na peça era assim. E o filme, como já vimos, foi inspirado na peça, e não no livro.
Quanto ao roteiro:

Um corretor de imóveis inglês chamado Renfield vai ao castelo de um misterioso conde do Leste Europeu chamado Drácula.
Os habitantes locais olham pra ele com espanto ao saberem disso. E advertem que o conde é um vampiro polígamo, que mora no castelo na companhia de suas 3 esposas, também vampiras.
O Renfield não dá importância a essa aparente superstição de caipiras e segue até o castelo, onde vai levar pro conde a documentação de uma casa que ele quer comprar na Inglaterra.
No castelo em ruínas e cheio de morcegos, gambás e tatus, ele é drogado e aparentemente mordido pelo conde, passando a servir a ele e indo com ele pra Inglaterra, onde o Drácula vai começar a fazer novas vítimas com seus poderes de vampiro.

É evidente que Drácula tem seu valor, por ser considerado a mais antiga produção cinematográfica OFICIAL do livro do Bram Stoker que chegou até os dias de hoje. Mas também tem suas limitações, é claro.
O filme não conta com grandes efeitos especiais, pois não havia dinheiro nem exatamente condições técnicas pra isso.
Também não vemos o Drácula expondo seus famosos dentes compridos em nenhuma cena. Ele foi retratado com a aparência mais humana possível (apesar de sinistra).
E na cena final, se vocês pretendem ver uma grande luta entre o vampiro e os heróis do filme ou o vampiro manifestando poderes sobrenaturais em fase extrema, desistam.
Existe uma versão falada em Espanhol da história, filmada ao mesmo tempo que essa.
Aproveitando os mesmos cenários, o elenco que falava Inglês gravava as cenas de manhã e no início da tarde, enquanto o elenco que falava Espanhol gravava as cenas no final da tarde e de noite.
A versão em Inglês teve 4 continuações, lançadas em 1936, 1943, 1944 e 1945.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Drácula:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Nosferatu.
Até a próxima!

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