sábado, 25 de junho de 2022

DESENHOS QUE NÃO SÃO DE TERROR, MAS PASSARAM RASPANDO 1


Como a gente sabe, desde que os primeiros desenhos animados profissionais foram lançados, o gênero dominante visto neles sempre foi a comédia.
Mesmo nos desenhos que têm o terror e/ou o sobrenatural como pano de fundo, como A Feiticeira Faceira (1965); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); Treme-Treme (1977); Bicudo, o Lobisomem (1978); Os Caça-Fantasmas; e Os Fantasmas (ambos de 1986), é raro que o terror não tenha sido tratado mais como uma decoração do cenário e da aparência dos personagens, enquanto a comédia comandava o roteiro de fato.
E isso evidentemente se realça mais ainda quando o desenho não é de terror, mas tem episódios específicos se passando numa situação de terror.
É claro que também existem os desenhos com roteiros mais sérios. E esses pegam mais pesado quando têm algum episódio se passando num clima de terror (em alguns casos mais raros, mostrando até mortes de personagens).
Então, vamos lembrar agora alguns desenhos que eu já indiquei aqui e que tiveram essa característica: não eram de terror, mas alguns episódios deles passaram raspando lá.
E como tem muita coisa, vou dividir o assunto em 2 posts.

A FORMIGA ATÔMICA (1965)
Esse seriado mostra vários personagens fantasiosos, que não teriam como existir na vida real. Mas 6 episódios dele lembram mais filmes de terror:
No 2º episódio (O Monstro de Crankenshaft), um cientista louco cria um minimonstro chamado Papão. Só que a criatura come tudo o que ela encontra pelo caminho, ficando cada vez maior, até virar um monstro gigante.
A Formiga Atômica resolve o problema fazendo o monstro rolar no ar, perdendo líquido até encolher de volta ao tamanho original.
No 15º episódio (Em Defesa da Lei), um relâmpago cai sobre um museu onde ficavam em exposição várias peças pré-históricas. E isso energiza o cadáver de um tiranossauro, fazendo ele voltar à vida.
Depois de causar grande confusão na cidade, o monstro luta contra a Formiga Atômica e, sendo derrotado, ele se joga no Mar e sai nadando sem rumo, pra nunca mais voltar.
No 18º episódio (Deixe Esse Cupim pra Lá), um cientista louco cria um super cupim mutante que sai comendo tudo o que ele encontra pelo caminho.
A Formiga Atômica tem a ideia de dar chiclete pro minimonstro, conseguindo assim amansar ele.
No 22º episódio (Dando Sopa), um cientista louco vai a um museu e injeta uma fórmula que criou no cadáver de um pterodátilo que se encontrava em exposição lá. Mas a criatura, além de ressuscitar, fica gigante, causando grande destruição na cidade.
A Formiga Atômica luta contra o monstro e, como ele encolhe de volta depois da luta, acaba sendo levado de volta pro museu.
No 25º episódio (O Gorila Matador), o gorila gigante Kink Konk ataca Nova York, causando grande destruição.
Depois de ser derrotado numa luta pela Formiga Atômica, o monstro se joga no Mar e foge nadando sem rumo.
E no 26º episódio (A Mim Você não Assusta), a Formiga Atômica recolhe um ovo de águia pré-histórica que rolou pra fora do ninho e recoloca ele lá. Mas a mãe do ovo chega na hora e entende que o herói tá invadindo o ninho dela.
E assim, ela começa a atacar tanto a Formiga Atômica quanto a pequena cidade ali do lado.
Minutos depois, o ovo choca e o filhote nasce, fazendo a águia pré-histórica voltar as atenções pra ele e sair voando com o filhote pra ir morar num lugar mais tranquilo, deixando a Formiga Atômica e a cidade em paz.

A LULA LELÉ (1965)
O único episódio desse seriado em que o personagem-título passou por uma aventura de terror foi o 15º (Às Voltas com os Fantasmas).
Uma família de fantasmas agora tá morando na casa que antes era habitada pelo Dr. Crankenshaft, da Formiga Atômica (o motivo disso nunca é explicado, mas é explicitamente a mesma casa). E como é o aniversário do mimado menino fantasma da família, ele quer como presente uma noite de sustos que ele possa aplicar na Lula Lelé.
Esse aceita o convite pra ir lá, pensando que o que tem que fazer é entreter um menino normal por algumas horas. Mas depois que encontra os pets que o menino mantém no porão da casa (um crocodilo, um gorila e um urso muito ferozes) e por pouco não vira o jantar deles, ele descobre que os membros da família são todos fantasmas.
Tudo isso deixa a Lula Lelé em estado de choque, até a hora em que o Winchley vai buscar ele pra levar de volta pra Borbulhândia.
A PANTERA COR DE ROSA (1964)
Embora vários episódios desse seriado mostrem situações fantasiosas e criaturas com poderes sobrenaturais, existem 2 episódios que mostram o protagonista passando abertamente por aventuras de terror e quase sendo morto por criaturas das trevas:
O 26º episódio (Pantera em Pânico) mostra a Pantera se perdendo numa tempestade e, sem querer, encontrando um vilarejo abandonado com 3 construções semiarruinadas. E indo se abrigar numa delas, a Pantera começa a ser perseguida por um fantasma e um esqueleto vivo que moram ali.
E o 78º episódio (Pantera na Transilvânia) mostra a Pantera encontrando um castelo com uma placa falsa identificando aquilo como um hotel. Mas, na verdade, é o castelo de um vampiro. E além do dito cujo, a Pantera também é atacada por várias assombrações que ela encontra lá.
Curiosamente, os 2 episódios terminam da mesma forma: quando o Sol aparece no Céu, todas as criaturas e construções sobrenaturais desaparecem.
Um detalhe do 78º episódio que causou um certo estranhamento é que o castelo é cercado por um fosso com um tubarão nadando lá dentro. E não parece fazer sentido um tubarão nadando num fosso de água potável na Transilvânia, certo?
Bom, esse episódio foi lançado no dia 08 de Agosto de 1975. E o clássico Tubarão tinha sido lançado em 20 de Junho do mesmo ano.
Acho que não preciso dizer mais nada, né? Associar a imagem de um tubarão a qualquer situação de terror tava na crista da onda da moda naquela época.

FRANKENSTEIN JR. (1966)
Nesse caso aqui, fica meio difícil eleger episódios com temas de terror, já que, em todos os capítulos do seriado, os heróis lutam contra algum tipo de vilão gigante (monstros, na maioria das vezes). Então, dependendo do ponto de vista, todos os episódios têm um certo quê de terror diluído em aventura.
Mas, se a gente quiser focar em temas clássicos do Cinema de Terror conhecido até a época em que Frankenstein Jr. foi lançado, há 2 episódios que têm mais isso:
O 15º episódio (Contra os Monstros Cinematográficos) mostra um cineasta falido conhecido como Barão Von Ghoul recriando 3 dos robôs gigantes que interpretaram os monstros dos antigos filmes dele.
E mandando esses robôs cometerem roubos em Londres.
Depois de ver os robôs serem destruídos um depois do outro pelo Frankenstein Jr., o Barão Von Ghoul tenta fugir de balão. Mas o herói derruba o balão dele direto dentro de uma prisão.
E o 18º episódio (Contra o Espectro Ocular) mostra um cientista conhecido como Dr. Espectro criando 3 mutantes gigantes com a aparência de fantasmas.
E mandando eles cometerem roubos na Pencytrania.
Mais uma vez, o Frankenstein Jr. resolve o problema, destruindo os 3 mutantes e prendendo o cientista.

JONNY QUEST (1964)
Esse talvez tenha sido o desenho mais ousado que a Hanna-Barbera lançou nos anos 60, mostrando situações de violência que até hoje provocariam polêmicas num programa dirigido ao público não-adulto. E teve 7 episódios mostrando situações propriamente de terror, com criaturas bizarras atacando e eventualmente matando alguém:
O 3º episódio (A Maldição de Anúbis) mostra o cientista egípcio Ahmed Kareem roubando uma escultura do deus Anúbis. E em consequência, o deus se incorpora numa múmia que se encontrava na mesma sala e sai andando pelo deserto, demonstrando que quer encontrar e matar o Ahmed como castigo pelo roubo da escultura. E isso causa até um certo estranhamento, já que o deus consegue se aproximar bastante do cientista em 2 ocasiões, mas não faz nada contra ele a princípio...
Bom, a aparente intenção do deus Anúbis não era apenas matar o Ahmed, mas também descobrir pra onde ele levou a escultura e garantir que, depois da morte dele, a escultura vai ficar nas mãos de pessoas que deem o destino justo a ela.
Embora a múmia se mostre invencível, ela não fere nem mata ninguém além do próprio Ahmed.
O 14º episódio (Os Dragões de Ashida) mostra um cientista japonês chamado Ashida que foi se instalar numa ilha habitada por lagartos raros. E começou a submeter esses animais a experiências que transformaram eles em lagartos mutantes de 5 metros, passando a usar os nativos da ilha como comida pra esses monstros.
Como o cientista não se atrevia a lidar com os mutantes pessoalmente, encarregou um lutador de sumô chamado Sumi de domar eles.
Mas a forma como o Ashida tratava o Sumi era sempre tão abusiva que um dia o gordo se enche daquilo e acaba jogando o cientista na cova onde os monstros são mantidos, transformando ele no almoço seguinte das criaturas.
O 15º episódio (Turu, o Terrível) mostra um velho cadeirante que, aparentemente sozinho, subiu até o alto de um platô numa das partes mais isoladas da Selva Amazônica, treinou um monstro parecido com um réptil pré-histórico chamado Turu pra obedecer cegamente a ele e até construiu uma jaula gigante com uma porta que abria e fechava ao comando de uma corda...
Meio estranho que um velho numa cadeira de rodas tenha conseguido organizar tudo isso sozinho, né? Os roteiristas apelaram bastante pra licença poética.
Aliás, não se explica nem sequer como o velho encontrou o monstro.
Falando nele, já que parece um pteranodonte, também é estranho ver tal criatura vivendo na Amazônia em pleno século XX...
Mas vamos levar em conta que a origem do Turu nunca é explicada pelo seriado. E é bem possível que ele não fosse uma criatura nascida na Pré-História: enquanto os pteranodontes que viveram há milhões de anos tinham o bico liso, andavam em 4 patas e seguravam qualquer coisa que fosse só com o bico, o Turu tinha pseudo-dentes no bico, andava em 2 patas e segurava as coisas com as 2 patas traseiras.
Isso sugere que ele não era um exemplar da espécie pré-histórica dos pteranodontes, mas sim um dos descendentes evoluídos daquela espécie que se reproduziram até o século XX.
E o velho treinou ele pra raptar (e eventualmente matar) índios que ele pretendia usar como escravos.
Quanto ao platô onde eles moravam, aparentemente era um vulcão. Porque lá em cima existiam várias aberturas no chão que pareciam ser as saídas de uma cratera. E todas cheias de um líquido quente (aliás, o velho e o monstro morrem ao afundar ali, depois de uma luta contra o Grupo Quest).
O mais estranho de tudo é que existiam várias construções de estilo indígena lá em cima, o que sugere que o lugar já foi habitado por povos locais.
O 20º episódio (O Monstro Invisível) mostra um cientista chamado Isaías Norman com um laboratório instalado numa ilha e, acidentalmente, criando um monstro depois de uma experiência com moléculas. E depois de matar o próprio cientista, a criatura sai vagando pela ilha e fazendo o mesmo com os nativos e animais que encontra ao acaso.
Depois que o Grupo Quest chega e encontra ruínas e marcas de explosões por toda parte, o Roger e os meninos fazem uma expedição pela ilha pra entender o que houve. E eles chegam a uma aldeia abandonada, mas sem nenhum sinal da passagem do monstro por ali. Mas se o monstro não passou pela aldeia e não matou os habitantes, pra onde eles foram?
É muito provável que quase todos os nativos tenham fugido da ilha logo depois que o monstro atacou a 1ª aldeia.
O barulho das explosões que a criatura causava deve ter alertado todos ali. E quando eles viram o que se passava, pegaram canoas e fugiram pras ilhas vizinhas. Afinal, o Monstro Invisível se move numa velocidade bem lenta, né? Qualquer pessoa que conseguir correr pode escapar dele sem dificuldades (o próprio Jonny faz isso na cena em que ele salva o Bandit).
Aliás, a criatura claramente não tinha forma fixa: no momento em que o Monstro Invisível nasceu, ele era só uma massa de luz tremulante que foi flutuando pra fora das ruínas do laboratório do cientista; segundos depois, ele se transformou numa criatura de 2 pés (porém invisível), que foi queimando o chão com cada pisada que dava ao caminhar; e quando ele foi pintado pelo Benton e pelo Roger, ele se transformou numa forma arredondada e sem pés com 1 olho e 1 boca, que rastejava pelo chão em vez de caminhar (embora fizesse sempre movimentos pra cima e pra baixo enquanto se locomovia).
Mesmo enquanto o monstro ficou na forma visível, o tamanho dele variava de uma cena pra outra: quando ele apareceu do lado da cabana onde o Roger e os meninos tavam, ele parecia ter pouco mais de 1 metro e meio; quando ele se aproximou do Benton na caverna, ele parecia ter uns 4 ou 5 metros.
O 24º episódio (A Ilha do Terror) mostra um cientista chinês chamado Chu Sing Ling transformando animais normais em monstros gigantes que matam quem eles encontram pelo caminho.
Depois de enfrentar o Grupo Quest, o cientista morre ao ser confrontado por uma de suas criações.
O 25º episódio (O Abominável Homem das Neves) mostra uma quadrilha de bandidos humanos se fantasiando de yetis pra praticar terrorismo contra um governante local chamado Raj Guru...
Isso parece meio contraditório. Afinal, se os yetis são só homens normais disfarçados, não há motivos pra que um deles tenha força pra levantar pedras enormes com as próprias mãos e jogar elas pela ponte onde o jipe do Raj Guru tá passando.
Mas muito provavelmente aquelas pedras são cenográficas. Possivelmente, feitas de borracha. E isso fica claro quando o falso yeti joga uma pedra contra o jipe do Raj Guru, a pedra quica ali sem causar nenhum estrago no jipe e pula de volta pra cima do falso yeti.
Eles deviam usar aquelas pedras cenográficas como uma das formas de assustar o povo da região.
Mas a maior conveniência de roteiro é quando um dos bandidos fantasiados de yetis olha pra dentro da casa onde os meninos tão, ele se assusta com o Bandit e sai correndo de volta pro palácio abandonado onde os outros bandidos tão.
Afinal, não há lógica no cara sentir medo de um simples cachorrinho, já que se trata de um bandido acostumado a cometer crimes violentos. Mas o roteiro do episódio precisava disso pra seguir pelos caminhos que tinha que seguir: foi a desculpa pra fazer o Jonny e o Hadji entrarem no palácio abandonado.
A guerra entre o Raj Guru e os falsos yetis só acaba quando os verdadeiros yetis descem dos topos das montanhas e massacram todos os bandidos (muito provavelmente, incomodados com o barulho que os bandidos tavam causando no ambiente).
E o 26º episódio (O Monstro do Mar de Java) mostra um navio neerlandês cruzando o Mar de Java e, depois de uma tempestade, sendo invadido por uma feroz criatura do Mar.
O seriado nunca explica o que o monstro é, mas o capitão do navio levanta a teoria de que seja uma criatura que vivia nas profundezas do Mar de Java e que foi arrancada de lá pela tempestade que tinha acontecido no dia anterior (a última cena do episódio parece confirmar isso, já que mostra a criatura nadando pras partes mais profundas do Mar que ela consegue).
Entretanto, pelo menos na vida real, essa explicação não é válida: nenhuma tempestade, por mais forte que seja, tem força suficiente pra arrancar alguma coisa que se encontra a centenas de metros de profundidade no Mar e puxar essa coisa pra superfície.
O fato do monstro respirar ar e não demonstrar nem a mínima necessidade de voltar pra água também parece contradizer a teoria: nenhuma criatura que vive nas profundezas do Mar tem essas características.
Se a gente se lembrar do 24º episódio, existia lá aquele cientista Chu Sing Ling que cultivava uma bactéria artificial desenvolvida por ele num laboratório de Hong Kong. E quando essa bactéria era injetada em criaturas normais, transformava elas em mutantes. Mas os resíduos dos tanques onde a bactéria era criada eram despejados no Mar, certamente transformando animais normais do Mar em monstros mutantes ao terem contato com esses resíduos.
Talvez o Monstro do Mar de Java fosse um animal normal que vivia no litoral de Hong Kong, foi contaminado pela bactéria do Chu e se transformou num monstro mutante. E depois foi nadando pro Sul até chegar ao Mar de Java, onde se instalou.
A obsessão do monstro em ficar no navio (mesmo tendo inúmeras chances de pular de volta no Mar) e em atacar humanos gratuitamente também mostra que ele não tinha o comportamento de um animal normal, mas sim com alguma alteração: talvez a mutação tenha deixado a criatura louca.
E não podemos nos esquecer de uma subtrama que não se desenvolveu: na 1ª cena do episódio, já vemos o capitão do navio Estrela de Bornéu mencionando a carga do porão, fechada em caixões, e dando a entender que ela não podia ser tocada. E ao longo do episódio, vemos algumas insinuações quanto à carga ser importante e ao mesmo tempo mantida em segredo, até que os meninos destamparam um dos caixões e o Hadji viu que ele continha barras de ouro maciço. Mas o que isso tem a ver com o resto da história?
Eu acho que essa subtrama foi posta lá só pra desviar a atenção do público, dando a entender que existia algum bandido humano interessado nos aparentes caixões que o navio transportava.
O fato do monstro aparecer em várias cenas caminhando entre os caixões alimentaria essa suposição (na verdade, ele só se mantinha ali no porão porque era a parte mais escura do navio e ele evitava se expor à luz forte).

O INSPETOR (1965)
Embora esse seriado tenha vários bandidos de aparência não humana, só 3 episódios mergulham de cabeça num clima de terror:
O 9º episódio (Saúde, Monstro!) mostra um cientista louco sendo preso e levado embora da casa dele. E o Inspetor e o Sargento Dudu vão fazer uma revisão na casa pra ver o que ficou pra trás. Mas o Dudu, com sede, bebe uma fórmula que ele encontra no laboratório do cientista sem saber o que era aquilo. E isso faz ele ficar indo e voltando na aparência de um monstro, que ataca o Inspetor o tempo todo.
A aventura se encerra com o Inspetor fugindo dali de carro e o Dudu correndo atrás dele, ainda sofrendo os efeitos da fórmula. Mas, sem que eles vejam, outro monstro sai da casa e, se dirigindo ao público, se diz feliz porque deixaram ele sozinho na casa.
O 15º episódio (Que Viagem!) mostra o Comissário sendo abduzido por um extraterrestre. E o Inspetor e o Dudu pegam uma carona com um foguete e vão até o pequeno planeta pra onde ele foi levado, pensando em fazer um resgate.
Lá, eles descobrem que o alien que raptou o Comissário trabalha pra outro feroz extraterrestre que coleciona formas de vida de diferentes planetas. E depois de (sem querer) soltarem o Comissário de um grande pote de vidro onde ele tinha sido preso, eles correm pelo planeta fugindo da criatura.
Mas, quando chega uma nave de resgate pra buscar eles, é o alien quem entra ali e decola, deixando o Inspetor, o Comissário e o Dudu presos no planeta, à espera da próxima nave.
E o 26º episódio (Inspetor na Transilvânia) mostra o Inspetor indo à Transilvânia pra investigar as atividades de um cientista louco. Mas ele nem imagina que, além de ser um cientista louco, o dito cujo também é um vampiro.
Ele já criou um humanoide abrutalhado, mas sem cérebro, que obviamente faz uma idiotice atrás da outra. E pra não repetir o erro, o cientista agora quer criar um novo monstro e arrancar o cérebro de um humano pra botar nele, escolhendo pra isso o cérebro do Inspetor e tentando capturar ele com a ajuda do mutante.
Mas o Inspetor sempre dá um jeito de escapar aos ataques da dupla bizarra. E na última tentativa que eles fazem de pegar o Inspetor, acabam explodindo o castelo onde eles moram e indo parar na Lua.

👹👹👹

Outras vezes em que o blog já falou sobre...

A FEITICEIRA FACEIRA




A FORMIGA ATÔMICA


A LULA LELÉ


A PANTERA COR DE ROSA


BICUDO



FRANKENSTEIN JR.




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TREME-TREME



TUBARÃO






Até a próxima!

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