título original: Attack of the Crab Monsters
título brasileiro: A Ilha do Pavor
ano de lançamento: 1957
país: Estados Unidos
elenco principal: Pamela Duncan, Richard Garland, Russell Johnson
direção: Roger Corman
roteiro: Charles Griffith
Posso começar esse post falando sobre as chamadas “comédias involuntárias”. Aqueles filmes e seriados que, em tese, pretendiam contar uma história séria, mas que acabam fazendo você rir. Só que você não ri porque é engraçado, e sim porque é ridículo: essas obras são carregadas de exagero ou de contradições na história ou simplesmente têm uma produção de ruim pra péssima. Ou, em alguns casos, tudo isso junto!rsrs
Agora vamos à sinopse do filme indicado nesse post:
Em 1946, foram realizados testes nucleares no Atol de Bikini.
Em 1957, a Marinha dos Estados Unidos mandou um grupo a uma ilha florestal e desabitada do Pacífico pra verificar se os testes nucleares tinham causado algum efeito colateral por lá... Mas todos os membros do grupo sumiram sem deixar rastro!
Pouco depois, outro grupo comandado pelo supervisor Hank foi enviado à mesma ilha com a missão de encontrar o grupo anterior. Mas um dos marinheiros que foram escoltando o grupo caiu no Mar acidentalmente. E quando os colegas tiraram ele da água, viram que ele tinha sido reduzido a um cadáver sem cabeça!
Pra piorar as coisas, o avião que levou eles até lá explode ao decolar pra ir embora! E o rádio não funciona devido às más condições climáticas.
Presos na ilha e sem poderem avisar a ninguém da situação em que se encontram, os 8 membros do grupo só podem se abrigar no laboratório improvisado da ilha e esperar até o dia em que a marinha volte a mandar mais alguém ali.
Mas situações piores ainda esperam por eles, já que os resultados dos testes de Bikini foram mais sérios do que todos imaginavam: atingidos pela radiação, 2 caranguejos que vivem no subterrâneo da ilha se transformaram em mutantes gigantes com a capacidade de absorver as características de todas as criaturas e objetos que eles comem. E como se trata de um macho e uma fêmea, eles cruzaram e a fêmea ficou grávida.
Ou seja, além de ameaçar devorar os 8 humanos presos na ilha, os monstros também ameaçam pôr no Mundo milhares de criaturas da mesma espécie!
A Ilha do Pavor é um filme que atrai críticas negativas ao longo dos seus mais de 60 anos de existência. Mas principalmente por causa da tosquice dos monstros, que sem dúvida podem ser incluídos entre os mais mal feitos de todos os monstros de filmes de terror que já existiram.
Aliás, tudo indica que fizeram 1 boneco só. Porque, como já sabemos, a história apresenta 2 caranguejos monstruosos, mas só aparece 1 em cada cena.
A movimentação do boneco também era muito limitada. E o ator que tivesse contracenando com ele na hora é que tinha que manipular ele através de fios de náilon!
Outra coisa sem sentido: embora os mutantes saibam falar, a voz deles só pode ser emitida através de peças de metal que tejam por perto... Ué! Mas o que é que uma coisa tem a ver com a outra?
Sobre os personagens humanos, também tem esquisitices, como a indiferença ao fato de um marinheiro ter caído no Mar e alguma coisa ter comido a cabeça dele... Do jeito que todo mundo reagiu, parece que eles veem isso todo dia.
Também tem 2 biólogos que são namorados, chamados Dale e Martha. E eles são os primeiros a ser atacados por um dos monstros, mas conseguem escapar. E também tratam essa situação como se não fosse nada demais!
Aliás, tentaram criar um triângulo amoroso entre o Hank, o Dale e a Martha, com o Hank tentando se encostar nela sempre que pode. Mas não colou. Até porque ela reage como se nem percebesse qual é a dele.
A Ilha do Pavor também acaba de uma forma bem idiota, já que a última cena é totalmente inconclusiva. Você fica completamente sem entender o que aconteceu com os personagens que sobreviveram quando aparece o “the end”! Dá impressão de que a cena final foi cortada!
Por tudo isso, A Ilha do Pavor acabou se transformando numa indiscutível comédia involuntária.rsrs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:
Até a próxima!
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