segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O RATO-HUMANO

título original: Quella Villa in Fondo al Parco
título brasileiro: O Rato-Humano
ano de lançamento: 1988
países: Itália / República Dominicana
elenco principal: David Warbeck, Janet Agren, Nelson de la Rosa
direção: Giuliano Carnimeo (creditado aqui como Anthony Ascot)
roteiro: Dardano Sacchetti (creditado aqui como David Parker Jr.) e Elisa Briganti

Hoje vou indicar outra comédia involuntária: a coprodução ítalo-dominicana O Rato-Humano.
O próprio título original do filme, Quella Villa in Fondo al Parco (“Aquela Mansão no Fundo do Parque”, em Italiano), já começa a provocar risos: a “mansão” à qual o título se refere é um sobrado sujo e precário (não chega a estar em ruínas, mas quase). Então, chamar aquilo de “mansão” já é viajar.
Venhamos e convenhamos, o título brasileiro também não procede, já que não tem nenhum rato-humano na história. A criatura aqui é um mutante híbrido criado por um cientista louco, que teve a ideia de colocar um espermatozoide de um rato no útero de uma macaca, tendo como resultado o referido minimonstro. Então, é um rato-macaco, né?rs
O monstrinho até que tem uma aparência vagamente repulsiva. Mas a cara dele tem um ar mais de deboche do que de ameaça. E a fantasia dele parece um pano de chão enrolado em volta do corpo do ator.
Por falar nele, o falecido Nelson de la Rosa só tinha 72 centímetros de altura e chegou a entrar pro Guinness como o ator mais baixo do Mundo.
A história toda apresenta contradições. E uma delas começa com uma das personagens passeando de noite no centro de uma cidade não identificada da República Dominicana (aparentemente, Santo Domingo).
E ao andar por uma rua escura e começar a ser perseguida por um aparente ladrão, nossa heroína entra numa casa vazia tão escura quanto a rua pra poder se esconder. Mas ela é morta pelo monstrinho.
Isso não parece uma derrapada? É. Realmente não seria, se o mutante em questão não tivesse no meio de uma floresta da República Dominicana há poucas cenas atrás e não reaparecesse nessa mesma floresta poucas cenas depois. E levando em conta que ele tem poucos decímetros de altura, ele anda bem rápido da floresta até o centro da cidade e vice-versa, né?rsrs
A cena final nos faz entender que ele também é suicida: aparentemente, ele vai matar um grupo de pessoas, mas, na situação em que faria isso, ele morreria junto.
E os outros personagens fazem as coisas mais idiotas, como sair pra procurar um telefone e começar a procura dentro de um banheiro em ruínas! Ou então gastar 1 minuto enfiando a mão numa caixa de papelão vazia largada no corredor de uma casa abandonada!
Esse filme foi um dos últimos trabalhos do recentemente falecido Giuliano Carnimeo, que era mais especializado em comédias mesmo. Então, talvez ele tivesse se saído melhor se tivesse feito aqui uma comédia de terror assumida em vez de tentar contar uma história de terror séria.
Bom, a quem eu posso recomendar essa ‘preciosidade’? Acho que só a quem gosta de comédias involuntárias mesmo.rsrs
Quer saber sobre mais maluquices... isso é, informações sobre O Rato-Humano? Lá vai:


Até a próxima!

2 comentários:

Jaws disse...

Esse filme é um barato hehehe

Leo Rib disse...

Pra fãs de trash, ele é imperdível.rsrs