terça-feira, 27 de setembro de 2022

KAALO

título original: Kaalo
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2010
país: Índia
elenco principal: Abhijeet Satam, Aditya Srivastava, Paintal
direção: Wilson Louis
roteiro: Mamta Patnaik e Wilson Louis

As ruínas da aldeia de Kulbhata se localizam num deserto da Índia...
Uma lenda diz que, em 1750, uma bruxa chamada Kaalo começou a matar meninas ali (acreditavam que, a cada vez que matava uma menina, a suposta bruxa ganhava a imortalidade por algum tempo, mas, passado esse tempo, ela tinha que matar outra menina pra ganhar um novo período de imortalidade e assim por diante).
Finalmente, chegou um momento em que os aldeões capturaram a tal de Kaalo e enterraram ela no deserto, acreditando que mataram ela ao fazer isso. Mas, pouco depois, todos abandonaram a aldeia, só restando dela as ruínas vistas nos dias de hoje...
A lenda prossegue afirmando que o motivo do êxodo foi alguns aldeões terem voltado a ver a suposta bruxa no deserto, ainda mais furiosa do que antes!
Isso prova que a criatura não era exatamente uma bruxa. Na verdade, não era nem sequer humana! Mas sim algo bem pior...

Talvez a maior esquisitice em Kaalo é que, desde o prólogo do filme, o narrador deixa claro que a espécie de criatura à qual a personagem-título pertence não é humana (embora, a princípio, ela tenha sido confundida com uma bruxa). Mas os demais personagens que se deparam com a criatura insistem em chamar ela de “bruxa” durante o filme.
Só na reta final do filme é que o Sameer, o herói principal, comenta: “Nós temos que matá-la. Não importa se ela é uma bruxa ou alguma outra coisa”.
Bom, é meio difícil entender que alguém olhe pra uma criatura com cara de monstro, asas enormes nas costas e que consegue correr por baixo da terra e chame isso de “bruxa”, né? Acho que o nome que a maioria das pessoas dariam a isso é “monstro”.
Mas enfim: é fácil perceber que Kaalo foi amplamente inspirado em Olhos Famintos 2 (2003). Ambos os filmes mostram um grupo de pessoas atravessando um deserto de ônibus e sendo atacadas por uma criatura voadora monstruosa que vai matando todo mundo que consegue, com a intenção de pegar alguém específico ali pra usar num tipo de reposição do seu corpo horroroso.
Também é interessante lembrar que a Kaalo segue um modus operandi parecido com os de outras vilãs que a gente vê em algumas produções de aventura, como a Mursa de Galtar e a Lança de Ouro (1985) e a Medusa dos Cem Olhos de Kamen Rider Black RX (1988).
Além de se parecer com essas outras produções, Kaalo também foi inspirado numa lenda do Folclore Indiano.
É uma produção com bons momentos de aventura, com um herói corajoso enfrentando uma inimiga indestrutível pra salvar a vida da única menina que tá presente no grupo, não é tão longa quanto outros filmes indianos que a gente vê...
As cenas de violência explícita são poucas. Quando a Kaalo mata alguém (e olhem que ela mata quase todos os personagens do filme), isso geralmente não é mostrado com muitos detalhes.
Em relação a outros perigos mostrados durante o filme, tem lá um grupo de 4 ‘maconheiros’ que passam todo o início do filme fumando haxixe. E um deles, que parece funcionar como uma espécie de líder do grupo, é o Guddu.
Ele não chega a fazer uma grande quantidade de maldades. Mas, se tiver que prejudicar alguém pra se salvar, ele não vai pensar nem meia vez antes de fazer isso. E ele chega mesmo a deixar a menina sozinha no meio do deserto pra servir como isca pra Kaalo, pretendendo escapar da criatura enquanto ela tá distraída matando a criança.
O filme apresenta alguma originalidade se for comparado à maioria dos filmes de terror? Bom, Kaalo se passa todo durante o dia: não tem nenhuma cena noturna, o que é uma coisa rara em filmes de terror. Aliás, quando a gente vê o filme, dá pra sentir o sol do deserto cozinhando os pobres dos atores ali.rsrs
Mais informações sobre o filme? Lá vai:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre Galtar e RX.
Até a próxima!

Nenhum comentário: